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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL GOIANO – CAMPUS IPORÁ
TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIOS

RELATÓRIODEESTÁGIOCURRICULAR

ÁREA DE ESTÁGIO: COOPERATIVISMO

THAYNÁ KAROLINY SANTOS AMORIM

IPORÁ,
GO2022

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERALGOIANO – CAMPUS IPORÁ
TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIOS

ÁREA DE ESTÁGIO: COOPERATIVISMO

THAYNÁ KAROLINY SANTOS AMORIM

LUIS CLAUDIO VILLANI ORTIZ


Orientador

Relatório de Estágio Curricular


apresentado ao Instituto Federal Goiano
– Campus Iporá, como requisito
parcialpara conclusão do Curso de
Tecnologia em Agronegócios.

IPORÁ,GO
FEV/2022

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Se uma grande pedra se atravessar no caminho e vinte pessoas querem
passar, não conseguirão se um por um procurar removê- la
individualmente. Mas, se vinte pessoas se unem e fazem a força ao
mesmo tempo, sob a orientação deum deles, conseguirão solidariamente,
tirar a pedra e abrir caminho para todos.
(Pe. Theodor Amstad 1851-1938)
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GESTÃO DE SISTEMAS COOPERATIVOS NO AGRONEGÓCIO: UM ESTUDO DE
CASO EM PIRANHAS DE GOIÁS

RESUMO
A evolução das relações humanas, econômicas, sociais e organizacionais culmino u uma
elevação dos níveis de competitividade da sociedade, o que trouxe consigo a emergente
necessidade de se recorrer a formas que propiciassem maior ascensão e estabilidade no ambiente
contemporâneo. Assim, surgiram as cooperativas, cujas quais atualmente no Brasil são
reconhecidas legalmentecomo uma forma de organização. No agronegócio, o cooperativismo
pode ser considerado como uma estratégia de desenvolvimento, posto que fortalece a economia
rural e as atividades afins, assim como melhora a qualidade de vida dos indivíduosenvolvidos,
corroborando assim com o funcionamento das engrenagens que aliam rural, urbano,
modernização, competitividade e economia. Objetiva-se nesse trabalho caracterizar a
cooperativa observada, propor melhorias à organização por meio da utilização de ferramentas
estratégicas (Matriz SWOT, Diagrama de causa-e-efeito, plano de ação - 5W2H e Ciclo PDCA)
e relatar uma experiência de estágio. As informações foram coletadas por meio da observação
participativa in loco, fruto de um estágio curricular supervisionado que ocorreu na Cooperativa
Mista dos Produtores Rurais do Oeste Goiano (COMVAPI) entre 04 a 29 de Outubro de 2021,
sendo 20 dias líquidos e perfazendo uma carga horária total de 120 horas. Nesse período foram
identificados gargalos internos como, sistema lento (Software), dívidas dos associados
acumulando na cooperativa, a falta de mão-de-obra administrativa suficiente e a falta de um
caminhão para fazer frete dos insumos agropecuários, o que influencia diretamente no
desempenho da cooperativa. Portanto, pôde-se atestar que é possível melhorar o desempenho da
cooperativa utilizando-se da Matriz SWOT, Diagrama de causa-e-efeito, plano de ação- 5W2H e
Ciclo PDCA, com vistas aos resultados e respostas obtidas nessa pesquisa. No que se refere ao
estágio, esta foi uma experiência importante enquanto instrumento que auxilia na junção de
teoria e prática. É válido ressaltar que não se podem generalizar as conclusões desse estudo,
mas esse modelo é viável enquanto sistema de gestão de melhoria nas organizações.

PALAVRAS-CHAVE: organização; cooperativa; agronegócio; estágio; ferramentas


estratégicas.

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1. INTRODUÇÃO
A partir da década de 90, que foi quando houve o “boom de industrialização”, a
sociedade, bem como o meio rural passaram por várias mudanças de cunho organizacional,
sócio-espacial, estrutural, político, econômico e tecnológico (MENDONÇA, 2013). No que se
refere o campo, aqueles que não conseguiram ultrapassar essa onda de mudanças foram
excluídos da atividade produtiva.
É por isso que, segundo Rodrigues (2005) nessa época ocorreu um grande êxodo rural e
isso levou a vários acontecimentos como, à diminuição do número dos pequenos produtores
rurais, o consequente aumento da taxa de desemprego ligado à população anteriormente
camponesa, os movimentos migratórios, o aumento da concentração fundiária, às
transformações espaciais, entre outros.
Como se pode observar, o final do século XIX devido ao advento da revoluçãoindustrial
foi um momento decisivo para a reconfiguração das atividades que ligavam o campo e a cidade
(MAPA, 2006).Nesse sentido, ainda segundo Rodrigues (2005), aqueles produtores,
principalmente os pequenos, que não conseguiram, sejam por razões tradicionalistas ou
financeiras, incorporar tecnologia às suas atividades, não conseguiram permanecer no campo.
Logo, o surgimento da tecnologia em função do emergente ce nário industrial daquela
época ajuntado às interferências no campo, culminou no que se chama hoje, de Agronegócio
(MENDONÇA, 2013), o qual, nos dias atuais é consolidado, pujante e forte (ALVES, 2006),
mas que no período que antecede 1990, não era tão robusto, diversificado e amparado em
termos de políticas públicas, atividades, produtos, subprodutos, tecnologia eatores.
É nesse sentido que surgem as instituições de terceiro setor, cujas quais não têm fins
lucrativos e podem se apresentar sob diversos formatos e em prol de diferentes finalidades, afim
de representar, apoiar, defender e fazer crescer determinada classe ou setor. Com isso, em
termos gerais, esse trabalho tem como foco as cooperativas do ramo agropecuário.
Conforme a Lei 5.764/71, que estabelece a Política Nacional de Cooperativismo e
institui o regime jurídico das sociedades cooperativas, a definição de cooperativas em seu art. 4º
está como “sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não
sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos associados”. Corroborando Cardoso,
Carneiro e Rodrigues (2014, p. 21) ressaltam que, “Para produzir os efeitos socioeconômicos e
atuar na sociedade civil organizada, é necessário dar forma jurídica à atividade cooperada”.
À vista disso, esse trabalho terá como objeto de estudo a Cooperativa Mista dos
Produtores Ruraisdo Oeste Goiano (COMVAPI). Nessa lógica, serão respondidos objetivos que
visem à análise do cenário interno e externo à organização, bem como a sugestão de melhorias
para os gargalos observados. Assim, esse estudo tem como pergunta norteadora: “É possível
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melhorar o desempenho da cooperativa utilizando-se da Matriz SWOT, Diagrama de causa-e-
efeito, plano de ação- 5W2H e Ciclo PDCA?”
Aspirando responder a esse questionamento, o objetivo geral desse trabalho é evidenciar
fatos observados na supracitada cooperativa agropecuária, e está guiado pelos seguintes
objetivos específicosde:
- Caracterizar a cooperativa observada;
-Propor melhorias à organização por meio da utilização de ferramentas estratégicas;
- Relatar uma experiência de estágio.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. CONTEXTUALIZAÇÃO DE COOPERATIVISMO

O cooperativismo emergiu no período da Revolução Industrial em 1844, em Manchester


na Inglaterra, quando um grupo de 28 tecelões, entre desempregados e outros enfrentando
baixos salários, decidiram se reunir para comprarem produtos de primeira necessidade. Dessa
união, nasceu a Associaçãodos Probos Pioneiros de Rochdale, que tempos depois passou a se
denominar como aCooperativade Rochdale. Na época, o principal objetivo dos trabalhadores era
reunir capital para aumentar o poder de compra do grupo (SEBRAE, 2009).
Nesse sentido, observa-se que o cooperativismo é uma alternativa interessante, posto que
as conexões e agrupamentos sociais, se bem organizados e estruturados, podem resultar em
benefícios individuais e coletivos (FERREIRA & ARBAGE, 2016). Assim, o cooperativismo
pode-se efetuar em vários níveis da organização e segmentação humanae, as vantagens podem
se apresentar sob diversos aspectos como, religioso, cultural, educativo, intelectual, técnico,
profissional e econômico.
No que se refere o conceito de cooperativa, Crúzio (2005, p.13) define como:
a união de trabalhadores ou profissionais diversos, que se associam por iniciat iva
própria, sendo livre o ingresso de pessoas, desde que os interesses individuais em
produzir, co mercializar ou prestar um serviço não sejam conflitantes com os objetivos
gerais da cooperativa.

Nesse sentido, o autor ainda conceitua as cooperativas agropecuárias como sendo a união
entre produtores que, objetivando a comercialização de seus produtos (CRÚZIO, 2005), bem
como o maior poder de barganha na venda da sua produção e nacompra de insumos, sendo
então, o cooperativismo uma oportunidade de negócios, cuja qual o custo de oportunidade
econômico e contábil é positivo. Segundo Lima, Santos & Ferreira (2013) “o desenvolvimento
cooperativo constitui uma via de desenvolvimento local”. Nesse contexto, o cooperativismo

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pode melhorar a qualidade de vida dos indivíduos, nesse caso, dos produtores de um dado local,
bem como daqueles que prestam serviços diretos e indiretos.
A cooperativa não tem fins lucrativos no sentido de lucrar dos produtores, mas sim de
prestar serviços a eles e assim promover uma maior lucratividade, o que confere a ela, caráter
econômico. Assim, a finalidade desse tipo de organização é disponibilizar os produtos de seus
cooperados no mercado, de forma mais vantajosa que se fizessem isso, sozinhos. Nesse sentido,
poderiam surgir dúvidas a respeito do funcionamento, organização e objetivos de uma
cooperativa, para isso foram estabelecidos princípios cooperativos, que são eles:
 Adesão voluntária e livre;
 Gestão democrática;
 Participação econômica dos membros;
 Autonomia e independência;
 Educação, formação e informação;
 Intercooperação;
 Interesse pela comunidade (SEBRAE, 2009).
Nessa lógica, o desenvolvimento cooperativo gera benefícios como, a busca, satisfação e
atendimento de necessidades e objetivos comuns ao grupo formado.

2.2. FERRAMENTAS DE GESTÃO ESTRATÉGICA


Para que as atividades possam se desenvolver de maneira eficiente e eficaz, as
organizações podem se utilizar de Sistemas de informações, cujos quais podem ser para análise
financeira, de cenário, de resultado, da qualidade de serviços e produtos, e todas estas fazem
parte do atual cotidiano organizacional. Esses sistemas são aliados do ambiente globalizado,
competitivo e mutante e se traduzem na forma de bancos de dados com várias utilidades como,
propiciar a melhoria da eficiência dos recursos, ganhos de tempo, contribuições na
competividade, respostas rápidas, redução de custos e melhoria nos processos administrativos e
operacionais (CEOLIN et al., 2008).
É nesse sentido que surgem as ferramentas de gestão estratégica como a Matriz SWOT,
Diagrama de causa-e-efeito, plano de ação- 5W2H e Ciclo PDCA, as quais se apresentarão
nesse estudo como resposta a um dos objetivos específicos. Todas essas técnicas têm por maior
finalidade, por meio das possíveis análises e proposições, melhorar o desempenho da
organização, no caso desse trabalho, da cooperativa, em qualquer aspecto que se mostre
necessário, já que são ferramentas genéricas e podem solucionar problemas variados.

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2.2.1. MATRIZ SWOT
Para se fazer análise de cenário, umas das ferramentas que se têm disponíveis hoje é a
Matriz SWOT (Strenghts, Weaknesses, Opportunities e Threats) ou também conhecida como
análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças), cuja qual é um diagnóstico
estratégico que, pelos resultados propiciados, pode auxiliar no planejamento estratégico. Essa
técnica mostra Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças de um cenário. Assim, por meio
desse instrumento realiza-sea avaliação de aspectos internos e externos à entidade (SOUZA,
CLAUS & MILCZEWSKI, 2021).
A matriz SWOT é um diagnóstico estratégico, em que se faz a análise do ambiente para
que sejam definidas e/ou redefinidas estratégias, onde na análise interna são identificados os
pontos fracos e fortes da organização e na análise externa, observam-se as relações entre a
entidade e o ambiente em que ela está inserida, identificando as ameaças e as oportunidades,
afim de, respectivamente, se evitar ocorrências negativas e aproveitar-se de cenários favoráveis.
A Matriz SWOT se apresenta no seguite formato:
Quadro1. Matriz SWOT.

Fonte: (SOUZA, CLAUS & MILCZEWSKI, 2021).

Observa-se então, que por meio da análise SWOT é possível identificar as vantagens e
desvantagens da organização, bem como os desafios e oportunidades do meio/cenário no qual
está inserida.

2.2.2. DIAGRAMA DE CAUSA-E-EFEITO


O Diagrama de causa-e-efeito também conhecido como espinha de peixe, Diagrama de
Ishikawa ou Diagrama Fishbone, é uma ferramenta usada para ter controle de qualidade tanto de
serviços, quanto de processos e, com isso busca as causas do problema em seis aspectos
diferentes que afetam o bom desempenho da organização frente os processos, que são: Método,

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Matéria-prima, Mão de Obra, Máquinas, Medição e Meio Ambiente (OLIVEIRA, 2014).
Assim, pode-se observar que o diagrama de causa-e-efeito tem o objetivo de facilitar a
identificação das causas de problemas ou até mesmo, os fatores que levam a determinado
resultado negativo ou a um resultado que se deseja alcançar. Logo, essa ferramenta pode ser
utilizada tanto no alcance de metas, quanto na resolução de problemas.
Abaixo, encontra-se o fluxograma que representa o Diagrama de causa-e-efeito, com o
adendo de que, Pessoas representam o “M” Mão-de-obra.

Fluxograma1. Diagrama de causa-e-efeito.

Fonte: DANTA S, XA VIER & PONTES (2020).

A funcionalidade do Diagrama de Causa e Efeito é relatar as causas, de acordo com os


6M's utilizados, lembrando que nem sempre há problemas nos seis setores e, que as respostas
obtidas (aos M's) leva ao problema, ou seja, ao efeito. A utilização desse método promove uma
segurança maior, para direcionar melhores soluções a cada causa encontrada.

2.2.3. PLANO DE AÇÃO - 5W2H


Oplano de ação - 5W2H ou também conhecido como técnica dos 5 porquês, busca
estabelecer o processo de atividades através das seguintes perguntas: What, Why, Where, When e
Who, How e How Much, significando respectivamente, o que será feito, por que será feito, onde
será feito, quando será feito e por quem será feito, como será feito e quanto custará fazer
(DANTAS, XAVIER & PONTES, 2020).
Assim, o 5W2H funciona como um mapeamento de atividades, esboçado com o máximo
de clareza possível, utilizado no intuito de solucionar problemas.
Após a execução dessas atividades, as perguntas devem ser refeitas no passado (tempo
verbal), ou seja, o que foi feito, por que foi feito, em qual área da empresa foi feito, quando,
quem e como se fez e quanto custou para averiguar se o que foi alcançado o que se objetivava.

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Quadro2.Plano de Ação - 5W2H.

Fonte: DANTA S, XA VIER & PONTES (2020).

2.2.4. CICLO PDCA


Conforme CARVALHO e PALADINI (2012), o Ciclo PDCA ou ciclo SheWhart, busca
a melhoria contínua em quatro passos, que são eles: 1° Plan (Planejar), 2° Do (Executar), 3°
Check (Verificar) e, 4° Act (Agir). Assim, em primeiro momento são definidas a (s) meta (s) e o
(s) método (s) que serão utilizados para alcançá- la (s), depois se implementa o plano elaborado e
faz-se o acompanhamento (coleta de dados), em terceiro averígua-se os resultados obtidos e por
último, de duas uma, adota-se ações corretivas ou caso tenha obtido sucesso, o processo se
transforma em um novo padrão.
Geralmente, o Ciclo PDCA é apresentado na forma de fluxograma como se observa
abaixo.
Fluxograma 2. Ciclo PDCA.

Fonte: DA NTAS, XA VIER & PONTES (2020) .


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Dessa forma, com a utilização do ciclo PDCA, entende-se que cada processo necessita
ser realizado com base em etapas, as quais devem ser sempre objeto de revisão e avaliação, para
que o ciclo esteja em constante renovação e melhoria.

3. JUSTIFICATIVA
Em função da Revolução Industrial, modernização e aumento nos níveis de
competitividade, o mundo passou a enfrentar uma nova realidade, o que chegou também no
campo. Com isso, na contemporaneidade surgiram formas de organização que têm ajudado o
setor rural a se alavancar, as cooperativassão um exemplo, pois são organizações que vêm
como uma oportunidade de crescimento para o desenvolvimento individual e coletivo dos
produtores. Nessa lógica, é de suma importância estudos na área, para fomentar o
desenvolvimento da temática.
A aplicação das ferramentas estratégicas (Matriz SWOT, Diagrama de causa-e-efeito,
plano de ação- 5W2H e Ciclo PDCA), embora aqui se restrinja a uma única organização,
servirá de modelo para aplicar em outras organizações, até mesmo de outras áreas, e também,
poderá servir de aporte para eventuais trabalhos dessa temática.Assim, não se podem
generalizar as conclusões desse estudo, mas esse modelo é viável enquanto sistema de gestão
de melhoria nas organizações.
Outro ponto importante no que se refere à justificativa que culminou no
desenvolvimento desse estudo é o fato de ser fruto de uma vivência de estágio, daí então se
pode salientar aspectos de ganhos profissionais e acadêmicos como, a sistematização de
conhecimentos obtidos e a materialização de uma experiência de capacitação profissional.
Logo, pode-se inferir a importância da realização do estágio, não o tendo apenas como
requisito para conclusão do curso, mas também como uma oportunidade pela qual o estudante,
prestes a se tornar egresso, tem de adquirir experiência na área de formação.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1. DADOS DO ESTÁGIO, CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA E
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Em primeira instância ressalta-se que as informações foram coletadas por meio da


observação participativa in loco, fruto de um estágio curricular supervisionado que ocorreu na
Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do Oeste Goiano (COMVAPI) entre 04 a 29 de
Outubro de 2021, sendo 20 dias perfazendo uma carga horária total de 120 horas. Estágio este
que teve como supervisor Ismael Mariano da Silva e como professor-orientador Luis Cláudio

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Villani Ortiz.
A cooperativa agropecuária COMVAPI (Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do
Oeste Goiano) cuja qual é o objeto desse estudo tem sede em Piranhas,município do estado de
Goiás, e uma filial em Arenopólis, que é cidade vizinha e está a 63,3 km de distância. A
cooperativa conta com6 funcionários e tem como atividades: o comércio atacadista de leite,
afabricação de alimentos para animais, a representação comercial de combustíveis, minerais,
produtos siderúrgicos, químicos, defensivos agrícolas, adubos, fertilizantes e corretivos do solo,
ferragens e ferramentas, artigos de caça, pesca e camping, medicamentos veterinários e também
realiza a venda de máquinas, aparelhos e equipamentos para uso agropecuário.
As atividades realizadas na cooperativa centraram-se em lançar notas de compra e venda
no sistema (Software - Néctar), dar baixa nos pagamentos clientes e fornecedores, inclusive
evidenciando a forma do pagamento e fazer checklist (que era uma tabela no Word onde tinha
controle de compras, vendas, pagamentos e dividendos), atividade esta última que era feita para
saber as providências que seriam tomadas no dia ou na semana, no caso das contas a pagar da
cooperativa. Realizou-se também cadastro de novo cooperado, cujo qual exigia os documentos
pessoais, inscrição estadual da propriedade rural, foto 3x4, comprovante de endereço e inscrição
de NIRF (Número do Imóvel na Receita Federal) e posteriormente, passava pelo aval do
presidente da organização. Pôde-se observar que dos cooperados cadastrados, 60% era da
agricultura familiar e 40% da agricultura de larga escala.
Foi realizado também o controle dos cheques, sendo que todo cheque que chegavana
cooperativa era lançado no sistema, pois era uma forma de ter ontrole de quem era o chegue
caso desse algum erro no banco. Após esses lançamentos, todos os cheques eram carimbados
com o nome da cooperativa. Somente então eram levados ao banco para que fosse feita a
compensação. Outra atividade que foi realizada é a organização e arquivamento das notinhas de
compra dos cooperados.

4.2. APLICAÇÃO DAS FERRAMENTAS ESTRATÉGICAS


Sendo que um dos objetivos desse estudo é propor melhorias à organização por meio da
utilização de ferramentas estratégicas, a seguir começará a aplicação destas.

4.2.1. MATRIZ SWOT


Abaixo se podem observar os resultados obtidos com a Matriz SWOT na Cooperativa
em que se realizou o estágio.
Foram detectados como pontos fortes internos: o prazo de pagamento para os
cooperados, pois a cooperativa vende para qualquer pessoa que queira adquirir seus produtos,
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mas concede prazos (de até em 10x) somente aos cooperados

Quadro 3.Matriz SWOT aplicada à realidade da cooperativa analisada.

Pontos Positivos Pontos Negativos


- Venda a prazo para os - Sistema fraco (Software);
cooperados;
- Dívidas de associados

SW
Aspectosinternos

- Abrangência de acumulando;
pequenos, médios e
grandes produtores; - Falta de mão-de-obra
administrativasuficiente;
- Boa localização na
cidade; - Falta de um caminhão para
fazer frete dos insumos
- Boa colocação no agropecuários.
mercado.
- Única cooperativa que - Sazonalidade da produção do
compra leite em Piranhas; leite;

- Considerando a - Aumento da concorrência


Aspectosexternos

OT
totalidade da Cooperativa, (laticínios e empresas
existem poucos agropecuárias).
competidores relevantes;

- Cidade com elevado


número de produtores.

Fonte: Autora (2022).

. Outro pontopositivo é o fato de que produtor, seja ele pequeno, médio ou grande, pode
se tornar um cooperado. Algo também relevante é o fato de que se localiza em setor central na
cidade, o que torna o acesso facilitado e consequetemente, é um fator facilitador da compra de
produtos e resolução de questões (no caso dos associados).

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Verificou-se que a empresa tem como pontos negativos internos: o Software fraco, pois o
mesmo trava e diminui a eficiência e rapidez dos atendimentos; as dívidas dos associados que
por vezes vão comprando e acumulando o valor devido, fazendo com que o ponto positivo de
vendas a prazo para os associados se torne um gargalo para organização e por último, a outra
fraqueza observada foi afalta de mão-de-obra administrativa suficiente, pois, a funcionária de
Piranhas precisa se deslocar até a filial para resolver as pendências, o que deixa a funcionária da
sede sobrecarregada e diminuí a eficiência dos processos.
Como aspectos externos positivos (oportunidades) averiguou-se que a COMVAPI é a
única cooperativa que compra leite em Piranhas e Arenopólis, e também que, considerando a
totalidade da Cooperativa, ou seja, todas as suas atividades, tanto a compra do leite, como a
venda dos variados insumos, existem poucos competidores relevantes. Outra oportunidade de
mercado é o fato da cidade ter um elevado número de produtores.
Como pontos externos negativos observou-se a sazonalidade da produção do leite, ou
seja, a oscilação da quantidade de leite recebida ao longo do ano e também se notou outra
ameaça, que seriam os novos entrantes, ou seja, o aumento da concorrência, tanto de laticínios,
que seriam concorrentes no sentido serem uma outra opção de entrega do leite e também o
surgimento de novas empresas agropecuárias, concorrentes na venda de insumos.
Pode-se inferir que por meio da Matriz SWOT é possível obter uma análise de cenários
interno e externo, o que é muito interessante para entender como a organização se encontra,
quais são os maiores gargalos no momento e como ela está frente à conjuntura.

4.2.2. DIAGRAMA DE CAUSA-E-EFEITO


A seguir, observa-se o Diagramade Causa-e-efeito elaborado com base na realidade da
cooperativa.
Diagrama 1. Diagrama de Causa-e-efeitoaplicado à realidade interna da cooperativa
analisada.

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Fonte: Autora (2022).

Como se pode observar, foi realizada uma análise para verificar se em algum dos seis
M’s a organização teria algo a melhorar. No fator Mão-de-Obra, falta mais um funcionário; em
Medição identificou-se a demora nos atendimentos aos clientes e também a demora em receber
títulos dos cooperados; no que se refere maquinários, seria interessante que a organização
adquirisse um caminhão para fazer entregas; no ponto material, que seriam os recursos
disponíveis para execução das atividades, observou-se que o software utilizado é lento; no meio
ambiente laboral notou-se que há um direcionamento de funcionário para uma filial em outra
cidade e em método, verificou-se que as vendas a prazo como sendo uma das causas. Todas
essas causas apontadas geram corroboram para se chegar em determinado problema (efeito), que
nesse caso são os gargalos em questões administrativas, operacionais e financeiras.
É interessante apontar que os fatores identificados como causas sempre têm um efeito na
organização, seja positivo ou negativo. No caso desse estudo, em todas as ferramentas aplicadas
buscou-se salientar os pontos negativos, a fim de propor melhorias à organização. A seguir será
apresentada a ferramenta 5W2H, a qual formará interessante harmonia com o diagrama de
causa-e-efeito.

4.2.3. PLANO DE AÇÃO - 5W2H


Abaixo se encontra o Plano de Ação 5W2H, o qual foi elaborando com base nas
fraquezas da organização (pontos negativos internos na Matriz SWOT).

Quadro 4. Plano de ação - 5W2H aplicado à realidade interna da cooperativa analisada.


PLANODEAÇÃO - 5W2H

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AÇÃO: Propor soluções aos pontos negativos internos à cooperativa.

Oquefazer“What” (1)Procurar um software que melhor atenda à organização


oua até uma melhor versão do programa utilizado;
(2)Pensar em um meio que os cooperados não acumulem
dívidas na cooperativa;
(3)Avaliar a possibilidade de se contratar mais um
funcionário;
(4) Averiguar a possibilidade da cooperativa adquirir um
caminhão para fazer entregas.
Porqueseráfeito“Why” (1) Porque a organização precisa maximizar seus processos
administrativos e operacionais, e adquirindo um software
melhor conseguirá mais agilidade nos processos e satisfação
por parte dos clientes;
(2) Porque tomando essa providência, a organização
conseguirá melhorar a sualiquidez financeira;
(3) Porque a organização precisa maximizar seus processos
administrativos e operacionais, e contratando mais um
funcionário conseguirá ter mais agilidade nos processos e
satisfação por parte dos clientes;
(4) Porque esse é um impasse na hora da venda, sendo até que
alguns produtores deixam de adquirir grandes volumes de
mercadoria, em função de o frete ser por conta deles, pois a
cooperativa não dispõe de caminhão para isso, perdendo
assim a venda.
Que mfará“Who” O presidente da organização mediante decisão tomada junto
aos produtores.
Ondeseráfeito“Where” Na cooperativa.

Quandoseráfeito“When” Após a primeira a reunião, considerando que maioria votou a


favor das melhorias, num prazo de até dois meses.
Comoseráfeito“How” Após a reunião e apoio da maioria necessária dos cooperados:
(1) buscando empresas que forneçam softwares mais
eficientes e rápidos;
(2)reunindo com a mesa diretiva e definindo meios que
impeçam ou que ao menos dificultem,a inadimplência dos
cooperados com a própria cooperativa;
(3) iniciando uma busca de currículos para encontrar alguém
que atenda ao perfil desejado para a vaga;
(4) pesquisando e indo em busca doveículodesejado.
Quantovaicustar“HowMu (1) A depender do preço de mercado e as vezes, de uma
oferta bem oportuna, mas atualmente, um software custa por
ch”
volta de R$ 10.000,00;
(2) É provável que para concretização desse objetivo não
seram gastos valores;
(3) A depender da qualificação e das atribuições do
indivíduo, mas no mínimo R$ 1.500,00/mensais.
(4)Hoje, um caminhão simples, somente para fazer entrega
das rações, custaria em torno de R$ 45.000,00, R$60.000,00.
Fonte: Autora (2022).

Observa-se que a ferramenta 5W2H facilita a tomada de decisão, pois coloca cada ponto
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de melhoria à luz do conhecimento, bem como cria um panorama dos problemas identificados e
a forma de resolvê-los.

4.2.4. CICLO PDCA


Por fim, a última ferramenta utilizada será o Ciclo PDCA, sendo que seu modo de
utilização não necessita de elaboração individual, uma análise aliada à observação se faz suficiente.
Fluxograma 3. Ciclo PDCA.

Fonte: DA NTAS, XA VIER & PONTES (2020) .

Para solucionar os problemas encontrados, que no caso foi a observação do sistema lento
(Software), a questão das dívidas dos associados acumulando, a falta de mão-de-obra
administrativa suficiente e afalta de um caminhão para fazer frete dos insumos agropecuários,
seria interessante que se fizesse o Planejamento, após o passo “How Much” da ferramenta
5W2H, e então fossem executadas as decisões, após isso verificados os resultados e por último,
analisadas as conclusões com as quais a organizaçãose deparou após a adesão das sugestões de
melhoria.

4.3. A EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO SOB A ÓTICA DISCENTE E


PROFISSIONAL
Haja vista que a graduação é uma etapa muito importante na vida do estudante, mas o
que se aprende em sala são teorias e o pouco que se pratica ao longo do curso é por meio de
tarefas, provas e trabalhos. Com isso, a prática do estágio torna-se imprenscíndivel, quando o
assunto é a aplicação correta daquilo que se aprendeu, bem como a vivência daquilo que se
estudou.Nesse sentido, a vida profissional do egresso, quando passa pelo limear do estágio,
atravessa uma linha de validação do curso, bem como de ascensão profissional.

5. CONCLUSÃO
Com a evolução das relações humanas, econômicas, sociais e organizacionais houve a
elevação nos níveis de competitividade da sociedade,o que trouxe consigo a emergente
necessidade de se recorrer a formas que propiciassem maior ascensão e estabilidade no ambiente
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contemporâneo. Assim, surgiram as cooperativas, cujas quais atualmente no Brasil são
reconhecidas legalmente como uma forma de organização.
No agronegócio, o cooperativismo pode ser considerado como uma estratégia de
desenvolvimento, posto que fortalece a economia rural e as atividades afins, assim como
melhora a qualidade de vida dos indivíduos envolvidos, corroborando assim com o
funcionamento das engrenagens que aliam rural, urbano, modernização, competitividade e
economia.
Posto que,objetivou-se nesse trabalho caracterizar a cooperativa observada, propor
melhorias à organização por meio da utilização de ferramentas estratégicas e relatar uma
experiência de estágio, é válido ressaltar que todos objetivos propostos foram alcançados, o que
possibilita responder a pergunta norteadora desse estudo. Nesse sentido, pode-se atestar que é
possível melhorar o desempenho da cooperativa utilizando-se da Matriz SWOT, Diagrama de
causa-e-efeito, plano de ação- 5W2H e Ciclo PDCA, com vistas aos resultados e respostas
obtidas nessa pesquisa.
Desse modo, é importante salientar que a identificação dos problemas - fator que
influencia diretamente no desempenho da cooperativa como, o sistema lento (Software), a
questão das dívidas dos associados acumulando, a falta de mão-de-obra administrativa
suficiente e a falta de um caminhão para fazer frete dos insumos agropecuários, foi facilitada
pelas ferramentas estratégicas propostas e ainda, observou-se de forma bem simplificada, o
caminho para se sanar esses gargalos da organização. Também é importante ressaltar que, é
interessante repetir a aplicação destas, pois resultam em processos contínuos de melhoria na
organização.
Cada ferramenta utilizada e aplicada nesse estudo foi escolhida de forma estratégica, até
mesmo a ordem em que aparecem, pois a ideia é que a contribuição individual fosse
complementar e gradativa ao longo do trabalho. Assim, as ferramentasMatriz SWOT, Diagrama de
causa-e-efeito, plano de ação- 5W2H e Ciclo PDCA, podem ser utilizados para tentar solucionar os
problemas observados, já quecolocam problemas e soluções em evidências.
Assim, o estudo demonstrou que a utilização da Matriz SWOT, Diagrama de causa-e-
efeito, plano de ação- 5W2H e Ciclo PDCA podem auxiliar no processo de melhoria da gestão
de sistemas cooperativos. Logo, observou-se que a utilização dessas ferramentas possibilita a
identificação de possíveis problemas, oportunizando a correção ou até mesmo a prevenção
destes, resultando consequentemente na melhoria da gestão, vista à clareza e fácil
aplicabilidade destas.
No que se refere à experiência do estágio, esta foi muito importante enquanto
instrumento que auxilia na junção de teoria e prática, o que para um egresso é sem dúvidas,

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enriquecedor.

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