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Módulo I
Conceitos de Telefonia
1
• Sumário
Telefonia Convencional........................................................................................................................3
Internet..................................................................................................................................................5
VoIP......................................................................................................................................................6
Telefonia IP...........................................................................................................................................6
Call Progress.........................................................................................................................................8
Características dos tons....................................................................................................................9
Call Progress com placas Digivoice..............................................................................................10
O parâmetro BusySensibility.........................................................................................................11
O parâmetro Silence Threshold......................................................................................................11
Depurando......................................................................................................................................12
Eco ....................................................................................................................................................14
Eco uma breve descrição...............................................................................................................14
O Eco e a Telefonia........................................................................................................................14
A percepção do Eco ......................................................................................................................14
Cancelamento de Eco utilizando placas Digivoice........................................................................16
Treinamento do Cancelador de Eco ..............................................................................................17
CoDecs...........................................................................................................................................18
Eco – Analise e Solução.................................................................................................................19
R2 MFC..............................................................................................................................................19
MFC...............................................................................................................................................20
Grupo I e Grupo II....................................................................................................................21
Grupo A e Grupo B...................................................................................................................21
R2...................................................................................................................................................24
Log de Sinalização E1...............................................................................................................26
Exercício de Aprendizado:.............................................................................................................27
Sincronismo .......................................................................................................................................29
Sincronismo utilizando placas Digivoice......................................................................................29
Aterramento...................................................................................................................................30
Alarmes E1....................................................................................................................................30
Implantação de Sistemas E1..........................................................................................................31
2
Telefonia Convencional
Em meados de 1870, o telefone foi inventado com o objetivo de permitir duas pessoas
falarem à distância.
O Inventor do Telefone
Antonio Santi Giuseppe Meucci (Florença, 13 de abril de 1808 — Nova Iorque, 18 de
outubro de 1889).
Em 1856 Meucci construiu um telefone eletromagnético, denominado por ele como
"teletrofono", para conectar seu escritório com seu quarto localizado no segundo andar,
por causa do reumatismo da sua esposa.
Porém, devido a dificuldades financeiras, Meucci apenas conseguiu pagar a patente
provisória de sua invenção. Acabou vendendo o protótipo do telefone a Alexander Graham
Bell, que em 1876 patenteou a invenção como sua. Meucci o processou, mas acabou
falecendo durante o julgamento e o caso foi encerrado.
Assim, Bell foi considerado durante muitos anos como inventor do telefone, mas o
trabalho de Meucci foi reconhecido postumamente em 11 de junho de 2002 quando o
Congresso dos Estados Unidos aprovou a resolução No. 269 na qual se reconheceu que
o inventor do telefone foi, na realidade, Meucci e não Alexander Graham Bell.
A B
Figura 1
3
Rede Síncrona
A rede de telefonia é altamente síncrona (não exige retransmissões e tem alta qualidade).
A voz, tanto em circuitos analógicos como digitais, sofre pouco atraso na sua transmissão
(exceção feita em transmissões via satélite cujas distâncias são altas aumentando o
tempo de propagação do sinal).
Há um padrão de qualidade de voz que permite além de voz, boa transmissão de dados
modulados por modem ou fax.
Rotas Alternativas
O encaminhamento de chamadas sempre tem rotas principais e alternativas para atingir o
destino (rota não muda durante a chamada).
Figura 2
Redundância
Todas as centrais de comutação tem redundância nas fontes de energia e em seus
processadores.
127v 48 v
Figura 3
4
Internet
Projeto Militar
Desenvolvida para fins militares na década de 60/70 (ARPANET) como um conglomerado
de redes de computadores distribuídos que se comunicam por um protocolo comum –
Protocolo de Internet (IP).
Figura 4
Retransmissão
Por ser uma transmissão por pacotes, a rede é assíncrona e permite retransmissão de
pacotes podendo operar em redes de baixa qualidade.
Rotas Alternativas
O encaminhamento de conexões tem rotas principais e alternativas, e permite mais de um
caminho para os pacotes em uma mesma conexão (isto exige análise de cada pacote
portanto mais processamento e mais atraso).
Figura 5
5
Compactação de Dados
Por ser uma rede 100% digital para aumentar o volume e dados (pacotes) num mesmo
meio é possível compactar os dados transmitidos economizando banda por conexão.
VoIP
Voice Over Internet Protocol, ou Voz sobre IP, trata-se da transmissão da voz utilizando
como meio a rede de dados disponível, por exemplo a Internet.
Com a utilização do VoIP passamos a ter vantagens como redução de custos com
ligação, mobilidade, padronização e também agregamos serviços como imagem, dados
etc.
Um dos maiores desafios é a união do VoIP com os serviços de telefonia, devido as
diferenças entre os meios de propagação dos sinais utilizados na rede de telefonia
convencional e internet como demonstrado na figura 6.
A rede da telefonia convencional utiliza uma rede síncrona, possui pouco atraso e tem alta
qualidade , enquanto a rede de dados utiliza uma rede assíncrona, transmitindo dados por
pacotes o que causa “picotes” no áudio, possui atraso na entrega destes pacotes
podendo desta forma causar eco, e por fim uma conexão de voz com qualidade depende
principalmente da qualidade da banda de dados utilizada.
Figura 6
Telefonia IP
6
São implementados protocolos de sinalização de chamadas e transporte de voz que
permitem a comunicação com a qualidade fornecida pela telefonia convencional. Dentre
estes protocolos podemos destacar o SIP.
A Telefonia IP tem como objetivo prover uma forma alternativa aos sistemas existentes, e
para tal deve, no mínimo, manter as mesmas funcionalidades e qualidade similar a
Telefonia Convencional.
Para que seja possível uma comunicação de forma inteligível e interativa são necessários
no mínimo:
• Transmissão de Voz em tempo real com latência (atraso) inferior a 100 ms;
• Existência de Procedimentos de Sinalização, protocolos, para o estabelecimento e
controle de chamadas, e para o fornecimento de serviços adicionais (conferência,
chamada em espera, identificador de chamadas, etc.);
• Existência de Interfaces com os sistemas públicos de telefonia comutada e móvel;
Figura 7
7
Call Progress
Call Progress é um termo genérico utilizado quando se usa placas conectadas à TDM,
para acompanhamento de várias etapas de uma chamada.
• Tom de linha, também conhecido como Tom de discar (linha ou ramal), um sinal
senoidal contínuo de 425 Hz (ANATEL), que serve para informar ao usuário para
iniciar a discagem.
• Tom de ocupado, sinal senoidal intermitente de 425 Hz (ANATEL), com duração de
250ms e interrupção de 250ms sucessivamente. Informa ao usuário que originou a
ligação que o telefone do usuário para o qual a ligação se destina está ocupado.
• Tom de controle de chamada, sinal senoidal intermitente de 425Hz (ANATEL), com
duração de 1s e interrupção de 4s sucessivamente. Informa ao usuário que
originou a ligação, que o telefone do usuário para o qual a ligação foi direcionada
esta "tocando".
• Tom de FAX, tons gerados por aparelhos de transmissão de fax-símile que podem
ser compostos de freqüências determinadas e modulação de dados em áudio.
• Atendimento, evento gerado para informar ao sistema que a chamada foi
completada com sucesso.
• Silêncio, ausência de tons e/ou áudio.
• Áudio, presença de sinais dentro do espectro audível (som).
Para cada fase de uma chamada, o Call Progress pode ter demandas diferentes:
• Antes de discar:
Obtém-se um tom de linha e/ou ramal para ser possível que o usuário disque. Caso não
seja possível obter este tom não será possível que seja realizada uma ligação para a
PSTN. Em algumas centrais PABX é possível discar sem a presença do tom de linha.
• Após a discagem:
Podemos receber Tons de Controle de Chamada, Ocupado ou Atendimento, onde o
usuário poderá determinar qual ação tomará nestes casos. Em caso de Tom de Controle
de Chamada o usuário poderá aguardar um determinado número de toques até desistir de
aguardar, em caso de Ocupado o usuário desconecta a chamada iniciada e pode retornar
mais tarde, e em caso de atendimento prosseguir com a chamada.
• Após o atendimento:
Receber Tom de Ocupado ou Fax.
8
Fases de uma Chamada de saída:
1. Tomar a linha
2. Aguardar tom de discagem
3. Discar
4. Aguardar tons de chamando, ocupado ou atendimento
5. Conversação (em caso de atendimento)
6. Desligamento
• Frequências
Definição: A medida do tempo em que ocorre um evento periódico. No caso da eletrônica
e das telecomunicações, refere-se ao tempo que um sinal demora a completar um ciclo
de 360°. A frequência é medida em hertz (Hz), em que 1 Hz é igual a uma ocorrência (ou
ciclo) por segundo.
As frequências de tom utilizadas pela PSTN no Brasil estão definidas por padrão em
425Hz, porém estas frequências podem ser diferentes em ramais de PABX, na figura 8
temos um exemplo destas frequências.
425Hz
640Hz + 480Hz
Figura 8
9
• Cadencia
Determina o intervalo entre a presença e a ausência de tons, a figura 9 mostra uma
cadencia de um tom de ocupado com intervalos de 250ms.
250ms 250ms
Tom Silêncio
Figura 9
As cadências de tons utilizadas pela PSTN são padronizadas e definidas pela ANATEL.
Os fabricantes de PABX e outros dispositivos destinados à telefonia obedecem estes
padrões quando devem conectar-se à rede pública PSTN, porém não são obrigados a
seguir estas normas ao fornecerem dispositivos internos, como ramais, portanto as
cadências de tons encontradas em ramais podem diferir das encontradas nas linhas
telefônicas fornecidas pela PSTN. Na figura 10 temos um exemplo destas diferenças:
Figura 10
Quando utiliza-se placas Digivoice podemos caso necessário adequar o hadware à linha
telefônica fornecida pela PSTN ou ao ramal do PABX, dependendo do tipo de aplicação.
Estes ajustes devem ser feitos em um arquivo, chamado cp_default. que é previamente
instalado na pasta var/lib/voicerlib/firmware.
Neste arquivo, cp_default, estão definidos os valores mínimos e máximos das cadências
10
dos tons em cada fase da chamada (antes de discar, após discar, após atender), assim
como estão definidas as frequências que compõe cada tom (ocupado, controle de
chamada, linha, fax).
O parâmetro BusySensibility
Temos algumas situações em que ocorrem queda da ligação, durante a conversação, pela
detecção de tons de ocupado gerados a partir da voz. Este fenômeno ocorre porque no
espectro da voz (20Hz à 20.000Hz), esta presente a frequência utilizada como tom de
ocupado e também a cadência de tom de ocupado. Neste caso devemos primeiro ter
certeza que a queda esta ocorrendo devido a presença de tom de ocupado na
conversação e não causada por defeitos provenientes de hardware e/ou linha telefônica.
Uma vez detectada a causa da queda de ligação e comprovado que esta ocorre devido ao
exposto no parágrafo acima pode-se reduzir então a sensibilidade de detecção de tons de
ocupado no hardware. Quanto maior o valor atribuído ao parâmetro BusySensibility,
menor a chance de que o hardware detecte o tom de ocupado.
Devemos atentar para o fato de que caso este valor seja muito alto o hardware poderá
não mais detectar o tom de ocupado, causando um efeito colateral que será o de linhas
presas, pois não será possível que o hardware perceba o desligamento da chamada.
Este parâmetro, também conhecido como Limiar de Silêncio, é utilizado para que o
hardware, placas Digivoice, possa perceber as diferenças entre a presença de tom ou
áudio e o silêncio, desta forma podendo diferenciar entre os tipos de tons envolvidos em
uma ligação e o atendimento.
Este parâmetro pode ser configurado no arquivo digivoice.conf, que encontra-se na pasta
/etc/asterisk.
Na figura 11 podemos observar que o áudio ultrapassa a linha tracejada que define o
Limiar de Silêncio, desta forma sendo possível que o hardware perceba as diferenças e
as trate adequadamente.
Figura 11
11
Na figura 12 tem-se um exemplo de ajustes incorretos feitos no parâmetro Silence
Threshold, onde pode-se observar que o áudio encontra-se muito acima do limiar de
silêncio, ou que o limiar de silêncio encontra-se ajustado muito acima do áudio. Não
sendo possível que o hardware perceba as diferenças entre áudio e silêncio.
Limiar baixo
ex: -40dB
Limiar alto
ex: -15dB
Figura 12
Depurando
Quando utilizamos placas Digivoice podemos depurar os sinais recebidos nesta placas,
como se os tons estão na frequência e cadências corretas e se o áudio esta com
intensidade suficiente, baixo ou saturado. Ao instalarmos o driver da placa, VoicerLib, é
instalado também um aplicativo chamado vlib_diag, este aplicativo esta disponível para os
sistemas operacionais Windows e Linux.
Com o vlib_diag pode-se diagnosticar se os sinais (áudio ou tons) que as placas Digivoice
estão recebendo estão corretos, é possível testar as funcionalidades da placa, como gerar
ligações, gravar ligações, detectar tons ( DTMF, ocupado, chamando, etc).
Para diagnosticarmos se um tom fornecido pela PSTN ou por um ramal de um PABX esta
de acordo com o Call Progress configurado na placa Digivoice podemos atender ou gerar
uma ligação e gravar o tom, o aplicativo vlib_diag gera um arquivo de áudio que pode ser
depurado com o auxílio de um aplicativo editor de áudio como o Audacity.
12
Figura 13
Figura 14
13
Eco
O ser humano detecta dois sons que estejam separados por 0,1 segundos, ou seja, para
a velocidade do som no ar (340 m/s), esse tempo representa 34 metros. Assim, se o
obstáculo estiver a menos de 17 metros não detectamos a diferença entre o som que
emitimos e o som que recebemos, e desse modo, o eco não acontece apesar da onda ter
sido refletida.
Em processamento de sinal de áudio e acústica, um eco é uma reflexão de som que
chega ao ouvinte pouco tempo depois do som direto. Exemplos típicos é o eco produzido
no fundo de uma escadaria, por um edifício, ou em uma sala, pelas paredes. Um eco
verdadeiro é uma única reflexão da fonte de som.
A intensidade de um eco é frequentemente medida em dB com relação à onda transmitida
diretamente.
Ecos podem ser desejáveis (como no radar ou sonar) ou indesejáveis (como nos sistemas
telefônicos).
O Eco e a Telefonia
Figura 15
A percepção do Eco
A percepção do eco esta diretamente ligada a dois fatores, a intensidade do áudio que
poderá provocar um retorno do áudio com uma amplitude elevada tornando-o perceptível
e ao atraso com o qual este retorno chega à origem.
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Temos diferentes tipos de atrasos envolvidos nas diversas redes utilizadas atualmente em
telecomunicações, na figura 16 pode-se observar estas diferenças entre as redes de voz
e de dados.
Figura 16
Podemos ter como relação entre os atrasos que podem nos causar a percepção de eco
valores acima de 50ms de atraso, em um sentido, ou seja, o atraso do sinal enviado ao
destino. Desta forma quando estivermos recebendo o sinal de retorno teremos um atraso
de 100ms (0,1 segundo), suficiente para que possamos perceber o eco. Porém caso a
intensidade deste eco não seja muito alta, podemos conviver com ele desde que o seu
intervalo não supere os 200ms (ou 100ms em um único sentido), a figura 17 ilustra estes
intervalos onde de 0 a 50ms não temos a percepção do eco, limites entre 50ms e 100ms
são considerados como sendo toleráveis e atrasos superiores a 100ms são inaceitáveis.
Figura 16
15
Na figura 17 temos uma representação de uma rede de telefonia pública PSTN. Nesta
configuração temos atrasos que podem variar entre 0 a 30ms dependendo da quantidade
de entidades envolvidas para completar um circuito entre o assinante que origina a
chamada e o que a recebe.
Figura 17
Figura 18
O cancelamento de eco que as placas Digivoice proporcionam somente tem efeito para o
lado da TDM, não tendo qualquer influência para a rede de dados interna do sistema de
telefonia IP.
As placas Digivoice podem ter seu cancelamento de eco ajustados para até 64ms (512
Taps), e estes ajustes devem ser feitos no arquivo digivoice.conf.
16
Os ajustes disponíveis são:
• 4ms (32 Taps)
• 8ms (64 Taps)
• 16ms (128 Taps)
• 32ms (256 Taps)
• 64ms (512 Taps)
Figura 19
17
Várias são as fontes de atraso de sinais em telefonia, abaixo citamos algumas:
• PSTN
• Internet/VPN/WAN
• Routers/Switches
• Gateways
• CODECs
• Transcodificação de CODECs
• IP Phones
• Soft Phones
CoDecs
Existe uma certa confusão entre codec de áudio e compressão de áudio, desta forma
temos abaixo as definições entre estes conceitos.
CoDec é o acrônimo de Codificador/Decodificador, dispositivo de hardware ou software
que codifica/decodifica sinais.
A Compressão de áudio ou Compressão sonora é o artefato utilizado para diminuir as
exigências intrínsecas à transmissão (largura de banda) ou armazenamento (espaço
físico) do som.
Figura 20
18
Um codec do tipo G.711 possui como característica, quando transmitido por uma rede IP
utilizando um protocolo como o SIP, ocupar uma largura de banda de aproximadamente
100kbps em uma ligação, e também possuir baixa latência. Desta forma podemos concluir
que este codec pode ser utilizado sem problemas em uma rede LAN (normalmente
10/100Mbps), porém seu uso é inadequado para redes WAN.
Como as redes WAN possuem uma largura de banda muito inferiores a das redes LAN, é
recomendado o uso de codecs como o G.729, pois possui menor taxa de ocupação (em
torno de 40kbps com protocolo SIP), uma qualidade da áudio inferior ao G.711, porém
dentro das especificações exigidas em telecomunicações. Devemos atentar para o fato
deste codec possuir uma latência em torno de 10ms o que pode, dependendo da
qualidade da rede ocasionar eco.
• Conhecer a aplicação;
• Identificar possível origem de Eco, que pode estar desde a PSTN, passando pela
rede LAN até o terminal de telefone usado (aparelho IP);
• Configurar cancelamento de eco de acordo com necessidade e capacidade do
hardware;
• Testar ligações locais/interurbanas;
• Ajustar TX e RX Gain para diminuir retorno, testar;
• Ajustar tempo para treinamento, testar;
R2 MFC
19
Dos 32 canais são utilizados um canal para sincronismo (canal 0), um canal para
sinalização (canal 16) e trinta canais para voz/dados (canais 1-15 e 17-31).
MFC
A B
A B
2. Quando B reconhece o sinal MFC enviado por A devolve um outro sinal MFC para ª
A B
A B
3. Quando A reconhece o sinal MFC enviado por B cancela o envio do sinal para a
frente.
A B
A B
4. B reconhece que houve a interrupção do envio do sinal para a frente e em seguida
interrompe o envio do sinal para trás.
A B
A B
Em algumas situações esta sequência pode ser interrompida após uma temporização e
envio de sinais pulsados.
20
Os sinais MFC estão divididos em dois grupos de sinais para frente Grupo I e Grupo II e
dois grupos de sinais para trás Grupo A e Grupo B.
Grupo I e Grupo II
Os grupos I e II são responsáveis pelos sinais para frente, e são compostos por 15 MFC
distintos, que possuem diferentes significados que podem ser vistos na tabela 1 da figura
21 e tabela 2 da figura 22.
Grupo A e Grupo B
Os grupos A e B são responsáveis pelos sinais para trás, também são compostos por 15
MFC distintos, que possuem diferentes significados que podem ser vistos na tabela 3 e
tabela 4 nas figuras 23 e 24 respectivamente.
21
Tabela 1
Figura 21
Tabela 2
Figura 22
22
Tabela 3
Figura 23
Tabela 4
Figura 24
23
R2
A sinalização de linha R2 é composta pela variação de dois bits e seu significado depende
da direção e do estado da chamada.
Figura 25
Abaixo temos um exemplo de um Log de Sinalização E1-R2 que foi gerado a partir de um
sistema de telefonia IP Asterisk, plataforma Meucci – Digivoice.
Utilizando placas Digivoice e a plataforma Asterisk – Meucci é possível obter-se o log de
sinalização E1-R2 a partir do console do Asterisk (CLI>) digitando o comando:
24
dgv log r2 on
O sistema PBX-IP Meucci recebe uma ligação proveniente da PSTN para um ramal DDR,
é discado pelo assinante A (PSTN) o número 21911000. O assinante A possui seu
identificador (número de telefone) respectivamente 21916363.
O PBX-IP Meucci recebe da PSTN a MCDU (Milhar, Centena, Dezena, Unidade) que será
tratado pelo PBX-IP como um número DDR a ser encaminhado ao ramal 1000.
Figura 26
25
Log de Sinalização E1
26
Exercício de Aprendizado:
27
2- Analise e descreva o log de sinalização abaixo:
<11:34:21.43808> R2(tx): ->>..................1
<11:34:21.43813> R2(rx): <<-....9
<11:34:22.43855> R2(rx): <<-....d
<11:34:22.43857> MF(tx): ->>............2
<11:34:22.44133> MF(rx): <<-......1
<11:34:22.44221> MF(tx): ->>............1
<11:34:22.44309> MF(rx): <<-......5
<11:34:22.44373> MF(tx): ->>............1
<11:34:22.44461> MF(rx): <<-......1
<11:34:22.44525> MF(tx): ->>............9
<11:34:22.44613> MF(rx): <<-......1
<11:34:22.44701> MF(tx): ->>............1
<11:34:22.44789> MF(rx): <<-......1
<11:34:23.44861> MF(tx): ->>............6
<11:34:23.44941> MF(rx): <<-......1
<11:34:23.45005> MF(tx): ->>............3
<11:34:23.45093> MF(rx): <<-......1
<11:34:23.45181> MF(tx): ->>............6
<11:34:23.45269> MF(rx): <<-......1
<11:34:23.45341> MF(tx): ->>............a
<11:34:23.45421> MF(rx): <<-......1
<11:34:27.48958> MF(rx): <<-......3
<11:34:27.49118> MF(tx): ->>............1
<11:34:27.49198> MF(rx): <<-......1
<11:34:40.62269> R2(rx): <<-....5
<11:36:35.45970> R2(tx): ->>..................9
<11:36:35.45980> R2(rx): <<-....5
<11:36:35.46192> R2(rx): <<-....9
<11:36:35.46192> R2(tx): ->>..................9
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Sincronismo
Figura 27
Quando utilizamos placas Digivoice devemos configurar as mesmas para receber ou gerar
sincronismo dependendo da aplicação desejada. As placas VB3030 (um canal E1) podem receber ou
gerar sincronismo. As placas VB6060 (dois canais E1) podem receber o sinconismo em um dos
canais consequentemente repassando o sinal de clock recebido para o outro canal, assim como gerar
sincronismo nos dois canais.
Figura 28
29
Aterramento
PBX-IP
PABX
Modem
Figura 29
Alarmes E1
30
Lista de alarmes que podem ser visualizados com o comando dgv show alarms <canal>.
Implantação de Sistemas E1
31