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Começados por A
A ignorância e a candeia a si queimam, e aos outros “alumeiam”.
Acender uma vela a Deus, outra ao diabo.
Aqui se faz, aqui se paga.
Amigos, amigos, negócios à parte.
Ao insensato, dá-lhe logo a fúria, quem é prudente dissimula a injúria.
Ao rico, mil amigos lhe aparecem, ao pobre, seus irmãos o desconhecem.
Atirou no que viu, matou o que não viu.
A palavra é de prata, o silêncio é de ouro.
A quem tem dinheiro, não lhe falta companheiro.
A cara do pai, escarrada e cuspida. Com certeza deturpação do antigo adágio: A
cara do pai, em carrara esculpida.
A palavra própria e sensata, pomo de ouro é marchetado a prata.
Abraçar o mundo com as pernas.
As aparências enganam.
Arrastar a mala.
A Natureza não vai aos saltos.
A boa notícia tem pernas curtas.
Alegria de palhaço é ver o circo pegar fogo.
A emenda saiu pior que o soneto.
Às vezes pequena nuvem esconde o sol.
A preguiça é a chave da pobreza.
A dúvida é o travesseiro do sábio.
As grandes essências estão nos pequenos frascos.
A ocasião faz o ladrão.
Aí é que a porca torce o rabo.
A gente pensa que se benze e quebra as ventas.
Araruta tem seu dia de mingau.
A voz do povo é a voz de Deus.
Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
A cara de um é o focinho do outro.
A medida de encher nunca transborda.
Águas passadas não movem engenho.
Amor com amor se paga.
Amarrar o burro onde o burro do dono manda.
Antes só que mal acompanhado.
Antes tarde do que nunca.
Após a tempestade vem a bonança,
A gente nunca se esquece de quem se esquece da gente.
Antes calar que com doidos altercar.
Começados por B
Boca que não merece beijo, pimenta nela.
Barco perdido, bem carregado.
Bom no bom, todo mundo é.
Besta é coco, que dá leite sem ter peito.
Botar a mão no fogo.
Botar o preto no branco.
Botar água na fervura.
Besta é quem vela acendeu pra defunto que não é seu.
Bandido bom é bandido morto.
Começados por C
Como barata, morde e sopra.
Calça de veludo, ou bunda de fora.
Chover no molhado.
Comer o pão que o diabo amassou.
Catar macacos.
Cozinhar em fogo brando.
Cumprimentar com o chapéu alheio.
Cair no “conto do vigário”.
Com quem casei minha filha!
Chorar de barriga cheia.
Conversar miolo de pote.
Caiu a sopa no mel.
Cada um com a sua certeza.
Cada um sabe onde o calo lhe aperta.
Conselho se fosse bom era vendido.
Cesteiro que faz um cesto faz um cento.
Cão que ladra não morde.
Cada macaco no seu galho.
Cada um por si e Deus por todos.
Cobra que não anda não engole sapo.
Caiu na rede é peixe.
Comer e coçar é só começar.
Caranguejo não criou pescoço pra não ser enforcado.
Comer como galo e cantar como pinto.
Cachorro mordido por cobra de lingüiça tem medo.
Crie fama, e deita-te na cama.
Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso.
Cozinheiros demais, caldo estragado.
Chá, sopa e mulher, só quente.
Casamento e mortalha, no céu se talha.
Casa onde falta pão, todos brigam e ninguém tem razão.
Com quem te não faz mal, procede por igual.
Começados por D
Deus criou, o vento espalhou e o diabo ajuntou.
Dá com a mão direita, que a esquerda não saiba.
Dia de muito, véspera de pouco.
Dizer o que sente, fazer o que não sente.
De cavalo dado, não se olham os dentes.
Depois da tempestade, vem a bonança.
De pensar, morreu um burro.
Durma com um barulho desse, e acorde da boa cara.
Dar um boi pra não entrar na briga, e uma boiada para não sair.
Do bolso que enfia a mão, o pobre só tira dedos.
De onde se tira e não bota, um dia fica com nada.
Deus querendo, água fria é remédio.
Do passado, não remexer na ferida.
Duro, como boca de sino.
Devo, não nego, pagar, não posso.
Dinheiro, na mão, escorrega que nem sabão.
De hora em hora, Deus melhora.
Dar tratos à bola.
Dar a volta por cima.
De dente no coradouro.
Deitar nos louros da vitória.
Desmanchar o nó.
Dar com luva de pelica.
Dar o golpe do baú.
Dar a mão à palmatória.
Dar nó em pingo de água.
Dá o dito por não dito.
De noite todos os gatos são pardos.
Devagar se vai ao longe.
De grão em grão a galinha enche o papo.
Dar a César o que é de César..
Devagar com o andor que o santo é de barro.
Deixe como estar para ver como é que fica.
Dormir na estação e perder o trem.
Deus escreve certo por linhas tortas.
Depois de mim virá quem bem me fará.
Deus dá o frio conforme a roupa.
Desgraça pouca é tiquinho.
Deus dá a canga conforme o pescoço.
Dize-me com quem andas, e te direi quem és.
Dos males o menor.
Dois narigudos não se beijam.
Duro com duro não faz bom muro.
Começados por E
Esmola grande, o cego desconfia.
Em casa de ferreiro, espeto de pau.
Em cima de queda, coice.
Em terra de sapos, de cócoras com eles.
Em rio de piranhas, jacaré nada de costa.
Estar claro, como água.
Escreveu não leu, o pau comeu.
É tempo de murici, cada um cuide de si.
Engolir um boi, e engasga-se com um mosquito.
Em terra de sapo, mosquito não dá rasante.
Em terra de cego quem tem um olho é rei.
Enquanto há vida, há esperança.
Entre duas pedras, só coco.
Em casa de enforcado, não se fala em corda.
Ervas ruins, geadas não matam.
É melhor adormecer sem ceia, a acordar com dívidas.
Ervas daninhas crescem depressa.
Enxugar gelo.
Estar em papos-de-aranha.
É onde a porca torce o rabo.
Estar na casa do sem jeito.
Estar em cima da carne-seca.
Estar no mato sem cachorro.
Estar entregue às moscas.
Estar com nó na garganta.
Estar com a pulga atrás da orelha.
É muita areia pro meu caminhão.
Encher lingüiça.
É cobra engolindo cobra.
É de cheirar e guardar.
É peixe fora d’água.
Ensinar Padre-Nosso a vigário.
Engana-se quem pensa que o céu é perto.
Entrar mudo e sair calado.
Em cada cabeça uma sentença.
Em boca fechada não entra mosca.
É de novo que se acerta o galho.
É dando que se recebe.
É boi sonso que arromba a cerca.
É melhor passar por ignorante do que ignorante ser.
Entrar por um ouvido e sair pelo outro.
Começados por F
Faça o que eu digo, não faça o que faço.
Falou do mau, prepare o pau.
Falar o sujo, do mal lavado.
Farinha pouca, meu pirão primeiro.
Feijão e farinha, até com a mão se come.
Filho criado, trabalho dobrado.
Feliz foi Adão, que nunca teve sogra.
Filho de gato é gatinho.
Fazer ouvido de mercador.
Ficar o dito por não dito.
Fazer corpo mole.
Ficar para titia.
Flagrado com a boca na botija.
Fazer castelos no ar.
Fazer tempestade em copo d’água.
Fazer caridade com o pirão alheio.
Formiga quando quer se perder cria asas.
Futucar o diabo com a vara curta.
Foi buscar lã, e saiu tosquiado.
Fazer o bem sem olhar a quem,
Começados por G (início)
Gosto não se discute.
Gato escaldado de água fria tem medo.
Começados por H (início)
Há sempre um chinelo velho para um pé doente.
Homem velho e mulher nova resultam em corno ou cova.
Homem que bebe e joga, cachorro que pega bode e mulher que trai uma vez estão
perdidos os três.
Há males que vêm pro bem.
Começados por I (início)
Isto são outros quinhentos.
Ir num pé e voltar no outro.
Começados por J (início)
Justo como boca de bode, certo como pau de cambiteiro.
Jogar conversa fora.
Começados por L (início)
Longe dos olhos, perto do coração.
Lágrimas de herdeiros, sorrisos secretos.
Lágrimas de crocodilo.
Língua de sogra.
Língua não tem osso.
Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão.
Retirado do site:
http://www.sylvio.von.nom.br/proverbios/proverbios_em_rstuv.htm