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Atividades 4 Quinzena 7ºs Anos
Atividades 4 Quinzena 7ºs Anos
PLANEJAMENTO QUINZENAL
ESTUDANTE:
PROFESSOR(A): MÁRIO CESAR RIBEIRO
COMPONENTE CURRÍCULAR: HISTÓRIA
CARGA HORÁRIA: 6 AULAS
TURMA: 7º ANO 01 e 02
CRONOGRAMA DA ATIVIDADE: 4ª QUINZENA 05/4 a 16/04
Grupo A: 05/04 e Grupo B: 12/04.
COMPETÊNCIA 05: Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no
tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a
solidariedade com as diferentes populações.
HABILIDADES
(EF06HI05) Descrever modificações da natureza e da paisagem realizadas por diferentes
tipos de sociedade, com destaque para os povos indígenas originários e povos africanos, e
discutir a natureza e a lógica das transformações ocorridas.
TEMPO CASA
Ler o texto
Analisar o mapa e a a Charge
Responder o exercício proposto
Etnocentrismo
Podemos definir o etnocentrismo como uma visão de mundo onde culturas diferentes da nossa são vistas,
sentidas, representadas e julgadas a partir dos critérios e valores da nossa própria cultura. O olhar etnocêntrico é
aquele que se lança diante da diferença e tenta compreendê-la tendo como referência central o universo que constitui a
cultura do próprio observador. De forma sintética, podemos dizer que ser etnocêntrico é julgar a cultura do “outro”
nos termos da cultura do “eu”. Assim, o etnocêntrico é aquele que usa as ideias de sua cultura sobre o que é certo ou
errado, o que é justo ou injusto ou o que é evoluído e o que é primitivo, para julgar e compreender costumes, práticas e
hábitos de comunidades e etnias que não compartilham deste mesmo universo de valores.
Podemos compreender melhor o olhar etnocêntrico a partir de alguns exemplos. Imaginemos um navegador
europeu que desembarca pela primeira vez nas Américas e aqui encontra povos indígenas, comunidades humanas que
até então ele não fazia ideia da existência. Ao se deparar com a nudez dos indígenas, nosso navegador imediatamente
conclui que estes são povos depravados, que não se preocupam em esconder seu corpo. Este é um exemplo de olhar
etnocêntrico, uma vez que o navegador está usando a moral de sua própria cultura para interpretar um hábito de uma
cultura alheia. Observe que não há aqui uma preocupação em compreender qual a relação e o entendimento que a
cultura desses indígenas têm com seus corpos e a sua nudez.
Quando uma comunidade majoritariamente cristã, ao tomar conhecimento de práticas religiosas de matriz africana
em seu território, a ataca por considerar suas práticas sagradas como erradas, pagãs ou mesmo satânicas, também
temos um exemplo de olhar etnocêntrico. Novamente, as práticas de um grupo diferente estão sendo julgadas a partir
de critérios que lhes são exteriores. Quando julgamos os hábitos alimentares dos chineses sem conhecer sua história
ou o significados dados por esse povo às suas práticas, também estamos sendo etnocêntricos.
Segundo o antropólogo Everardo Rocha, o olhar etnocêntrico não é exclusivo de uma época ou sociedade. Ao
contrário, tentar compreender costumes diferentes usando critérios de nossa própria cultura é uma reação quase que
espontânea e comum a todas as culturas. Somos levados a enquadrar o que é diferente como exótico, nojento,
estranho, errado ou primitivo. No entanto, como você deve ter concluído a partir dos exemplos anteriores, o
etnocentrismo pode levar a práticas de violência, como o colonialismo e a intolerância religiosa. Ao não reconhecer a
autonomia do “outro”, o olhar etnocêntrico pode exigir sua aniquilação, seja em termos culturais - isso é, com a
imposição do abandono de suas práticas - ou mesmo físicos. Temos muitos exemplos na história em que o
etnocentrismo levou ao genocídio de populações inteiras.
Para não reproduzirmos o etnocentrismo é preciso questionar nosso olhar diante do “outro”. A Antropologia
Cultural, ainda que tenha origens também etnocêntricas, se desenvolveu como uma disciplina que traz um novo olhar
em relação a diversidade humana. Ao contrário do etnocentrismo, o relativismo cultural seria um esforço de
compreender o outro a partir de seus próprios termos e valores. Isso é, reconhecer a sua autonomia e entender que é
preciso tomar em conta a posição que ocupamos enquanto observadores. Afinal, o que pode ser normal para nós,
também pode ser bizarro para outras culturas, não é?
Referências: ROCHA, Everardo P. Guimarães. O que é etnocentrismo? São Paulo: Ed. Brasilense, 1984
Eurocentrismo
a) Qual a reação dos dois grupos ao se encontrarem? Por que isto aconteceu?
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02 – O tema estudado por nós na segunda atividade foi a escravidão. Podemos considerar o trabalho escravo como
etnocentrismo? Justifique sua resposta.
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03 - Quando ao olhar sociedades diferentes da que fazemos parte tendemos a qualificar as maneiras distintas de viver
daquelas, buscando considerar como melhor aquilo que somos, temos ou sabemos, podemos dizer que estamos frente
a uma conduta definida como: