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ARTE AFRICANA
Os padrões são formados usando carimbos de cabaça esculpidos e um corante à base de vegetais,
que depois são impressos no pano de algodão cujas cores oficiais são vermelho, marrom escuro,
preto ou sem pintura. Hoje em dia, com a produção de massa, é possível encontrar o tecido em
todas as cores, até mesmo em tons brilhantes. Apesar do uso mais recorrente dos símbolos ser no
ornamento dos tecidos, pelo forte valor cognitivo, eles também são usados extensivamente em
cerâmica, logotipos, projetos comerciais modernos e até mesmo como símbolos arquitetônicos,
enfeitando casas e palácios.
Acredita-se que o tecido tenha surgido no começo do século XVI. A história oral conta que Nana
Kofi Adinkra, rei do povo Gyaman, afirmou que tinha o mesmo Banco de Ouro que o rei Ashanti,
líder do povo Akan. Tradicionalmente, o banco de ouro é visto como uma insígnia de extrema
importância que diferencia o reinado Ashanti, predominante na região, de qualquer outro. Por esta
intransigência Adinkra foi sentenciado a morte e seu manto foi utilizado pelo rei como um troféu.
Com a roupa, descobriu-se a tinta adinkra aduru, utilizada para o processo de estampagem dos
desenhos no pano do manto.
Com o tempo, o povo Ashanti foi desenvolvendo a simbologia adinkra, incorporando suas próprias
filosofias, contos folclóricos e cultura. Tradicionalmente, apenas a realeza e líderes espirituais
tinham acesso ao pano, que era utilizado durante funerais e outras ocasiões especiais. Hoje, o uso
se tornou popular, apesar de continuar reservado para eventos tradicionais, em que mulheres e
homens se vestem elegantemente enrolados em seus belos tecidos.
ATIVIDADE:
PRODUZA UMA BELA
PINTURA CRIANDO A
ESTAMPA DE UM TECIDO
EM ESTILO AFRICANO
UTILIZANDO OS
SÍMBOLOS ADINKRA.