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2 Tessalonicenses 1 Sustenta o Amilenismo Porque Está em Tensão Com Os Outros Principais Pontos de Vista Sobre o Milênio
2 Tessalonicenses 1 Sustenta o Amilenismo Porque Está em Tensão Com Os Outros Principais Pontos de Vista Sobre o Milênio
vista sobre o milênio. Em primeiro lugar, 2ª Tessalonicenses 1 está em tensão com o pré-milenismo pré-
tribulacionista e mid-tribulacionista. O texto bíblico apóia a idéia de que a segunda vinda de Cristo é
um evento unificado, em vez de dois eventos cronologicamente distintos. Ou seja, o arrebatamento dos
santos a o aparecimento de Cristo ocorrerão em conjunto. Os versos 6 e 7 indicam que a revelação
(apokalupsis) de Cristo traz uma reversão de status. O alívio para os cristãos somente pode ser
identificado com o arrebatamento. Já a perturbação para os perseguidores não envolve uma tribulação
de sete anos, mas o inferno, como descrito no versículo 9. Ambos os lados dessa inversão acontece ao
mesmo tempo, a saber, "no" aparecimento de Cristo descrito no verso 7b. Logo, o arrebatamento
cristão e o envio dos incrédulos ao inferno tomam lugar ao mesmo tempo.
Segundo, 2ª Tessalonicenses 1 está em tensão com o pré-milenismo pós-tribulacionista. O texto revela
apenas duas classes de pessoas, ou seja, cristãos e seus adversários. Na segunda vinda, cristãos se
alegrarão na eterna glória (v. 10) e seus oponentes experimentarão eterna destruição no inferno (v. 9).
Ambos os destinos são finais e irreversíveis. Além disso, sabemos de outras passagens que, na segunda
vinda, cristãos possuem corpos ressurretos, não sujeitos a morte. Seus oponentes experimentam a
morte eterna. Assim, imediatamente após a segunda vinda, não haverá seres humanos com seus corpos
em um estado inacabado. Não restará ninguém para povoar um suposto milênio a fim de que mais
crianças possam nascer e que seres humanos ainda continuem a experimentar uma morte física. O pré-
milenismo pós-tribulacionista pode ser considerado somente através da introdução de uma terceira
categoria de pessoas, que não são nem cristãos nem opositores do cristianismo. Mas a idéia de uma
terceira categoria contradiz o testemunho uniforme das Escrituras, que menciona apenas duas classes
de pessoas, a saber, aqueles que são de Deus e aqueles que estão contra Ele. Produzir uma terceira
classe do nada também ameaça modificar a seriedade da mensagem do evangelho, introduzindo a idéia
de uma "segunda chance" para esta terceira classe no milênio. Terceiro, 2ª Tessalonicenses 1 está em
tensão com o pós-milenismo. O texto dos versos 5-7 indica que cristãos podem esperar problemas por
algum tempo. Pós-milenistas acabam por antecipar o alívio da segunda vinda, e não apenas um tempo
vindouro de prosperidade milenar, como querem que seja.
Vamos considerar separadamente como o texto bíblico conflita com o pré-milenismo pré, mid e pós-
tribulacionista, bem como com o pós-milenismo. [01] Como se poderia esperar, nenhuma das questões
mundiais ligadas à 2ª Tessalonicenses 1 são novas no debate sobre o milênio. Mas novos ângulos
aparecem ao considerarmos como as questões mundiais interagem com uma leitura atenta do texto em
questão, no contexto da Tessalônica do primeiro século.
..."ser entendida como todo o complexo de eventos, começando com o arrebatamento e terminando com o segundo
advento."
A passagem reúne...
..."as várias fases dos acontecimentos do fim dos tempos. Esta associação de eventos não é incomum nos textos
proféticos."
Feinberg praticamente admiti que 2ª Tessalonicenses entrelaça todos os eventos juntos. Com base em
2ª Ts 1, os cristãos de Tessalônica teriam entendido a segunda vinda como um evento unificado.
Finalmente, vamos considerar o pós-milenismo. Ele diz que, através do evangelho, a fidelidade à Cristo
e a obediência cristã irão se espalhar gradualmente pelo mundo até que a grande maioria das pessoas
se tornem cristãs. Sociedades e suas instituições serão progressivamente conformadas à vontade de
Deus, e uma era de grande paz e prosperidade seguir-se-á antes da segunda vinda.
Em minha opinião, existe a possibilidade disso acontecer. De fato, porque eu fico impressionado com o
poder de Deus para a salvação no evangelho (Rm 1:16), eu estou otimista quanto ao futuro. Cristo pode
retornar muito em breve, mas se Ele não o fizer nos próximo cem anos, podemos ver uma grande
colheita para o evangelho. Alguns outros amilenistas mostram o mesmo otimismo.[17]
Qual é, então, a diferença entre este tipo de "amilenismo otimista" e um pós-milenismo desenvolvido?
Existe alguma diferença significativa entre eles?
2ª Tessalonicense 1 contribui para indicar uma diferença remanescente. O texto, eu afirmo, nos pede
para concentrar nossa esperança na segunda vinda de Cristo, não em uma prosperidade milenar
hipotética tomando lugar antes da segunda vinda. O restante do Novo Testamento tem um enfoque
similar. Assim, na minha opinião, o problema principal que atualmente separa amilenistas de pós-
milenistas não é uma questão de mera possibilidade, ou seja, o quepossivelmente pode acontecer se o
retorno de Cristo está ainda a algumas décadas de distância. Ao contrário, a questão é saber se a
promessa e a profecia bíblica convidam os cristãos a concentrar a esperança sobre a possibilidade de
um milênio. Será que tal prosperidade é o foco principal da expectativa profética, e que ela é
certamente garantida pela profecia? Pós-milenistas dizem que sim, e com base nisso eles esperam
confiantemente que a segunda vinda está ainda longe de acontecer. Logo, eles se encontram
teologicamente inapropriados e psicologicamente impossíveis de concentrar suas
esperanças primariamente sobre a segunda vinda. Em contraste, pré-milenistas e amilenistas pensam
que a segunda vinda é o próximo evento principal no plano de Deus para a história. Pode ser muito em
breve, e esperamos e oramos para que o Senhor venha. [18]
Agora considere 2ª Tessalonicenses 1. Ele está em tensão com o pós-milenismo, na medida em que pós-
milenistas querem concentrar suas esperanças sobre a vinda de uma prosperidade milenar. O texto dos
versos 5-7 indica que os cristãos podem continuar esperando problemas por algum tempo. Mas,
conforme querem que aconteça, eles não apenas esperam um tempo de prosperidade milenar, mas
antecipam o alívio da segunda vinda.
Certamente, perseguições vêm e vão, como pode ser visto na história do reino do norte de Israel, bem
como no livro de Atos. Algumas vezes os cristãos podem ter uma porção de "alívio" quando diminui a
perseguição, ou quando a perseguição toma formas mais "civilizadas". Mas o foco da nossa esperança,
de acordo com 2ª Ts 1, está na segunda vinda de Cristo. Se os problemas variam de forma ou se cristãos
podem, por vezes, esperar estar em superioridade numérica, é um ponto de vista teológico de
interesse meramente secundário.
Alguns pós-milenistas têm se esforçado para fugir das implicações de 2ª Ts 1, insistindo que o texto
está realmente descrevendo a queda de Jerusalém em 70 d.C., ao invés de a segunda vinda.[19] De
acordo com David Chilton e alguns outros pós-milenistas contemporâneos, não só 2ª Tessalonicenses,
mas a maioria das outras passagens neotestamentárias que têm sido tradicionalmente entendidas como
descrevendo a segunda vinda, estão na verdade descrevendo a queda de Jerusalém em 70 d.C. Para ele
a linguagem é figurada e não literal. Chilton aplica um procedimento similar em 1ª Ts 5:1-9. [20] Mas
ele acredita que 1ª Ts 4:13-18 e 1ª Co 15:51-58 falam sobre a segunda vinda. [21]
Não podemos entrar em todos os detalhes do sistema de Chilton neste momento. Mas afirmamos que
este tipo de abordagem não pode ser razoavelmente sustentado no tratamento que faz da carta. 1ª Ts
4:13-18 é sobre a segunda vinda. 1ª Ts 5:1-10, que está logo à frente, também deve ser sobre a
segunda vinda. Assim, 2ª Tessalonicenses 1, que se baseia em 1ª Tessalonicenses, é também sobre a
segunda vinda. Nada nas cartas possui qualquer tendência real em apontar para uma direção diferente
a partir deste entendimento.
Chilton e outros como ele podem encontrar o que querem nas cartas aos tessalonicenses somente
porque lêem o texto com uma idéia previamente concebida. Mas suas interpretações se desintegram
quando tentamos firmemente nos colocar no lugar dos cristãos de Tessalônica. Paulo esteve naquela
cidade por algumas semanas (Atos 17:1-10). Além disso, mesmo Paulo tendo falado à eles sobre a
segunda vinda (2ª Ts 2:5), as cartas mostram que aqueles cristãos estavam confusos. Eles não
compreendiam muito bem questões relativamente básicas de escatologia. Os tessalonicenses não
tinham ainda um conhecimento profundo de algum sistema escatológico. Então, Paulo entendeu a
situação dos tessalonicenses e suas limitações. Ele não teria usado uma linguagem de tal forma que
aqueles cristãos quase que certamente não compreenderiam.
Uma vez que entendemos o nível em que Paulo deve ter comunicado a eles, segue-se que 1ª Ts 4:13-18
é sobre a segunda vinda. A transição em 5:1 não é violenta. Assim, os tessalonicenses entenderam os
"tempos e épocas" de 5:1 como os tempos e épocas a respeito dos eventos associados com a segunda
vinda. Por conseguinte, 5:1-10 é sobre a segunda vinda. [22]
Prosseguindo, 1ª Tessalonicenses é o cenário principal para 2ª Tessalonicenses. Tendo em vista a
preocupação concernente à segunda vinda em 1ª Ts, os cristãos de Tessalônica são obrigados a
entender 2ª Ts como uma continuação do mesmo tema. A questão não é se podemos inventar um
esquema interpretativo, como Chilton o faz, capaz de interpretar toda a passagem em sentido
figurado. A questão é se os tessalonicenses possuem alguma pista significativa que poderia levá-los a se
afastar do que, do ponto de vista deles, é o sentido mais óbvio.
Portanto, não há como escapar do fato de que do ponto de vista dos cristãos de Tessalônica, 2ª Ts 1 é
"obviamente" sobre a segunda vinda. Paulo sabia da capacidade dos tessalonicenses e não pretendia
confundi-los. Assim, Paulo realmente estava falando sobre a segunda vinda.
Mas Chilton (p. 120) tem um outro argumento:
"Claramente, Paulo não está falando da vinda final de Cristo no fim do mundo, e sim que a vinda da "tribulação" e
"vingança" estava destinada especificamente para aqueles que perseguiam os cristãos tessalonicenses da primeira
geração. O vindouro dia do julgamento não era algo para acontecer milhares de anos depois."
Chilton, de sua "confiável" posição vantajosa séculos mais tarde, conclui que a segunda vinda foi a
milhares de anos atrás. Assim, Paulo não poderia estar se referindo à segunda vinda em um futuro
distante. Mas, infelizmente, nem Paulo nem os tessalonicenses tinham o mesmo conhecimento que
Chilton tem agora. Nem Paulo nem os tessalonicenses sabiam o quão longe a segunda vinda poderia
estar. O que todos eles sabiam é que poderiam estar vivos quando o Senhor retornasse (1ª Ts 4:15, 18;
1ª Co 15:51). Então, é perfeitamente apropriado para eles olhar à frente, para a segunda vinda, como o
tempo da vingança e reivindicação. A interpretação de Chilton só funciona projetando seu ponto de
vista sobre os tessalonicenses. Fica evidente, a partir da natureza do argumento de Chilton, que ele
não se colocou no lugar dos tessalonicenses; ele não levou a sério a exegese gramático-histórica.
Ainda, do ponto de vista dos cristãos do primeiro século, independentemente se esperamos um curto
ou longo período de tempo para a segunda vinda de Cristo, o julgamento fundamental ocorre na
segunda vinda, não apenas na morte ou através de alguma calamidade histórica do passado. Deste
modo, o princípio que Paulo expressa em 2ª Tessalonicenses 1 é válido não somente para os
tessalonicenses, mas para todos os cristãos que estão sofrendo perseguição.
Lições de hermenêutica.
Curiosamente, um dispensacionalista como Walvoord (A Questão do Arrebatamento, 235-245) e um
pós-milenista como Chilton mostram similaridades aqui. Ambos apelam ao fato de que a segunda vinda
não aconteceu no primeiro século, a fim de invalidar a referência de 1:7-10 para a segunda vinda.
Ambos interpretam 2ª Ts 1 dentro de uma complexa e totalmente articulada posição escatológica,
tendo pouca consideração pelos leitores tessalonicenses que não eram tão sofisticados como eles.
A forma do argumento aqui nos alerta para os problemas que todos nós enfrentamos com respeito à
circularidades na interpretação bíblica. É fácil para todos nós assumirmos que Paulo e os
tessalonicenses tinham crenças exatamente como as nossas. Ou seja, nós inferimos que o Apóstolo
Paulo ensinou aos cristãos de Tessalônica precisamente o que nós mesmos acreditamos. Se admitimos
isso, presumimos que os tessalonicenses sabiam o que sabemos, e que eles entendiam naturalmente a
carta de Paulo da mesma forma que nós entendemos. Por isso, 2ª Tessalonicenses significa exatamente
o que já sabíamos que significava. Desse modo, o texto bíblico confirma nosso ponto de vista.
Lamentavelmente, tal argumento é falacioso. Qual é o resultado final de usar este princípio? Por mais
estranha ou forçada que nossa interpretação moderna possa ser, podemos ainda nos assegurar de que o
entendimento dos tessalonicenses corresponde à nossa própria interpretação. Afinal, os tessalonicenses
sabiam o que Paulo realmente queria dizer, porque puderam colocar seu ensinamento em uma
estrutura já bem estabelecida pelo seu ensinamento oral (o qual era naturalmente o mesmo que nossa
própria visão moderna).
A alegação de que os tessalonicenses tinham uma estrutura completa e sofisticada parece atraente
porque ela ajuda a proteger nossas posições modernas; mas é perigosamente circular e, creio eu,
improvável, à luz da falta de entendimento daqueles cristãos e da estadia curta de Paulo em
Tessalônica.
Essas observações hermenêuticas têm relevância para 1ª Ts 4:13-5:10, bem como para 2ª Ts 1. De que
maneira?
Eu concordo que 1ª Ts 4:13-18 diz respeito ao arrebatamento. Mas Pré e mid-tribulacionistas têm
geralmente pensado que 1ª Ts 5:1-10 diz respeito ao "dia do Senhor", que inclui tanto a Grande
Tribulação e a segunda vinda visível. Na opinião deles, existem dois ou mais eventos cronologicamente
distintos aqui. Se realmente pudéssemos separar dois ou mais eventos distintos por meio destas
passagens de 1ª Tessalonicenses, teríamos, pelo menos, que ter alguma base para afirmar que aqueles
cristãos já compreendiam o pré-tribulacionismo quando receberam a segunda carta. Nesse caso, 2ª
Tessalonicenses seria então confusa aos cristãos de Tessalônica, mas não o suficiente para derrubar o
entendimento que eles já possuíam.
A idéia de que 1ª Ts 4:13-5:10 lida com dois eventos separados cronologicamente tem seus próprios
problemas. Ao interpretar estes versos, novamente corremos o perigo de assumir que os cristãos de
Tessalônica tinham o conhecimento de um sistema completo antes mesmo de receberam a carta de
Paulo. Por exemplo, podemos realmente presumir que os tessalonicenses já teriam se familiarizado
com as distinções dispensacionalistas modernas sobre dois estágios? Ou será que eles agiram
instintivamente, como um dispensacionalista moderno faz, com uma nítida distinção entre tribulação
(amplamente concebida) e a Grande Tribulação? Será que eles distinguiam conscientemente entre ser
removido da tribulação versus ser preservado e protegido, como eles mesmo passaram por isso? Será
que eles viram uma palavra como "ira" (5:9) como uma alusão à Tribulação em distinção do julgamento
final? A menos que os tessalonicenses fossem auxiliados por um sistema escatológico completo, os
dispensacionalistas realmente possuem indícios para dizer-lhes que 1ª Ts 4:13-5:10 diz respeito a dois
eventos sucessivos, ao invés de dois aspectos de um único evento?
Neste artigo, não podemos explorar em detalhes a interpretação de 1ª Ts 4:13-5:10, mas devemos estar
conscientes de que algumas das mesmas circularidades hermenêuticas podem surgir, assim como em 2ª
Tessalonicenses 1.
[01] Para resumos úteis das principais posições, ver Robert G. Clouse, O Significado do Milênio: Quatro Pontos de
Vista(Downers Grove: InterVarsity, 1977); Millard J. Erickson, Opções Contemporâneas de Escatologia: Um Estudo do
Milênio (Grand Rapids: Baker, 1977); Richard R. Reiter, Paul D. Feinberg, Gleason L. Archer, e Douglas J. Moo, O
Arrebatamento: Pré, Mid, ou Pós-tribulacionismo? (Grand Rapids: Zondervan, 1984).
[02] Meu argumento sobre este ponto é substancialmente o mesmo que o de Douglas J. Moo, "The Case for the
Posttribulation Rapture Position", em Reiter, O Arrebatamento 187-88.
[03] Leon Morris, A Primeira e Segunda Epístolas aos Tessalonicenses (Grand Rapids: Eerdmans, 1991) 201n25.
[04] John F. Walvoord (A Bendita Esperança e a Tribulação: Um Estudo Bíblico e Histórico do Pós-tribulacionismo[Grand
Rapids: Zondervan, 1976] 123-24; e A Questão do Arrebatamento [Grand Rapids: Zondervan, 1979] 236-37) conclui sobre
esta base que 2ª Tessalonicenses 1 não pode ser todo sobre o arrebatamento. Tudo em 1:7b-10 descreve um julgamento
no final do milênio. Mas ele não oferece nenhuma explicação da palavra ἐν no verso 7, que relaciona temporariamente as
descrições dos versos 7b-10 com alívio aos tessalonicenses.
[05] Assim como a maior parte da erudição do Novo Testamento, eu acredito que 1ª Tessalonicenses foi escrita
anteriormente à 2ª Tessalonicenses. Eu assumo também, sobre a base da afirmação explícita de 2ª Tessalonicenses, que
Paulo é o verdadeiro autor (não uma carta pseudoepígrafa).
[06] Conferir, por exemplo, Tremper Longman, III, "The Divine Warrior: The New Testament Use of an Old Testament
Motif," WTJ 44 (1982) 290-307; notar também que Is 66:15-16 LXX oferece um dos mais significativos antecedentes
textuais para os versículos 7-8. Conferir Charles A. Wanamaker, As Espítolas aos Tessalonicenses (Grand Rapids:
Eerdmans, 1990) 226-227; FF Bruce, Comentário Bíblico Mundial: Volume 45: 1 & 2 Tessalonicenses (Waco, TX: Word
Books, 1982) 151.
[07] Paul D. Feinberg, "Resposta", em Reiter, Arrebatamento 227, menciona brevemente esta possibilidade.
[08] Charles A. Wanamaker, As Epístolas aos Tessalonicenses (Grand Rapids: Eerdmans, 1990) 223-224.
[09] Cf. Wanamaker, As Epístolas aos Tessalonicenses 228.
[10] "Santos" no v. 10 refere-se aos cristãos, e não aos anjos, como a frase paralela "em todos os que creram" deixa claro.
Earnest Best, Um Comentário sobre a Primeira e Segunda Epístolas aos Tessalonicenses (New York: Harper & Row, 1972)
265.
[11] Feinberg, "Resposta", em Reiter, Arrebatamento 227.
[12] Melhor Assim, Tessalonicenses 262-263.
[13] Douglas Moo brevemente comenta a possibilidade de um "milênio" sem a morte física (Moo, "Resposta", em
Reiter, Arrebatamento 162). Mas esse tipo de situação seria o mesmo que a consumação, ou envolveria ainda os males
que só seria possível através de seres humanos em um estado intermediário.
[14] Veja, por exemplo, John F. Walvoord, A Questão do Arrebatamento (Grand Rapids: Zondervan, 1979) 86-87. Paul D.
Feinberg, "Um Caso para a Posição Pré-tribulacionista" em Richard R. Reiter, O Arrebatamento: Pré, Mid ou Pós-
tribulacionismo? (Grand Rapids: Zondervan, 1984) 72-79.
[15] Douglas J. Moo, "Resposta" 163-65; no mesmo livro, Feinberg discute esse ponto de vista nas páginas 73-79.
[16] Em Rm 11:26 a palavra οὕτως é um obstáculo bem conhecido para o entendimento do v. 26, conforme ensinado que
a conversão dos judeus é cronologicamente subseqüente à conclusão da salvação dos gentios. Zacarias 12:10-13:1
apresenta uma descrição que parece envolver eventos de toda a era escatológica, da primeira à segunda vinda de Cristo.
Ap 1:7, como uma reutilização da linguagem de Zacarias, não contempla claramente a salvação dos lamentadores, mas
sim a sua derrota.
[17] Richard B. Gaffin, Jr., "Teonomia e Escatologia: Reflexões sobre o Pós-milenismo", em Teonomia: Uma Crítica
Reformada, William S. Barker and W. Robert Godfrey (Grand Rapids: Zondervan, 1990) 201, 208, 210.
[18] Mas a questão da esperança futura não está somente envolvida nas diferenças entre as posições sobre o milênio.
Também estamos preocupados com o fato de que no presente momento já se manifesta a exaltação de Cristo -
escatologia inaugurada -, e o começo do fim. Ver Gaffin, "Teonomia e Escatologia" 197-224.
[19] David Chilton, Paraíso Restaurado: Uma Escatologia de Domínio (Tyler, TX: Reconstruction Press, 1985) 120.
[20] Ibid. 119-20.
[21] Ibid. 147.
[22] Chilton (ibid. 119) quer fazer de 1ª Tessalonicenses 2:14-16 um contexto para a compreesnão de 1ª Tessalonicenses
5:1-10, mas seu apelo à 1ª Tessalonicenses 2:14-16 é muito fraco. Por um lado, 2:16 é um verso sabidamente difícil e
obscuro. Ele possivelmente pode se referir a queda de Jerusalém; mas pode estar apenas se referindo ao endurecimento
dos judeus, juntamente com as linhas de Rm 11:8. Além disso, o contexto imediato de 4:13-18 é decisivo para a maneira
como 5:1-10 deve ser entendido; 2:14-16 é por demais remoto e carece de proeminência para que os tessalonicenses
fossem conscientes de uma conexão evidente.