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Ditados Populares colecionados por

SYLVIO VON SÖHSTEN GAMA

Começados por A
 
A ignorância e a candeia a si queimam, e aos outros “alumeiam”.
Acender uma vela a Deus, outra ao diabo.
Aqui se faz, aqui se paga.
Amigos, amigos, negócios à parte.
Ao insensato, dá-lhe logo a fúria, quem é prudente dissimula a injúria.
Ao rico, mil amigos lhe aparecem, ao pobre, seus irmãos o desconhecem.
Atirou no que viu, matou o que não viu.
A palavra é de prata, o silêncio é de ouro.
A quem tem dinheiro, não lhe falta companheiro.
A cara do pai, escarrada e cuspida. Com certeza deturpação do antigo adágio: A
cara do pai, em carrara esculpida.
A palavra própria e sensata, pomo de ouro é marchetado a prata.
Abraçar o mundo com as pernas.
As aparências enganam.
Arrastar a mala.
A Natureza não vai aos saltos.
A boa notícia tem pernas curtas.
Alegria de palhaço é ver o circo pegar fogo.
A emenda saiu pior que o soneto.
Às vezes pequena nuvem esconde o sol.
A preguiça é a chave da pobreza.
A dúvida é o travesseiro do sábio.
As grandes essências estão nos pequenos frascos.
A ocasião faz o ladrão.
Aí é que a porca torce o rabo.
A gente pensa que se benze e quebra as ventas.
Araruta tem seu dia de mingau.
A voz do povo é a voz de Deus.
Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
A cara de um é o focinho do outro.
A medida de encher nunca transborda.
Águas passadas não movem engenho.
Amor com amor se paga.
Amarrar o burro onde o burro do dono manda.
Antes só que mal acompanhado.
Antes tarde do que nunca.
Após a tempestade vem a bonança,
A gente nunca se esquece de quem se esquece da gente.
Antes calar que com doidos altercar.

Começados por B
 
Boca que não merece beijo, pimenta nela.
Barco perdido, bem carregado.
Bom no bom, todo mundo é.
Besta é coco, que dá leite sem ter peito.
Botar a mão no fogo.
Botar o preto no branco.
Botar água na fervura.
Besta é quem vela acendeu pra defunto que não é seu.
Bandido bom é bandido morto.
 
Começados por C
 
Como barata, morde e sopra.
Calça de veludo, ou bunda de fora.
Chover no molhado.
Comer o pão que o diabo amassou.
Catar macacos.
Cozinhar em fogo brando.
Cumprimentar com o chapéu alheio.
Cair no “conto do vigário”.
Com quem casei minha filha!
Chorar de barriga cheia.
Conversar miolo de pote.
Caiu a sopa no mel.
Cada um com a sua certeza.
Cada um sabe onde o calo lhe aperta.
Conselho se fosse bom era vendido.
Cesteiro que faz um cesto faz um cento.
Cão que ladra não morde.
Cada macaco no seu galho.
Cada um por si e Deus por todos.
Cobra que não anda não engole sapo.
Caiu na rede é peixe.
Comer e coçar é só começar.
Caranguejo não criou pescoço pra não ser enforcado.
Comer como galo e cantar como pinto.
Cachorro mordido por cobra de lingüiça tem medo.
Crie fama, e deita-te na cama.
Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso.
Cozinheiros demais, caldo estragado.
Chá, sopa e mulher, só quente.
Casamento e mortalha, no céu se talha.
Casa onde falta pão, todos brigam e ninguém tem razão.
Com quem te não faz mal, procede por igual.

Começados por D
 
Deus criou, o vento espalhou e o diabo ajuntou.
Dá com a mão direita, que a esquerda não saiba.
Dia de muito, véspera de pouco.
Dizer o que sente, fazer o que não sente.
De cavalo dado, não se olham os dentes.
Depois da tempestade, vem a bonança.
De pensar, morreu um burro.
Durma com um barulho desse, e acorde da boa cara.
Dar um boi pra não entrar na briga, e uma boiada para não sair.
Do bolso que enfia a mão, o pobre só tira dedos.
De onde se tira e não bota, um dia fica com nada.
Deus querendo, água fria é remédio.
Do passado, não remexer na ferida.
Duro, como boca de sino.
Devo, não nego, pagar, não posso.
Dinheiro, na mão, escorrega que nem sabão.
De hora em hora, Deus melhora.
Dar tratos à bola.
Dar a volta por cima.
De dente no coradouro.
Deitar nos louros da vitória.
Desmanchar o nó.
Dar com luva de pelica.
Dar o golpe do baú.
Dar a mão à palmatória.
Dar nó em pingo de água.
Dá o dito por não dito.
De noite todos os gatos são pardos.
Devagar se vai ao longe.
De grão em grão a galinha enche o papo.
Dar a César o que é de César..
Devagar com o andor que o santo é de barro.
Deixe como estar para ver como é que fica.
Dormir na estação e perder o trem.
Deus escreve certo por linhas tortas.
Depois de mim virá quem bem me fará.
Deus dá o frio conforme a roupa.
Desgraça pouca é tiquinho.
Deus dá a canga conforme o pescoço.
Dize-me com quem andas, e te direi quem és.
Dos males o menor.
Dois narigudos não se beijam.
Duro com duro não faz bom muro.

Começados por E
 
Esmola grande, o cego desconfia.
Em casa de ferreiro, espeto de pau.
Em cima de queda, coice.
Em terra de sapos, de cócoras com eles.
Em rio de piranhas, jacaré nada de costa.
Estar claro, como água.
Escreveu não leu, o pau comeu.
É tempo de murici, cada um cuide de si.
Engolir um boi, e engasga-se com um mosquito.
Em terra de sapo, mosquito não dá rasante.
Em terra de cego quem tem um olho é rei.
Enquanto há vida, há esperança.
Entre duas pedras, só coco.
Em casa de enforcado, não se fala em corda.
Ervas ruins, geadas não matam.
É melhor adormecer sem ceia, a acordar com dívidas.
Ervas daninhas crescem depressa.
Enxugar gelo.
Estar em papos-de-aranha.
É onde a porca torce o rabo.
Estar na casa do sem jeito.
Estar em cima da carne-seca.
Estar no mato sem cachorro.
Estar entregue às moscas.
Estar com nó na garganta.
Estar com a pulga atrás da orelha.
É muita areia pro meu caminhão.
Encher lingüiça.
É cobra engolindo cobra.
É de cheirar e guardar.
É peixe fora d’água.
Ensinar Padre-Nosso a vigário.
Engana-se quem pensa que o céu é perto.
Entrar mudo e sair calado.
Em cada cabeça uma sentença.
Em boca fechada não entra mosca.
É de novo que se acerta o galho.
É dando que se recebe.
É boi sonso que arromba a cerca.
É melhor passar por ignorante do que ignorante ser.
Entrar por um ouvido e sair pelo outro.

Começados por F
 
Faça o que eu digo, não faça o que faço.
Falou do mau, prepare o pau.
Falar o sujo, do mal lavado.
Farinha pouca, meu pirão primeiro.
Feijão e farinha, até com a mão se come.
Filho criado, trabalho dobrado.
Feliz foi Adão, que nunca teve sogra.
Filho de gato é gatinho.
Fazer ouvido de mercador.
Ficar o dito por não dito.
Fazer corpo mole.
Ficar para titia.
Flagrado com a boca na botija.
Fazer castelos no ar.
Fazer tempestade em copo d’água.
Fazer caridade com o pirão alheio.
Formiga quando quer se perder cria asas.
Futucar o diabo com a vara curta.
Foi buscar lã, e saiu tosquiado.
Fazer o bem sem olhar a quem,
 
Começados por G (início)
 
Gosto não se discute.
Gato escaldado de água fria tem medo.
 
Começados por H (início)
 
Há sempre um chinelo velho para um pé doente.
Homem velho e mulher nova resultam em corno ou cova.
Homem que bebe e joga, cachorro que pega bode e mulher que trai uma vez estão
perdidos os três.
Há males que vêm pro bem.
 
Começados por I (início)
 
Isto são outros quinhentos.
Ir num pé e voltar no outro.
 
Começados por J (início)
 
Justo como boca de bode, certo como pau de cambiteiro.
Jogar conversa fora.
 
Começados por L (início)
 
Longe dos olhos, perto do coração.
Lágrimas de herdeiros, sorrisos secretos.
Lágrimas de crocodilo.
Língua de sogra.
Língua não tem osso.
Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão.

Começados por M (início)


 
Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
Mais vale um pássaro na mão, que dois voando.
Mal de muitos, consolo de poucos.
Mais vale quem Deus ajuda, que quem bem cedo madruga.
Mais vale cair em graça, do que ser engraçado.
Mais tem Deus pra dar, que o Diabo pra tomar.
Melhor esmagar, do que ser esmagado.
Mais vale amigo na praça, do que dinheiro na caixa.
Mato a cobra, e amostro o pau.
Mais vale um gosto, do que dez vinténs.
Matar dois coelhos, com uma cajadada só.
Me fale em pau de jangada, que é pau que abóia.
Muita conversa, pouco trabalho.
Mulher é como relógio, deu o primeiro defeito nunca mais anda direito.
Malhar, enquanto o ferro está quente.
Mateus, primeiro os meus.
Mente desocupada, celeiro do que não presta.
Mulher é pra pouco tempo, ex-mulher é para sempre.
Maria vai com as outras.
Muito riso é sinal de pouco juízo.
Mentira exige memória.
Mentira tem pernas curtas.
Mais fácil é pegar um mentiroso que um coxo.
Mingau quente se come pelas beiradas.
Macaco velho não bota a mão em cumbuca.
Malandro que é bom não estrila.
Malandro esperto, não chia.
Melhor a pobreza honrada que a riqueza roubada.
Começados por N
 
Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe.
Na prática, a teoria é outra.
Nem tudo que reluz é ouro, nem tudo que balança cai.
Nada como um dia atrás do outro, e uma noite no meio.
Nunca vi carrapateira botar cacho na raiz, nunca vi moça solteira ter palavra no que
diz.
No velório de pobre há choro, no de rico há briga.
Nem tudo está perdido.
Nem só de pão vive o homem.
Não adianta chorar o leite derramado.
Nem tudo são flores.
Não vá o sapateiro além das tamancas.
Não botar prego sem estopa.
Não dar ponto sem nó.
Ninguém perdoa a testemunha da desdita.
Não dê a passada maior que as pernas.
Nas pedras nascem flores.
Nascer empelicado.
Não confundir alhos com bugalhos.
Ninguém pode servir a dois senhores.
Não meta a colher onde não é chamado.
Não se pode assobiar e chupar cana.
Não se meta em camisa de onze varas.
Não há rosa sem espinho.
Não coloque o carro na frente dos bois.
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
Não fazer aos outros o que não quer que lhes faça.
Não deixes pra amanhã o que podes fazer hoje.
Não há segundo prato com o gosto do primeiro.
Não fale o sujo do mal lavado.
Não fale o roto do esmolambado.
Não deixar o certo pelo duvidoso.
Não julgue o vinho pelo barril.
Ninguém sabe tanto que não possa aprender e nem tão pouco que não possa
ensinar.
Não cries cão se te falta pão.
Não há mulher sem graça nem festa sem cachaça.
Não culpar a vassoura pela existência do lixo.
 
Começados por O  (início)
 
O que dá pra rir, dá pra chorar.
O risco que sofre o pau, sofre o machado.
Onde há fumaça, há fogo.
Os cães ladram, e a caravana passa.
Onde há foguete, há festa.
O prevenido morreu de velho, e o desconfiado ainda hoje é vivo.
O que os olhos não vêem, o coração não sente.
Ou vai, ou racha.
O ímpio a própria sombra o amedronta, o justo é um leão que tudo afronta.
O que é teu, às tuas mãos vai ter.
O frade onde canta, janta. (Provérbio antigo quando os religiosos compareciam a
saraus.)
O diabo quando não vem, manda.
O homem na praça, e a mulher em casa.
O ladrão cuida, que todos o são.
Ovo gabado, ovo gorado.
Ovelha que berra, bocado que perde.
O amor é cego, mas vê muito longe.
Olhar de peixe morto.
O boi sabe onde arromba a cerca.
O tiro saiu pela culatra.
O habito faz o monge.
O prevenido vale por dois.
Orvalho não enche poço.
O reverso da medalha.
O melhor da festa é esperar por ela.
O macaco é quem está certo.
Ofereça ao vilão o dedo e ele lhe toma a mão.
O melhor remédio para tristeza é consolar a alheia.
O apressado come cru.
O homem põe e Deus dispõe.
Os incomodados que se mudem.
O coração tem razões que a própria razão desconhece.
O que não tem remédio remediado está.
Os olhos do dono engordam o cavalo.
Começados por P
 
Perdido por um, perdido por mil.
Prego batido, ponta virada.
Pelo rodar da carruagem, se sabe quem nela vem.
Peru calado ganha um cruzado, falando sai apanhando (acho que o peru referido é
o da peruação de jogo).
Promessas, só santo ajudam.
Peito lavado, nariz enxugado.
Papagaio come milho, e periquito leva fama.
Perto de quem come, longe de quem trabalha.
Panela no fogo, barriga vazia.
Pobre é que nem cachimbo, nasceu pra levar fumo.
Para cavalo velho, somente milho novo.
Presunção e óleo bento, cada qual toma a contento.
Para bom entendedor, meia palavra basta.
Passarinho, que acompanha morcego, dorme de cabeça pra baixo.
Pai rico, filho nobre, neto pobre.
Por cima de queda, coice.
Pagar o pato.
Pôr as mangas de fora.
Pôr suspensórios em cobra.
Pôr as cartas na mesa.
Perder o latim.
Perguntar não ofende.
Peixe morre pele boca.
Perder o fio da meada.
Promessas não pagam dívidas.
Prejuízo pouco é tiquinho.
Por causa de um grito se perde uma boiada.
Paga o justo pelo pecador.
Pau que nasce torto morre torto.
Palestra de cachorro é em porta de açougue.
Pão de pobre só cai de manteiga para baixo.
Pior cego é aquele que não quer ver.
Primo e pinto são quem sujam a casa.
Passar de cavalo a burro.
Poleiro de pato é no chão.
Pobre como Jó.
Por fora como umbigo de vedete.
Passar manteiga em venta de gato.
Pode-se levar o burro à água, mas ele só bebe se quiser.
Perdido como cego em tiroteio.
Perder vela com mau defunto.
Pequena nuvem tapa um sol.
Pra baixo todo santo ajuda.
Pancada grande é que mata cobra.
Palavra de rei não volta atrás.
Pior a emenda que o soneto.
Pimenta nos olhos dos outros é refresco.
Praga de urubu magro não pega em cavalo gordo.
Papagaio velho não aprende a falar.
Prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.
Promessa de feijão não dá para encher barriga.
Pedra que rola não cria limo.
Pobre só enche a barriga quando morre afogado.
Pular da brasa pra cair na labareda.
Pelos santos se beijam as pedras.
Pelo dedo se conhece o gigante.
Começados por Q
 
Quem parte reparte e não fica com a melhor parte, ou é burro, ou não entende da
arte.
Quem corre cansa, quem anda alcança.
Quem ao feio ama, bonito lhe parece.
Quanto maior a nau, maior a tormenta.
Quem quer vai, quem não quer manda.
Quanto mais se faz, menos merece.
Quem com ferro fere, com ferro será ferido.
Quem não tem cão, caça com gato.
Quem te viu, e quem te vê.
Quando o dono sai de casa, os ratos promovem a festa.
Quem tiver o seu segredo não diga a mulher casada que a mulher diz ao marido e o
marido ao camarada.
Quem o alheio veste, na Praça o despe.
Quem casa quer casa, longe da casa de casa.
Quem não se enfeita, por si se enjeita.
Quem come e guarda, come duas vezes.
Quem não te conhecer, que te compre.
Quanto maior o desafio, maior a vitória.
Quem com muitas pedras bole, uma lhe cai na cabeça.
Quanto mais reza, mais assombração.
Quem cospe pra cima, na cara lhe cai.
Quer conhecer o vilão? Ponha-lhe o bastão na mão.
Quanto mais se vive, mais se aprende.
Quem furta pouco é ladrão, quem furta muito é barão.
Que seria de mim, se não fosse eu?
Quem guarda ficando com fome, o rato come.
Quando Deus dá a farinha, o Diabo esconde o saco.
Quem à boa árvore se chega, boa sombra o cobre.
Quem tem dois tem um, quem só tem um não tem nada.
Quem dorme no ponto, é chofer.
Quem vai ao ar perde o lugar.
Quem muito quer tudo perde.
Quem desdenha quer comprar.
Quem come do meu pirão apanha do meu cinturão.
Quem vai ao vento perde o assento.
Quem dá aos pobres empresta a Deus.
Quem tem telha de vidro não sacode pedra.
Quem lhe dói o dente vai à casa do barbeiro (Provérbio antigo quando o barbeiro
era também dentista).
Quem nasceu para vintém nunca passa pra tostão. (Hoje seria: “Quem nasceu para
um centavo nunca passa pra um real).
Quem pode mais pode menos.
Quem muito se verga os fundilhos mostra.
Quem não arrisca não petisca.
Quem meu filho beija minha boca adoça.
Quem vê cara não vê coração.
Quem semeia ventos colhe tempestade.
Quem cala consente.
Quem procura sarna quer se coçar.
Quem tudo quer tudo perde.
Quem com porcos se mistura farelo come.
Quem tem com que me pagar não me deve nada.
Quem de uma escapa cem anos vive.
Quem gosta de menino é lombriga.
Quem canta seus males espanta.
Quem foi rei sempre é majestade.
Quem vê a barba do vizinho arder põe a sua de molho.
Quem quer comer gordo traz de casa.
Quem está vivo um dia aparece.
Quem vai pra chuva é pra se molhar.
Quem é coxo parte cedo.
Quem sai aos seus não degenera.
Quem usa cuida.
Quem não deve não teme.
Quem nunca comeu mel quando come se lambuza.
Quem compra terra não erra.
Quem não chora não mama.
Quem empresta não presta.
Quem não tem competência não se estabelece. (Provérbio português.)
Quem não usa a cabeça cansa os pés.
Quem conta um conto aumenta um ponto.
Quem não ouve conselhos ouve “coitado!”
Quem não belisca não petisca.
Quem tem boca vai a Roma.
Quem engole corda é cacimba.
Quem diz o que quer ouve o que não quer
Quem agasalha cobra morre picado.
Quem não muda de caminho é trem.
Quem corre atrás engole poeira.
Quem morre de véspera é porco ou peru.
Quando a barriga está cheia toda goiaba tem bicho.
Quem apanha de mulher não se queixa a delegado.
Quem tem quem lhe chore morre todo dia.
Quem vem atrás que feche a cancela.
Quem não houve conselhos rara vez acerta.
Quem puxa aos seus não degenera.
Começados por R

Rato escondido, com o rabo de fora.


Ruim com ele, pior sem ele.
Rico bebe pra comemorar, o pobre pra não chorar.
Respeito é bom e eu gosto.
Rio só corre para o mar.
Remar contra a maré.
Ri melhor quem ri por último.
Rico ri à toa.
Relógio é que trabalha de graça.
 
Começados por S (início)
 
Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
Se Maomé não vem à montanha, a montanha vai a Maomé.
Se a jabuticaba é pouca, a gente engole o caroço.
Se bem o disse, melhor o fez.
Se cochilar, o cachimbo cai.
Sem eira nem beira, nem folha de parreira.
Se barba fosse respeito, bode não tinha chifre.
Segredo de três, só matando dois.
Se valesse gritaria, porco nunca morria.
Se este mundo fosse bom, o dono morava nele.
Subir pelas paredes.
Segurar a barra.
Semear ao vento.
Saber de cor e salteado.
Salve-se quem puder.
Sabida de mais pro meu gosto.
Saltar fogueira.
Ser senhor de seu nariz.
Saco de gatos.
Sossego de homem é mulher feia e cavalo capado.
Ser marinheiro de primeira viagem.
Santo de casa não faz milagres.
Saco vazio não fica em pé.
Só se atira pedra em árvores que dão frutos.
Sair da brasa e cair na labareda.
Segure o touro nos chifres e o homem na palavra.
 
Começados por T (início)
 
Tanto faz dar na cabeça, como na cabeça dar.
Tanto faz, como tanto fez.
Teve olho, dá molho.
Tal pai, tal filho.
Também é ladrão da horta, quem ficou de espreita à porta.
Todo mundo é bonzinho, mas meu chapéu não aparece.
Trabalho de menino é pouco, mas quem os perde é louco.
Toma, em rapaz, bom caminho que o seguirás também velhinho.
Ter o rei na barriga.
Tapar o sol com a peneira.
Tocar o bonde.
Tomar jeito de gente.
Tamanho não é documento.
Trazer em rédea curta.
Tem boi na linha.
Torcer a orelha e não sair sangue.
Todo caminho dá na venda.
Tudo na vida quer começo.
 
Começados por U (início)
 
Um dia é da caça, outro do caçador.
Uns dando mais enriquecem, outros, roubando empobrecem.
Uma andorinha só não faz verão.
 
Começados por V (início)
 
Vender o peixe pelo preço de fatura.
Vaso ruim não se quebra.
Vivendo é que se aprende.
Velho e cesto se acabam pelo fundo.
Vão-se os anéis, fiquem os dedos.
Vintém poupado, vintém guardado.
Vai ocioso, a formiga que lhe diga

 Retirado do site:

http://www.sylvio.von.nom.br/proverbios/proverbios_em_rstuv.htm

dia 16 de março de 2007

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