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Apresentação
Entretanto, nos últimos anos temos assistido a formas de sua utilização, principalmente
em eleições, quando se desenvolvem estratégias de ação autoritárias e que estão
colocando em perigo a democracia no Brasil, e por que não dizer no mundo. A
possibilidade de comunicação de todos para todos, quando desaparecem a importância
das instituições que legitimam a informação, abre caminho para a produção de uma
informação descolada da realidade (Kakutani,2018). A novidade é que fake news agora
podem ser difundidas por todos, e não apenas por órgãos de comunicação tradicionais
como jornais e a televisão. Isso por que as redes de comunicação digital – como
WhatsApp, Facebook, Twitter ampliam os sujeitos da enunciação, e permite uma
comunicação de todos para todos. O que permite a ampla difusão de Fake News, por
que desaparece o autor da enunciação, e toda mentira pode ser enunciada. E segundo,
já que todos podem enunciar a informação, se abre espaço para desvalorizar as
instituições da informação e conhecimento, como e o caso das agências de notícias e
universidades.
Não menos importante e examinar seus resultados sobre o território, podemos pensar
na importante alteração das relações espaço-temporal, quando observamos a
velocidade que inaugura atemporalidades, ou a fluidez que produz a espacialidade
(SANTOS, 1994). Sendo fundamental entender como a política pública produz marcas
sobre o território (RIBEIRO, 2012). O que nos permite pensar com Milton Santos que
define o espaço como uma articulação de Objetos, fluxos e ações, a nos cabe
interrogar como a mediação tecnológica transforma o espaço. O desafio é analisar
como a fluidez da tecnologia amplia a conectividade e redefine os processos de
urbanização. No lugar da cidade industrial, em que se localizam as atividades no
espaço vital, estão emergindo processos de urbanização que fragmentam territórios
que se conectam entre si, e formam uma nova totalidade espacial.
Sessão 1
Inovação no território
Apresentação ao campo
Sessão 2
Capitalismo de plataformas
Sessão 3
Castanheda, Marcelo. Coletividade e conectividade em rede. In: Egler, T., Costa, A.,
Kraus, L. (orgs.) Marcas da inovação no território, v. II. Rio de Janeiro: Letra Capital.
Disponível em: https://ippur.ufrj.br/wp-content/uploads/2021/10/Marcas-da-inovacao-no-
territorio-Vol-1.pdf
EGLER, Tamara Tania Cohen; COSTA, T.; GONCALVES NETO, P. P. A
(in)visibilidade da rede bolsonarista. AR@CNE (BARCELONA). v.25, p.256 - 278,
2021.disponivel em: https://www.scilit.net/article/c7b42700cb147f188277eee6394e7fb9
Sessão 4
Tecnologia na política
Empoli, Giuliano. Os engenheiros do caos, São Paulo, Vestígio, 2020. Ler capítulos A
Netflix da política pág. 43 a 66; Os físicos e os dados; pág. 141 a 174; e A era da
política quântica 165 a 177. https://es.b-ok.lat/s/os%20engeheiros%20do%20caos%20
Sessão 5
EGLER, Tamara Tania Cohen, Kraus, Lalita, Oliveira. Fabiana Mabel de; Mathias.
Heitor Ney. Rede tecnopolítica e territórios nas Olimpíadas do Rio.
Costa, A., Egler, T. T., & Casellas Puigdemasa, M. A. (2019). Política urbana de
inovação tecnológica: experiências de cidades digitais no Brasil. Finisterra, 54(110),
93–113. Disponível em: https://doi.org/10.18055/Finis15347
Sessão 6
Geração cidadã de dados e ativismo digital
Sessão 8