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EXÉRCITO BRASILEIRO
ESCOLA DE SARGENTOS DE LOGÍSTICA
Equipe de Fotografia
Alu Mateus Reimão Miranda Alu Lucas Eduardo Cabral da Silva
Alu Carlos Bernardo Carvalho Schneider Alu André Luiz Barbosa Alves
Alu Vinícius Victorio Araujo de Oliveira Alu Thiago Costa Menezes
Alu André de Menezes Pereira
Equipe de Pesquisa
Alu Douglas Vargas Rieta Alu Francisco Zaqueu Gomes Silva
Alu Sandro Rodrigues de Lima Alu João Pedro Padilha Barbosa da Silva
Alu Oseas Miranda de Oliveira Junior Alu Diego Oliveira Soares
Alu Renan Maicá Rosa Alu Victor Hugo Silva dos Santos
Equipe de Revisão
Alu Oséias da Silva Lira Alu Rafael Dornelas Moraes
Alu Marcos André Fontes Tavares Junior Alu Lucas Pereira da Silva
Coordenação
2° Sgt Paulo Afonso Chacon Ferreira
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ÍNDICE
FERRAMENTAL COMUM
3. CHAVES
4. MARTELOS
5. LIMAS
6. PUNÇÃO DE BICO
7. ALMOTOLIA
8. SACA PINO
9. MORSA
FERRAMENTAL ESPECIAL
10. JOGO DE MANUTENÇÃO DO FUZIL 7,62mm
11. JOGO DE MANUTENÇÃO DA METRALHADORA 7,62mm
12. JOGO DE MANUTENÇÃO DO METRALHADORA 0.50Pol
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HISTÓRIA
A ferramenta é uma das provas de que o homem iniciou a sua evolução há pelo
menos dois milhões de anos. No ano de 1959 foram encontrados na África ferramentas de
um milhão e setecentos mil anos atrás. São martelos e choppers (instrumento de corte)
que comprovam a existência de uma técnica já em desenvolvimento. As ferramentas do
longo período que se chama Paleolítico (Idade da Pedra) eram feitas de sílex, um tipo de
pedra que era retirado de grandes bancos rochosos, através de picaretas feitas com chifre
de veado. Os blocos de pedra retirados eram talhados através da percussão até a formação
de um núcleo, a base da futura ferramenta.
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Entretanto, na história das ferramentas, o fato mais importante acontece há mil e
duzentos anos atrás, com o domínio da técnica de fusão e tratamento do ferro. Apesar de
o metal já ser conhecido, pois muitos povos usavam o metal de meteoros para fazer facas,
pontas de flechas e instrumentos para perfurar, este era tratado como a pedra, através da
percussão e do polimento. O forno, e fole, a bigorna, o martelo, revolucionaram o uso dos
metais, possibilitando o surgimento de uma indústria metalúrgica, com a qual o homem
passa a produzir a própria matéria de que será feita a ferramenta. O ferreiro passa a ser o
mestre e o fabricante de ferramentas, adquirindo, em todos os povos que dominam a
metalurgia, um papel de destaque. Com seu segredo, rituais e tecnologia, os ferreiros
passam a influenciar a representação dos deuses de vários povos, além de criarem uma
série de novos tabus. Surgem os deuses ferreiros ou os deuses que usam o martelo, a
bigorna ou mesmo o fogo, na forma de raio, para simbolizar o poder e a força. Surgem os
tabus que afastam as oficinas das aldeias impedindo o acesso de pessoas estranhas à
atividade metalúrgica e, principalmente, a presença de mulheres. Acreditava-se que se a
mulher olhasse o trabalho do ferreiro, uma grande praga cairia sobre ele.
O poder do ferro, e conseqüentemente, do fole, do martelo e da bigorna, é tão
grande que estas ferramentas passam a ser vistas como mágicas, atuando por conta
própria. A origem do universo e do próprio homem passa a ser explicada como um
processo de fabricação semelhante ao processo de fabricação do objeto de ferro.
As ferramentas passaram então a ser movidas pela força do motor. Com ele - movido a
vapor, a combustível líquido ou elétrico - foi possível fazer vários martelos, vários
furadores, vários raspadores funcionarem ao mesmo tempo. Com uma velocidade maior,
com movimentos mais precisos, por um tempo bem mais longo. A ferramenta funciona
junto com a máquina, constituindo assim a máquina-ferramenta, a condição para que
pudesse ocorrer a revolução industrial que se alastrou por todo o mundo.
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prováveis defeitos. A ferramenta, então, trabalha automaticamente durante todo o
processo de fabricação independente da presença do homem. A atual revolução da
ferramenta continua em outros campos da ciência, atingindo a física, onde surgem
ferramentas tão fantásticas, como o acelerador de partículas, que tem a capacidade de, a
partir da energia, criar matéria; ou atingindo a biologia, que conseguiu instrumentalizar
verdadeiras ferramentas vivas, as enzimas, responsáveis pela manipulação genética. A
história do homem pode ser vista como a história das suas ferramentas. Uma história que
vai da pedra ao átomo e que sempre colocou o homem frente a origem de todas as
ferramentas: a capacidade de criar.
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FERRAMENTAL COMUM
CHAVES
FENDA: É utilizada para aperto e desaperto de porcas e parafusos que possuem
cabeças com ranhura simples (fenda), sendo constituída por uma haste de aço temperado
e um cabo. Suas medidas caracterizam-se pelo comprimento da haste, sem o cabo e
largura da ponta. Esse tipo de chave pode ser dividido em: de força, com haste isolada,
cotoco e fenda angular dupla. Como cuidados especiais não se devem utilizar essas
chaves como alavanca, talhadeira ou para provocar descargas elétricas, também não se
deve tentar aumentar o torque da chave utilizando um alicate.
CHAVE PHILLIPS
FIXA OU DE BOCA: São chaves utilizadas para parafusos cujas cabeças não
apresentam ranhuras e que possuam forma quadrada ou hexagonal São destinadas à
torção de parafusos e porcas de posição simples, sendo que as bocas podem ser paralelas
à haste ou em ângulos de 15º a 80º, para facilitar o manejo.
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ESTRELA: Também chamadas de chaves estriadas devido ao seu formato
permitem a aplicação de esforços em todos os cantos da porca ou parafuso, o que
possibilita um aperto mais adequado e seguro quando comparado à chave fixa.
ALLEN: São chaves para parafusos com sextavado interno. Com o perfil do
corpo em “L”, possibilitando o efeito alavanca durante o aperto ou desaperto de
parafusos.
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ALICATES
CORTE: Serve para cortar fios elétricos, arames metálicos etc.
ALICATE DE CORTE
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ALICATE DE BICO (DESAMASSANDO O ELO DA MTR .50 )
ALICATE UNIVERSAL
MARTELOS
DE BOLA: Utilizado para golpear formões e talhadeiras e para rebitar, deformar
ou endireitar metais não endurecidos. Parte reta serve para superfícies retas e a parte de
bola para desamassar superfícies arredondadas
MARTELO DE BOLA
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BATENTE PLÁSTICO: Utilizados para golpear materiais que não podem ser
danificados, como engrenagens, rolamentos, chavetas, polias, etc. Absorve superfícies
irregulares.
BRONZE: é utilizado quando o material não pode ser danificado. Esse martelo
possui como característica as faces macias, onde proporciona tal característica de não
danificar o material.
MARTELO DE BRONZE
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LIMAS
As limas podem ser classificadas de duas formas:
Quanto à forma: chata, paralelas, de meia-cana, redondas, quadradas ou
triangulares.
Quanto ao fim a que se destinam: bastardas, de segundo corte ou murças.
LIMA CHATA
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LIMA TRIANGULAR
LIMA REDONDA
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PUNÇÃO DE BICO
É uma ferramenta de aço ao carbono, com ponta cônica temperada e corpo geralmente
octogonal ou cilíndrico recartilhado. Serve para marcar pontos de referência no traçado e
centros para furação de peças.
ALMOTOLIA
- Utilizado para lubrificar peças e armazenar óleo. Pode ser modelo conta gotas ou recipiente
com gatilho de pressão.
ALMOTOLIA DE GATILHO
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SACA PINO (TOCA PINO)
- Serve para a retirada de pinos e sua numeração vária de acordo com o diâmetro do pino.
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MORSA OU TORNO DE BANCADA
A morsa ou torno de bancada é um instrumento ou ferramenta normalmente montado
sobre uma bancada, possui duas partes, os mordentes, que se deslocam aproximando-se
uma da outra para segurar ou apertar peças e componentes.
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JOGO DE MANUTENÇÃO DO FUZIL 7,62mm
ACIMA: O jogo de Mnt de 2° escalão do fuzil 7,62mm “FAL” é composto por: estojo,
chave especial para desmontagem da mola recuperadora, chave para desmontagem do
extrator, chave para desmontagem do anel regulador do escape de gases, chave para
desmontagem da massa de mira, punho para vareta de limpeza, hastes, escova com cerdas
de nylon e com cerda de metal. ABAIXO: Acessórios: aparelho municiador, kit de Mnt
de 1° escalão (localizado no punho) reforçador para tiro de festim para FAL e FAP.
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JOGO DE MANUTENÇÃO DA MTR 7,62mm
ACIMA: O jogo de Mnt de 2° escalão da “MAG” é composto por: estojo, punho para
vareta de limpeza, hastes, escova com cerdas de nylon e com cerda de metal, martelo de
100gr, raspador combinado para o regulador, chave de boca especial com massa
(batente), chave especial com encaixe para o parafuso de comando do anel regular, chave
para desmontagem do ejetor, raspador para limpeza do cilindro de gases combinado com
a chave de desmontagem do extrator, almotolia, jogo de varetas de limpeza e raspador
para anel regulador.
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Utilização da chave especial com encaixe para o parafuso de comando do anel regular.
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Utilização do raspador para anel regulador.
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Detalhe do uso do raspador para limpeza do cilindro de gases combinado com a chave
de desmontagem do extrator na limpeza do embolo.
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JOGO DE MANUTENÇÃO DO MTR 0.50 Pol
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QUADRO DE SUPRIMENTO CLASSE III
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
FURLANI, Carlos Eduardo Angeli. Ferramentas para Manutenção e Regulagem de
Máquinas Agrícolas. Jaboticabal – SP Disponível em: www.lamma.com.br
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Manual de Ferramental para Manutenção
de Armamento Leve
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