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REDAÇÃO 3º ANO Profº: João Ricardo e

Tiago cavalcanti

TEXTOS MOTIVADORES

TEXTO I
Chama-se gentrificação (do inglês gentrification) o fenômeno que afeta uma região ou bairro pela alteração das
dinâmicas da composição do local, tal como novos pontos comerciais ou construção de novos edifícios, valorizando a região
e afetando a população de baixa renda local. Tal valorização é seguida de um aumento de custos de bens e serviços,
dificultando a permanência de antigos moradores de renda insuficiente para sua manutenção no local cuja realidade foi
alterada.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Gentrifica%C3%A7%C3%A3o

TEXTO II
O que alguns autores chamam de processo de rualização, parte de uma concepção oposta de achar que os sujeitos
“são da rua”, desta forma o entende como um processo social que se configura a partir de múltiplos condicionantes, e num
espaço de tempo. Para ser interrompido, este processo necessita de ações preventivas ou ainda intervenções quando o
tempo de estada na rua dos sujeitos é ainda curto, potencializando assim a efetividade das ações para sua reversão.
Em relação ao estar em situação de rua, o maior índice, segundo a Pesquisa Nacional sobre a População em
Situação de Rua feita de 2007 a 2008, cerca de 35,5%, afirmam que passaram a viver e morar na rua por problemas
relacionados ao uso de álcool e/ou outras drogas, 29,8% justificam pela situação de desemprego, e 29,1% por desavenças
com pai/mãe/irmãos, sendo que 71,3% do total de entrevistados citaram pelo menos um dos três motivos. A grande maioria,
69,6% costuma dormir na rua, 22,1% dormem geralmente em albergues e outras instituições, e somente 8,3% alternam
entre a rua e essas instituições acolhedoras. Aproximadamente 48,4% estão há mais de dois anos dormindo na rua ou em
albergues;
https://seminarioservicosocial2017.ufsc.br/files/2017/05/Eixo_3_188.pdfTEXTO III

TEXTO III
Bancos com divisórias e formatos desconfortáveis, pedras pontiagudas embaixo de viadutos, grades no entorno de
praças e jardins, muros com pinos metálicos, construções sem marquises ou com gotejamento de água programado, cercas
elétricas e arame farpado. Os elementos e materiais utilizados para afastar pessoas dos espaços públicos são muitos e
acabam influenciando a maneira como os indivíduos vivenciam os municípios e convivem entre si. A arquitetura hostil, termo
que abrange todas as barreiras e desenhos urbanos que parecem dizer “não se sinta em casa”, é parte da realidade da
maioria das cidades pelo mundo e vem despertando debates sobre o impacto dessas ações, principalmente através das
redes sociais. A professora de antropologia do Centro de Graduação da Universidade da Cidade de Nova York, Setha Low,
afirmou em entrevista para a Reuters que o risco que se corre com esse tipo de medida é mudar a natureza dos ambientes
públicos de “inclusivos para exclusivos”
https://www.archdaily.com.br/br/973752/arquitetura-hostil-quando-as-cidades-nao-sao-para-todos

TEXTO IV

.
Mafalda – Quino (Toda Malfada)

PROPOSTA DE REDAÇÃO

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema VIDA
URBANA NO SÉCULO XXI: A CIDADE É PARA TODOS?, apresentando proposta de intervenção que respeite
os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa
de seu ponto de vista

Colégio IDEAL 1

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