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https://novaescola.org.br/conteudo/3532/homens-e-tintas-
de-giotto-e-michelangelo
Prática Pedagógica
Misturas feitas com vários pós Café, curry, colorau e carvão geram tons de
marrom, amarelo, vermelho e preto
Cores à base de água Para obter rosa, amarelo e creme, use beterraba, urucum e
cebola
Depois de analisar como cada pintor retratava a figura humana, a turma refletiu
sobre de que forma a profundidade era representada. Para isso, todos
apreciaram Exorcismo de Demônios em Arezzo, de Giotto, e Projeto da Praça do
Capitólio, de Michelangelo. "Alguns alunos observaram que a obra de Giotto é
uma sobreposição de planos e outros notaram que Michelangelo trabalhou
melhor a noção de profundidade", relata.
O trabalho foi feito no laboratório da escola, mas pode ser realizado em outro
espaço, desde que as mesas sejam protegidas para não ficarem manchadas. A
paleta de cores completa foi conseguida por meio de diversos procedimentos,
como a maceração e a extração por solvente. A aluna Bárbara lembra que às
vezes a cor ficava muito fraca, às vezes forte demais. Além disso, demorava até
chegar à tonalidade desejada. Graziela também recorda que o processo é
demorado. "Muitas vezes você tem de ralar, moer, assar e esperar secar para
fazer a pigmentação. Mesmo assim, o resultado compensa. É legal ver a tinta que
você produziu dar vida a um desenho", diz.