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Neuropsicologia Infantil: Revista de

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Infância e Adolescência
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Fraquezas matemáticas em sobreviventes de leucemia

linfoblástica aguda em comparação com crianças saudáveis

Kris L. Kaemingk, Marissa E. Carey, Ida M. Moore, Michele Herzer e John J.

Hutter Publicado on-line: 09 de agosto de 2010.

Para citar este artigo: Kris L. Kaemingk, Marissa E. Carey, Ida M. Moore, Michele Herzer e John
J. Hutter (2004) Fraquezas matemáticas em sobreviventes de leucemia linfoblástica aguda em comparação com crianças
saudáveis, neuropsicologia infantil: um jornal sobre desenvolvimento normal e anormal na infância e adolescência, 10: 1, 14-23

Para vincular a este artigo: http://dx.doi.org/10.1076/chin.10.1.14.26240

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 Neuropsicologia Infantil
2004, vol. 10, nº 1, pp. 14–23

Fraquezas matemáticas em sobreviventes de linfoblásticos agudos

Leucemia comparada a crianças saudáveis

Kris L. Kaemingk 1 Marissa E. Carey 1 Ida M. Moore 2 Michele Herzer 1,3, e John J. Hutter 1 1
11 Departamento de Pediatria, Universidade do Arizona, Tucson, AZ, EUA, 2 Escola de Enfermagem,

Universidade do Arizona, Tucson, AZ, EUA e 3 Universidade Finch de Ciências da Saúde /

Escola de Medicina de Chicago, North Chicago, IL, EUA

RESUMO

Dificuldades em matemática são a área de déficit acadêmico mais frequentemente relatada em sobreviventes de leucemia linfoblástica aguda (LLA) e a queixa acadêmica mais

frequente entre os pais de sobreviventes de LLA. No entanto, estudos anteriores que incluíram medidas de habilidades matemáticas foram limitados pelo uso de apenas uma única

medida de habilidades matemáticas, na maioria das vezes uma medida de cálculos escritos, sem qualquer avaliação do raciocínio matemático ou das habilidades de aplicação
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matemática. Além disso, a natureza dessas dificuldades matemáticas não foi adequadamente investigada. O objetivo deste estudo foi examinar o desempenho de TODOS os

sobreviventes usando várias medidas de habilidades matemáticas. O desempenho foi comparado a um grupo de controles saudáveis ​pareados por idade e sexo, bem como a níveis

normativos. Outras medidas da função neuropsicológica também foram administradas, e as relações entre essas medidas e as medidas matemáticas foram exploradas. Foram

encontradas evidências convergentes de dificuldades matemáticas em TODOS os sobreviventes em comparação com controles saudáveis ​e níveis normativos. Enquanto TODOS os

sobreviventes geralmente executavam dentro da faixa média em medidas de habilidades matemáticas, o desempenho matemático estava principalmente relacionado à função de

memória e à velocidade psicomotora da mão dominante. Por outro lado, o desempenho matemático de crianças saudáveis ​estava principalmente relacionado às habilidades básicas

de leitura e integração visual-motora. Esses achados esclarecem a natureza das dificuldades matemáticas em TODOS os sobreviventes e têm implicações para a intervenção.

Enquanto TODOS os sobreviventes geralmente executavam dentro da faixa média em medidas de habilidades matemáticas, o desempenho matemático estava principalmente

relacionado à função de memória e à velocidade psicomotora da mão dominante. Por outro lado, o desempenho matemático de crianças saudáveis ​estava principalmente relacionado

às habilidades básicas de leitura e integração visual-motora. Esses achados esclarecem a natureza das dificuldades matemáticas em TODOS os sobreviventes e têm implicações

para a intervenção. Enquanto TODOS os sobreviventes geralmente executavam dentro da faixa média em medidas de habilidades matemáticas, o desempenho matemático estava principalmente relacionado

A leucemia linfoblástica aguda (LLA) é a causa mais comum
de câncer infantil nos Estados Unidos, com uma taxa de
incidência geral de 3,1 /
100.000 por ano (Linet, Ries, Smith, Tarone e Devesa, 1999).
Atualmente, a maioria das crianças tratadas para LLA recebe
tratamento diretamente no sistema nervoso central (SNC) por
quimioterapia intratecal ou indiretamente no SNC por
quimioterapia sistêmica (Margolin, Steuber & Poplack, 2002).
Durante o tratamento intratecal, os agentes quimioterápicos
são injetados diretamente no líquido cefalorraquidiano,
geralmente por punção lombar. Os protocolos de
quimioterapia intratecal foram
desenvolvido devido ao conhecido efeito tóxico do tratamento
com radiação do SNC e seu impacto adverso na função
cognitiva (Waber & Tarbell, 1997). Infelizmente, existem
evidências acumuladas de que TODOS os protocolos de
tratamento que não incluem a radiação do SNC também têm
efeitos tardios ou tardios na função cognitiva. Estudos
sugerem que pode haver efeitos sobre a função intelectual
geral (Brown et al., 1992a, 1998; Brown, Sawyer, Antonivo,
Toogood, & Rice, 1999; Giralt et al., 1992; Hill, Ciesielski,
Sethre-Hofstad, Duncan , & Lorenzi, 1997; Kingma et al.,
2001; Ochs et al., 1991; Raymond-Speden, Trip, Lawrence, &

Endereço para correspondência: Kris L. Kaemingk, Departamento de Pediatria, Universidade do Arizona, 1501 N. Campbell Ave., PO Box
245073, Tucson, AZ 85724-5073, EUA. Tel .: º 1-520-626-6615. E-mail: kaemingk @ peds.arizona.edu

Aceito para publicação: 9 de maio de 2003.

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 HABILIDADES DE MATEMÁTICA EM TODOS OS SOBREVIVENTES
Holdaway, 2000), atenção (Anderson, Godber, Smibert, &
Ekert, 1997; Brown et al., 1992b; Kingma et al.), Memória
(Brown et al., 1992a; Giralt et al .; Harila-Saari, Pa ¨a¨kko¨,
Vainionpaëa, Pyhtinen & Lanning, 1998; Hill et al., 1997;
Kingma et al .; Lesnik, Ciesielski, Hart, Benzel & Sanders,
1998), visual-espacial / visual- função motora (Brown et al.,
1992a, 1992b, 1998; Copeland, Moore, Francis, Jaffe e
Culbert, 1996; Espy et al., 2001; Giralt et al .; Harila-Saari et
al., 1998; Kingma et al. .; Lesnik et al., 1998), fluência verbal
(Espy et al.) E função executiva (Lesnik et al.). Embora
existam dificuldades acadêmicas nas áreas da leitura (Brown
et al., 1996, 1999; Copeland et al., 1996; Mulhern, Fairclough
& Ochs, 1991; Peckham, Meadows, Bartel & Marrero, 1988) e
ortografia (Brown et al. al., 1996, 1999), as dificuldades com a
matemática têm sido relatadas com maior frequência (Brown
et al., 1992b, 1996, 1999; Copeland et al .; Espy et al., 2001;
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Moore et al., 2000; Mulhern et al., 1991; Ochs et al. 1991).
Além disso, a queixa acadêmica mais frequente dos pais de
sobreviventes de leucemia é que essas crianças têm
dificuldades com a matemática (Peckham et al., 1988).
Grande parte da literatura sobre distúrbios aritméticos é
proveniente de estudos com adultos e sugere que o hemisfério
esquerdo é dominante para funções relacionadas à matemática,
particularmente fatos aritméticos e procedimentos de cálculo.
Lesões nas regiões posteriores esquerdas, especialmente os
giros angulares e supra-marginais esquerdos, são mais
frequentemente associadas à acalculia em adultos (Grafman &
Rickard, 1997). Esses achados são consistentes com as
descrições de discalculia adquirida por AR Luria em função de
distúrbios na área parietal inferior esquerda (Temple, 1997).
Estudos recentes de imagem funcional em adultos normais
confirmaram a ativação do hemisfério posterior esquerdo no
cálculo, mas também revelaram alguma ativação da área parietal
direita e das áreas pré-frontais bilaterais (Dehaene, Spelke,
Pinel, Stanescu & Tsivkin, 1999; Menon, Rivera, Glover, Branco,
& Reiss, 2000; Rickard et al., 2000; Stanescu-Cosson et al.,
2000). Em particular, o cálculo exato está associado à
ativação do córtex pré-frontal inferior esquerdo e dos giros
angulares bilaterais, enquanto as tarefas de aproximação
estão associadas às regiões pré-frontal bilateral intraparietal,
pré-central, dorsolateral e superior (Dehaene et al., 1999;
15
Stanescu-Cosson et al.). Além disso, operações aritméticas
rotativas com números pequenos são mais dependentes das
regiões do hemisfério esquerdo, enquanto cálculos exatos e
aproximados com números grandes estão associados à ativação
das regiões parietais esquerda e direita (Stanescu-Cosson et al.).
Estudos de distúrbios aritméticos do desenvolvimento, por outro
lado, têm sido relativamente raros (Rourke & Conway, 1997). Kosc
(1974) descreveu seis subtipos de discalculia do desenvolvimento
que ele atribuiu a um comprometimento específico das habilidades
matemáticas no contexto do funcionamento intelectual normal.
Presume-se que essas deficiências tenham origem em deficiências
hereditárias ou congênitas que existem em um cérebro em
desenvolvimento dinâmico. Em um estudo de imagem funcional com
crianças normais, os cálculos exatos e aproximados exigiram áreas
frontal e parietal esquerda e direita para realizar essas tarefas
(Martin, 2002). Essa descoberta sugere que há diferenças de
desenvolvimento na maneira como os cálculos matemáticos são
realizados e que as habilidades matemáticas podem ser mais
dependentes da função do hemisfério direito no início do
desenvolvimento.
Por que as habilidades matemáticas são tão
freqüentemente afetadas nos sobreviventes de TODAS? Uma
explicação pode ser que essas crianças exibam sequelas
neuropsicológicas semelhantes à dificuldade de aprendizagem
não-verbal (NVLD; Picard e Rourke, 1995) devido a danos à
substância branca por tratamentos profiláticos do SNC para
LLA, como metotrexato intratecal e radiação do SNC. Como
há evidências de uma proporção maior de substância branca
no hemisfério direito em comparação à esquerda (Goldberg e
Costa, 1981), segue-se que os déficits cognitivos após o
tratamento envolveriam maiores funções no hemisfério direito.
No NVLD, déficits em matemática são atribuídos a déficits em
habilidades visuais-organizacionais e psicomotoras, bem
como em um raciocínio abstrato ruim. Portanto, espera-se que
crianças com NVLD tenham dificuldades nas habilidades
matemáticas que se baseiam nas habilidades
visuais-espaciais,
Embora estudos anteriores tenham relatado dificuldades nas habilidades
matemáticas entre os sobreviventes de LLA, esses estudos exploraram a função
cognitiva em geral entre os sobreviventes de LLA e muitas vezes careciam de um
padrão padronizado.
 16 KRIS L. KAEMINGK E AL.
medida das habilidades matemáticas (Brown et al., 1992a, 1992b;
Giralt et al., 1992; Harila-Saari et al., 1998; Hill et al., 1997;
Kingma et al., 2001; Lesnik et al.,
1998). Além disso, estudos que avaliaram habilidades
matemáticas em crianças tratadas para LLA usaram apenas
uma medida de matemática, geralmente uma única medida de
desempenho em cálculos escritos (ou seja, adição, subtração,
multiplicação e divisão) sem qualquer avaliação do raciocínio
matemático ou habilidades de aplicação matemática (por
exemplo, medição, conceitos de tempo e dinheiro; Anderson
et al., 1997; Brown et al., 1996, 1999; Copeland et al., 1996;
Espy et al., 2001; Moore et al., 2000 ; Mulhern et al., 1991;
Ochs et al., 1991; Raymond-Speden et al., 2000). Até onde
sabemos, nenhum estudo anterior explorou a relação do
desempenho matemático com outras habilidades cognitivas.
Estudos anteriores também são limitados pela falta de grupos
Transferido por [Radboud Universiteit Nijmegen] em 02:41 15 de outubro de 2014
de controle saudáveis ​para comparar o desempenho com uma
população normal.
1996, 1999; Harila-Saari et al.), Comparações de crianças tratadas
com radiação do SNC (Anderson et al .; Giralt et al .; Harila-Saari et
al .; Kingma et al .; Mulhern et al .; Mulhern et al .; Ochs et al. ;
Raymond-Speden et al.), Ou comparações com outros pacientes
pediátricos com câncer que não receberam quimioterapia no SNC
são mais comuns (Brown et al., 1996, 1999; Copeland et al .; Giralt
et al .; Raymond-Speden et al. .).
Neste estudo, examinamos o desempenho dos
sobreviventes de LLA, que haviam completado o tratamento,
usando várias medidas de matemática, incluindo o KeyMath -
Revised (KeyMath – R; Connelly,
1998), que fornece uma avaliação detalhada e padronizada das
habilidades matemáticas (Spreen & Strauss,
1998). Comparamos o desempenho de todos os sobreviventes
nessas medidas com o de um grupo controle pareado e com os
níveis normativos. Também exploramos a relação entre o
desempenho nessas medidas matemáticas e o desempenho em
outras medidas neuropsicológicas para determinar a natureza
das dificuldades matemáticas. Nossa hipótese foi de que os
sobreviventes de ALL teriam fraqueza no desempenho
matemático em relação a um grupo de controle pareado por
idade e sexo e que o desempenho dos sobreviventes de ALL
ficaria abaixo da expectativa normativa. Também esperávamos
diferenças
entre grupos sobre medidas de função intelectual, leitura
básica, fluência verbal, atenção, memória, integração motora
visual e velocidade psicomotora. Examinamos se o
desempenho nessas medidas estava significativamente
relacionado ao desempenho nas medidas matemáticas.
MÉTODOS
Os participantes do estudo foram recrutados através da Universidade de
Arizona, Clínica Pediátrica de Hematologia / Oncologia. Todos os
sobreviventes de LLA na infância acompanhados na clínica, que haviam
completado o tratamento sem SNC ou recaída da medula óssea e foram
tratados apenas com quimioterapia sistêmica e intratecal, foram
contatados e convidados a participar do estudo. Todos os sobreviventes
da ALL, elegíveis, consentiram em participar do estudo. Potenciais
indivíduos saudáveis ​de controle foram identificados pelos pais dos
sobreviventes da ALL e incluíram irmãos e amigos dos sobreviventes.
Portanto, comparamos o desempenho matemático de 15 sobreviventes
de ALL ( M era ¼ 12,62 anos, SD ¼ 3,34, alcance ¼ 7,45–17,72) a 15
indivíduos saudáveis ​( M era ¼ 11,97 anos,
SD ¼ 3,16, alcance ¼ 7,23-16,67). Não houve diferença significativa
entre os grupos em relação à idade ( p> . 05) Havia 9 homens e 6
mulheres em cada grupo, e todos os participantes eram dominantes à
direita. A idade média no diagnóstico foi de 5,44 anos ( SD ¼ 3,02,
alcance ¼ 1,56-10,38). O tempo médio desde o diagnóstico foi de 7,17
anos ( SD ¼ 2,16, alcance ¼ 3,90–
11,68). O tempo médio desde a conclusão do tratamento foi
4,43 anos ( SD ¼ 1,93, alcance ¼ 1,65-8,67).
Protocolos de tratamento
Todos os sobreviventes da ALL foram tratados com um dos três
protocolos do Grupo de Oncologia Pediátrica (POG) de 1986 a 1996.
Seis pacientes foram inscritos no POG # 8602, 6 pacientes foram
inscritos no POG # 9005 e 1 paciente foi inscrito no POG # 9006 . Dois
outros pacientes não participaram do estudo POG, mas foram tratados
de acordo com o POG # 8602. Todos os pacientes receberam profilaxia
do SNC com quimioterapia intratecal tripla (metotrexato, citosina
arabinosídeo e hidrocortisona) durante as fases de indução,
consolidação e manutenção do tratamento. Todos os pacientes
receberam metotrexato por via intravenosa e intramuscular durante as
fases de consolidação e manutenção do tratamento. Nenhuma dessas
crianças recebeu tratamento com radiação craniana.
Medidas
Cada criança completou uma bateria de testes para avaliar várias habilidades
matemáticas, incluindo números básicos e fatos matemáticos, operações
básicas, cálculos matemáticos e escritos e
 HABILIDADES DE MATEMÁTICA EM TODOS OS SOBREVIVENTES
aplicações de conceitos matemáticos. As medidas administradas
incluíram o subteste aritmético da Escala de Inteligência Wechsler
para Crianças - Terceira Edição (WISC-III; Wechsler, 1991) ou a
Escala de Inteligência para Adultos Wechsler - Terceira Edição
(WAIS-III; Wechsler,
1997). Cálculo do Woodcock Johnson - Revised Tests of Achievement (WJ – R; Woodcock &
Mather, 1990) e KeyMath – R (Connolly, 1998), que é composto de três escalas que avaliam
os Conceitos Básicos (Numeração, Números Racionais, Geometria), Operações (adição,
subtração, multiplicação, divisão, computação mental) e aplicativos (medição, tempo e
dinheiro, estimativa, interpretação de dados, solução de problemas). Essas medidas de
avaliação foram escolhidas devido ao seu uso comum como indicadores de desempenho
escolar, bem como para fins de diagnóstico (Spreen & Strauss, 1998). Outras áreas do
desempenho cognitivo e acadêmico avaliadas incluíram função intelectual, habilidades
básicas de leitura, fluência verbal, integração visual-motora, atenção, memória verbal e visual
e velocidade psicomotora. As medidas administradas incluíram o subteste WISC-III ou
WAIS-III, WJ – R Letter-Word Identi fi cation, o teste controlado de associação de palavras
orais (COWAT; Spreen & Strauss), o Teste Beery Developmental de Integração
Visual-Motora - quarta edição (VMI; Beery, 1997), os subtestes Story Memory e Design
Memory da Wide Range Assessment of Memory and Learning (WRAML; Sheslow & Adams,
Transferido por [Radboud Universiteit Nijmegen] em 02:41 15 de outubro de 2014
1990) e o Purdue Pegboard Test (Spreen & Strauss). Todas as medidas foram administradas
em 1 dia em uma ordem fixa. Os participantes receberam US $ 20,00 pela participação. Este
protocolo foi aprovado pelo Institutional ReviewBoard da University of Arizona. os subtestes
Memória da história e Memória do projeto, da Wide Range Assessment of Memory and
Learning (WRAML; Sheslow & Adams, 1990), e o Purdue Pegboard Test (Spreen & Strauss).
Todas as medidas foram administradas em 1 dia em uma ordem fixa. Os participantes
receberam US $ 20,00 pela participação. Este protocolo foi aprovado pelo Institutional
ReviewBoard da University of Arizona. os subtestes Memória da História e Memória do
Projeto da Wide Range Assessment of Memory and Learning (WRAML; Sheslow & Adams,
1990) e o Purdue Pegboard Test (Spreen & Strauss). Todas as medidas foram administradas
em 1 dia em uma ordem fixa. Os participantes receberam US $ 20,00 pela participação. Este
protocolo foi aprovado pelo Institutional ReviewBoard da University of Arizona.
Análise de dados
Entre grupos t- comparações de teste foram realizadas usando a pontuação
padronizada média para cada medida. Para comparar o desempenho dos
sobreviventes de ALL com os valores normativos publicados, uma amostra t- também
foram realizados testes para cada uma das medidas administradas. Para
examinar as relações entre o desempenho matemático e outras medidas do
desempenho cognitivo, foram calculados os coeficientes de correlação de
Pearson. Devido ao número de análises estatísticas realizadas e ao pequeno
tamanho da amostra, o nível de significância para essas análises foi
estabelecido em p < . 01 para se proteger contra um erro do tipo I. Devido à
natureza exploratória deste estudo, tendências não-significativas também são
relatadas em p < . 05
RESULTADOS
Habilidades matemáticas
Como esperado, os sobreviventes de LLA que receberam esses esquemas
de tratamento tiveram desempenho significativo
17
pior ( p < . 01) do que o grupo controle nas medidas
matemáticas (Tabela 1), incluindo o subteste Aritmético de
Wechsler, t ( 28) ¼? 3.16 e o
Total revisado do KeyMath, t ( 28) ¼? 3.03, Conceitos básicos, t ( 28)
¼? 3.08 e Escalas de aplicativos,
t ( 28) ¼? 3,30 Tendências não-significativas ( p < . 05) para
diferenças entre os grupos também foram encontradas no
subteste Cálculo WJ – R,
t ( 28) ¼? 2.24 e a escala de operações KeyMath – R, t ( 28) ¼? 2,60
Além disso, uma amostra t-
Os testes revelaram que o desempenho dos sobreviventes foi
significativo ( p < . 01) abaixo da expectativa normativa na Escala
de Operações KeyMath – R,
t ( 14) ¼? 3.07 Tendências não-significativas ( p < . 05) para
desempenhos mais baixos em comparação às normas também
foram encontrados na Aritmética Wechsler,
t ( 14) ¼? 2,67, e o KeyMath – R Total,
t ( 14) ¼? 2.16 e Escalas de aplicativos, t ( 14) ¼
2.19 Não houve diferença entre os sobreviventes de ALL e
as normas na Escala de Conceitos Básicos KeyMath – R, t ( 14)
¼? 1,25, p> . 05, ou o subteste Cálculo WJ – R,
t ( 14) ¼? 1,51,
p> . 05
Outras funções cognitivas
Os sobreviventes da ALL tiveram um desempenho
significativamente pior ( p < . 01) do que controles saudáveis ​em uma
medida de integração motora visual (VMI), t ( 28) ¼? 3.09
Tendências não-significativas ( p < . 05) para diferenças de grupo
também foram encontradas para medidas de atenção auditiva
(Wechsler Digit Span), t ( 28) ¼? 2.18, leitura de uma única palavra
(WJ – R Letter-Word Identiification), t ( 28) ¼? 2.15, memória verbal
(WRAML Story Memory), t ( 28) ¼? 2.53, e velocidade psicomotora
dominante (Purdue Pegboard),
t ( 27) ¼? 2.32, mas não em medidas de memória visual
(WRAML Design Memory), t ( 28) ¼
3,61, fluência verbal (COWAT), t ( 28) ¼? 1.84, ou Purdue
Pegboard mão não dominante,
t ( 27) ¼? 1,42, p> . 05 (tabela 1). Uma amostra t-
testes revelaram que TODOS os sobreviventes tiveram um
desempenho significativamente pior ( p < . 01) do que a expectativa
normativa na velocidade psicomotora para os dominantes, t ( 14) ¼ ¼ 3.28,
e o não dominante,
t ( 14) ¼? 3,39, mãos. Havia também uma tendência para TODOS os
sobreviventes apresentarem desempenho abaixo da expectativa normativa
na memória verbal, t ( 14) ¼? 2,86,
p < . 05. Não houve diferenças entre todos os sobreviventes e
níveis normativos na memória visual,
 KRIS L. KAEMINGK E AL.

Tabela 1. Comparações de grupo de desempenho matemático e outras medidas cognitivas.

A medida TODOS M (SD) Ao controle M (SD) t- valor

Matemática

Aritmética Wechsler ( M ¼ 10, SD ¼ 3) 7,80 (3,19) y 11,13 (2,56) 3,12

Cálculo WJ – R ( M ¼ 100, SD ¼ 15) 94,20 (14,84) 104,07 (8,41) 2,24

KeyMath - Revisado
edição;
Conceitos WRAML
Básicos ( M¼
¼ Avaliação
100, SD ¼ ampla
15) de memória e aprendizado. 1895,93 (12,58) 109,07 (10,74) 3.08
Operações ( M ¼ 100, SD ¼ 15) 90,80 (11,62) yy 101,47 (10,85) 2,60
Formulários ( M ¼ 100, SD ¼ 15) 92,13 (13,94) y 107,00 (10,53) 3,30
Total ( M ¼ 100, SD ¼ 15) 92,67 (13,18) y 105,87 (10,58) 3.03

Língua
COWAT ¼ Teste de associação oral controlada de palavras; VMI ¼ Teste de desenvolvimento cervejeiro da integração visual-motora - 4ª
ID de letra e palavra WJ – R ( M ¼ 100, SD ¼ 15) 100,40 (10,35) 109,47 (12,61) 2,15
COWAT ( M ¼ 0, SD ¼ 1) 0,37 (0,89) 0,29 (1,05) 1,84

Atenção
Span de dígitos da Wechsler ( M ¼ 10, SD ¼ 3) 9,07 (2,99) 11,47 (3,04) 2,18
Crianças - 3ª Edição e Escala de Inteligência Adulto Wechsler - 3ª Edição; WJ – R ¼ Testes de conquista revisados ​por Woodcock-Johnson;
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Memória
Memória de história WRAML ( M ¼ 10, SD ¼ 3) 8,40 (2,17) y 10,33 (2,02) 2,53
Memória de projeto WRAML ( M ¼ 10, SD ¼ 3) 9,20 (3,55) 9,87 (2,36) 0,61

Função Visual-motora
VMI <
(M ¼ 100,
. 01; SD ¼ 15)
y tendência 92,27
não significativa de diferença em relação à média 106,87
(14,81)p < . 05; Wechsler ¼
normativa Escala de Inteligência Wechsler3.09
(10,79) para

Purdue Pegboard ( M ¼ 0, SD ¼ 1) Mão

dominante 0,67 (0,78) yy 0,05 (0,88) 2,32
Mão não dominante 0,68 (0,78) yy 0,20 (1,02) 1,42

Nota. Diferença significativa de grupo em p < . 01; tendência não significativa em p < . 05; yy signi fi cativamente diferente da média normativa em p

integração visual-motora, leitura básica, atenção auditiva ou foram realizados separadamente para o grupo de sobreviventes da ALL e para

fluência verbal. os controles saudáveis.

No grupo de sobreviventes da ALL (Tabela 2), as medidas

Função Intelectual matemáticas foram mais relacionadas à memória verbal
Um grupo t- A comparação dos testes revelou uma tendência (WRAML Story Memory), r>. 51, memória visual (WRAML
significativa para um QI médio em maior escala entre os controles Design Memory), r>. 51, e velocidade psicomotora da mão
saudáveis ​( M ¼ 113,80, SD ¼ dominante (Purdue Pegboard), r>. 46. ​Havia também relações
13,59, alcance ¼ 90–137) em comparação com todos os sobreviventes moderadamente fortes entre as diferentes medidas
( M ¼ 98,80, SD ¼ 17,14, alcance ¼ 68- matemáticas e a atenção auditiva (Wechsler Digit Span), r>. 37,
133), t ( 28) ¼? 2,65, p < . 05 integração motor-visual (VMI),

Análises Correlacionais
Para explorar a relação entre o desempenho matemático e
outras medidas cognitivas, os coeficientes de correlação de
Pearson foram calculados entre cada uma das medidas
matemáticas utilizadas e as outras variáveis ​cognitivas. Essas
correlações
r>. 34, e fluência verbal (COWAT), r>. 36. Foram encontradas
relações fracas entre as medidas matemáticas e as
habilidades básicas de leitura (WJ – R Letter-Word Identi fi
cation), r <. 44. Não havia relação entre nenhuma das medidas
matemáticas e a mão não dominante Purdue Pegboard, r <. 24
 HABILIDADES DE MATEMÁTICA EM TODOS OS SOBREVIVENTES 19

Tabela 2. Correlações entre medidas matemáticas e outras medidas cognitivas - Grupo ALL.

Aritmética Cálculo WJ Conceitos básicos do Operações Aplicativos

Wechsler –R KeyMath – R KeyMath – R KeyMath – R

ID de letra e palavra WJ – R . 342 . 438 . 267 . 345 . 370

COWAT . 509 . 589 . 363 . 498 . 478
Intervalo de dígitos WISC-III . 376 . 572 . 629 . 616 . 683
VMI . 348 . 576 . 599 . 636 . 605
WRAML Story Memory . 675 . 518 . 681 . 622 . 699
Memória de projeto WRAML . 609 . 592 . 664 . 512 . 655
Purdue Pegboard - DH . 496 . 679 . 464 . 769 . 643
Pegd de Purdue - NDH . 047 . 076 . 156 . 235 . 177

Nota. Correlação significativa em p . 01; tendência não significativa em p < . 05; WJ – R ¼ Testes de conquista revisados ​por Woodcock-Johnson;
Wechsler ¼ Escala de Inteligência Wechsler para Crianças - 3ª Edição e Escala de Inteligência Adulto Wechsler - 3ª Edição; VMI ¼ Teste de
desenvolvimento cervejeiro da integração visual-motora - 4ª edição; WRAML ¼ Avaliação ampla de memória e aprendizado; DH ¼ Mão
dominante; NDH - Mão Não Dominante.
Transferido por [Radboud Universiteit Nijmegen] em 02:41 15 de outubro de 2014

Tabela 3. Correlações entre medidas matemáticas e outras medidas cognitivas - controles saudáveis.

Aritmética Cálculo WJ Conceitos básicos do Operações Aplicativos

Wechsler –R KeyMath – R KeyMath – R KeyMath – R

ID de letra e palavra WJ – R . 416 . 633 . 816 . 660 . 696

COWAT . 011 . 231 . 068 . 178 . 067
Intervalo de dígitos WISC-III . 477 . 381 . 530 . 464 . 588
VMI . 730 . 468 . 790 . 618 . 651
WRAML Story Memory . 230 . 095 . 014 . 262 . 198
Memória de projeto WRAML . 074 . 246 . 119 . 360 . 098
Purdue Pegboard - DH . 542 . 085 . 212 . 032 . 253
Pegd de Purdue - NDH . 222 . 350 . 097 . 148 . 015

Nota. Correlação significativa em p . 01; tendência não significativa em p < . 05; WJ – R ¼ Testes de conquista revisados ​por Woodcock-Johnson;
Wechsler ¼ Escala de Inteligência Wechsler para Crianças - 3ª Edição e Escala de Inteligência Adulto Wechsler - 3ª Edição; VMI ¼ Teste de
desenvolvimento cervejeiro da integração visual-motora - 4ª edição; WRAML ¼ Avaliação ampla de memória e aprendizado; DH ¼ Mão
dominante; NDH - Mão Não Dominante.

Em contraste com o grupo ALL, o desempenho em
medidas matemáticas teve as relações mais fortes com a
integração visual-motora, r>. 46, e habilidades básicas de
leitura, r>. 41, dentro do grupo controle saudável (tabela 3).
Havia também relações moderadamente fortes entre medidas
matemáticas e atenção auditiva, r>. 38. Não havia relação entre
desempenho matemático e velocidade psicomotora
dominante, com exceção de uma relação entre a Aritmética
Wechsler e a Purdue Pegboard em mão dominante, r ¼ 54.
Não havia relações significativas entre nenhuma das medidas
matemáticas e a memória verbal, r
.26,
memória visual, r . 36, fluência verbal, r . 23 ou
velocidade psicomotora da mão não dominante, r . 35)
DISCUSSÃO
Esses achados sugerem que várias áreas das habilidades
matemáticas e outras áreas da função cognitiva podem ser afetadas
após o tratamento quimioterápico intratecal triplo para LLA e que
essas fraquezas na matemática podem estar relacionadas a outras
dificuldades cognitivas. Havia evidências convergentes de
dificuldades matemáticas entre os sobreviventes de leucemia
 20 KRIS L. KAEMINGK E AL.
várias medidas de matemática. Foram encontradas fraquezas
matemáticas relacionadas ao uso de operações matemáticas,
cálculos mentais e aplicações matemáticas quando
comparadas a controles saudáveis ​e a níveis normativos. Isso
pode ser atribuído à "discalculia operacional"
(comprometimento direto da capacidade de realizar operações
aritméticas), "discalculia ideognóstica" (comprometimento na
compreensão de idéias e relações matemáticas e no cálculo
mental) e no "practognóstico" discalculia '' (distúrbios na
enumeração, bem como estimar e comparar quantidades)
subtipos de discalculia do desenvolvimento descritos por Kosc
(1974). Contudo,
estes
as observações devem ser interpretadas com cautela, pois havia outras
fraquezas cognitivas e o modelo de discalculia do desenvolvimento de
Transferido por [Radboud Universiteit Nijmegen] em 02:41 15 de outubro de 2014
Kosc não foi explicitamente testado neste estudo. Esta poderia ser uma
área frutífera para uma investigação mais aprofundada.
Os sobreviventes de leucemia também tiveram memória verbal mais fraca e
velocidade psicomotora da mão dominante em comparação com controles
saudáveis ​e a média normativa. Fraquezas nas habilidades de integração
visual-motora, atenção auditiva e habilidades básicas de leitura também foram
encontradas em comparação com controles saudáveis, mas não com níveis
normativos. Além disso, todos os sobreviventes de ALL demonstraram uma
tendência significativa em direção a um FSIQ menor, o que não é surpreendente,
dadas as dificuldades nas áreas mencionadas, e é consistente com a literatura
anterior (Brown et al., 1992a, 1998, 1999; Giralt et al., 1992; Hill; et al., 1997;
Kingma et al., 2001; Ochs et al., 1991; Raymond-Speden et al., 2000). Como
nosso grupo de controle saudável incluía principalmente irmãos e amigos dos
sobreviventes da ALL, nossos resultados sugerem um declínio em relação à
função anterior, apesar de seu desempenho médio em muitas medidas da função
cognitiva. Nosso grupo de controle exibiu desempenho acima da média em várias
áreas. No entanto, esse padrão de desempenho, no qual irmãos saudáveis ​de
sobreviventes de LLA na infância demonstraram habilidades cognitivas acima da
média esperada, enquanto os sobreviventes de LLA executaram na média
esperada, já foi observado anteriormente (Brown et al., 1992a). Estudos anteriores
que compararam o desempenho neuropsicológico de crianças tratadas para LLA
com quimioterapia intratecal tripla a controles saudáveis ​relataram padrões
semelhantes de déficit, incluindo menor nível geral em que irmãos saudáveis ​da
infância os sobreviventes de ALL demonstraram habilidades cognitivas acima da
média esperada, enquanto os sobreviventes de ALL tiveram desempenho médio
esperado, foram observados anteriormente (Brown et al., 1992a). Estudos
anteriores que compararam o desempenho neuropsicológico de crianças tratadas
para LLA com quimioterapia intratecal tripla a controles saudáveis ​relataram
padrões semelhantes de déficit, incluindo menor nível geral em que irmãos
saudáveis ​da infância os sobreviventes de ALL demonstraram habilidades
cognitivas acima da média esperada, enquanto os sobreviventes de ALL tiveram
desempenho médio esperado, foram observados anteriormente (Brown et al., 1992a). Estudos anteriores que compararam o desempenho neuropsicológico de crianças tratadas para LLA c
QI (Giralt et al., 1992; Hill et al .; Kingma et al.), Bem como
diminuição da atenção (Kingma et al .; Lesnik et al., 1998),
memória (Hill et al .; Kingma et al.) e habilidades psicomotoras
(Kingma et al.). No entanto, nenhum desses estudos incluiu
medidas de habilidades matemáticas para comparar nossos
resultados atuais. O tratamento padrão atual para LLA envolve
apenas quimioterapia intratecal com um único agente, geralmente
metotrexato intratecal, como profilaxia do SNC (Margolin et al.,
2002). Não está claro que os resultados do presente estudo
possam ser generalizados para esses pacientes. No entanto,
estudos longitudinais anteriores que acompanharam grupos de
sobreviventes de LLA tratados apenas com metotrexato intratecal
por até 11 anos após o diagnóstico inicial relataram declínios no
desempenho em matemática (Brown et al., 1999; Copeland et al.,
1996; Moore et al. , 2000; Mulhern et al., 1991; Ochs et al., 1991),
bem como o QI geral (Brown et al., 1999; Ochs et al.) Ao longo do
tempo. Isso sugere que esses sobreviventes de TODOS podem ter
dificuldades semelhantes às tratadas com quimioterapia intratecal
tripla.
Os resultados atuais também levantam a possibilidade de que, apesar
de seu desempenho médio geral, os sobreviventes de TODOS utilizem um
conjunto diferente de habilidades cognitivas para realizar cálculos
matemáticos em comparação com controles saudáveis. Entre os
sobreviventes de LLA, o desempenho em matemática estava mais
relacionado à memória verbal e visual e à velocidade psicomotora
dominante. Em crianças saudáveis, no entanto, boas habilidades de leitura
mecânica e habilidades de integração visual-motora bem desenvolvidas
estavam mais relacionadas às habilidades matemáticas. A literatura adulta
sugere que as habilidades aritméticas mecânicas são uma função primária
do hemisfério esquerdo, enquanto conceitos matemáticos mais complexos
dependem das funções do hemisfério esquerdo e direito (Dehaene et al.,
1999; Stanescu-Cosson et al.,
2000). Postulou-se que o aprendizado matemático precoce
depende mais dos sistemas do hemisfério direito, devido à
natureza nova e complexa dessas habilidades iniciais, e que
essas habilidades só se enquadram no domínio do hemisfério
esquerdo depois de se tornarem rotina o bastante (Rourke &
Conway, 1997). Isso é consistente com os achados de
imagens funcionais de Martin (2002) que revelaram maior
ativação do hemisfério direito em crianças do que adultos na
execução de tarefas de cálculo semelhantes. Dadas as fortes
relações encontradas entre desempenho matemático e
 HABILIDADES DE MATEMÁTICA EM TODOS OS SOBREVIVENTES
outras medidas da função cognitiva tradicionalmente associadas à
função do hemisfério esquerdo (por exemplo, leitura básica, memória
verbal) e função do hemisfério direito (por exemplo, integração
visual-motora, memória visual), nossos achados sugerem que o
hemisfério esquerdo e o direito funcionam, ou possivelmente mais
funções cerebrais globais, estão envolvidas em operações aritméticas
básicas, além de habilidades de raciocínio matemático mais abstratas
para os sobreviventes da ALL e para os controles saudáveis.
Infelizmente, quaisquer diferenças de desenvolvimento em crianças são
perdidas neste estudo devido ao pequeno tamanho da amostra e à
grande faixa etária. As diferenças de desenvolvimento na aquisição de
diferentes tipos de habilidades matemáticas justificam um estudo mais
aprofundado.
Descobrimos que o desempenho matemático em sobreviventes
Transferido por [Radboud Universiteit Nijmegen] em 02:41 15 de outubro de 2014
de leucemia melhora com uma intervenção tutorial individualizada
(Moore et al., 2000), e um estudo randomizado que examina a
eficácia de uma intervenção matemática tutorial baseada em conceito
e habilidade para evitar dificuldades matemáticas em crianças
recebendo tratamento de leucemia é Atualmente em andamento. Não
se sabe se essa intervenção também pode afetar a atenção, a
memória e outras habilidades intelectuais. Um estudo recente de
intervenção visando a atenção em sobreviventes de câncer pediátrico
melhorou a atenção, mas não generalizou o desempenho em
matemática (Butler & Copeland, 2002).
Em conclusão, existem evidências convergentes de fraquezas
matemáticas em TODOS os sobreviventes. Além disso, em todos os
sobreviventes, o desempenho em matemática estava mais relacionado à
função de memória e à velocidade psicomotora da mão dominante. Por
outro lado, o desempenho das habilidades matemáticas de crianças
saudáveis ​estava mais relacionado às habilidades básicas de leitura e à
integração visual-motora. Estudos adicionais são necessários para validar
esses achados e determinar quais dificuldades específicas contribuem para
problemas matemáticos em sobreviventes de leucemia, com a esperança de
que possam ser desenvolvidas intervenções que visem especificamente
essas áreas. Há alguma evidência de que uma intervenção matemática
baseada em tutorial pode melhorar o desempenho.
RECONHECIMENTOS
Este trabalho foi apoiado pelos Institutos Nacionais de Saúde
(HD37816 e NR04905). Alguns desses dados foram apresentados na
31ª Reunião Anual da
21
Sociedade Neuropsicológica Internacional em Honolulu, HI (fevereiro de
2003). Os autores gostariam de agradecer a Maria Moleski por sua
assistência na coleta de dados.
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