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Ana Maria da Conceição Neta 1, Camilla Domingues de Sousa 1, Carlos Eduardo Pascoal
Cortê 1, Felipe Nascimento Marques 1, Iuri da Silva Ribeiro 1, João Pedro Nascimento
Parreira 1, José Roque dos Santos Mesquita 1, Lucas Gonçalves de Morais 1, Matheus Santos
Soares 1, Michael Souza Antunes 1, Josilene Trindade 2.
INTRODUÇÃO
1
Acadêmico do curso de bacharel em agronomia do Centro Universitário do Vale do Araguaia.
2
Professora orientadora do Centro Universitário do Vale do Araguaia.
2
UA/ha durante o período das águas e da seca, respectivamente, apresentando ganho médio de
620 kg de peso vivo por hectare ao ano (EMBRAPA GADO DE CORTE, 2001).
Este diagnóstico teve como objetivo realizar a identificação e análise dos potenciais
produtivos e características das espécies forrageiras estabelecidas nas áreas de pastagens da
Fazenda Cristalino, as cultivares avaliadas foram: Brachiaria (área 1), Mombaça (área 2) e
Massai (área 3).
MATERIAIS E MÉTODOS
até a estufa de ventilação forçada à uma temperatura de 65º C, e mantido para secagem por
um período de 72 horas. Feito isso, então é realizado a pesagem de todo material seco e estas
informações são anotadas.
A propriedade sempre atuou no ramo da pecuária, não tendo em seu histórico área
com plantio de lavoura. As três áreas avaliadas continham pouquíssimas plantas daninhas. O
sistema adotado pela fazenda é de recria e engorda.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Em relação à altura da pastagem, ouve uma redução no porte das plantas, das
variedades brachiaria marandu e Mombaça, o que está diretamente relacionado com a prática
de diferimento de pastagem, que acontece no termino do período chuvoso e início do inverno.
Essa prática é justificada por estocar a céu aberto uma grande quantidade de alimento para os
animais, e posteriormente fornecido no período mais crítico do ano, como por exemplo no
mês de setembro.
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DEGRADAÇÃO DA PASTAGEM
Em relação a presença de plantas daninhas encontradas nas áreas onde foram feitas as
coletas dos materiais a ser analisado, observou-se a presença de guanxuma na primeira visita,
no mês de setembro, dentro da área onde está implantada a variedade brachiaria. Já na terceira
e última visita no mês de novembro, na área onde está implantada a variedade massai, foi
observada a presença de guanxuma e fedegoso, lembrando que uma das causas prováveis da
presença de invasoras é a ausência de cobertura do solo.
lembrando que a até mesmo a presença dos cupinzeiros pode acarreta vários danos ao
produtor devido sua estrutura.
PRESENÇA DE INSETOS
A época da seca é marcada pela menor disponibilidade de água no solo e pela redução
do fotoperíodo. Esses fatores dificultam a recuperação do pasto e afetam a produtividade dos
animais. É preciso evitar que eles percam peso, pois na estação chuvosa qualquer ganho
indicaria apenas a recuperação do que foi perdido. essa forma, quando o pasto não recebe o
manejo correto para suportar o período da seca, o pecuarista corre o risco de não ter forrageira
suficiente para fornecer ao rebanho tanto na seca, quanto no retorno das águas. Isso porque a
vegetação pode não ter reservas suficientes para rebrotar e, nessas condições, inicia-se o
processo de degradação. No Brasil, a época das chuvas ocorre entre outubro/novembro a
março/abril. Esses meses são marcados pela estabilização do regime pluviométrico e pelo
fotoperíodo longo. É o momento em que as condições ambientais estão extremamente
favoráveis para o desenvolvimento e o crescimento rápido das plantas e, portanto, o produtor
deve aproveitá-lo.
O sucesso da produção está na entrega de um pasto com alto valor nutritivo ao mesmo
tempo em que se mantém a produtividade da vegetação. Os bovinos preferem plantas com
folhas verdes e jovens e vão evitar as mais estruturadas, com colmos fibrosos. Portanto fica
evidente que o melhor período para o gado entrar no pasto é quando há o máximo de acúmulo
de folhas verdes, e não quando há muita produção de massa de forragem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
não sejam degradadas, ficam impossibilitadas de receberem o gado, pois não fornecem
alimento necessário aos animais. Portanto, no intuito de avaliar o período da seca com o
período chuvoso, fazendo a relação de degradação, condições favoráveis e se houve
crescimento nestes períodos, foi realizado um diagnóstico de pastagem, onde as amostras
foram coletadas e analisadas no laboratório de solos.
Ao final das análises dos dados das amostras, concluiu-se que, a Brachiaria brizantha
cv Marandu (área 1), teve uma queda relativa no mês de novembro, quando comparada ao
mês de setembro, mas o pasto não estava totalmente degradado. Na área do Mombaça (área
2), apesar dos animais estarem pastejando, os dados estimaram que o pasto estava em
condições favoráveis em relação folha/colmo de degradação de pastagem. Em relação ao
Massai (área 3), os dados estimaram que estava em boas condições de acordo com a época do
ano.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXO 1
ANEXO 2