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8º ANO
Impresso por Fernando Luis Veras Bitencourt, E-mail fernandoprof22@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser
protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 02/08/2022 16:13:58
(Galileu Galilei)
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Fonte: geracaovestibular.blogspot.com
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Apresentação
Caro aluno:
Em algum momento você já deve ter se perguntado por que tem que estudar
filosofia, se isso não irá acrescentar nada de bom em sua vida, mas o objetivo de estudar
filosofia é de ter uma consciência mais crítica. Estar buscando o sentido da vida,
analisando os diferentes olhares sobre uma questão. Para quem estuda, filosofia é estar
buscando uma reflexão, fazendo uma análise crítica sobre toda a realidade que está a sua
volta.
Aprender Filosofia é aprender a olhar o mundo e os fatos com mais atenção e mais
responsabilidade, procurando analisar os seus porquês.
É também, analisar o comportamento da sociedade com mais abrangência,
procurando compreender as diferentes atitudes das pessoas e dos grupos, para poder
intervir no momento certo e de forma acertada, para alcançar os seus objetivos.
Devemos sempre ter curiosidade, questionando, fazendo uma análise imparcial dos
fatos e incentivando a criatividade a cada instante, desenvolvendo-nos intelectual e
emocionalmente.
Espero que, com essa apostila, você possa compreender como a filosofia é
importante em nossas vidas...
Professor Afrânio
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Sumário
Aristóteles
A admiração sempre foi, antes como agora, a causa pela qual os homens
começaram a filosofar. Há princípio, surpreendiam-se com as dificuldades mais comuns;
depois, avançando passo a passo, tentavam explicar fenômenos maiores, como, por
exemplo: as fases da lua, o curso do sol e dos astros e, finalmente, a formação do universo.
Procurar uma explicação e admirar-se é reconhecer-se ignorante.
Para filosofar, segundo Aristóteles, é preciso estar admirado com algo. Sem
curiosidade e admiração, acostumados com algo e não pensamos sobre ele, e assim não há
Filosofia. Olhe para sua própria vida e perceba que quando você tinha menos idade mais
você se admirava com as coisas e mais queria saber por que eram daquela forma e como
funcionavam. Porém, na medida em que você cresceu e acostumou-se com as coisas,
deixando de se admirar com elas, deixou também de lado a atitude filosófica.
Os primeiros filósofos
Sabemos como a Filosofia nasceu, sabemos também o que motiva uma pessoa a
filosofar. Mas quais foram os primeiros filósofos? O que fizeram?
Na própria mitologia grega, há a idéia de que o rio oceano estava envolta do mundo
e o formou;
A passagem da água de um estado a outro pôde fazer Tales pensar que ela está
por trás de todas as coisas;
Segundo Simplício, Tales teria observado que os seres vivos são úmidos e, ao
morrerem, secam;
Na sua viagem pelo Egito, Tales observou que, após a cheia, as plantas
apareciam;
Unidade 2- Determinismo
Tântalo
Tântalo era um rei rico e famoso em Sípilo, além de ser um dos filhos de Zeus;
como tal, era amigo dos deuses e sempre era convidado a comer na mesa deles, no Olimpo.
Porém, vaidoso, Tântalo revelou segredos dos deuses aos mortais, roubou o néctar
e a ambrosia dos deuses e entregou-os a seus amigos mortais, escondeu um cão de ouro
em Creta e, para testar o saber absoluto dos deuses, cometeu um crime terrível: matou
seu próprio filho, Pélops, serviu sua carne na refeição e esperava que os deuses comessem
a carne humana.
Os deuses perceberam,
ressuscitaram Pélops e castigaram
Tântalo da seguinte forma: em um lago,
ele ficou preso com o nível da água até o
seu queixo, uma sede muito forte o
incomodava, mas ao tentar beber a água, o
nível dela abaixava e ele nunca conseguia
bebê-la.
Eis o destino de Tântalo por seu crime. Por mais que ele se esforçasse e tentasse
em tomar água, esta se afastava; por mais que ele se esforçasse em tentar comer as frutas,
estas também se afastavam; por mais que ele tentasse esquecer-se do rochedo, ele estava
bem acima de si. A sede, a fome e o medo sempre venciam – o destino mostrava-se
imutável: era impossível alterar a decisão dos deuses olímpicos.
Pélops
Poseidon soltou as rodas da carruagem do rei, que caiu e morreu enquanto Pélops
alcançava a linha de chegada em Corinto. De volta a Pisa, Pélops ainda salvou a princesa
de um incêndio do castelo real e, enfim, casou-se com sua amada.
Dizíamos que a idéia de determinismo aparece nesta narrativa mais claramente que
na primeira. Basta verificar que a previsão oracular cumpriu-se com todo o seu rigor:
como perdeu a corrida, o rei seria morto e, no momento que ele cai da carruagem, a morte
apresentou-se fatalmente, tal como estava determinado. No derminismo, não há como
alterar o destino imposto pelos deuses: uma vez que o destino do rei era a morte, caso sua
filha se casasse, ela mostrou-se fatal, inexorável.
Níobe
Níobe era orgulhosa como seu pai, Tântalo. Como rainha de Tebas, certa vez
proibiu as pessoas de fazerem uma homenagem a Leto, Apolo e Ártemis alegando que ela
é que deveria ser homenageada por ser filha de Tântalo, neta de Zeus e um de seus
antepassados é Atlas. As oferendas foram interrompidas e todos voltaram para casa.
Leto, a deusa do destino, e seus filhos, Apolo e Ártemis, reagiram aos insultos de
Níobe e prepararam uma terrível vingança: Apolo acertou, com flechas, cada um dos sete
filhos de Níobe, que faziam treinos eqüestres. A notícia se espalhou e Anfíon, rei de Tebas
e marido de Níobe, ao saber da notícia, suicidou-se com sua espada. Níobe, acompanhada