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Historia do teatro

Ele arriscou transformar o sagrado em profano, a verdade em faz-de-conta, o


ritual em teatro, pela primeira vez, diante de outros, mostrou que poderíamos
representar o outro. Este acontecimento é o marco inicial da ação dramática.

Paralelos a este acontecimento sociocultural, vão surgindo os prédios teatrais


gregos, que eram construções ao ar livre, formadas em encostas para facilitar o
escalonamento das arquibancadas. O prédio teatral grego era formado,
basicamente, da seguinte estrutura: arquibancada, orquestra, thumelê,
proscênio e palco.

A arquibancada era feita de pedras e sua utilização pelos cidadãos gregos era
democrática, dali todos podiam assistir com a mesma qualidade de visão as
tragédia, comédias e sátiras. A orquestra era o espaço central circular onde o
coro, formado por dançarinos, se apresentava. O thumelê era uma pedra
fincada no centro da orquestra destinada as oferendas para o deus Dionísio. O
proscênio destinava-se ao corifeu, líder do coro, era o espaço entra o palco e a
orquestra, e o palco, construído inicialmente de madeira e mais tarde em
pedra, era o espaço destinado à exposição dos cenários e para troca de
figurinos e máscaras. Podemos encontrar diferentes vestígios desta cultura
artística em nosso teatro contemporâneo, bastando um estudo aprofundado por
diferentes olhares estéticos.
Historia do teatro brasileiro

O teatro brasileiro surgiu quando Portugal começou a


fazer do Brasil sua colônia (Século XVI). Os Jesuítas, com o
intuito de catequizar os índios, trouxeram não só a nova
religião católica, mas também uma cultura diferente, em
que se incluía a literatura e o teatro. Aliada aos rituais
festivos e danças indígenas, a primeira forma de teatro
que os brasileiros conheceram foi a dos portugueses, que
tinha um caráter pedagógico baseado na Bíblia. Nessa
época, o maior responsável pelo ensinamento do teatro,
bem como pela autoria das peças, foi Padre Anchieta.
O teatro realmente nacional só veio se estabilizar em
meados do século XIX, quando o Romantismo teve seu
início. Martins Pena foi um dos responsáveis pôr isso,
através de suas comédias de costumes. Outros nomes de
destaque da época foram: o dramaturgo Artur Azevedo, o
ator e empresário teatral João Caetano e, na literatura, o
escritor Machado de Assis
Fonte: encena

Teatro dos jesuítas - Século XVI


Nos primeiros anos da colonização, os padres da chamada
Companhia de Jesus (Jesuítas), que vieram para o Brasil,
tinham como principal objetivo a catequese dos índios.
Eles encontraram nas tribos brasileiras uma inclinação
natural para a música, a dança e a oratória. Ou seja:
tendências positivas para o desenvolvimento do teatro,
que passou a ser usado como instrumento de "civilização"
e de educação religiosa, além de diversão. O teatro, pelo
"fascínio" da imagem representativa, era muito mais
eficaz do que um sermão, pôr exemplo.

As primeiras peças foram, então, escritas pelos Jesuítas,


que se utilizavam de elementos da cultura indígena (a
começar pelo caráter de "sagrado" que o índio já tinha
absorvido em sua cultura), até porque era preciso "tocar"
o índio, falando de coisas que ele conhecia. Misturados a
esses elementos, estavam os dogmas da Igreja Católica,
para que o objetivo da Companhia - a catequese - não se
perdesse.

As peças eram escritas em tupi, português ou espanhol


(isso se deu até 1584, quando então "chegou" o latim).
Nelas, os personagens eram santos, demônios,
imperadores e, pôr vezes, representavam apenas
simbolismos, como o Amor ou o Temor a Deus. Com a
catequese, o teatro acabou se tornando matéria
obrigatória para os estudantes da área de Humanas, nos
colégios da Companhia de Jesus. No entanto, os
personagens femininos eram proibidos (com exceção das
Santas), para se evitar uma certa "empolgação" nos
jovens.

Os atores, nessa época, eram os índios domesticados, os


futuros padres, os brancos e os mamelucos. Todos
amadores, que atuavam de improviso nas peças
apresentadas nas Igrejas, nas praças e nos colégios. No
que diz respeito aos autores, o nome

de mais destaque da época é o de Padre Anchieta . É dele


a autoria de Auto de Pregação Universal, escrito entre
1567 e 1570, e representado em diversos locais do Brasil,
pôr vários anos.

Outro auto de Anchieta é Na festa de São Loureço,


também conhecido como Mistério de Jesus. Os autos
sacramentais, que continham caráter dramático, eram
preferidos às comédias e tragédias, porque eram neles
que estavam impregnadas as características da
catequese. Eles tinham sempre um fundo religioso, moral
e didático, e eram repletos de personagens alegóricos.

Além dos autos, outros "estilos teatrais" introduzidos


pelos Jesuítas foram o presépio, que passou a ser
incorporado nas festas folclóricas, e os pastoris.
Fontes:
http://baraoemfoco.com.br/barao/portal/cultura/teatro/
tatrobr.htm
https://www.google.com/amp/s/www.infoescola.com/
artes/historia-do-teatro/amp/
Minha opinião: Eu achei bem interessante a origem do
teatro no século XI como uma festa sagrada e conta que
um homem corajoso se fingiu do deus deles para
interpreta-lo e eu achei isso fascinante e curioso pois ele
considera o deus sendo absoluto mas isso torna uma
forma de homenagem depois

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