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ANEXO C – PROCEDIMENTO COLETA E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS GERADOS

EMERGÊNCIAS

ANEXO C – PROCEDIMENTO COLETA E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS GERADOS


EMERGÊNCIAS

Este procedimento tem como objetivo orientar a Coordenação de Emergência constituída para
resposta a eventos de vazamentos com riscos de poluição e impacto ambiental e estabelecer
as ações que devem ser observadas para o armazenamento e destinação dos resíduos
gerados quando da ocorrência de uma emergência.

A identificação e classificação dos resíduos gerados na emergência devem ser realizadas em


consonância com o Padrão de Gerenciamento de Resíduos e com os requisitos legais
vigentes.

O líder da Unidade Meio Ambiente, em articulação com o líder da Unidade de Segurança e das
Unidades de Resposta em Terra e/ou Resposta em Corpo Hídrico, deve disponibilizar local
seguro, próximo às operações de combate à emergência, para armazenamento temporário dos
resíduos gerados, observando as características do local de recolhimento e acondicionamento
com vistas às facilidades de remoção e movimentação dos resíduos.

Para a zona fria, a definição do local para armazenamento temporário de resíduos deverá ser
realizada em articulação com a Unidade de Segurança.

O líder da Unidade de Meio Ambiente deve informar ao líder da Unidade de Instalações o local
definido para o armazenamento temporário dos resíduos, nas zonas quente e fria, assim
como os recursos necessários, tais como: recipiente para condicionamento de resíduos
(tambores, big-bags, bombonas, container, entre outros), placas de sinalização e identificação,
para que o mesmo prepare a área e solicite os recursos necessários.

A disposição provisória de resíduos in loco ou na instalação deve contar com estrutura e


procedimentos ambientalmente adequados (cobertura, impermeabilização, classificação,
segregação, etc.).

Cabe a Unidade de Meio Ambiente supervisionar a coleta, acondicionamento e disposição dos


resíduos no local definido para o armazenamento temporário de resíduo.

Cabe ressaltar que todo armazenamento temporário deve ser informado e aprovado pelo órgão
ambiental antes do início da utilização.

TP/DSERV/SMS/MA/IMA
ANEXO C – PROCEDIMENTO COLETA E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS GERADOS
EMERGÊNCIAS

Para as emergências ocorridas no interior das unidades operacionais do Sistema


PETROBRAS, o efluente oleoso oriundo do processo de limpeza e lavagem de equipamentos
utilizados na operação de contingência e as águas residuais das operações de combate a
incêndio, devem ser direcionados para sistemas de tratamento e / ou sistemas fechados
(tanque de slop, tanque de lastro, etc.), que assegurem prevenção contra a poluição em corpos
hídricos. Deve ser observada a capacidade de armazenamento do local antes do
direcionamento do efluente/ resíduo oleoso para evitar a contaminação de outra área.

Para as emergências ocorridas em áreas externas, para a remoção do efluente oleoso devem-
se utilizar compartimentos especializados que proporcionem adequado acondicionamento e
facilidade de transbordo e transporte considerando-se inclusive o emprego de caminhões a
vácuo.

Nas áreas destinadas ao armazenamento temporário dos resíduos recomenda-se que seja feita
a impermeabilização do solo, por exemplo, com lonas plásticas, mantas de PEAD e/ou que as
embalagens sejam reforçadas para evitar contaminação desnecessária de áreas limpas.

Demais resíduos provenientes da emergência devem ser armazenados em tambores metálicos


com tampa, tambores plásticos, sacos de ráfia, sacos tipo big bag para grandes volumes e
sacos plásticos de lixo doméstico comum para pequenas quantidades.

O líder da Unidade de Meio Ambiente, em articulação com os líderes das Unidades de


Resposta em Terra e/ou Resposta em Corpo Hídrico, deve coordenar e orientar as operações
das viaturas e embarcações utilizadas para o transbordo dos resíduos. As orientações devem
ser repassadas em reuniões de coordenação ou em visitas “in loco”.

Os demais resíduos, que não se originarem das ações propriamente ditas de resposta à
emergência, como restos de alimentos copos descartáveis, materiais de escritório, entre outros,
devem ser tratados conforme os respectivos PGRS das áreas operacionais e a
responsabilidade de providenciar sua destinação é da Coordenação de Logística.

Os EPI’s contaminados proveniente da EMERGENCIA devem ser considerados resíduos da


Emergência. Os resíduos de saúde, proveniente dos atendimentos realizados durante a
emergência, deverão ser tratados conforme o Programa de Gerenciamento de Resíduos do
Serviço de Saúde (PGRSS) das áreas operacionais.

TP/DSERV/SMS/MA/IMA
ANEXO C – PROCEDIMENTO COLETA E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS GERADOS
EMERGÊNCIAS

A Unidade de Meio Ambiente deverá obter junto ao Órgão Ambiental a autorização para o
transporte dos resíduos. Os resíduos somente poderão ser transportados e dispostos por
empresas licenciadas pelo Órgão Ambiental competente.

Para a transferência dos resíduos gerados pela emergência (perigosos ou não), a Unidade de
Meio Ambiente deve preencher o Manifesto de Resíduos Industriais observando
especificidades de legislação local e padrões da Transpetro e inserir no Sistema de Cadastro
de Resíduos (SCR) da Companhia.

Cabe a Unidade de Meio Ambiente disponibilizar e manter atualizado cadastro de fornecedores


de serviço para transporte, coleta e disposição final dos resíduos, bem como gerenciar os
contratos específicos para a destinação final de resíduos originados em emergências.

TP/DSERV/SMS/MA/IMA

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