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Mobilidade – Ciclovia

MOBILIDADE SUSTENTÁVEL

A mobilidade urbana é o resultado da interação dos deslocamentos de pessoas e bens nas


cidades. Isso significa que o conceito de mobilidade urbana vai além do deslocamento de
veículos ou do conjunto de serviços implantados para esses deslocamentos (MINISTÉRIO DAS
CIDADES, 2005).

O incentivo à mobilidade por bicicleta pode trazer benefícios para os usuários e para o meio
ambiente urbano. Para tornar esta afirmativa uma prática corrente é preciso enfrentar as
dificuldades estruturais e buscar a mudança de comportamento. É possível promover
mudanças, desde que haja vontade política, planejamento, distribuição equitativa dos espaços
de circulação e educação para o trânsito (MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2007b).

1.2. Objetivos

Investigar o potencial de utilização da bicicleta como meio de transporte nas cidades e mostrar
os benefícios do uso desse veículo com foco em viagens integradas a outros sistemas e no uso
racional de energia no setor de transportes.

Com Estudo de Caso, apresentar o potencial de integração entre a bicicleta e algumas cidades
e traçar o perfil dos possíveis usuários para esse uso.

A pesquisa envolve o uso da bicicleta e estudo sobre a questão do potencial da integração da


bicicleta entre os destinos.

1.4. JUSTIFICATIVA

Os atuais níveis de congestionamentos e os impactos ao meio ambiente causados pelas


emissões dos veículos motorizados são motivos relevantes para mudanças de paradigmas e
valores no setor de transportes. Em paralelo ao uso racional do automóvel e o investimento
em transporte coletivo, tem que haver fomento ao uso de transportes alternativos como a
bicicleta para melhorar a qualidade de vida.

A bicicleta é o meio de transporte que apresenta menor consumo de energia primária e é ideal
para deslocamentos urbanos de curtas distâncias. Seus benefícios são consideráveis tanto para
comunidade urbana quanto para seus usuários.

1.5. DADOS COMPLEMENTARES

Ciclovia: é o espaço destinado à circulação exclusiva de bicicletas, sendo, habitualmente, mais


elevada do que a pista de veículos motorizados. No sistema viário, pode localizar-se ao longo
do canteiro central ou nas calçadas laterais. A ciclovia também pode assumir traçado
totalmente independente da malha viária urbana ou rodoviária (como as ciclovias situadas
sobre antigos leitos ferroviários). Nestes casos, deverá ter controle de acesso, ou seja, a
acessibilidade dos ciclistas a ela deverá ser projetada de forma segura e eficiente em todos
seus cruzamentos com outras estruturas viárias.
Também pode ser considerada ciclovia a faixa destinada à circulação de bicicletas situada na
pista utilizada pelo tráfego motorizado, desde que haja segregação absoluta da mesma.

Ciclofaixa: é o espaço destinado à circulação de bicicletas, contíguo a pista de rolamento de


veículos automotores, sendo dela separada por pintura e/ou por dispositivos delimitadores
denominados de tachas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Rotas Cicláveis: são caminhos, formados por segmentos viários ou espaços e trilhas naturais no
campo ou na cidade, que podem ser utilizados pelos ciclistas na ligação entre uma origem e
um destino. Podem ser divididas em rotas naturais ou rotas especiais, segundo as condições de
organização do espaço, do caminho, da sua infra-estrutura natural ou artificial.

Ciclorotas: caminhos mais seguros para os ciclistas percorrerem, como vias com baixo volume
de tráfego.

As Ciclorotas também podem ser chamadas de Ciclo Rede, que de acordo com a Escola de
Bicicleta (www.escoladebicicleta.com.br, 2009), é uma rede de caminhos instituídos em uma
determinada área, própria principalmente para ciclistas, mas também pensada para
cadeirantes e pedestres, por onde eles possam se deslocar com segurança e tranqüilidade,
mantendo-os, na medida do possível, afastados de vias de tráfego intenso, e locais
reconhecidamente considerados perigosos.

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