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ESCOLA SUPERIOR DA AMAZÔNIA

TRABALHO AVALIATIVO

FRANCISCO NETO

PESQUISA IN LOCO – CULITURA

1. ANDERSON SILVA
2. . ADRIANO
ALCÂNTARA
3. BRUNO SANTOS
4. EMANUEL
SANTIAGO

BELÉM–
PA
2022
PESQUISA IN LOCO – CULTURA E PROSTITUIÇÃO –
RELATÓRIO
CULTURA -> De começo, pode-se dizer que a cultura é tudo
aquilo que nós vivemos, e sobre os comportamentos, tradições e
conhecimentos de um grupo social, incluindo a língua, as
religiões, a música, a arte, a vestimenta. Seria como se fosse
uma rede de compartilhamento de símbolos , e valores de uma
sociedade.

Com isso, dá a devida abertura para o caso de prostituição.

PROSTITUIÇÃO
É uma profissão que, no Brasil, não é dado o seu devido valor
pela sociedade, além das prostitutas sofrerem ameaças, e
serem humilhadas no seu dia-a-dia. Em comparação com o
Brasil, em países estrangeiros a prostituição é vista com “bons
olhos”, as prostitutas têm o seu direito garantido e é assegurado
pelo Estado, tal como em Amsterdã, em que a prostituição é
visto como uma profissão de valor, em que há bairros inteiros só
para isso, sendo divididas em prostitutas de luxo, nacionais,
estrangeiras e outras.
Então, verifica-se que no Brasil, mesmo sendo legalizada desde
2002, é algo marginalizado, porque o Estado não assegura os
direitos necessário para essa profissão, além da sociedade
preconceituosa com as mesmas.
LOCAIS DE PROSTITUIÇÃO
A pesquisa foi feita em dois locais, um de classe média alta e
outro de classe baixa. Em um dos locais, um dos mais
procuradas de Belém, observa-se a comodidade, a climatização,
ambiente limpo, prostitutas mais educadas e “estudadas”,
estacionamento para carros, suítes luxos, preços mais caros,
pessoas mais bem vestidas e preços variados, podendo chegar
até mais de R$300,00 reais, dependendo da atração que estiver
tendo no local. Também, essa casa é usada para motel e stripp.
Além disso, verifica-se que na Locomotiva, tem todo um
procedimento, tal como interfonar para a recepção, para poder
pedir uma garota de programa. Destaca-se também que não é
apresentada de começo a beleza da mulher.
Pode verificar também, que neste local, é mais comum ver
pessoas brancas com uma boa renda, além de estudantes, do
que pretos que são marginalizados pelo próprio Estado.
Ademais, podemos falar sobre a casa noturna de classe baixa,
em que ela se apresenta com menor infraestrutura, preços
inferiores, mais localizado nas “baixadas”, bairro mais periférico
e “deserto”. Quartos nos preços de R$20,00 reais, onde possui
uma cama e um banheiro não higienizado, além da falta de
segurança. Observa-se ao redor desse local, inserido no
comércio, que a sujeira é muito grande, além de encontrar vários
preservativos ao redor do local.
A segurança nesse local é bem menos relevante, podendo
subornar os seguranças, até mesmo por uma foto, além da
pessoa não sentir a segurança em comparação com um bairro
“nobre”.
VIDA DE PROSTITUIÇÃO
De começo, as prostitutas estão sujeitas a tudo. Apesar do risco,
a necessidade prevalece. São tratadas como “mais bem vividas”
por tudo que passam, inclusive agressão, comunicação com
qualquer tipo de pessoas, porque apesar de tudo, elas estão em
uma situação de necessidade, então, o dinheiro acaba falando
mais alta, mas não porque são interesseiras, mas sim porque
precisam.
Na Sexta-Feira, dia 20/05, fizemos uma experiência social com
uma prostituta que se localizava na praça Brasil. Horário em que
já não haviam pessoas na rua, ela se encontrava só, e
decidimos tentar convencê-la a ir com o grupo até certo local,
oferecendo uma quantidade de dinheiro. Então, ela sem saber o
que poderia vir, aceitou. Foi andando por mais de 1km, na
esperança de conseguir algum dinheiro. Isso demonstra a
facilidade de acesso e a liberdade que devida ou não que a
prostituta está submetida, podendo ser violentada, estuprada ou
morta.
Destaca-se a improdutividade que se tem em tempos de
pandemia, na qual, ficam sem o dinheiro devido ao vírus, e a
regra que foi imposta em não poder sair de casa para evitar
contágio. As prostitutas que tinham condições melhores,
continuavam com o seu atendimento on-line, disponibilizando
fotos e vídeos ao usuário que pagasse, já as que não tinham tal
acesso, infelizmente ficaram sem trabalhar, ou até mesmo se
arriscaram ao vírus.
ISABELLE – BELLE FURACÃO
Mulher com mais de 10 anos no rumo da prostituição, a mesma
relata seu dia-a-dia e suas dificuldades.
Belle, localizada no comércio, fala que a motivação foi a falta de
estímulo da família e a situação financeira precária. E depois de
muitos anos nesse ramo, conseguiu montar um negócio próprio
em que consistia em incorporar outras pessoas em situação de
prostituição a si, conseguindo ganhar dinheiro com isso. Relata
também, a segurança e a marginalização do local, sendo alvo de
muitas criticas. De curiosidade e com profundidade nos assunto,
ela fala os preços de alguns serviços: Em que, a relação sexual
oral seria mais simbólica com valor mais abaixo de uma relação
com penetração.
Por fim, deve ressaltar que as prostitutas não aceitam ter
relações sexuais sem preservativo.

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