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ANÁLISE TEMPORAL DA COBERTURA DE FORMAÇÃO NATURAL

DO SOLO NO ENTORNO DOS PRINCIPAIS GERADORES DE


ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL

Eng.ª Ana Maria Lopes Bragança Silva - ana.lopesbraganca@gmail.com

Resumo
Frente ao cenário de expansão da geração de energia elétrica no Brasil, este artigo tem o objetivo de
discutir de que maneira a geração de energia em hidrelétricas e termelétricas pode ter afetado a
cobertura e uso do solo no entorno dos seus empreendimentos, suprimindo (ou não) as fitofisionomias
naturais em função de sua instalação. A partir da análise sistemática dos mapas de cobertura e uso
do solo produzidos pela plataforma MapBiomas, busca-se avaliar a evolução dos componentes de
formação natural do solo no entorno dos geradores de energia elétrica em operação, tendo como base
a data de início de operação do empreendimento, comparando-se os períodos anterior e posterior a
sua existência. Além disso, o estudo pretende relacionar a variação da cobertura do uso do solo à
potência gerada pelo empreendimento. A relevância do estudo é verificada pela necessidade de
expansão do fornecimento de energia para o desenvolvimento do país, que encontra espaço
sobremaneira no bioma Amazônia, área que possui grande relevância para a conservação da
biodiversidade.

Palavras-chave
cobertura e uso do solo; formação natural; MapBiomas; geração de energia elétrica
1. Introdução

A matriz energética brasileira é composta por 42,90% de fontes de geração de origem


renovável (EPE, 2018). Na composição da matriz elétrica, a participação de fontes
renováveis corresponde a 80,40%. Grande parte dessa contribuição advém da
geração de energia pela hidroeletricidade (65,20%). No entanto, percebe-se um
aumento percentual significativo da geração eólica (26,50% entre 2016 e 2017) e
solar fotovoltaica (875,60% no mesmo período).

A geração termelétrica ocupa o segundo lugar entre os maiores geradores da matriz


elétrica, correspondendo a 27,80% da energia elétrica gerada. Porém, esse tipo de
geração é parte renovável (biomassa), que corresponde a 29,50% desse tipo de
geração, e parte não renovável (gás natural, carvão e derivados, derivados de
petróleo e nuclear), responsável pelos restantes 70,50%.

Desta forma, essas duas fontes de geração correspondem a 93% da matriz elétrica
do Brasil. De um total de 7.291 empreendimentos de geração de energia elétrica no
país em operação (ANEEL, 2019), cerca de 60% são oriundos de aproveitamentos
hidrelétricos ou de geração termelétrica, distribuídos por todos os biomas brasileiros.

Muito do que se espera em relação ao atendimento de novas demandas de energia


do país se concentra na região amazônica (ARAUJO, 2012), onde há grande
disponibilidade de recursos hídricos e potencial de geração de energia elétrica. A
expansão para esse bioma da geração de energia elétrica a partir de fonte limpa e
renovável convive com o grande desafio de agregar o desenvolvimento regional em
consonância com a preservação da biodiversidade. Sendo assim, ao mesmo tempo
em que a geração de energia é imprescindível para o crescimento do país, ela precisa
estar alinhada com a preservação e conservação dos ecossistemas, alcançando,
ainda, a integração socioeconômica das populações locais, tendo em vista que a
disponibilidade de energia elétrica se constitui em um direito do cidadão (SOUZA,
2012), necessário ao seu desenvolvimento social e individual.

Segundo Diniz et al. (2012), cerca de 30% do valor dos projetos de geração de
energia elétrica são investidos em programas ambientais, tais como estudos de
inventário, avaliações ambientais estratégicas, estudos de impacto ambiental, como
também a realização de planos básicos ambientais, em que se definem ações de

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responsabilidade social, capacitação da equipe técnica em meio ambiente, entre
outros.

Nesse sentido, o presente estudo pretende avaliar de que forma os principais


geradores de energia elétrica em operação podem ter contribuído para a alteração
do uso do solo no entorno de seus empreendimentos, no sentido de suprimir ou não
as fitofisionomias naturais referentes a cada bioma do Brasil, e relacionando esse
resultado à potência gerada pelo projeto.

Os mapas disponibilizados pela plataforma MapBiomas (2019), que apresentam a


análise anual da cobertura e uso do solo do território nacional a partir de mosaicos
de imagens orbitais Landsat entre os anos de 1985 e 2017, subsidiam o estudo
realizado.

Dessa forma, o atendimento de novas demandas de energia em consonância com as


questões sociais e ambientais pode encontrar nas práticas adotadas nas últimas
décadas subsídios para um novo posicionamento com relação à geração de energia
elétrica ou, ainda, prever possíveis cenários que poderão se concretizar no futuro.

2. Objetivos

O presente estudo teve como objetivo avaliar de que forma ocorreu a mudança do
uso do solo em todos os biomas brasileiros no entorno dos empreendimentos de
geração de energia elétrica, notadamente nos aproveitamentos hidrelétricos e nos
geradores termelétricos.

Foi analisada a alteração do uso do solo com supressão ou adição de vegetação


natural (florestal e não florestal) na área de entorno desses empreendimentos, em
um raio de 20 km. Ademais, buscou-se relacionar a variação encontrada com a
potência dos geradores estudados.

3. Materiais e Métodos

Os dados vetoriais de infraestrutura foram obtidos na plataforma MapBiomas. Assim,


os dados dos geradores termelétricos (nuclear, biomassa e fóssil) e hidrelétricos
(pequena central hidrelétrica e usina hidrelétrica) foram unificados em um único
arquivo shapefile, totalizando 1.652 empreendimentos. Destes, foram separados os
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dados que possuíam data de início de operação a partir de 1990 até 2012,
correspondendo a 813 empreendimentos (49,21% dos dados originais).

Figura 1: Tipos de empreendimentos de geração de energia elétrica analisados. Fonte: Elaboração própria com
base em dados disponibilizados pelo MapBiomas.

Ao redor desses empreendimentos foi criado um buffer de 20 km, a fim de se observar


a cobertura e uso do solo no entorno desses locais. Assim, foram analisados os 33
anos (entre 1985 e 2017) de mapas de cobertura e uso do solo da coleção 3 do
MapBiomas para cada um desses empreendimentos, sendo examinadas as
informações de cobertura referentes a cinco anos antes e cinco anos depois do ano
de início da operação da atividade. Desta forma, foram verificados 11 anos de
cobertura no entorno de cada empreendimento (ano de início de operação mais cinco
anos antes e cinco depois).

A classificação detalhada do uso do solo utilizada pelo MapBiomas foi sintetizada, de


maneira a fornecer uma única classe de interesse relativa à formação natural,
agrupando-se os valores de pixel 1, 2, 3, 4, 5, 10, 11, 12, 32 e 13, referentes às

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classes, respectivamente, Floresta Natural, Formação Florestal, Formação Savânica,
Mangue, Formação Natural não Florestal, Área Úmida Natural não Florestal,
Formação Campestre, Apicum, Outra Formação Natural não Florestal.

Para tanto, os mapas anuais foram obtidos através do Google Engine, e as operações
de recorte das áreas de estudo, reclassificação de pixels, geração de polígonos e
cálculo de áreas foram realizadas no ArcGIS.

Por fim, foi contabilizada a variação da cobertura relativa à formação natural no


entorno de cada um dos empreendimentos estudados, cujos resultados são
discutidos na sequência.

4. Resultados

Com base nos mapas de cobertura e uso do solo analisados entre os anos de 1985
e 2017, houve uma supressão de cobertura de formação natural de 24.088,69 km 2
em todo o território nacional na análise do entorno dos 813 empreendimentos
estudados. É importante ressaltar que essa supressão analisa cada empreendimento
individualmente em área (pode haver alguns pontos de sobreposição dos polígonos
gerados a partir do buffer de 20 km) e no tempo (os onze anos de análise realizados
para cada empreendimento estão dispersos ao longo dos 33 anos de mapas gerados
pelo MapBiomas).

Quando separamos os empreendimentos em Aproveitamentos Hidrelétricos (AHE),


quais sejam as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e as Usinas Hidrelétricas
(UHEs) e em Usinas Termelétricas (UTE), que englobam as Usinas Termelétricas a
Biomassa e a Combustível Fóssil e as Usinas Termonucleares, observamos que
63,30% dos AHE possuem redução da cobertura de formação natural em seu
entorno, enquanto em 55,62% das UTE tiveram a supressão. Ou seja, dos 813
empreendimentos estudados, 325 apresentaram um aumento de formação natural
em seu entorno enquanto os outros 488 apresentaram supressão. Em termos de
área, a variação média observada na comparação entre o primeiro ano de estudo em
cada local e o último é de uma redução de 2,65% no entorno dos AHE e de 1,98%
no entorno das UTE.

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Tabela 1 – Análise da Variação Média da Cobertura Natural no entorno de AHE e UTE

Variação Média da
Empreendimentos Balanço final
Tipo Empreendimentos Cobertura Natural
com supressão (km2)
(%)
AHE 466 63,30% -2,65 -14.213,04
UTE 347 55,62% -1,98 -9.875,66
Totais 813 - - -24.088,69
Fonte: Elaboração própria com base em dados disponibilizados pelo MapBiomas

Na análise dos resultados, quando os empreendimentos são separados a partir da


sua fonte geradora, sendo renováveis os AHE e as Usinas Termelétricas a Biomassa
e não renováveis as Usinas Termelétricas a Combustível Fóssil e as Usinas
Termonucleares, a variação percentual média da cobertura natural acentua-se nos
empreendimentos com geração a partir de fonte não renovável, ainda que no balanço
final a supressão de área com cobertura de formação natural seja maior nos
empreendimentos que utilizam fonte renovável na geração de energia.

Tabela 2 – Análise da Variação Média da Cobertura Natural por Fonte de Geração

Variação Média da
Empreendimentos Balanço final
Tipo Empreendimentos Cobertura Natural
com supressão (km2)
(%)
Renováveis 617 58,83% -1,53 -15.497,61
Não
196 63,78% -4,99 -8.591,08
Renováveis
Totais 813 - - -24.088,69
Fonte: Elaboração própria com base em dados disponibilizados pelo MapBiomas

Na variação da cobertura natural por bioma, observa-se que os biomas Pampa e


Mata Atlântica possuem variação positiva no entorno dos empreendimentos. Na Mata
Atlântica, a única variação negativa encontra-se no entorno de empreendimentos de
geração a partir de fonte não renovável. Na comparação entre AHE e UTE, a
supressão de cobertura é mais relevante no primeiro; entre renováveis e não
renováveis, há alternância nos resultados na comparação entre os biomas.

A variação negativa maior de área de cobertura no entorno das AHE poderia ser um
resultado esperado, tendo em vista a característica dos projetos envolvidos, com a
supressão da cobertura natural para a construção dos reservatórios das hidrelétricas.

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O bioma Amazônia é o que possuiu maior supressão de cobertura natural, sendo
suprimidos 8,28% da sua cobertura na comparação entre o primeiro e o último ano
de análise no entorno dos empreendimentos estudados.

Tabela 3 – Análise da Variação Média da Cobertura Natural por Bioma

Variação Média da
Bioma Tipo Empreendimentos Cobertura Natural
(%)
AHE 46 -13,93
UTE 131 -6,30
Amazônia -8,28
Renováveis 50 -14,34
Não Renováveis 127 -5,89
AHE 286 0,28
Mata UTE 118 2,25
0,86
Atlântica Renováveis 370 1,12
Não Renováveis 34 -1,97
AHE 131 -4,84
UTE 72 -1,62
Cerrado -3,70
Renováveis 189 -3,20
Não Renováveis 14 -10,49
AHE 2 -13,70
UTE 17 -2,81
Caatinga -3,95
Renováveis 2 -13,70
Não Renováveis 17 -2,81
AHE 1 -14,06
UTE 8 4,91
Pampa 2,81
Renováveis 5 -1,54
Não Renováveis 4 8,24
AHE - -
UTE 1 -3,04
Pantanal -3,04
Renováveis 1 -3,04
Não Renováveis - -
Fonte: Elaboração própria com base em dados disponibilizados pelo MapBiomas

A partir dos resultados obtidos, foi realizada a relação entre a variação da cobertura
natural encontrada e a potência gerada, em kW, pelos empreendimentos analisados.
A média dos valores encontrados foi de -0,021 com desvio padrão de 0,82. O mapa
apresentado a seguir ilustra a concentração dos resultados obtidos. Pode-se
observar que há alguns pontos que possuem maior peso entre a variação negativa
(supressão da cobertura natural) e a potência gerada. Por outro lado, há um ponto
em que a variação positiva (aumento da cobertura natural) foi bastante relevante,
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apresentando uma relação variação/potência acentuada. No entanto, percebe-se que
mais de 99% dos dados analisados se concentram no intervalo entre -1,61 a 0,68
(em laranja no mapa).

Figura 2: Relação entre a variação da cobertura de formação natural do solo e a potência dos geradores de energia
elétrica. Fonte: Elaboração própria com base em dados disponibilizados pelo MapBiomas.

5. Conclusão

Tomando-se a área total dos biomas, a variação média da cobertura natural


observada em cada bioma entre os anos de 1985 e 2017, em períodos de 11 anos
consecutivos (como realizado no estudo), é a que segue1:
• Amazônia: - 3,89%
• Caatinga: - 2,29%
• Cerrado: - 6,24%
• Mata Atlântica: - 1,01%
• Pampa: - 2,39%

1 Série temporal de dados extraída da ferramenta “Estatísticas” da plataforma MapBiomas.


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• Pantanal: - 3,18%

Verifica-se que nos biomas Amazônia e Caatinga a supressão de vegetação natural


foi percentualmente maior no estudo realizado do que no bioma como um todo. Não
há variações positivas, como as encontradas nos biomas Pampa e Mata Atlântica.
No Cerrado, a variação percentual encontrada na presente análise é menor que na
área total do bioma. No Pantanal, a supressão percentual da cobertura natural do
bioma é ligeiramente maior que no entorno do empreendimento.

Como mencionado anteriormente, as análises foram realizadas individualmente para


cada empreendimento, dentro de um espaço de tempo definido, o que dificulta a
condução de uma análise comparativa confiável.

No entanto, esses resultados podem ocasionar algumas questões, como, por


exemplo, o fato de a cobertura natural no bioma Mata Atlântica ter apresentado um
pequeno aumento percentual no estudo proposto. Contrariamente aos biomas
Pantanal e Pampa, que possuem poucos empreendimentos analisados, o bioma
Mata Atlântica possui quase metade dos pontos observados, que suscitaram
perpassar por todos os anos da série temporal dos mapas do MapBiomas.

Uma análise mais minuciosa poderia averiguar se a variação positiva de áreas de


cobertura natural no entorno dos empreendimentos do bioma Mata Atlântica é
relevante ou se pode ser considerada como uma manutenção da fitofisionomia
existente, tendo em vista que é um valor percentual baixo. Além disso, caso a
variação positiva seja considerada, há que se verificar se ela corresponde à cobertura
original do bioma, posto que foi realizada uma simplificação na classificação dos
pixels (agrupamento de várias classes de cobertura de formação natural em uma
mesma). Essa variação positiva (ou manutenção) também pode estar relacionada ao
fato de a cobertura original do bioma já ter sido majoritariamente comprometida ao
longo do tempo e por ser uma área densamente urbanizada. Assim, é possível que
parte dos empreendimentos estudados não estejam localizados em áreas remotas e
preservadas (podendo ser a realidade encontrada em outros biomas, inclusive). Em
contrapartida, poderia apontar alguma eficácia nos investimentos ambientais
realizados nos projetos de geração de energia, conforme referido na Introdução
desse estudo.

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Assim como o bioma Mata Atlântica, o bioma Amazônia também possui grande
abrangência temporal e cerca de 22% da amostra analisada (quase 50% é referente
ao bioma Mata Atlântica), e os dados de supressão da cobertura do bioma como um
todo oferecem um resultado percentual menor do que o encontrado no estudo. Isso
pode sugerir algum cuidado na condução dos novos (e grandes) empreendimentos
de geração hidrelétrica esperados para a região, ainda mais se levarmos em
consideração que esse tipo de projeto envolve maior supressão de cobertura natural,
como apontado no presente estudo.

Merece nota o resultado homogêneo da relação entre a variação da cobertura natural


e a potência gerada pelos empreendimentos, tendo em vista a amplitude da variação
da cobertura observada (entre - 66,64% e 143,30%) e de potência de geração (entre
7,2 e 3.568.000 kW).

Por fim, de forma a aprofundar a análise, sugere-se diminuir a área no entorno dos
empreendimentos, realizando um levantamento mais pontual (buffers de 5 e 10 km,
por exemplo), pois os empreendimentos possuem diversos portes, e, possivelmente,
os níveis de abrangência na variação da cobertura natural podem ser melhor
delimitados. Agregar os outros tipos de empreendimentos, como usinas fotovoltaicas
e eólicas, os quais se encontram franca expansão, pode gerar novos cenários para
comparação entre a geração via fonte renovável e não renovável. Além disso, a maior
disponibilidade de dados georreferenciados com informações precisas dos
empreendimentos qualifica as análises realizadas, tendo em vista que muitos
empreendimentos foram descartados do estudo pela ausência de elementos
essenciais à realização do mesmo. Ademais, pode-se definir áreas amostrais de
controle no mesmo bioma e período para cada empreendimento, de forma a analisar
comparativamente os locais onde eles não estão localizados.

REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICAL (ANEEL). BIG - Banco de Informações de Geração.
Jan., 2019. Disponível em:
<http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/capacidadebrasil.cfm>. Acesso em: 23 jan.
2019.

ARAUJO, Josias Matos de. Apresentação in Campagnoli, F. e Diniz, C. D. (organizadores) Gestão de


Reservatórios de Hidrelétricas. 1ª. ed. São Paulo: Editora Oficina de Textos, 2012.

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DINIZ, Noris Costa, REGIS, Diogo Neves, MELO, Luiz Felipe de Oliveira. Capítulo 2 in Campagnoli, F.
e Diniz, C. D. (organizadores) Gestão de Reservatórios de Hidrelétricas. 1ª. ed. São Paulo: Editora
Oficina de Textos, 2012.

EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA (EPE). Balanço Energético Nacional 2018. Maio, 2018.
Disponível em: <http://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/balanco-
energetico-nacional-2018>. Acesso em: 03 jan. 2019.

PROJETO DE MAPEAMENTO ANUAL DA COBERTURA E USO DO SOLO DO BRASIL


(MAPBIOMAS). Disponível em: <http://www.mapbiomas.org>. Acesso em jan. 2019.

SOUZA, Adriana Lannes. Capítulo 3 in Campagnoli, F. e Diniz, C. D. (organizadores) Gestão de


Reservatórios de Hidrelétricas. 1ª. ed. São Paulo: Editora Oficina de Textos, 2012.

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