Você está na página 1de 12

1

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO VALE DO ARAGUAIA

DIAGNÓSTICO DE PASTAGEM: FAZENDA CRISTALINO

ANA MARIA DA CONCEIÇÃO NETA, CAMILLA DOMINGUES DE SOUSA, CARLOS


EDUARDO PASCOAL CORTÊ, FELIPE NASCIMENTO MARQUES, IURI DA SILVA
RIBEIRO, JOÃO PEDRO NASCIMENTO PARREIRA, JOSÉ ROQUE SANTOS
MESQUITA, LUCAS GONÇALVES DE MORAIS, MATHEUS SANTOS SOARES,
MICHAEL SOUZA ANTUNES.

Barra do Garças – MT, 2021


2

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO VALE DO ARAGUAIA

DIAGNÓSTICO DE PASTAGEM: FAZENDA CRISTALINO

ANA MARIA DA CONCEIÇÃO NETA, CAMILLA DOMINGUES DE SOUSA, CARLOS


EDUARDO PASCOAL CORTÊ, FELIPE NASCIMENTO MARQUES, IURI DA SILVA
RIBEIRO, JOÃO PEDRO NASCIMENTO PARREIRA, JOSÉ ROQUE SANTOS
MESQUITA, LUCAS GONÇALVES DE MORAIS, MATHEUS SANTOS SOARES,
MICHAEL SOUZA ANTUNES.

Como pré-requisito parcial para obtenção de


notas para conclusão do 6º semestre do curso
de Agronomia pelo Centro Universitário do
Vale do Araguaia, sob orientação da
professora Me. Josilene Trindade.

Barra do Garças – MT, 2021


1

DIAGNÓSTICO DE PASTAGEM: FAZENDA CRISTALINO

Ana Maria da Conceição Neta 1, Camilla Domingues de Sousa 1, Carlos Eduardo Pascoal
Cortê 1, Felipe Nascimento Marques 1, Iuri da Silva Ribeiro 1, João Pedro Nascimento
Parreira 1, José Roque dos Santos Mesquita 1, Lucas Gonçalves de Morais 1, Matheus Santos
Soares 1, Michael Souza Antunes 1, Josilene Trindade 2.

INTRODUÇÃO

O uso de pastagem é o alicerce para boa produtividade de carne, quando bem


manejada pode-se tornar a atividade mais rentável, podendo ser utilizada para a engorda e
terminação a pasto, sendo de grande importância a realização de um bom manejo da pastagem
para obter-se êxito na atividade (VET PROFISSIONAL). As pastagens que estão em processo
de degradação ocasionam o declínio contínuo de produtividade, consequentemente, afetando a
rentabilidade. Realizar um bom manejo é fundamental para que o desempenho animal atinja
as metas propostas de aumento de peso e de produtividade por área. Na engorda e terminação
de novilhos exclusivamente a pastos, deve-se ter cuidados intensos com o manejo da
pastagem (VET PROFISSIONAL). O acúmulo de forragem de boa qualidade presente
influenciará a alimentação sob dois aspectos: a qualidade do alimento que foi ingerido e a
quantidade que o animal consegue consumir (AGUIAR, A.P.A). Caso o animal pasteje em
áreas com altura inferior de relvado, com pequena disponibilidade de forragem, consumirá
menos alimento por hora de pastejo do que se estivesse em um pasto com elevada presença de
folhas. De outra forma, se o bovino pastejar quando a forrageira estiver com folhas verdes e
tenras, no momento de alta qualidade, o aumento de peso será maior (VET PROFISSIONAL).
Existe uma variedade de forrageiras para o uso de pastagem, as forrageiras coletadas para o
diagnóstico de pastagem foram a Brachiaria brizantha, o Capim-Mombaça e o Capim-
Massai.
A Brachiaria brizantha (Urochloa brizantha), é uma forrageira bastante utilizada em
todo território nacional, se acomoda em diversos tipos de solo e clima. Forrageira que
revolucionou a forragicultura brasileira, capaz de suprir a necessidade de maior rebanho em
menor área (LAVOURA10, 2019). Espécie resistente a pragas, possui uma grande massa
foliar, porém, como maior parte das forrageiras, não consegue sobreviver em áreas inundadas.

1
Acadêmico do curso de bacharel em agronomia do Centro Universitário do Vale do Araguaia.
2
Professora orientadora do Centro Universitário do Vale do Araguaia.
2

A média de fertilidade é em torno de 8 a 20 toneladas de matéria seca ao ano, exige solos


drenados, utilizada para bubalinos, ovinos e caprinos em cria, recria e engorda (EMBRAPA).
Para ótima utilização e obter resultados significantes de lucro ao produtor, precisa se de seguir
a recomendação de manejo com a altura da entrada e saída dos animais. A altura de pastejo
pode ser recomendada 30 cm de altura do dossel, sob lotação contínua e saída com 15 cm de
altura do resíduo (EMBRAPA GADO DE CORTE, 2014).
O Capim-Mombaça (Panicum maximum cv. Mombaça) requer solos de média a alta
fertilidade, gramínea que forma touceiras, e folhas quebradiças, esta forrageira tem se alta
produtividade de matéria seca por ano. Os rendimentos de matéria seca estão em torno de 15 a
20 t/ha/ano no período seco produz cerca de 12 a 15% de seu rendimento anual de forragem,
teores de proteína bruta variam entre 10 e 12% ao longo do ano, é bem aceito por bovinos,
bubalinos, ovinos e caprinos (AGROLINK, 2015). Uma forrageira de excelente qualidade,
indicada também para ensilagem, por ser de muita dificuldade de manejo não é indicada para
pastejo continuo. Comparado com outros cultivares, tem-se melhor aproveitamento quando
empregado em sistemas rotacionados pelo alto potencial produtivo é uma opção para
utilização sob irrigação, produção de ensilagem e também para sistemas silvipastoris
(BARENBRUG). Como toda forrageira, o capim Mombaça não é diferente, precisa de manejo
para se ter boa produção, assim vai preservar a gema apical e não vai deixar que a planta fique
deficiente. A altura de entrada dos animais na pastagem 90 cm, demonstrado pela régua de
manejo, e 40 cm na saída (COSTA e QUEIROZ, 2013).
O Capim-Massai (Panicum maximum cv. Massai) é um híbrido espontâneo entre P.
maximum e P. infestum, forma touceira com altura média de 60 cm e folhas quebradiças, não
possui cerosidade e com largura média de 9 mm. As lâminas apresentam densidade média de
pêlos curtos e rígidos na face superior. A bainha possui densidade alta de pêlos curtos e
consistente. Os colmos possuem coloração verde (EMBRAPA GADO DE CORTE, 2001).
Por ser um híbrido, as inflorescências são intermediárias entre uma panícula, típica de P.
maxímum, e um racemo, típico de P. intestum. As inflorescências possuem ramificações
primárias curtas e nenhuma ramificação secundária. As espiguetas são pilosas, distribuídas
uniformemente, com a metade da superfície externa arroxeada. O verticilo é piloso. Apresenta
excelente produção de forragem com maior velocidade de estabelecimento e de rebrota, com
média tolerância ao frio e boa resistência ao fogo (EMBRAPA GADO DE CORTE, 2001).
Quando comparado a cultivares de P. maximum, o capim-massai apresenta-se mais apropriado
às condições de baixa fertilidade do solo, com boa resistência ao ataque da cigarrinha-das-
pastagens. Ao ser avaliado sob pastejo rotacionado durante quatro anos, resistiu 3,1 e 1,2
3

UA/ha durante o período das águas e da seca, respectivamente, apresentando ganho médio de
620 kg de peso vivo por hectare ao ano (EMBRAPA GADO DE CORTE, 2001).
Este diagnóstico teve como objetivo realizar a identificação e análise dos potenciais
produtivos e características das espécies forrageiras estabelecidas nas áreas de pastagens da
Fazenda Cristalino, as cultivares avaliadas foram: Brachiaria (área 1), Mombaça (área 2) e
Massai (área 3).

MATERIAIS E MÉTODOS

O diagnóstico de pastagem foi realizado na Fazenda Cristalino, aproximadamente 43


km de distância do município de Barra do Garças-MT, com as seguintes coordenadas
geográficas: Latitude 15° 34’ 30,30’’ S e Longitude 52° 23’ 56,30’’ O, a 376 metros acima do
nível do mar. (Anexo 1 – Croqui do Imóvel e Anexo 2 – Roteiro de Acesso).
Foram realizadas três visitas na propriedade, nos dias 02/09/2021, 15/10/2021 e
09/11/2021, e as datas foram escolhidas de tal forma que, no intervalo de tempo entre uma e
outra, o clima do ambiente eram distintos. Na primeira coleta o clima era de seca, na segunda
foi o início das primeiras chuvas e na terceira a precipitação pluviométrica era alta, pois era
necessário obter pesos, cor, texturas e massa da forrageiras em períodos diferentes, justamente
para a comparação deste material.
Para a condução do experimento foi utilizado as seguintes ferramentas: um quadrado
80x80 cm, uma trena de 10 metros, tesoura de jardim para realizar a coleta das amostras,
sacolas para guardar as amostras, papel, caneta e prancheta para as devidas anotações. As
amostras e informações foram coletadas em três áreas distintas dentro da mesma propriedade,
contendo as seguintes espécies de forrageiras: Brachiaria (área 1), Mombaça (área 2) e Massai
(área 3). Nas três áreas, os critérios de avaliação eram: presença de plantas daninhas e pragas,
altura da pastagem, exposição do solo, identificação da pastagem, produtividade por hectare e
o tipo de manejo utilizado na área.
Em cada área, o quadrado foi lançado por dez vezes, de forma aleatória, para que não
houvesse interferência/escolha do local a ser retirado as informações e, em todas elas, foi
realizada a medição do tamanho da forrageira. A coleta do capim era realizada nas duas
primeiras demarcações do quadrado e estas amostras foram encaminhadas para o laboratório,
sendo analisado o peso da matéria fresca e seca, relação folha e colmo.
No laboratório foi realizado a separação de todo material fresco, sendo dividido da
seguinte forma: as folhas são separadas do colmo e bainha, pesam-se ambos. Então é levado
4

até a estufa de ventilação forçada à uma temperatura de 65º C, e mantido para secagem por
um período de 72 horas. Feito isso, então é realizado a pesagem de todo material seco e estas
informações são anotadas.
A propriedade sempre atuou no ramo da pecuária, não tendo em seu histórico área
com plantio de lavoura. As três áreas avaliadas continham pouquíssimas plantas daninhas. O
sistema adotado pela fazenda é de recria e engorda.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Diante dos dados coletados e posteriormente analisados, observou-se diferenças


significativas na produtividade por hectares, relação folha colmo, altura da forrageira,
degradação da pastagem, presença de plantas daninhas e insetos, das diferentes forrageira,
Brachiaria Marandu (Urochloa), Mombaça e Massai (Panicum Maximum), conforme os
dados adquiridos na visita técnica feita na propriedade “Fazenda Cristalino”, nos dias: 2 de
setembro, 15 de outubro e 9 de novembro de 2021.
Analisando a relação folha/colmo da espécie forrageira brachiaria marandu (área 1),
observou-se uma queda relacionada no mês de novembro, quando comparada ao mês de
setembro, o que pode ser explicado pelo fato de que a pastagem se encontrava diferida no mês
de setembro, diferentemente do mês de novembro, em que a pastagem estava sendo pastejada
pelos animais.
5

Ao observar a relação folha/colmo da espécie forrageira Mombaça (área 2), foi


possível analisar através da primeira coleta feita no mês de setembro que a área foi diferida de
forma correta, em que há uma alta relação folha e consequentemente uma baixa relação
colmo, o que é o esperado em um bom manejo de pastagem. Já nos meses subsequentes,
apesar dos animais estarem fazendo o corte através do pastejo extensivo, a cultivar ainda
manteve uma boa relação.

Analisando a relação folha/colmo da espécie forrageira Massai (área 3), observou-se


que essa cultivar possui uma ótima relação, independentemente da época do ano, o que faz
com que ela seja uma boa alternativa para animais jovens, em que mesmo sendo pastejada,
ainda mantem uma boa relação.
6

Houve um aumento significativo na produção de massa verde no mês de novembro


comparado com os meses de setembro e outubro, considerando as três variedades,
sobressaindo assim, a variedade forrageira mombaça, que possui uma maior produção por
área de volumoso, o que explica o seu maior potencial produtivo.

Em relação à altura da pastagem, ouve uma redução no porte das plantas, das
variedades brachiaria marandu e Mombaça, o que está diretamente relacionado com a prática
de diferimento de pastagem, que acontece no termino do período chuvoso e início do inverno.
Essa prática é justificada por estocar a céu aberto uma grande quantidade de alimento para os
animais, e posteriormente fornecido no período mais crítico do ano, como por exemplo no
mês de setembro.
7

Na degradação da pastagem, foi possível observa pontos bem específicos que


continham início de degradação, que se encontrava situado na área da variedade forrageira
massai, degradação essa que pode ser justificada pelo manejo inadequado feito pelo
responsável do setor, onde duas variedades se encontravam no mesmo repartimento de
pastagem, massai e Mombaça. Já no caso das áreas de brachiaria marandu (área 1) e
Mombaça (área 2), não havia indicio de degradação da pastagem, sendo que, na realidade o
solo estava bem coberto pelas touceiras e pela matéria orgânica proveniente do residual das
folhas senescentes.

DEGRADAÇÃO DA PASTAGEM

BRACHIARIA MOMBAÇA MASSAI

Ausência Ausência 51%

Em relação a presença de plantas daninhas encontradas nas áreas onde foram feitas as
coletas dos materiais a ser analisado, observou-se a presença de guanxuma na primeira visita,
no mês de setembro, dentro da área onde está implantada a variedade brachiaria. Já na terceira
e última visita no mês de novembro, na área onde está implantada a variedade massai, foi
observada a presença de guanxuma e fedegoso, lembrando que uma das causas prováveis da
presença de invasoras é a ausência de cobertura do solo.

PRESENÇA DE PLANTAS DANINHAS

BRACHIARIA MOMBAÇA MASSAI

SETEMBRO Presença Ausência Ausência

OUTUBRO Ausência Ausência Ausência

NOVEMBRO Ausência Ausência Presença

Em relação a presença de inseto praga, foi observado nas três visitas e


consequentemente nas três áreas a presença do inseto praga conhecido popularmente como
cupim das pastagens. Em ambas as áreas a presença dos insetos não era tão expressiva, no
entanto é um indicativo que o solo está fornecendo todas as condições para sua sobrevivência,
8

lembrando que a até mesmo a presença dos cupinzeiros pode acarreta vários danos ao
produtor devido sua estrutura.
PRESENÇA DE INSETOS

BRACHIARIA MOMBAÇA MASSAI

SETEMBRO Presença Presença Presença

OUTUBRO Presença Presença Presença

NOVEMBRO Presença Presença Presença

A época da seca é marcada pela menor disponibilidade de água no solo e pela redução
do fotoperíodo. Esses fatores dificultam a recuperação do pasto e afetam a produtividade dos
animais. É preciso evitar que eles percam peso, pois na estação chuvosa qualquer ganho
indicaria apenas a recuperação do que foi perdido. essa forma, quando o pasto não recebe o
manejo correto para suportar o período da seca, o pecuarista corre o risco de não ter forrageira
suficiente para fornecer ao rebanho tanto na seca, quanto no retorno das águas. Isso porque a
vegetação pode não ter reservas suficientes para rebrotar e, nessas condições, inicia-se o
processo de degradação. No Brasil, a época das chuvas ocorre entre outubro/novembro a
março/abril. Esses meses são marcados pela estabilização do regime pluviométrico e pelo
fotoperíodo longo. É o momento em que as condições ambientais estão extremamente
favoráveis para o desenvolvimento e o crescimento rápido das plantas e, portanto, o produtor
deve aproveitá-lo.
O sucesso da produção está na entrega de um pasto com alto valor nutritivo ao mesmo
tempo em que se mantém a produtividade da vegetação. Os bovinos preferem plantas com
folhas verdes e jovens e vão evitar as mais estruturadas, com colmos fibrosos. Portanto fica
evidente que o melhor período para o gado entrar no pasto é quando há o máximo de acúmulo
de folhas verdes, e não quando há muita produção de massa de forragem.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As pastagens têm um papel fundamental na pecuária, podendo ter um baixo custo na


produção de gado de corte ou de leite, a depender do manejo adotado pelo produtor. Estima-se
que as pastagens Brasileiras possuem em torno de 70% de áreas degradadas, principalmente
nas regiões do Norte, Centro-Oeste e nordeste. No período da seca, algumas áreas mesmo que
9

não sejam degradadas, ficam impossibilitadas de receberem o gado, pois não fornecem
alimento necessário aos animais. Portanto, no intuito de avaliar o período da seca com o
período chuvoso, fazendo a relação de degradação, condições favoráveis e se houve
crescimento nestes períodos, foi realizado um diagnóstico de pastagem, onde as amostras
foram coletadas e analisadas no laboratório de solos.
Ao final das análises dos dados das amostras, concluiu-se que, a Brachiaria brizantha
cv Marandu (área 1), teve uma queda relativa no mês de novembro, quando comparada ao
mês de setembro, mas o pasto não estava totalmente degradado. Na área do Mombaça (área
2), apesar dos animais estarem pastejando, os dados estimaram que o pasto estava em
condições favoráveis em relação folha/colmo de degradação de pastagem. Em relação ao
Massai (área 3), os dados estimaram que estava em boas condições de acordo com a época do
ano.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGUIAR, A.P.A. https://www.cpt.com.br/artigos/para-engordar-novilhos-basta-solta-los-no-


pasto-certo-ou-errado.
AGROLINK,2015. https://www.agrolink.com.br/colunistas/estabelecimento--formacao-e-
manejo-de-pastagens-de-mombaca_387797.html.
BARENBRUG. https://www.barenbrug.com.br/mombaca.
COSTA e QUEIROZ, 2013. https://www.movimentoagro.com.br/noticia/36/regua-para-
manejo-de-pastagem
EMBRAPA. https://www.embrapa.br/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-servico
/863/brachiaria-brizanthacv-marandu
EMBRAPA GADO DE CORTE, 2001. https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/
item/ 105019/1/COT69.pdf
EMBRAPA GADO DE CORTE, 2014. https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-
/noticia/2386025/artigo-manejo-de-pastos-de-brachiaria-brizantha
LAVOURA10, 2019. https://54.204.241.105/brachiaria-brizantha/
VET PROFISSIONAL. https://www.vetprofissional.com.br/artigos/voce-sabe-qual-e-a-
importancia-das-pastagens
10

ANEXO 1

ANEXO 2

Você também pode gostar