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Comentários-questões-ESAF AFFA 2017
Comentários-questões-ESAF AFFA 2017
ESAF/2017 Gabarito
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Prof. Nicolle Fridlund
DI AULA BÔNUS
https://www.estrategiaconcursos.com.br/curso/discursiva-p-mapa-
auditor-fiscal-federal-agropecuario-medico-veterinario-3-correcoes-
por-aluno/
https://www.estrategiaconcursos.com.br/curso/pacote-p-mapa-
auditor-fiscal-federal-agropecuario-veterinario-com-videoaulas-pos-
edital/
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Resposta: A
“Art. 91. Na inspeção ante mortem, quando forem identificados animais suspeitos de zoonoses ou
enfermidades infectocontagiosas, ou animais que apresentem reação inconclusiva ou positiva em
testes diagnósticos para essas enfermidades, o abate deve ser realizado em separado dos demais
animais, adotadas as medidas profiláticas cabíveis.
Parágrafo único. No caso de suspeita de doenças não previstas neste Decreto ou em normas
complementares, o abate deve ser realizado também em separado, para melhor estudo das lesões
e verificações complementares”.
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Resposta: C
Esta questão foi baseada nos Art. 255 e 256 do RIISPOA, que descrevem:
“Art. 255. Para os fins deste Decreto, entende-se por pasteurização o tratamento térmico aplicado
ao leite com objetivo de evitar perigos à saúde pública decorrentes de micro-organismos
patogênicos eventualmente presentes, e que promove mínimas modificações químicas, físicas,
sensoriais e nutricionais.
§ 1º Permitem-se os seguintes processos de pasteurização do leite:
I - pasteurização lenta, que consiste no aquecimento indireto do leite entre 63ºC (sessenta e três
graus Celsius) e 65ºC (sessenta e cinco graus Celsius) pelo período de trinta minutos, mantendo-se
o leite sob agitação mecânica, lenta, em aparelhagem própria; e
II - pasteurização rápida, que consiste no aquecimento do leite em camada laminar entre 72ºC
(setenta e dois graus Celsius) e 75ºC (setenta e cinco graus Celsius) pelo período de quinze a vinte
segundos, em aparelhagem própria.
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§ 2º Podem ser aceitos pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal outros
binômios de tempo e temperatura, desde que comprovada a equivalência aos processos
estabelecidos no § 1º.
§ 3º É obrigatória a utilização de aparelhagem convenientemente instalada e em perfeito
funcionamento, provida de dispositivos de controle automático de temperatura, registradores de
temperatura, termômetros e outros que venham a ser considerados necessários para o controle
técnico e sanitário da operação.
§ 4º Para o sistema de pasteurização rápida, a aparelhagem de que trata o § 3º deve incluir válvula
para o desvio de fluxo do leite com acionamento automático e alarme sonoro.
§ 5º O leite pasteurizado destinado ao consumo humano direto deve ser refrigerado em
temperatura não superior a 4ºC (quatro graus Celsius), imediatamente após a pasteurização,
envasado automaticamente em circuito fechado no menor prazo possível e expedido ao consumo
ou armazenado em câmara frigorífica em temperatura também não superior a 4ºC (quatro graus
Celsius).
§ 6º É permitido o armazenamento frigorífico do leite pasteurizado em tanques isotérmicos
providos de termômetros e agitadores automáticos à temperatura entre 2ºC (dois graus Celsius) e
4ºC (quatro graus Celsius).
§ 7º O leite pasteurizado deve apresentar provas de fosfatase alcalina negativa e de peroxidase
positiva.
§ 8º É proibida a repasteurização do leite para consumo humano direto”.
“Art. 256. Entende-se por processo de ultra-alta temperatura - UAT ou UHT o tratamento térmico
aplicado ao leite a uma temperatura entre 130ºC (cento e trinta graus Celsius) e 150ºC (cento e
cinquenta graus Celsius), pelo período de dois a quatro segundos, mediante processo de fluxo
contínuo, imediatamente resfriado a temperatura inferior a 32ºC (trinta e dois graus Celsius) e
envasado sob condições assépticas em embalagens esterilizadas e hermeticamente fechadas.
§ 1º Podem ser aceitos pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal outros
binômios de tempo e temperatura, desde que comprovada a equivalência ao processo estabelecido
no caput.
§ 2º É proibido o reprocessamento do leite UAT para consumo humano direto”.
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Resposta: C
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Resposta: A
https://www.youtube.com/watch?v=B5PLBVKW1Hk
“Art. 166. Os órgãos e as partes que apresentem parasitoses não transmissíveis ao homem devem
ser condenados, podendo a carcaça ser liberada, desde que não tenha sido comprometida”.
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“Art. 146. Os órgãos com alterações como congestão, infartos, degeneração gordurosa,
angiectasia, hemorragias ou coloração anormal, relacionados ou não a processos patológicos
sistêmicos devem ser condenados”.
“Art. 153. Os fetos procedentes do abate de fêmeas gestantes devem ser condenados”
“Art. 161. As carcaças e os órgãos de animais magros livres de qualquer processo patológico podem
ser destinados ao aproveitamento condicional, a critério do SIF”.
“Art. 167. As carcaças de animais que apresentem sinais de parto recente ou de aborto, desde que
não haja evidência de infecção, devem ser destinadas ao aproveitamento condicional pelo uso do
calor, devendo ser condenados o trato genital, o úbere e o sangue destes animais”.
Resposta: D
Uma questão bem semelhante a esta foi cobrada na prova do Processo Seletivo
para Médico Veterinário do MAPA, aplicada pela ESAF em setembro. Discutimos
as questões cobradas na Aula Bônus, disponibilizada para alunos Estratégia.
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Resposta: B
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O Art. 495 trata das medidas cautelares. Vimos este assunto na nossa Aula Extra:
Fique atento que as sanções são previstas no Art. 508 e incluem a interdição
do estabelecimento e a autuação (multa), nos casos de infrações ao RIISPOA
ou em normas complementares.
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Resposta: C
Outra vez uma questão bem semelhante a que foi cobrada na prova do Processo
Seletivo para Médico Veterinário do MAPA, aplicada pela ESAF em setembro.
Discutimos as questões cobradas na Aula Bônus, disponibilizada para alunos
Estratégia. Também abordamos este assunto na Aula 07 – TECNOLOGIA E
INSPEÇÃO DE SUÍNOS, onde citamos o Capítulo VII da Portaria 711/1995, que
trata da INSPEÇÃO "ante-mortem" e "post-mortem", o qual descreve:
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Resposta: E
A Portaria nº 711/1995 descreve, no item 2 – Matança de Emergência:
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Resposta: B
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Resposta: C
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Art. 6º - É expressamente proibida em todo o território nacional, para os fins desta lei, a duplicidade
de fiscalização industrial e sanitária em qualquer estabelecimento industrial ou entreposto de
produtos de origem animal, que será exercida por um único órgão.
Parágrafo único - A concessão de fiscalização do Ministério da Agricultura, isenta o estabelecimento
industrial ou entreposto de fiscalização estadual ou municipal.
Resposta: A
X = 100.000.000 = 108
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Resposta: D
Resposta: B
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Resposta: E
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Resposta: A
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Resposta: D
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Resposta: C
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Resposta: D
Fonte:
Microbiologia
Editores Luiz Rachid Trabulsi e Flávio Alterthum
Ed. Atheneu – 5 ed.
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Resposta: A
“A maioria dos surtos tem sido relacionada à ingestão de alimentos com boa
aparência, sabor e odor normais, sem qualquer alteração organoléptica visível.
Isso ocorre porque a dose infectante de patógenos alimentares geralmente é
menor que a quantidade de micro-organismos necessária para degradar os
alimentos. Esses fatos dificultam a rastreabilidade dos alimentos causadores de
surtos, uma vez que os consumidores afetados dificilmente conseguem identificar
sensorialmente os alimentos fonte da DTA. Alimentos com características
organolépticas alteradas dificilmente causam surtos alimentares, uma vez que
não são consumidos devido à sensação repulsiva que causam aos consumidores.
Nessas condições, a contaminação microbiana é elevada, muitas vezes
ultrapassando números da ordem de 108 UFC/g de alimento e o hábito de “provar
para ver se está bom” pode ser bastante perigoso”.
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Fonte:
DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS, PRINCIPAIS AGENTES ETIOLÓGICOS E ASPECTOS GERAIS: UMA
REVISÃO
FOODBORNE DISEASES, MAIN ETIOLOGIC AGENTS AND GENERAL ASPECTS: A REVIEW
Ana Beatriz Almeida de Oliveira, Cheila Minéia Daniel de Paula, Roberta Capalonga, Marisa Ribeiro de
Itapema Cardoso, Eduardo Cesar Tondo Rev
HCPA 2010;30(3):279-285
Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/157808/000837055.pdf?sequence=1
Resposta: D
A hepatite E é uma doença infecciosa aguda, causada por vírus, que produz
inflamação e necrose do fígado. A transmissão do vírus é fecal-oral, e ocorre
através da ingestão de água (principalmente) e alimentos contaminados. O ser
humano parece ser o hospedeiro natural do vírus da hepatite E, embora haja
possibilidade de um reservatório animal (o vírus já foi isolado em porcos e
ratos) e seja possível a infecção experimental de macacos. Pertence à família
Hepeviridae.
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Resposta: E
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Resposta: E
Questão bem confusa, pois pergunta qual fator está relacionado à infecção dos
animais de produção. Portanto, entende-se que as áreas rurais estão
envolvidas, o que restringe a resposta certa às alternativas “D” e “E”.
A toxoplasmose é causada pelo Toxoplasma gondii, parasito intracelular
obrigatório, que infecta naturalmente o homem, os animais selvagens e
domésticos, e também os pássaros. Os hospedeiros definitivos são os felídeos,
pois só neles ocorre o ciclo sexuado do parasito, com a eliminação de oocistos
que no ambiente esporulam e se tornam infectantes. Portanto, a alternativa mais
lógica, considerando hospedeiros definitivos (felídeos, em especial os gatos) e
intermediários (que podem ser os animais de produção), a alternativa “E” seria a
mais condizente para a manutenção do ciclo nos animais, considerando uma alta
taxa de predação nas áreas rurais.
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Resposta: C
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Resposta: C
“3.10. Nas espécies que apresentarem acentuada natureza gregária, não deve haver
reagrupamento ou mistura de lotes animais de diferentes origens, evitando assim que corram o
risco de ferirem-se mutuamente”.
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3.4. Os animais que corram o risco de se ferirem mutuamente devido à sua espécie, sexo, idade ou
origem devem ser mantidos em locais adequados e separados;
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3.8. Os animais devem ser movimentados com cuidado. Os bretes e corredores por onde os animais
são encaminhados devem ser concebidos de modo a reduzir ao mínimo os riscos de ferimentos e
estresse. Os instrumentos destinados a conduzir os animais devem ser utilizados apenas para esse
fim e unicamente por instantes. Os dispositivos produtores de descargas elétricas apenas poderão
ser utilizados, em caráter excepcional, nos animais que se recusem mover, desde que essas
descargas não durem mais de dois segundos e haja espaço suficiente para que os animais avancem.
As descargas elétricas, com voltagem estabelecidas nas normas técnicas que regulam o abate de
diferentes espécies, quando utilizadas serão aplicadas somente nos membros;
3.9. Os animais mantidos nos currais, pocilgas ou apriscos devem ter livre acesso a água limpa e
abundante e, se mantidos por mais de 24 (vinte e quatro) horas, devem ser alimentados em
quantidades moderadas e a intervalos adequados.
Resposta: B
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8. Monitoramento do programa
Cabe ao estabelecimento, realizar, pelo menos uma vez ao dia, o monitoramento do processo de
insensibilização e sangria. Este monitoramento será realizado, no mínimo, através da checagem
dos seguintes aspectos:
8.1. velocidade do fluxo do abate, fluxo mínimo de corrente e tensão para animais de mesma
espécie, de acordo com o tamanho e peso;
8.2. posição dos eletrodos no caso de insensibilização elétrica;
8.3.contrações musculares, tônicas e clônicas após a insensibilização;
8.4. intervalos de tempo entre a contenção e o início da insensibilização e entre a insensibilização e
a sangria.
8.5. da seção das artérias carótidas e/ou do tronco bicarótido;
8.6. do cérebro, para identificar o efeito da ação mecânica.
8.7. outras técnicas para avaliação do método de abate poderão ser incorporadas, desde que se
enquadrem nos métodos estabelecidos em legislação específica.
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Resposta: A
4.2.1. A insensibilização deve ser preferentemente por eletronarcose sob imersão em líquido, cujo
equipamento deve dispor de registros de voltagem e amperagem e esta será proporcional à spécie,
tamanho e peso das aves, considerando-se ainda a extensão a ser percorrida sob imersão.
A insensibilização não deve promover, em nenhuma hipótese, a morte das aves e deve ser seguida
de sangria no prazo máximo de 12 (doze) segundos.
Outros métodos poderão ser adotados, como insensibilização por gás, desde que previamente
aprovados pelo DIPOA, e que estejam em consonância com os dispositivos do Art. 135 do RIISPOA,
alterado pelo Decreto 2244 de 04.06.97.
Permite-se o abate sem prévia insensibilização apenas para atendimento de preceitos religiosos ou
de requisitos de países importadores.
4.2.2. A sangria será realizada em instalação própria e exclusiva, denominada "área de sangria",
voltada para a plataforma de recepção de aves, totalmente impermeabilizada em suas paredes e
teto. A operação de sangria será efetuada com as aves contidas pelos pés, em ganchos de material
inoxidável, apoiados em trilhagem aérea mecanizada.
O comprimento do túnel corresponderá ao espaço percorrido pela ave, no tempo mínimo exigido
para uma sangria total, ou seja, 3 (três) minutos, antes do qual não será permitida qualquer outra
operação.
(...)
4.2.5. O sangue coletado deverá ser destinado
para industrialização, como não comestível, ou
outro destino conveniente, a critério da
Inspeção Federal; (...)
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Resposta: B
Se existirem diversos tanques, a entrada e a saída de água utilizada em cada tanque deve ser
regulada, de modo a diminuir progressivamente no sentido do movimento das carcaças, sendo
que a água renovada no último tanque não seja inferior a:
- 1 (um) litro por carcaça, para carcaças com peso não superior a 2,5 (dois quilos e meio);
- 1,5 (um meio) litros por carcaça, para carcaças com peso entre 2,5 (dois quilos e meio) a 5,0
(cinco quilos);
- 2 (dois) litros por carcaça para carcaças com peso superior a 5 (cinco) quilos.
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Resposta: B
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água gelada e/ou água e gelo ou passagem por túnel de resfriamento, obedecidos os respectivos
critérios técnicos específicos.
Todos estes controles são executados para que não haja multiplicação de
bactérias em níveis inaceitáveis para o consumo, considerando que a temperatura
é um fator limitante para o crescimento da maioria dos microrganismos presentes
na carcaça.
Resposta: E
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Resposta: D
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2.3. Detectar doença que não seja possível a identificação no exame post mortem, especialmente,
as que afetam o sistema nervoso;
2.4. Identificar lotes de aves com suspeitas de problemas que, comprovadamente, justifiquem
redução na velocidade normal de abate, para exame mais acurado;
2.5. Possibilitar a identificação de lotes de aves que tenham sido tratados com antibióticos (através
do Boletim Sanitário) para efeito de sequestro, objetivando a realização de análises laboratoriais,
com vistas a possível presença de resíduos na carne.
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Resposta: D
8. A Inspeção post mortem de aves se realiza em três etapas ou "Linhas de Inspeção", a saber:
8.1. Linha A - Exame interno:
8.1.1. Realiza-se através da visualização da cavidade torácica e abdominal (pulmões, sacos aéreos,
rins, órgãos sexuais), respeitando o tempo mínimo de 2 (dois) segundos por ave.
8.2. Linha B - Exame de vísceras:
8.2.1. Visa o exame do coração, fígado, moela, baço, intestinos, ovários e ovidutos nas poedeiras;
8.2.2. Realiza-se através da visualização, palpação, conforme o caso, verificação de odores e ainda
incisão;
8.2.3. Assim, no exame dos órgãos verifica-se o aspecto (cor, forma, tamanho), a consistência, e em
certas ocasiões, o odor;
8.2.4.Na execução do exame em questão, deve ser respeitado o tempo mínimo de 2 (dois) segundos
por aves.
8.3. Linha C - Exame externo:
8.3.1. Realiza-se através da visualização das superfícies externas (pele, articulações, etc.). Nessa
linha efetua-se a remoção de contusões, membros fraturados, abscessos superficiais e localizados,
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calosidades, etc. Preconiza-se, também, o tempo mínimo de 2 (dois) segundos por ave para a
realização deste exame.
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Fonte: Prof. Adj. Ary Fernandes Junior Departamento de Microbiologia e Imunologia Instituto de Biociências –
UNESP
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QUESTÕES COMENTADAS – AFFA/MAPA
ESAF/2017 Gabarito
Extraoficial
Prof. Nicolle Fridlund
Resposta: A
Art. 10. Para núcleos com aves que apresentem sinais clínicos compatíveis com Salmonella
Gallinarum e Salmonella Pullorum, serão coletados imediatamente fragmentos de
aproximadamente um centímetro cúbico de órgãos de dez aves doentes, sendo um pool de dez
fígados, um pool de dez corações, um pool de dez baços, um pool de dez cecos com tonsilas cecais
por galpão.
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ESAF/2017 Gabarito
Extraoficial
Prof. Nicolle Fridlund
Resposta: A
Art. 30. Para os núcleos dos estabelecimentos avícolas de frangos e perus de corte positivos para
Salmonella Enteritidis, Salmonella Typhimurium, Salmonella Gallinarum e Salmonella Pullorum
serão adotadas as seguintes ações sanitárias sob responsabilidade do médico veterinário que
realiza o controle sanitário do estabelecimento:
I - fermentação das camas de todos os aviários do núcleo ou outro tratamento aprovado pelo
Departamento de Saúde Animal - DSA/SDA/MAPA, capaz de inativar as salmonelas;
II - remoção e descarte de toda a cama e do esterco do núcleo após o tratamento previsto no inciso
anterior, sendo proibida a reutilização no alojamento de aves;
III - limpeza e desinfecção das instalações e equipamentos após a remoção de toda a cama e esterco
do aviário;
IV - adoção de vazio sanitário de, no mínimo, de quinze dias depois de concluídos os procedimentos
de limpeza e desinfecção dos galpões; e
V - investigação para identificar a fonte de infecção e as vias de transmissão para as aves, bem
como adoção de um plano de ação para prevenção de novas infecções.
Parágrafo único. O médico veterinário comprovará ao SVO a realização dos procedimentos
descritos nos incisos I, II, III, IV e V deste artigo, por meio de registros auditáveis.
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