Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Histórico
Comunidade
Pesquisa mãos-livres
Diga "Traduzir amor para francês" na aplicação Google.
NÃO, OBRIGADOEXPERIMENTAR A APLICAÇÃO
Tenha uma conversa com alguém noutro idioma.
NÃO, OBRIGADOEXPERIMENTAR A APLICAÇÃO
Histórico
Comunidade
Pesquisa mãos-livres
Diga "Traduzir amor para francês" na aplicação Google.
NÃO, OBRIGADOEXPERIMENTAR A APLICAÇÃO
Tenha uma conversa com alguém noutro idioma.
NÃO, OBRIGADOEXPERIMENTAR A APLICAÇÃO
É mais usado em minas onde o corpo de minério esteja recoberto por um capeamento
espesso. As bancadas são desenvolvidas consecutivamente, de cima para baixo, até se
atingirem os limites finais dos corpos mineralizados mais profundos. O minério é recuperado
e o estéril é removido e disposto em pilhas nas imediações da cava. Quando possível, o estéril
poderá ser depositado na própria cava, facilitando a recuperação ambiental da área. A lavra
por bancadas é utilizada principalmente em depósitos de minérios metálicos.
É o mais aplicado em depósitos tabulares ou com camadas horizontais com pouca espessura
de capeamento. Como característica, propicia grande escala de produção, proporcionando até
menor custo operacional e maior produtividade do que a lavra por bancadas em certas
circunstâncias. É o método mais adequado para jazidas de certos minérios específicos, como
bauxita, carvão e xisto betuminoso. Nesse método, o estéril é geralmente removido por
grandes equipamentos, tais como shovels e draglines ou mineradores contínuos.
Em certos casos a operação pode ser conjugada com o uso de explosivos. A escavação avança
através de cortes longitudinais e paralelos, formando trincheiras de altura compatível aos
equipamentos de corte e com uma extensão que pode chegar a centenas de metros. O minério
é transportado para a planta de beneficiamento, mas o estéril permanece na área de lavra,
sendo então baldeado para uma área adjacente convenientemente preparada e localizada na
parte alta do banco formado pela trincheira.
Pedreiras
Corresponde ao termo empregado no Brasil para denominar minas que lavram materiais para
uso direto na construção civil, como pedras para revestimento e pisos e britas em geral. Tal
produção é também chamada de produção de granulados. Nela, geralmente há uma
padronização de tamanhos em decorrência do desmonte de rochas seguido pela britagem.
Esse método é aplicado, por exemplo, nas explotações de calcários, granitos e gnaisses.
Por sua vez, os métodos de lavra a céu aberto via úmida são bem menos empregados e
correspondem à lavra hidráulica (por desmonte com monitores hidráulicos ou dragagem) e à
lavra química. A lavra de petróleo e/ou gases combustíveis também é considerada uma lavra
a céu aberto via úmida e representa um caso bem particular em que o corpo mineralizado é
lavrado por meio de poços de extração.
Tudo a ver
Para saber mais detalhes e sobre os métodos de lavra, a comparação entre os métodos de
lavra a céu aberto, conheça o livro Lavra de Minas . A obra apresenta de maneira didática os
fundamentos das lavras de minas a céu aberto e subterrâneas. Compreendendo os conceitos
básicos, detalhes técnicos sobre os métodos de lavra – incluindo extração a seco, via úmida,
autossuportados, com suporte artificial e por abatimento –, e a aplicação de novas tecnologias
nas operações de lavra.
INTRODUÇÃO
A lavra em tiras é um método a céu aberto e se aplica no caso da extração de uma camada
mineralizada cuja espessura éextraída toda de uma vez. O método permite o reaterro e a
recuperação da parte escavada, utilizando o material de capeamento, imediatamente após a
extração, otimizando a operação sob o aspecto de impacto ambiental.
DESENVOLVIMENTO
A lavra a céu aberto por tiras é utilizada principalmente em jazidas com predominância de camadas
horizontais (stratabound), com espessuras de minério menores emrelação às grandes dimensões
laterais. É semelhante à lavra por bancadas, diferindo num aspecto: o capeamento não é
transportado para um bota fora ou pilhas de estéril, mas depositado diretamente nas áreas
adjacentes já lavradas. Às vezes a mesma máquina faz a escavação e o transporte do estéril, em uma
operação unitária. Em alguns casos parte do estéril é transportado por caminhão para fora da
mina,como a cobertura vegetal, para uso posterior na recuperação da área (SOUZA, 1994). A
deposição do estéril na cava faz com que este método seja de alta produtividade e de custo mais
baixo. Outra vantagem é que o corte fica aberto por um tempo relativamente curto, permitindo
trabalhar com um ângulo de talude maior. Da mesma forma, o estéril que será depositado nas áreas
escavadas fica por um curtoperíodo em espera, possibilitando também o trabalho com um ângulo
maior do que o na lavra por bancadas.
As dimensões típicas de uma mina lavrada por tiras variam conforme a geometria das camadas de
minério e do capeamento, as características geomecânicas, a produção desejada e equipamentos
dimensionados. A lavra por tiras pode ser aplicada tanto para rochas coesas, que necessitam de
desmonte derocha por explosivo, quanto para rochas friáveis ou brandas, que podem ser escavadas
diretamente. A seqüência de operações unitárias é: desmatamento, decapeamento, desmonte de
rocha (com ou sem explosivo), carregamento e transporte.
Os equipamentos e insumos mais utilizados são: tratores, escavadeiras (shovel ou retro),
pácarregadeiras, drag-lines, buckets-wheel, perfuratrizes pneumáticas oumartelos manuais,
caminhões (fora-de-estrada ou urbanos adaptados); explosivos e acessórios.
Vantagens
· O capeamento não é transportado para as pilhas de estéril, mas depositado diretamente nas áreas
adjacentes já lavradas;
· Maior produtividade;
· Pouco intensivo em mão-de-obra;
· Produção em larga escala;
· Custo de lavra baixo;
· Mão-de-obra não especializada, exceto alguns operadores chave(perfuratriz, dragline, bucket-
wheel);
· Cadência flexível (menos flexível que na lavra por bancadas);
· Permite boa estabilidade dos taludes, (o corte fica aberto por pouco tempo);
· Desenvolvimento e acessos simples;
· Segurança e higiene satisfatórias;
· A lavra em tiras implica em um menor impacto ambiental do que a lavra convencional, uma vez que
permite que, ao final da mineração deuma faixa, possa se dar início ao processo de recuperação da
área degradada, bem como em ausência de áreas destinadas à deposição de rejeitos, utilizados
como um dos perfis do solo a ser recuperado.
Desvantagens
· Limitado pela profundidade (< 9 m) – limites impostos pelos equipamentos;
· Limitado pela relação estéril/minério;
· Produção dependente de um só equipamento;
· Necessita deoperações sincronizadas;
· Mais adequado a jazidas com grandes extensões laterais;
· Sujeito a condições climáticas adversas (inundações);
· Necessidades de bombeamento onde o nível do lençol freático seja alcançado ou devido às águas
pluviais.