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ASSOCIATIVISMO COMO FERRAMENTA DE DESENVOLVIMENTO DA

EXTENSÃO RURAL

DAIANE SALABARRIETO LOPES

Resumo apresentado ao Instituto


Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Mato Grosso, campus
Campo Novo do Parecis, para
avaliação na disciplina de Sociologia e
Extensão Rural do docente Leonardo
Durval Duarte Guimarães.

Campo Novo do Parecis-MT


2023

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DAIANE SALABARRIETO LOPES

ASSOCIATIVISMO COMO FERRAMENTA DE DESENVOLVIMENTO


DA EXTENSÃO RURAL

Campo Novo do Parecis-MT

2023

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ASSOCIATIVISMO COMO FERRAMENTA DE DESENVOLVIMENTO DA
EXTENSÃO RURAL

1. Associativismo

“Associativismo é qualquer iniciativa formal ou informal, que reúne um grupo de


empresas ou pessoas com o objetivo principal de superar dificuldades e gerar benefícios
econômicos, sociais ou políticos”.
Segundo Andrade (2010), o associativismo surgiu nos primórdios da humanidade,
quando o homem percebeu a necessidade de viver em grupos para caçar, se defender e
cultivar. Na era industrial foi obrigado a se organizar para enfrentar as condições precárias de
trabalho e na era atual, a era do conhecimento, é necessário buscar o desenvolvimento
econômico e social através de grupos estruturados e preparados.
O associativismo é uma forma de organização democrática que tem por objetivos
conseguir benefícios comuns para todos os envolvidos, ou seja, é uma forma de organização
sem fins lucrativos, onde duas ou mais pessoas se juntam em prol de um mesmo objetivo. De
acordo com Leonello (2010, p. 41) “uma associação é uma sociedade civil sem fins lucrativos
onde os indivíduos se organizam para atender aos interesses de forma democrática”.
O associativismo caracteriza-se pelo sentimento de solidariedade, de necessidade de
associação, de convivência, de troca e atua localmente, procurando estabelecer uma relação
com a realidade, contribuindo para a construção de uma sociedade com mais dignidade e para
fortalecer as identidades (LEONELLO, 2010, p. 40).
No contexto econômico o associativismo é conhecido através da economia solidária
pela organização social e trabalho coletivo, sobretudo pelos participantes dos
empreendimentos solidários, associações e cooperativas (MACIEL; BARBOSA;
BERGAMASCO, 2018).
Segundo Oliveira e Santos (2012), no ano de 1980, o associativismo se destaca devido
a participação em programas governamentais. Em 1985 criou-se o projeto de programa de
Apoio ao Pequeno Produtor Rural, esse movimento fez com que ocorresse um número maior
de associações no campo sobretudo no Nordeste. Esse período foi uma maneira que o Estado
encontrou para evitar conflitos, aumentou os números de associações, o Estado fazia mais
investimentos para diminuir a formação de movimentos organizados no espaço agrário.

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O associativismo rural se caracteriza como uma organização coletiva de trabalhadores
rurais com o objetivo de diminuir as desigualdades que atingem o campo, em decorrência do
modelo de desenvolvimento agrário, centrado na concentração fundiária e no pacote
tecnológico da revolução verde, onde os recursos produtivos eram voltados para os grandes
latifúndios. E os agricultores familiares ficando fora desse processo, cultivando
tradicionalmente e obtendo baixo rendimento e renda (PELEGRINI; SHIKI; SHIKI, 2015).
Isso impedia os agricultores familiares de concorrer com a agricultura mecanizada que
produzia em larga escala, acarretando mais desigualdades nesse meio. Diante disso, o
associativismo rural é uma forma dos agricultores se organizarem para sobreviver à
sociedade capitalista, através de projetos alternativos e tecnologias sustentáveis
(CLEMENTE; OLIVEIRA; STURZA, 2015). Segundo Balem (2016), os agricultores que
estão organizados em Associações, têm mais força de reivindicar melhorias e buscar apoio do
poder público municipal, e os outros órgãos responsáveis.
Assim o associativismo surge como estratégia de redução das desigualdades existentes
e passa a ser um mecanismo de fundamental importância para o fortalecimento do coletivo,
permitindo a inserção econômica e o desenvolvimento da agricultura familiar satisfazendo as
necessidades econômicas, sociais e humanas realizadas em coletivo. Além disso, possibilita a
permanência dos agricultores no meio rural sendo este um dos principais benefícios (SOUZA,
2016).

2. Extensão rural

No Brasil, a extensão rural surgiu ao final da década de 40 do século passado (LIMA


et al., 2014), e seu modelo vem sendo aprimorado até os dias atuais. Seu objetivo era
incrementar e modernizar as produções por meio de transferências de tecnologias (BRITO et
al., 2012; ROS, 2012).
Para Callou, a Extensão Rural tem o caráter de se renovar permanentemente e de
resistir ao tempo. Motivo pelo qual também lhe permite a incorporação de concepções
contemporâneas, a exemplo do desenvolvimento rural sustentável, da gestão da comunicação,
das novas ruralidades, da agroecologia, da economia solidária, entre outras (CALLOU, 2006,
p. 82).
A extensão rural tem contribuído com os produtores rurais, mesmo com a dificuldade
de aceitação de alguns produtores na adesão de novas tecnologias ou, até mesmo, na troca de

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conhecimento. Dentre os métodos utilizados pelos extensionistas rurais, estão o planejamento
e as metodologias participativas. Esses métodos possibilitam a interação entre agricultores,
famílias e os demais atores envolvidos, para que juntos possam enfrentar e buscar solução
para os problemas comuns (RUAS et al., 2006).
3. Diferença entre associação e cooperativa

Por ser o associativismo a doutrina básica ou inspiradora dos modelos organizativos de


base coletiva, costuma haver alguma confusão na hora de escolher um modelo ou outro. Essa
confusão é maior quando o objetivo da organização envolve atividade econômica (SEBRAE,
2009).
A diferença essencial está na natureza dos dois processos. Enquanto as associações são
organizações que tem por finalidade a promoção de assistência social, educacional, cultural,
representação política, defesa de interesses de classe, filantropia; as cooperativas têm
finalidade essencialmente econômica, seu principal objetivo é o de viabilizar o negócio
produtivo de seus associados junto ao mercado (SEBRAE, 2009), abaixo uma tabela que
demostra as principais diferenças entre associação e cooperativa.

Tabela1. Diferenças básicas entre associação e cooperativa


Critério Associação Cooperativa
Sociedade de pessoas sem fins
Sociedade de pessoas sem fins lucrativos e com especificidade
Conceito
lucrativos. de atuação na atividade
produtiva/comercial.
Prestar serviços de interesse
Prestar serviços de interesse econômico e social aos
Finalidade econômico, técnico, legal, cultural cooperados, viabilizando e
e político de seus associados. desenvolvendo sua atividade
produtiva.
Constituição Mínimo de duas pessoas. Mínimo de 20 pessoas.
Formado por taxas pagas pelos Possui capital social, formado por
associados, doações, fundos e quotas integralizadas pelos
Patrimônio reservas. Não possui capital social, associados, podendo receber
o que dificulta a obtenção de doações, empréstimos e processos
financiamentos. de capitalização.
Fonte: Sebrae, (2009).

4. Como abrir uma associação? Quais são os passos?

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O primeiro passo é a união de pessoas com o mesmo interesse ou propósito, com o
intuito de lutar por políticas públicas para melhorar as condições de vida de seus associados.
Nesse momento é feita a discussão e a elaboração do estatuto que rege os direitos e deveres
dos associados, e de como deve seguir a organização da mesma. Ao fim da reunião com a
aprovação do estatuto, se faz uma ata onde tudo fica registrado e segue a assinaturas das
pessoas interessadas (SENA, 2014).
Com tudo isso definido, faz-se uma nova reunião titulada como assembleia geral para
se discutir a formação de diretoria que pode ser de poder concentrada com um presidente ou
colegiada, onde o poder é compartilhado, onde tudo passa pela a aprovação e o voto da
maioria dos associados. Mas para que a associação seja legalizada juridicamente é preciso
registrar o estatuto e a ata no Cartório de Registro de Pessoa Jurídica da Comarca, Receita
Federal, INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e no Ministério do Trabalho (SENA,
2014).
Após todos esses passos, a associação estará pronta para o funcionamento, mas quando
os representantes da associação não querem ou não têm tempo de fazer tudo isso sozinhos (o
que é muito comum), podem contratar um contador para realizar a parte burocrática do
registro.
O governo federal cria a partir de 1985 alguns programas de apoio ao associativismo,
como por exemplo, o PAPP (Programa de Apoio ao Pequeno Produtor Rural). Buscando
estimular os pequenos produtores a se organizarem de forma associativa, visando aumentar
seu nível de produção e renda, pois o mesmo tinha como objetivos o fortalecimento das
organizações e associações de pequenos produtores rurais, estimular os investimentos na
infraestrutura operacional das associações e na assistência financeira entre outros
(GANANÇA, 2006).
Em 1996 cria-se o PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar) programa de empréstimo e incentivo para os agricultores, cedido por bancos
públicos que optaram por direcionar seus recursos para as associações de produtores rurais.
Com isso, o governo acaba incentivando a formação de um associativismo na área rural por
meio destes financiamentos (GANANÇA, 2006).

5. Associações que deram certo no Mato Grosso

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A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), fundada em 17 de setembro
de 1970, é uma entidade representativa, sem fins lucrativos, que atua em todo o Estado de
Mato Grosso. A Acrimat incentiva a criação, a seleção, a preservação independente de raça e
origem e o intercâmbio dos criadores de gado bovino (ACRIMAT, 2023).
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) é uma
entidade representativa de classe sem fins lucrativos, constituída por produtores rurais ligados
às culturas de soja e milho de Mato Grosso. Seu objetivo central é unir a classe, valorizando-
a. A Aprosoja-MT criada em fevereiro de 2005, representa os direitos, interesses e deveres
dos produtores de soja e milho. Para isso, desenvolve ações e projetos que visam o
crescimento sustentável da cadeia produtiva da soja e do milho em Mato Grosso. A sede da
Aprosoja-MT é situada em Cuiabá, mas para facilitar a comunicação com os associados, a
entidade possui núcleos regionais, instalados nos Sindicatos Rurais das maiores cidades
sojicultoras do estado (APROSOJA, 2023).
Em Mato Grosso, o serviço de extensão rural foi constituído oficialmente no dia 15 de
setembro de 1964, com a criação da Associação de Crédito e Assistência Rural de Mato
Grosso (Acarmat), marco histórico para a agricultura e pecuária. Em 1992, foi instituída a
Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) em decorrência
da fusão da Emater, da Empresa de Pesquisa Agropecuária (Empa) e da Companhia de
Desenvolvimento Agrícola (Codeagri), das quais é sucessora. Foi criada como uma sociedade
de economia mista, vinculada a Seder, dotada de personalidade jurídica de direito privado
com patrimônio e autonomia administrativa e financeira A Empaer trabalha ao lado dos
agricultores familiares, incentivando boas práticas rurais e difundindo novas tecnologias para
gerar e garantir o desenvolvimento econômico, social e ambiental da família rural (EMPAER,
2023).
A Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) foi fundada em 16
de setembro de 1997 por agricultores que iniciaram a cotonicultura no Estado num modelo
empresarial, no início dos anos 1990. A entidade nasceu da necessidade desses produtores
pioneiros buscarem juntos soluções para os problemas enfrentados (como doenças) e os
desafios decorrentes do plantio do algodoeiro no Cerrado

6. Associativismo como ferramenta de desenvolvimento da extensão rural

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O associativismo representa uma importante opção estratégica, capaz de transformar
ou modificar a realidade, ou como um instrumento que proporciona aos diferentes atores
sociais meios para se adaptarem a essa realidade.
O associativismo rural teve grande evolução desde o início da sua história, por ser um
processo de identificação e liberdade, em que os atores principais buscam transformação para
a comunidade através da cooperação. Estas entidades são definidas como uma união coletiva,
com finalidade nas práticas solidárias, e sem qualquer fim lucrativo. A finalidade do
associativismo é propor benefícios, sociais, profissionais, técnicos e econômicos para seus
associados. Ela representa uma mudança de vida no ambiente rural, e promove uma relação
de autonomia, solidariedade e desenvolvimento, segundo (SACHS, 2004, p.25). Igualdade,
equidade e solidariedade estão embutidas no conceito de desenvolvimento para que este possa
ser diferenciado do crescimento econômico.
Para Dalfovo et al. (2010), o associativismo rural surgiu para integrar pessoas, com a
finalidade de melhorar as condições de vida e os direitos dos cidadãos, propondo soluções
para o fortalecimento dos projetos a fim de que os associados se vejam como sujeitos
coletivos ativos. Assim Bezerra (2011, p.43) considera que “o associativismo rural, portanto,
vai se apresentar como um processo que se propõe concretizar as demandas sociais dos
agricultores familiares na busca de autonomia no processo produtivo e no desenvolvimento
local”. Essa autonomia diz respeito a capacidade de planejar e executar suas ações como
produtor, com estratégias capazes de atender as suas necessidades e ao desenvolvimento do
potencial dos agricultores.
Sperry (2003) destaca que com a criação dessas associações no meio rural, as lavouras
e produções de agricultura familiar apareceram com maiores possibilidades. De acordo com
Rosoni (2013), o associativismo tem papel fundamental no desenvolvimento rural, além do
mais proporciona a união dos agricultores em associações permite-lhes terem acesso a
insumos, maquinários e outros equipamentos, com melhores preços e com maior prazo de
pagamento, e também permite acesso a assistência técnica, tecnologias e capacitação
profissional.
Na prática associativa no espaço rural aparece como peça fundamental não só na
promoção do acesso às políticas públicas, mas também na conscientização no que diz respeito
aos direitos e deveres básicos que devem ser assegurados ao agricultor familiar e que na
maioria das vezes os são negados (LISBOA, 2019).

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O associativismo compreende diversos princípios que necessitam ser articulados para
o alcance de resultados positivos e consideráveis. Alguns dos principais papéis que devem ser
desempenhados pelas associações e que também se constituem como desafio, é o informativo
e de orientação trabalhados na perspectiva da conscientização dos direitos, deveres e do
verdadeiro papel das associações como condicionantes para autonomia e autogestão das
mesmas. Sendo esses últimos primordiais na consolidação do real associativismo,
desenvolvido no contexto democrático e de emancipação dos sujeitos envolvidos (LISBOA,
2019).
Leonello e Cosac (2008, p. 12) reforçam ainda que o associativismo, assim como
outras formas de movimentos sociais, possui suas especificidades e características, pois
existem diferenças regionais, no grau de seu desenvolvimento, de sua compreensão,
organização e planejamento, o que denota falta de educação formal para que se alce, no
Brasil, o desenvolvimento deste tipo de ação.
Direccionalmente, o associativismo possibilita informação e o conhecimento sobre tais
políticas públicas, as formas de enquadramento e de conquistas às mesmas. Contudo, o
associativismo funciona como espaço de articulação e reflexão sobre variadas ações que
buscam o desenvolvimento social, econômico e cultural, a permanência do agricultor familiar
no meio em que vive, através, principalmente, de políticas públicas e através da consolidação
de planos estratégicos para o desenvolvimento dessa categoria (LISBOA; ALCANTARA,
2015).
O associativismo ainda é a principal estratégia de desenvolvimento das populações
rurais marginalizadas, visto que a partir deste as pessoas conseguem notoriedade frente ao
poder público para reivindicar demandas comunitárias, conseguem se inserir no mercado e
desenvolver suas atividades econômicas, humanas e sociais (OLIVEIRA, 2012).
Tendo como resultado possível o estabelecimento de um processo de desenvolvimento
rural, através do associativismo e suas multiplicas contribuições permitem aos agricultores
participação nos processos de decisão e conquista de novos caminhos para o mercado.
Percebe-se assim, a necessidade do ser humano em se associar em grupos, unindo-se, no
esforço de buscar a transformação da realidade.
Observa-se que o associativismo é importante para o desenvolvimento rural, pois é um
movimento reivindicatório de conquistas de direitos e de melhorias econômicas e sociais para
essa população, onde a cooperação e a união de forças em prol dos mesmos objetivos

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fortalece as bases socioprodutivas, o que pode levar a uma concorrência de mercado mais
justa.

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