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Ensino Médio Inovador ORIENTAÇÕES PARA

AS ATIVIDADES

PROJETO
DE
VIDA
2º ANO
2º semestre
Introdução

Caro(a) professor(a),
Este material contém as Orientações para as Atividades (OPAs) do componente
Projeto de Vida das escolas de Ensino Médio Inovador, uma parceria da Secretaria
de Educação do Estado do Rio de Janeiro com o Instituto Ayrton Senna.
Aqui, você encontra as orientações de aula para o 2o semestre do 2o ano do Ensino
Médio. Lembre-se de que estas atividades devem ser trabalhadas tendo como apoio
o Caderno do Protagonista – 2o ano.

Bom trabalho!

Expediente:
Instituto Ayrton Senna: Viviane Senna –Presidente Aline Porto – Diretora da Área de EducaçãoSimone André –
Coordenadora da Área Mônica Pellegrini – Gerente de Programa Andreza Adami – Analista de Projetos
Coordenação de materiais didáticos: Cynthia Sanches
Consultoria em Projeto de Vida: Cynthia Sanches Paulo Emílio de Castro Andrade
Elaboração das atividades: Samuel Andrade
Coordenação de Agentes Técnicos: Alexandra Santos  Francis Wilker
Agentes Técnicos: Ana Fournier  Cristiane Lessa  Dira Barreto  Flávia Saldanha

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Mapa das atividades

Atividade Novas etapas Os estudantes conversam sobre as atividades


1 de um planejadas para o semestre, com foco especial 2 tempos p. 4
processo na continuidade dos projetos de intervenção.

Atividade Os times se engajam em um processo de


Aprofundando
2 pesquisa a respeito das temáticas e ações 3 tempos p. 7
conhecimentos
relacionadas a seus projetos de intervenção.

Atividade Nosso Os times reelaboram o planejamento dos projetos


3 de intervenção e validam as novas propostas com 2 tempos p. 9
Projeto:
Planejamento a equipe de gestão.
II

Nosso Execução e avaliação processual dos projetos de


Atividade intervenção.
4
Projeto: 3 tempos p. 11
Execução II

Atividade Autogestão Terceiro ciclo do módulo de Autogestão, dedicado


5 III ao desenvolvimento dessa competência. 2 tempos p. 14

Atividade Nosso Execução e avaliação processual dos projetos de


6 projeto: intervenção. 2 tempos p. 17
Execução III

Atividade Preparação, realização e avaliação de visita a


Rolé Cultural equipamentos culturais da cidade e do Estado.
7 3 tempos p. 18

Atividade Autogestão Quarto ciclo do módulo de Autogestão, dedicado


8 IV ao desenvolvimento dessa competência. 2 tempos p. 19

Atividade Nosso Execução e avaliação processual dos projetos de


9 projeto: intervenção. 3 tempos p. 22
Execução IV

Atividade Autogestão Quinto ciclo do módulo de Autogestão, dedicado


10 ao desenvolvimento dessa competência. 2 tempos
IV p. 23

Atividade Nosso Avaliação final do semestre e dos projetos de


11 projeto: intervenção e apropriação dos resultados. 2 tempos p. 25
Avaliação
final

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Novas etapas de um
Atividade 1 processo
Os estudantes conversam sobre as atividades planejadas
Resumo
para o semestre, com foco especial na continuidade dos
projetos de intervenção. Para isso, elaboram um plano de
ação, no qual estipulam modos de aprofundar o conhecimento
em relação aos temas e ações de seus projetos.
Apresentar um panorama das atividades do semestre e
Objetivos elaborar planos de ação que estipulem modos de aprofundar
o conhecimento em relação aos temas e ações dos projetos.

Ao longo da atividade, são propostas diferentes formações,


Organização da turma com momentos em roda de conversa envolvendo a turma
toda e trabalho em times.

 Diários de Bordo dos times (os mesmos do semestre


Recursos e Providências anterior).
 Caderno do Protagonista (um por estudante).
Principais competências Colaboração, abertura para o novo e comunicação.
em foco
Duração prevista 2 tempos.

Para sua presença pedagógica:


Neste semestre, entremeados por atividades de autogestão e por um Rolé Cultural, os projetos
de intervenção voltam à pauta. Mais que uma simples continuação do que já foi feito no 1º
semestre, o objetivo é rever e atualizar os projetos, de modo que as intervenções possam ser
mais efetivas e as experiências dos jovens mais ricas. Avaliar, revisar, refletir, pesquisar e
executar são os verbos que darão a tônica do semestre, num percurso pensado de maneira
conjunta, em que as atividades se costuram umas às outras. Para garantir que tudo corra
conforme o previsto, invista no seu planejamento e não deixe de ter em vista o processo como
um todo, mesmo aquelas atividades que estão bem à frente na ordem de realização. Isso
garantirá que a sua mediação em sala de aula possa ser coesa ao longo de todo o trajeto.

1. Receba os jovens em uma roda de conversas e dê as boas-vindas a eles nesse


retorno à escola. Estabeleça uma breve conversa informal, para que eles possam
colocar os assuntos em dia e situar uma abertura para o fortalecimento do diálogo nas
ações que se seguem.
2. Faça uma apresentação das atividades de Projeto de Vida que compõem o semestre.
Busque destacar como elas se conectam com o semestre anterior, dando continuidade
e vigor a suas propostas. O semestre é composto:
 Pela retomada dos projetos de intervenção, num processo contínuo de
reavaliação, replanejamento e novos ciclos de execução.
 Pelas atividades de Autogestão, que buscam promover o desenvolvimento
dessa competência pelos estudantes.
 Por um novo Rolé Cultural, um “estudo do meio” de mais um equipamento
cultural.
3. Na roda de conversa, pergunte aos alunos quais as suas expectativas em relação ao
semestre e à continuidade dos projetos de intervenção. Algumas questões podem
estimular a conversa:

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 Quais experiências vividas no semestre passado vocês gostariam de
aperfeiçoar?
 Quais aprendizados vocês esperam aprimorar nesse processo?
4. Volte sua fala para a retomada dos projetos de intervenção, de como os estudantes
prosseguirão com eles, cumprindo as etapas de planejamento e execução, sempre
permeadas por pequenas avaliações rotineiras. Explique que, para iniciar esse
processo, haverá uma atividade de aprofundamento do conhecimento dos alunos em
relação aos temas e ações de seus projetos.

Esclarecer os objetivos desse aprofundamento de conhecimento é importante para que


os alunos se engajem na atividade. Ela consiste em buscar modos de encorpar os
projetos, dando mais substância a eles, deixando-os mais robustos.
Nas próximas semanas, os times terão um total de 8 tempos para executar novas
ações dos projetos, afora as etapas de planejamento e avaliação. Mas essa execução
deve ser mais que uma repetição do que já foi feito. Para preencher esses tempos de
modo criativo, os estudantes devem pesquisar, tentar compreender os possíveis
impactos de seus projetos e buscar maneiras de torná-los mais ricos, de fazer com que
essa intervenção possa trazer novas mudanças à realidade em que atuam (ao mesmo
tempo em que desenvolvem a atitude protagonista dos estudantes). Dessa forma, os
times terão uma base mais sólida para pensar novas ações e, até mesmo, novos
objetivos para seus projetos.

5. Oriente que a turma se organize em times, de acordo com os projetos de intervenção


iniciados no 1° semestre, e leiam o tópico “Continuando os projetos de intervenção” da
Atividade 1 do Caderno do Protagonista. Lá estão explicadas, com um pouco mais
de detalhes, as etapas dos projetos para o semestre que está se iniciando.
6. Em seguida, os estudantes começam a fazer planos de ação para as pesquisas que
desenvolverão nos próximos encontros, de modo a aprofundar os conhecimentos
relacionados aos temas de seus projetos. Para isso, oriente que os times leiam e
realizem a atividade proposta no tópico “Conhecendo mais para fazer melhor”.
7. Quando todos os times estiverem com seus planos de ação prontos, retornem à roda
de conversas para que os líderes compartilhem o que foi produzido. Nesse momento,
busque avaliar a qualidade das pesquisas propostas, sempre apontando
possibilidades de melhorias nas formulações.

Não haverá um momento específico para a validação dos planos de ação dos alunos –
no próximo encontro, as propostas já serão realizadas. Por isso, durante a roda de
conversas, busque apontar os pontos positivos e negativos de cada projeto a partir dos
seguintes critérios (também dispostos no Caderno do Protagonista):
 Viabilidade: É viável que as ações previstas no plano sejam completadas em 3 três
tempos?
 Relevância: As ações poderão, de fato, embasar e enriquecer as próximas etapas dos
projetos de intervenção?
 Antevisão dos desafios: Quais os principais desafios para a plena realização dos
planos de ação?
Além disso, se as ações forem realizadas dentro da escola, peça aos times que
escolham seus líderes, que ajudarão o grupo a efetuar as ações com responsabilidade.
Já se as ações forem realizadas fora da escola, combine um dia específico para que
aconteçam, seja com outro professor acompanhando o time, ou com você e os demais
times da sala indo a campo acompanhá-las. Esclareça sempre quais são os limites e
suas
Box implicações (questões de horário, o procedimento necessário para sair da escola,
olhinho
as alternativas que a escola oferece etc.).

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8. Finalize a aula, ressaltando a importância da atividade realizada hoje para o sucesso
dos projetos de intervenção.

Avaliando durante o
processo

Algumas questões balizadoras para sua avaliação da aula


 Quais são as expectativas dos jovens para o segundo semestre? Eles se mostraram
motivados com as atividades?
 Como você avalia os Planos de Ação feitos pelos times? Eles compreenderam bem
a atividade e elaboraram boas propostas de trabalho?
 É possível perceber o tipo de vínculo estabelecido entre os integrantes dos times?
Eles trabalharam bem em conjunto, de maneira colaborativa?

Mapeando a turma e cuidando de sua presença pedagógica


 É possível perceber algum tipo de assimetria no desempenho dos times? Se
sim, a que você acha que isso se deve e como você pode agir para incentivar
que todos tenham um bom desempenho?

 Saberia identificar os estudantes que mais se empenharam na atividade? Pense


em formas de valorizar a postura deles.

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Aprofundando os
Atividade 2 conhecimentos
Os times se engajam em um processo de pesquisa a respeito
Resumo
das temáticas e ações relacionadas a seus projetos de
intervenção. Ao se debruçarem sobre os dados obtidos,
buscam refletir sobre novas maneiras de embasar e
complexificar os projetos.
Os times devem refletir, de forma bem fundamentada, sobre
Objetivos formas de atualizar seus projetos de intervenção a partir de
um processo de pesquisa.

O trabalho é feito com a turma organizada em times.


Organização da turma

 Diários de Bordo dos times (os mesmos do semestre


Recursos e Providências anterior).
 Caderno do Protagonista (um por estudante).
Principais competências Colaboração, abertura para o novo e comunicação.
em foco

Duração prevista 3 tempos.

Para sua presença pedagógica:


Nesta atividade, os times realizarão as ações previstas no plano de ação da Atividade 1. É
natural que a dinâmica de cada time seja diferente: alguns talvez tenham que sair da sala de
aula (e, possivelmente, da escola), outros permanecerão dentro da sala, e é possível que
alguns tenham preferido trabalhar no laboratório de informática. Cuide para que nesse
processo os jovens não fiquem dispersos. Oriente-os a manterem o foco na atividade,
exercitando a autogestão e a autodeterminação, além de se apoiarem sempre como um time.
Essas atitudes são fundamentais para um trabalho de qualidade!

1. É dia de os times colocarem em prática o Plano de Ação, cada um com suas


peculiaridades e dinâmicas, de modo a começarem a aprofundar seus conhecimentos
sobre os temas de seus projetos. Antes de os times deixarem a sala, não deixe de
fazer os combinados de conduta e horários. Oriente também que eles levem seus
cadernos (ou outro tipo de suporte), para que possam fazer anotações sobre as
pesquisas.

Combine com os estudantes o horário em que eles terão que retornar para a sala de
aula e então consolidar os conteúdos e informações obtidos na pesquisa.
É natural que a presença dos jovens fora da sala de aula desperte a curiosidade dos
demais alunos da escola. Oriente os times a “cuidarem do clima” de aprendizagem da
escola, evitando atrapalhar quem está em aula, ou seja, cuidando da coletividade.

2. No horário combinado para o retorno, os times devem se reunir, cada um formando


uma roda de conversas para consolidar os resultados da pesquisa. Na Atividade 2 do
Caderno do Protagonista há um espaço onde eles podem registrar as reflexões,
discussões e ideias oriundas da ação. Nesse momento, circule por entre os times,

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ouvindo suas propostas e contribuindo para que eles reflitam sobre a vivência dessa
atividade.
3. Encerre, destacando que, no próximo encontro, eles se aproveitarão do que foi
produzido na aula para reelaborar os planejamentos dos projetos de intervenção.

Avaliando durante o
processo

Algumas questões balizadoras para sua avaliação da aula


 Os times conseguiram cumprir os Planos de Ação? Se não, por que você acredita
que isso ocorreu?
 As reflexões feitas a partir da consolidação dos dados das pesquisas foram ricas e
consistentes? Acredita que elas ajudarão na reestruturação dos projetos dos times?
 Durante a atividade, os times conseguiram manter o foco, exercitando a autogestão
e a autodeterminação?

Mapeando a turma e cuidando de sua presença pedagógica


 Se pudesse definir a vivência dos jovens nesta atividade em uma palavra, seria:

 Saberia identificar os times que mais conseguiram agregar novos


conhecimentos a seus projetos?

 Saberia identificar os estudantes que não se mostraram tão motivados? Que


estratégias podem ser utilizadas para mobilizá-los a participar, contribuir e
aprender com o processo?

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Nosso projeto:
Atividade 3 Planejamento II
Reelaboração do planejamento dos projetos de intervenção e
Resumo
validação das novas propostas pela equipe de gestão.

Atualizar o planejamento dos projetos de intervenção a partir


Objetivos dos processos de avaliação e aprofundamento do
conhecimento, estabelecendo novos objetivos e dinâmicas.

Ao longo da atividade, são propostas diferentes formações,


Organização da turma com momentos em roda de conversa envolvendo a turma
toda e trabalho em times.

 Caderno do Protagonista (um por estudante).


Recursos e Providências  Computadores.

Principais competências Pensamento crítico, comunicação e responsabilidade.


em foco

Duração prevista 2 tempos.

Para sua presença pedagógica:


O objetivo desta atividade não é criar um novo planejamento do zero, mas atualizar o
planejamento feito no primeiro semestre à luz dos processos de avaliação e
aprofundamento do conhecimento. A esta altura, é importante que os jovens já compreendam
a importância do planejamento como instrumento que ajuda a pensar antes de agir, a
organizar e ordenar as ações, a definir responsabilidades e a prever desafios e dificuldades
inerentes aos projetos de intervenção. Mas não deixe de reforçar estas características, uma
vez que a execução do projeto no segundo semestre, por se estender por 8 tempos, pode
trazer uma série de novos desafios. Nesse caso, os times devem, inclusive, planejar um
conjunto de ações substancial o bastante para durar todos esses encontros, sem se esgotar no
meio do caminho.
A atividade segue os mesmos parâmetros do planejamento do primeiro semestre. É
interessante que esta atividade seja realizada na sala de informática, de modo que cada time
tenha acesso a um computador. Ao final dos projetos elaborados, oriente os times a acionarem
o(a) professor(a) padrinho/madrinha, que poderá contribuir de diferentes maneiras para o
projeto de intervenção.

1. Converse brevemente com a turma sobre a importância do planejamento para o


desenvolvimento dos projetos, resgatando exemplos já vividos por eles no primeiro
semestre. Isso garantirá que as tomadas de decisão sejam conscientes e bem
estruturadas, evitando perda de tempo e desorganização.
2. A seguir, conte o que será realizado nas próximas aulas: cada time reelaborará o
planejamento das ações de seus projetos, retomará o contato com o(a) professor(a)
padrinho/madrinha do projeto, e uma comissão de líderes será formada para
apresentar o trabalho atualizado para a equipe de gestão.
3. Na sala de informática, peça que cada time se reúna frente a um computador e sigam
as orientações da Atividade 3 do Caderno do Protagonista. Ressalte aqui que o
modelo do planejamento é o mesmo do semestre anterior, sendo que ele deve ser
atualizado com as ideias oriundas da Atividade 2, traçando alguns novos objetivos e
se adaptando às diferentes etapas de execução ao longo das próximas semanas.

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Caso não seja possível realizar a atividade na sala de informática, peça aos times que
elaborem seu planejamento no papel e, depois, algum jovem fique responsável pela
digitação do mesmo.

4. Após a finalização dos planejamentos, reforce para os times que o cronograma de


ações é um instrumento “vivo”, ou seja, ele se modificará de acordo com a execução
do projeto, servindo de “fio condutor” e não como “camisa de força”. Converse com a
turma sobre o que acharam dessa experiência de replanejar e se estão mais
preparados para partir para a execução do projetos.
5. Lembre-os de retomarem o contato com os(as) professores(a) padrinhos/madrinhas
que aceitaram a empreitada no primeiro semestre e que poderão fazer sugestões e
serão convidados a participar de algum momento de execução.
6. Para finalizar, peça que cada time eleja um líder para formar a comissão de líderes
que apresentará à equipe de gestão os novos passos que pretendem dar nos projetos.
O objetivo é compartilhar com os profissionais o resultado do trabalho e conseguir a
aprovação para colocar os projetos em prática.

Não se esqueça de já combinar com a equipe de gestão um horário para se reunir com
a comissão de líderes!

Avaliando durante o
processo

Algumas questões balizadoras para sua avaliação da aula


 Em comparação com o primeiro semestre, foi possível observar um
amadurecimento dos jovens em relação à importância do planejamento e dos
aprendizados envolvidos em sua feitura?
 A atualização dos planejamentos trouxe mudanças significativas aos projetos,
tirando os times da zona de conforto?
 Como foi a apresentação dos líderes para a equipe de gestão? Você conseguiu
estar presente ou conversou posteriormente com os profissionais?
 Como você avalia a qualidade de sua mediação e orientação em relação à
participação dos estudantes em cada etapa do planejamento? Acompanhou de
perto o trabalho e ajudou os times a fazerem uma leitura crítica dos planejamentos
realizados?

Mapeando a turma e cuidando de sua presença pedagógica


 Se você pudesse definir como está a satisfação dos times com o resultado de
seus planejamentos em uma palavra, seria:

 Como você está se preparando para orientar a execução dos projetos?


Conseguiu fazer uma leitura dos planejamentos e realizar algumas antevisões?

 Como você está articulando o apoio com a equipe de gestão para os momentos
de execução dos projetos? As ações serão realizadas fora da sala de aula, o
que demandará acordos com funcionários e outros profissionais da escola.

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Nosso projeto:
Atividade 4 Execução II
Oferecer uma oportunidade para que os times continuem a
Resumo
executar e avaliar as ações planejadas de seus projetos.

Dar continuidade aos projetos de intervenção na escola ou na


Objetivos comunidade.

Ao longo dos exercícios, são propostas diferentes formações,


Organização da turma com momentos em roda de conversa envolvendo a turma
toda e outros em times de trabalho.

 Projetos elaborados e revistos.


Recursos e Providências  Diários de Bordo dos times (os mesmos do semestre
anterior).
 Materiais necessários para a execução das ações, de
acordo com os planejamentos dos times.
 Caderno do Protagonista (um por estudante).
Principais competências Colaboração, comunicação e resolução de problemas.
em foco

Duração prevista 2 tempos.

Para sua presença pedagógica:


A fim de garantir a continuidade da execução dos projetos planejados pelos times, esta
atividade está planejada para acontecer em 3 tempos. Você já sabe que, sempre após os
momentos dedicados à execução dos projetos, é importante reunir os times para avaliar.
Portanto, o último tempo desse ciclo de execução deverá ser dedicado para a avaliação do
processo. Uma dica: elabore suas observações realizadas durante as aulas de execução por
escrito. Assim, durante o momento de avaliação, você não se esquecerá de tratar de nenhum
ponto.
Vale lembrar: Prepare-se para essas aulas revendo os projetos dos times e antevendo as
ações que serão executadas, organizando-se para atuar como um orientador de projetos.
Caso alguma das ações implique estar fora da escola, converse com o seu coordenador
pedagógico e professor articulador para pensarem, juntos, estratégias que garantam tanto a
segurança dos estudantes, quanto a tranquilidade da escola. Verifique se os professores
padrinhos/madrinhas dos projetos poderão reforçar a equipe e também dar apoio aos jovens.
O trabalho em time da equipe escolar será um diferencial. Mais uma dica: durante os dias de
execução das atividades, combine com os times como você irá acompanhar a execução das
atividades, disponibilizando-se para apoiá-los. Pensem uma maneira para que eles possam
localizá-lo(a) sempre que necessitarem das suas contribuições.

1. Reúna a turma nos times já formados, para dar continuidade à execução dos projetos.
Certifique-se de que todos os times estão com seus projetos em mãos e avise que
terão um tempo para organizar os últimos detalhes da próxima ação que será
realizada. Peça que leiam as orientações da Atividade 4 no Caderno do
Protagonista, relembrando as regras de conduta para antes, durante e depois dos
momentos de execução.

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2. Combine que eles terão o tempo das aulas para se dedicarem à execução de seus
projetos e que, ao final, todos deverão retornar à sala para uma rápida avaliação do
dia. Portanto, recomendamos que os times estejam de volta à sala de aula 15 minutos
antes do término de cada encontro.

Observe se estão respeitando as regras de conduta estabelecidas para o momento


“Durante a execução”. É natural que a presença dos jovens fora da sala de aula
desperte a curiosidade dos demais alunos da escola. Oriente os times a “cuidar do
clima” de aprendizagem da escola, evitando atrapalhar quem está em aula, ou seja,
cuidando da coletividade!
Estimule que os alunos utilizem o cronograma de ações de seus projetos como apoio
para monitorar as ações planejadas, fazendo sempre o registro do que foi realizado ou
não, com suas justificativas. Ao final de cada aula, eles terão oportunidade para isso, e
devem crescer em autonomia e na capacidade de resolver problemas.
Se as ações de execução forem realizadas dentro da escola, peça aos times que
escolham seus líderes, que ajudarão o grupo a realizar as ações com responsabilidade.
Já se as ações de execução forem realizadas fora da escola, combine um dia
específico para que aconteça essa ação, seja com outro professor acompanhando o
time ou com você e os demais times da sala indo a campo acompanhá-la. Esclareça
sempre quais são os limites e suas implicações (questões de horário, o procedimento
necessário para sair da escola, as alternativas que a escola oferece etc.).
Nunca resolva todas as questões desafiadoras sem antes estimular que os jovens
tragam as possíveis soluções. Diante de posicionamentos pouco refletidos ou de
propostas que pareçam ingênuas, não hesite em problematizar os pontos em questão,
contribuindo para que os estudantes amadureçam seus pontos de vista e
conhecimentos e qualifiquem o seu trabalho. Além disso, a qualquer momento, ouvir as
sugestões e ideias dos alunos é imprescindível. Se algum imprevisto surgir – seja por
problemas de disciplina ou relativos aos projetos –, chame o time em questão para
conversar e deixe claro seu descontentamento frente ao rompimento das regras de
conduta e do seu voto de confiança. Ouça o que os jovens têm a dizer e ofereça uma
nova chance desde que se comprometam a ter maior responsabilidade.

3. No horário combinado para o retorno, reúnam-se na sala de aula. Nesse momento,


observe se todos os times cumpriram com o contrato e deixe claro que ser pontual é
imprescindível para que os projetos continuem a ser realizados na escola. Promova
uma roda de discussão rápida, em que cada time traz suas observações a partir das
regras de conduta estabelecidas no quadro “Depois da execução”.
4. Peça aos times para seguirem as orientações do tópico “A avaliação é processual!”, de
acordo com as questões indicadas no Caderno do Protagonista. Estabeleça um
tempo para a conclusão da avaliação e circule pela sala enquanto os times trabalham.
5. Ao término do tempo, faça uma roda de conversa para ouvir as conclusões de todos
os times. Peça que um time inicie a discussão apresentando sua resposta para a
primeira questão. Depois, os demais times da sala complementam suas observações
para essa questão. Siga dessa forma até a última questão, lembrando que os times
podem elaborar outras questões caso sintam necessidade.
6. Finalize a aula dando sua devolutiva sobre os pontos fortes e a aprimorar de cada
time, avisando que vocês farão mais dois ciclos de execução dos projetos este ano.
Portanto, oriente-os para que se preparem!

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Avaliando durante o
processo

Algumas questões balizadoras para sua avaliação da aula


 Os jovens demonstraram maturidade crescente durante as ações de execução,
sendo responsáveis e capazes de desenvolver o projeto com autonomia e cuidando
de seus colegas de time? Demonstraram determinação para enfrentar as
dificuldades de convívio e os desafios decorrentes da execução do projeto com
persistência? Ser persistente é uma habilidade extremamente valorosa, importante
de ser vivenciada pelos jovens também na escola?
 Eles demonstram satisfação com a experiência que tiveram? Os mais apáticos
demonstram maior envolvimento? Os mais tímidos e reservados estão falando e
participando mais? Os que demonstram maior liderança estão dando espaço para
os mais tímidos participarem? Todos já assumiram a tarefa de „ser líder‟ em alguma
atividade?
 Eles demonstraram maturidade na avaliação das conquistas e dos desafios com
relação aos seus projetos, tanto no âmbito do convívio em time, quanto no âmbito
produtivo?

Mapeando a turma e cuidando de sua presença pedagógica


 Se você pudesse definir em uma palavra como está a autonomia dos times para
executar os projetos, seria:

 O que você pretende fazer para que os times conquistem ainda mais autonomia no
próximo ciclo de execução e avaliação dos projetos:

O caminho para a construção da autonomia dos estudantes tem como base a


colaboração. Incentive constantemente a capacidade de colaboração dos estudantes e
faça devolutivas frequentes quando assumirem atitudes protagonistas que demonstrem
responsabilidade e empenho com o trabalho e com o time. Suas opiniões e devolutivas
construtivas serão muito valiosas para o amadurecimento constante dos jovens.
Lembre-se: os projetos são o “palco” para o desenvolvimento de competências;
aproveite esses momentos para ajudar sua turma a refletir sobre suas conquistas e
transformações, além da relação entre os resultados obtidos com o projeto e as
atitudes e ações praticadas.

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Autogestão III
Atividade 5
A atividade possibilitará que os jovens realizem um exercício
Resumo
de concentração durante a leitura de um texto, passando pelo
ciclo leitura exploratória + análise + síntese. Nas quatro
semanas seguintes, os estudantes serão convidados a fazer
novas leituras com o exercício de concentração, mapeando
conquistas e desafios.

Contribuir para que os jovens se reconheçam como


protagonistas da aprendizagem na escola, aprendendo
Objetivos estratégias de estudo e maneiras de conferir maior
intencionalidade aos momentos de estudo.

A atividade se inicia na roda de conversa, para que a turma


Organização da turma seja mobilizada para o desafio de estudo que será proposto.
Em seguida, os estudantes realizarão, individualmente, o
exercício de estudo. Ao final, os jovens retornarão à roda,
para dialogarem sobre a experiência e sobre o que
aprenderam.

 Texto à escolha dos alunos (cada um pode escolher um


Recursos e Providências texto que esteja lendo nas disciplinas).
 Caderno para a realização da atividade.
 Caderno do Protagonista (um por estudante).
Principais competências Pensamento crítico e responsabilidade.
em foco

Para sua presença pedagógica:


A atenção é um dos aspectos que contribuem para que os estudantes consigam se concentrar
nos estudos. Algumas dicas para estimular a atenção dos jovens: criar um ambiente
estimulante e agradável em sala de aula, nos estudos individuais ou em grupo, envolvendo-os
em atividades em que assumam o papel ativo. Por exemplo: desafiar os estudantes a
pesquisar, ler, escrever, registrar, analisar, centrando as atenções neles e não no professor);
realizar atividades em grupo, gerando interatividade entre os pares; apresentar propostas de
trabalho aos estudantes, supervisionando as metas a serem atingidas (nessa situação o
professor possui o papel de orientador); durante explicações mais prolongadas, modular a voz
(evitar um único tom de voz), cuidar da postura (caminhar pela sala durante a preleção oral e
focar em todos os estudantes, evitando olhar para apenas um lado da sala).

1. Receba os jovens com entusiasmo, com a sala organizada em roda de conversa. Peça
que eles completem a frase: “Autogestão é...” (valorize as contribuições dos jovens,
explicitando conexões ou diferenças entre elas, e não deixe de evidenciar que a
autogestão é uma competência importante para quem vive no mundo atual, marcado
pelo excesso de informações, de possibilidades de interação, de múltiplos
acontecimentos etc. Problematize que essa é uma competência cada vez mais
valorizada para quem quer dar continuidade aos estudos e para quem deseja se
inserir no mundo do trabalho. Essa conversa pode acontecer em meio à leitura do

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texto de abertura da atividade “Autogestão III” do Caderno do Protagonista
(Atividade 5).
2. Após a conversa inicial, apresente o desafio proposto: explorar a capacidade de
concentração durante a leitura de um texto para estudos. Questione se eles avaliam
possuir algum tipo de dificuldade para compreender os sentidos dos textos que
estudam e se já aprenderam algumas técnicas para ler com mais atenção e eficácia.
Esclareça que na atividade do dia, cada um experimentará uma técnica de leitura,
mas, para isso, todos precisarão fazer um pacto para manter o silêncio e o foco no
trabalho. Então, faça a mediação da leitura em voz alta dos 7 itens que compõem o
passo a passo da atividade que consta no Caderno do Protagonista.

Acompanhe os alunos na reorganização da sala, de maneira que eles trabalhem


individualmente, assentados em suas carteiras. Oriente-os que escolham um texto para
realizar a experiência de ler com atenção, dando preferência na escolha de um texto
estudado em alguma aula da semana. Circule pelo ambiente, verificando se todos já
escolheram um texto e dispuseram os materiais necessários para a atividade, como
lápis, borracha e caderno.
Se perceber que houve algum tipo de dificuldade dos estudantes em compreenderem o
ciclo leitura exploratória + análise + síntese, proposto no “item 7” da atividade, faça
uma orientação geral, utilizando o quadro e esclarecendo as dúvidas. Preze por um
ambiente leve e prazeroso, ao mesmo tempo marcado pela concentração e
envolvimento dos estudantes com a atividade. Aproxime-se dos jovens que parecerem
dispersos ou desinteressados, estimulando-os a realizarem a tarefa. Caso seja
necessário, auxilie esses estudantes na leitura, seguindo as dicas que constam na
atividade.

3. Quando perceber que os jovens finalizaram a leitura, verifique se deram início ao


preenchimento do quadro “Como foi minha concentração hoje?”, em que são
chamados a avaliar os fatores internos e externos que influenciaram a concentração
durante a atividade. Esclareça possíveis dúvidas sobre o preenchimento do quadro e
estimule-os a analisarem com seriedade a experiência vivida, para que possam se
apropriar dos aprendizados.
4. Depois que todos tiverem finalizado o preenchimento do quadro, promova uma
conversa, possibilitando que a turma compartilhe os principais pontos que registrou no
quadro. Faça os links entre as diferentes falas e ressalte os principais desafios e
conquistas relatados, significando a importância desse tipo de exercício para o
aprimoramento de cada um como estudante protagonista e ajudando-os a aprenderem
uns com os outros.
5. Finalize a aula fazendo um combinado: nas próximas quatro semanas, cada um
deverá fazer, pelo menos, a leitura de um dos textos propostos pelos componentes da
escola, exercitando a concentração. Ao final da leitura, deverão preencher um dos
quadros disponíveis no Caderno do Protagonista. Mostre aos estudantes que há
quatro quadros para serem preenchidos, um por semana. Explicite tratar-se de um
“monitoramento” da concentração nos momentos de estudo, com a intenção de ajudá-
los a perceberem se estão melhorando nessa questão.

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Avaliando durante o
processo

Algumas questões balizadoras para sua avaliação da aula


 Tendo em vista a retomada do trabalho de autogestão, feita na roda de conversa
inicial, você considera que os estudantes estão compreendendo adequadamente o
entendimento proposto para a autogestão?
 Você sentiu que a turma esteve concentrada durante a realização da atividade? O
que influenciou para que eles estivessem ou não concentrados? O que poderia ter
sido feito para aumentar a concentração?
 O que você gostaria de incluir, no seu trabalho cotidiano, como prática que contribua
para que os estudantes estudem com mais concentração?

Mapeando a turma e cuidando de sua presença pedagógica


 Se você pudesse definir a participação da turma na roda de conversa e na leitura de
estudo individual da aula de hoje em uma palavra, seria:

 Quem foram os estudantes que mais chamaram a sua atenção positivamente


durante a aula:

 E quem foram os estudantes que você notou que precisam de mais apoio para
conseguirem realizar uma leitura de estudo de maneira autônoma:

 Pense como você poderá compartilhar com outros professores da escola essa
experiência de leitura para os estudos, convidando-os a também disponibilizarem
momentos de suas aulas para que os estudantes possam praticar e se
aperfeiçoarem.

 Compartilhe com o coordenador pedagógico a sua preocupação com os estudantes


que apresentaram mais dificuldades, pois ajudá-los a superarem esses desafios
deve ser uma tarefa que envolva todos os profissionais da escola.

O cérebro humano utiliza dois circuitos de atenção: um para focar a atenção em algo
que entendemos como curioso ou significativo (que dura alguns segundos), e outro que
tem a função de manter a atenção de forma prolongada. Segundo Cosenza e Guerra
(2001), o fenômeno da atenção é como uma janela aberta para o mundo, na qual
dispomos da luz de uma lanterna para iluminar os aspectos ambientais (internos e
externos) que mais nos interessam em cada momento. Para que a atenção seja
mantida, é necessário que o cérebro esteja em um nível adequado de vigília (alerta).
Indivíduos sonolentos, altamente ansiosos e estressados têm dificuldade de manter a
atenção, o que dificulta ou inviabiliza o processo de aprendizagem. Fique atento para
que seus alunos mantenham o estado de atenção prolongada, que é uma função
fundamental para a aprendizagem.

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Nosso projeto:
Atividade 6 Execução III
Dar nova oportunidade para que os times executem e avaliem
Resumo
as ações planejadas de seus projetos.

Dar continuidade aos projetos de intervenção na escola ou na


Objetivos comunidade.

Ao longo dos exercícios, são propostas diferentes formações,


Organização da turma com momentos em roda de conversa envolvendo a turma
toda e outros em times de trabalho.

 Projetos elaborados e revistos.


Recursos e Providências  Diários de Bordo dos times (os mesmos do ano anterior).
 Materiais necessários para a execução das ações, de
acordo com os planejamentos dos times.
 Caderno do Protagonista (um por estudante).

Principais competências Colaboração, comunicação, responsabilidade e resolução de


em foco problemas.

Duração prevista 2 tempos.

Para sua presença pedagógica:


Mais um novo ciclo de execução será realizado. Faça um bom planejamento para essas aulas,
a partir das orientações da Atividade 4.

1. Promova mais um ciclo de execução dos projetos, conforme as orientações da


Atividade 4. Atente para o fato de que este ciclo de execução terá apenas 2 tempos.
Portanto, organize com os times parte do segundo tempo para a avaliação do
processo.

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Rolé Cultural
Atividade7

Planejar a realização de visitas a equipamentos culturais da


Resumo
cidade e do Estado, executar e avaliar a visita do semestre.

Proporcionar que a turma amplie suas experiências de


Objetivos apropriação do bairro/cidade a partir do trabalho em campo.

Ao longo da atividade são propostas diferentes formações,


Organização da turma com momentos em roda de conversa envolvendo a turma
toda e de trabalho em quartetos.

 Pesquise e elabore uma listagem com locais de cultura e


Recursos e Providências arte da cidade.
Principais competências Colaboração e comunicação.
em foco

Duração prevista 3 tempos.

Para sua presença pedagógica:


A cidadania também se constrói no direito ao acesso a bens patrimoniais culturais materiais e
imateriais. Esta atividade tem como objetivo envolver os estudantes no processo de
mapeamento dos espaços e acontecimentos artísticos e culturais da cidade, identificando
dessa forma as possibilidades de “rolés”; elaborar propostas de visitação, negociá-las com a
direção da escola, executar e avaliar a visita.

1. Com a turma reunida em roda, esclareça que o momento é de escolher mais um


equipamento cultural da comunidade/bairro/cidade que eles tenham interesse em
conhecer. No ano anterior, a turma fez uma pesquisa sobre esses equipamentos, bem
como sobre manifestações culturais que representam a cultura local. Incentive-os a
escolherem mais um local que desejam conhecer.
2. Escreva no quadro os nomes dos locais que os jovens apresentarem.
3. Na sequência, promova uma votação aberta para que seja escolhido o local a ser
visitado ainda neste semestre.
4. É importante que você negocie, antecipadamente, com a direção escolar as condições
para que essa visitação aconteça.
5. Verifique quais foram os locais/eventos mais votados por ordem de interesse. Peça,
então, que os jovens façam uma pesquisa prévia sobre o local mais votado,
procurando identificar o que de especial conhecerão. Se o local contar com visitação
guiada, aproveite para agendar esse serviço.
6. No dia da visita, deixe claro que eles estão fazendo um estudo de meio, e não um
mero passeio, ou seja, o momento é para exercitar a curiosidade e aprendizado e não
um passeio despretensioso.
7. Após a realização da visita, faça uma avaliação com a turma reunida em roda de
conversa, para que todos possam falar sobre a experiência e seus aprendizados.

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Atividade 8 Autogestão IV

A atividade possibilitará uma análise do exercício de


Resumo
concentração na leitura que os estudantes fizeram nas
últimas semanas (proposto na atividade 5, “Autogestão III”) e
que eles trabalhem na organização da rotina de estudos.

Promover a compreensão, pelos estudantes, da importância


da organização da rotina de estudos, para que consigam
Objetivos realizar as atividades propostas pela escola (aulas, leituras,
tarefas, reuniões) de forma satisfatória.

A atividade será realizada em duplas, sendo finalizada em


Organização da turma uma roda de conversa.

Recursos e Providências . Caderno de estudos dos estudantes.


 Caderno do Protagonista (um por estudante).
Principais competências Pensamento crítico, resolução de problemas e colaboração.
em foco

Para sua presença pedagógica:


Organizar uma rotina de estudos pode parecer trivial, mas nem sempre é. A escola demanda
um ritmo bastante intenso de estudo: várias horas diárias de aulas e outras atividades,
múltiplas tarefas propostas aos estudantes pelas disciplinas etc. É fácil se perder, deixando as
demandas de estudo escaparem pelas mãos. Mas algumas estratégias podem ajudar a
organizar a rotina. Oriente os estudantes a colocá-las em prática, a trocarem experiências, a
pensarem sobre o que está dando certo e o que não está funcionando.

1. Receba os estudantes pedindo que eles se organizem em duplas. Peça que eles
tenham em mãos o Caderno do Protagonista. Oriente-os a iniciarem a leitura da
atividade 8, que começa com um breve diálogo a partir dos registros que eles fizeram
sobre os exercícios de concentração na leitura de textos diversos, nas últimas
semanas.

É momento de compartilhamento, entre os colegas, do que aprenderam durante esses


exercícios, das dificuldades que tiveram e das estratégias que adotaram para se
concentrarem nos momentos de estudo de textos. Circule entre as duplas, estimulando
o diálogo entre elas e valorizando as conquistas dos estudantes!

2. É hora de as duplas conhecerem e conversarem sobre as atitudes de ouro para


estudar. As dicas desse semestre são:

 Para escrever bem, é preciso ter o que dizer!


Para ter o que dizer, é importante ler textos variados (crônicas, contos, HQ´s,
reportagens etc.), assistir a programas culturais, ver documentários, ficar por
dentro do que acontece na cidade, pensar sobre questões que afetam o
mundo... E querer contar e se posicionar sobre tudo isso!
>>>

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 Priorize o estudo das disciplinas e conteúdos que considera mais
difíceis! Todo estudante tem uma disciplina de que gosta mais e que aprende
com maior facilidade. E, claro, estudar essas matérias é bem mais prazeroso.
Mas não tem jeito: quem quer melhorar o aprendizado daquilo em que não está
indo muito bem precisa se dedicar!
 Não está aprendendo direito? Varie o jeito de estudar!
Você precisa experimentar outras formas de estudar, até encontrar as que têm
a ver com o seu jeito de aprender. Por isso, é legal variar as estratégias de
estudo e pensar sobre as que mais dão resultado, colocando-as na rotina.

Quando os jovens fizerem a leitura das dicas, interaja com eles, perguntando se
alguém já gosta de ler textos diversos (livros, jornais, revistas), se priorizam os estudos
das disciplinas mais difíceis e se tentam variar a maneira como estudam.

3. Em seguida, faça a mediação da parte principal da atividade: o trabalho


relacionado à organização das rotinas de estudo. Comece perguntando aos jovens
como eles organizam a própria rotina de estudos. Apresente questões, como as
sugeridas a seguir (acrescente outras que julgar importantes):

Vocês devem ter muitas coisas para estudar durante a semana. É isso mesmo, ou
o volume de estudo é tranquilo?
Quanto tempo por semana vocês dedicam ao estudo (tirando o tempo das aulas e
demais atividades curriculares). Esse tempo é suficiente? É pouco?
Vocês decidem o que vão estudar, definindo prioridades? Ou “deixam a vida levar”,
estudando o que dá vontade no momento?
Em geral, para qual disciplina/conteúdo mais dedicam tempo? Vocês acham que
essa é a disciplina/conteúdo a que deveriam mesmo dedicar mais tempo, ou
consideram que, na verdade, o ideal seria dividir melhor esse tempo entre as
disciplinas, ou, ainda, focar alguma em que tenham maior dificuldade?

4. Feito esse diálogo inicial, peça que as duplas deem continuidade à atividade
proposta no Caderno do Protagonista, que propõe cinco passos de planejamento
para os estudos. O primeiro passo é identificar os tempos disponíveis para estudo,
na escola e fora dela. O quadro com os horários deve ser preenchido pelos
estudantes, diretamente no material.

É possível que os estudantes identifiquem que os horários que têm disponíveis em uma
semana não se aplicam da mesma maneira na semana seguinte. Não há problemas. O
importante é que eles tentem mapear as disponibilidades de horários de estudo até o
final do semestre, para que possam traçar uma rotina de estudos para esse período.

5. O segundo passo é identificar as necessidades de estudo, ou seja, verificar as


prioridades, aquilo que mais estão precisando estudar. Depois, o desafio é
agendar os estudos até o final do semestre, ou seja, definir em que tempos das
próximas semanas eles se dedicarão a estudar cada uma das
disciplinas/conteúdos prioritários.
6. Após a realização de toda a leitura dos textos do Caderno do Estudante, organize
uma roda de conversa, para que você traga alguns pontos para discussão geral:

© Instituto Ayrton Senna 2015 Projeto de Vida – 2º ano / 2º semestre 20


 Organizar a rotina é uma ação que se repete no cotidiano
É bastante provável que eles não consigam realizar os estudos exatamente da
maneira como planejaram. Por isso, devem estar sempre pensando: diante de
um imprevisto, que alteração farei no meu planejamento para conseguir
estudar tudo o que preciso? Vou rever os tempos? Redefinir as prioridades!
 Autoavaliação é essencial
A cada dia, é importante que cada um pense se conseguiu realizar o que havia
sido planejado e os motivos que favoreceram ou dificultaram o alcance dos
objetivos.
 O importante é aprender
O objetivo maior é que cada um aprenda mais e melhor. Mas a maneira como
eles organizam a rotina pode variar. Por isso, trocar experiências pode ser
muito rico, para que conheçam formas diferentes de organizar o dia a dia de
estudos.

7. Para finalizar a atividade, reforce que eles deverão ser muito determinados em
relação à organização dos tempos e prioridades de estudo, para que consigam
aprender e alcançar bons resultados no final do bimestre. Diga que, ao final, vocês
conversarão para identificar o efeito que esse esforço gerou no desempenho
escolar de cada um.

Avaliando durante o
processo

Algumas questões balizadoras para sua avaliação da aula


 Como os estudantes reagiram às novas dicas de estudo? Já faziam parte da rotina
deles?
 O que os estudantes acharam de organizar a rotina de estudos? Em geral, eles já
tinham o hábito de se planejar ou estudavam sem uma preocupação de organizar os
tempos e definir prioridades?
 Quais foram os principais resultados da atividade de hoje?

Mapeando a turma e cuidando de sua presença pedagógica


 Se você pudesse definir a participação da turma na aula de hoje em uma palavra,
seria:
 Quem foram os estudantes que se destacaram? Por quê?
 O que você pode fazer para compartilhar com o coordenador pedagógico e com os
demais professores da escola essa dimensão da autogestão para os estudos, que
vem sendo um investimento em suas aulas e que refletirá no fortalecimento dos
jovens como estudantes em todas as disciplinas? Divulgue como você aborda as
estratégias de estudo e o tipo de mediação que exerce para mobilizar os jovens.

Organizar a rotina de estudo e dedicar-se para concretizá-la é ser protagonista da


própria aprendizagem. Buscar a formação do jovem autônomo é prepará-lo para que
consiga identificar aquilo que é importante para ele, planejar seus caminhos, ser
determinado a realizar objetivos, aprender com os acertos e os erros e redefinir seus
percursos sempre que necessário.

© Instituto Ayrton Senna 2015 Projeto de Vida – 2º ano / 2º semestre 21


Nosso projeto:
Atividade 9 Execução IV
Finalizar as ações de execução dos projetos e avaliar os
Resumo
resultados obtidos.

Finalização dos projetos de intervenção na escola ou na


Objetivos comunidade e apropriação dos resultados.

Ao longo dos exercícios, são propostas diferentes formações,


Organização da turma com momentos em roda de conversa envolvendo a turma
toda e outros em times de trabalho.

 Projetos elaborados e revistos.


Recursos e Providências  Diários de Bordo dos times (os mesmos do ano anterior).
 Materiais necessários para a execução das ações, de
acordo com os planejamentos dos times.
Principais competências Colaboração, comunicação, responsabilidade e resolução de
em foco problemas.

Duração prevista 2 tempos.

Para sua presença pedagógica:


Mais um novo ciclo de execução será realizado. Faça um bom planejamento para essas aulas,
a partir das orientações da Atividade 4.

1. Promova mais um ciclo de execução dos projetos, conforme as orientações da


Atividade 4. Atente para o fato de que este ciclo de execução terá apenas 2 tempos.
Portanto, organize com os times parte do segundo tempo para a avaliação do
processo.

© Instituto Ayrton Senna 2015 Projeto de Vida – 2º ano / 2º semestre 22


Autogestão V
Atividade 10
Possibilitar que os estudantes avaliem as aprendizagens e o
Resumo
desempenho nas disciplinas da escola no 2º semestre, bem
como a concretização de parte dos planos que fizeram para o
ano, a adoção de atitudes de ouro em relação aos estudos e
os resultados da organização das rotinas de estudo.

Promover a avaliação, pelos estudantes, de aspectos que


Objetivos compõem a sua vivência escolar.

Ao longo da atividade são propostas diferentes formações,


Organização da turma com momentos em roda de conversa envolvendo a turma
toda e de trabalho em duplas.

Recursos e Providências  Álbuns de Cartografia Pessoal.


 Caderno do Protagonista (um por estudante).
Principais competências Pensamento crítico, colaboração e autonomia.
em foco

Para sua presença pedagógica:


O termo “avaliação” vai ganhando, aos poucos, um novo sentido entre os estudantes. Toda
vez que são chamados a analisar criticamente uma experiência vivida, estão avaliando. Ajude-
os a fazerem “essa ficha cair”, entendendo que avaliar é muito mais do que receber uma nota
e que, ao avaliarem seus percursos e aprendizagens, ganham autonomia para pensar e agir
como estudantes.

1. Receba os estudantes na roda de conversa. Comece o diálogo abordando a avaliação


a partir de uma perspectiva mais ampla, fortalecendo a visão de que a prática de
avaliar, mais que fazer prova para atribuição de notas, refere-se à análise crítica de
determinado processo, com a intenção de intervir nele de maneira a transformá-lo
positivamente.
2. Diga que a avaliação, como no bimestre anterior, será realizada em quatro paradas: a
primeira propõe uma análise do desempenho individual nas disciplinas. A segunda
parada levará os estudantes a refletirem sobre a implementação parcial dos planos
para o ano, feitos no 1º semestre. A terceira trata da concretização das atitudes de
ouro nos estudos. E a quarta parada, por sua vez, desafia os jovens a pensarem sobre
os exercícios que fizeram de estudar com concentração.
3. Com os estudantes reunidos em duplas, proponha que eles façam a primeira parada
da atividade 10 no Caderno do Protagonista, avaliando o próprio desempenho nas
disciplinas.

Oriente os jovens em relação ao preenchimento do quadro. Eles devem atribuir um


número a cada aspecto de todas as disciplinas, conforme orientado na legenda. Tire as
dúvidas de preenchimento e solicite que eles não se apressem, pois cada resposta
deve ser fruto de uma reflexão individual. Cuide para que seja um momento de
concentração e silêncio. Depois que finalizarem as respostas, devem somar as “notas”
de cada disciplina e conferir o resultado de cada uma delas. Em seguida, pergunte, de
>>>

© Instituto Ayrton Senna 2015 Projeto de Vida – 2º ano / 2º semestre 23


forma geral, como foram os resultados. Dê força aos que não tiverem alcançado um
desempenho satisfatório na maior parte das disciplinas, dizendo que ainda há tempo
para recuperarem as aprendizagens e que os colegas e professores estão aí para
ajudá-los. Desafie que cada um pense como pretende superar as dificuldades que teve.

4. Agora, trabalhe com eles a segunda parada da avaliação. Peça que os estudantes
voltem aos registros que fizeram em relação aos planos para este ano na atividae
2 do 1º semestre de Projeto de Vida. É hora de analisarem, mais uma vez, quais
dos planos estão sendo concretizados.

Não se espera que os jovens tenham realizado todos os planos, afinal eles são para
todo o ano. Mas espera-se que parte deles esteja se concretizando. Valorize os
resultados que tenham conquistado, por mais simples que sejam e motive-os a
seguirem em frente.

5. Prossiga com a atividade: é hora da terceira parada! Os jovens exercitaram as


atitudes de ouro para os estudos? Elas surtiram que efeitos, tendo em vista a
aprendizagem? Quais foram as mais exercitadas? Quais as mais difíceis de
implementar? Problematize esses e outros aspectos junto aos jovens, circulando
entre as duplas.
6. Chegou a quarta e última parada, em que os estudantes avaliarão os resultados
que alcançaram ao estudar textos exercitando a concentração. Essa parte será
realizada na roda de conversa; portanto, reorganize o espaço da sala junto com os
jovens. O Caderno do Protagonista propõe questões para a conversa, que
podem ser acrescidas de outras perguntas que você queira fazer.
7. Encerre a aula, retomando a importância da avaliação, e, principalmente, das
intervenções que os estudantes agora sabem que precisam ser feitas para
qualificar a vivência e o desempenho na escola.

© Instituto Ayrton Senna 2015 Projeto de Vida – 2º ano / 2º semestre 24


Nosso projeto:
Atividade 11 Avaliação final
Os times são convidados a lançar um olhar crítico sobre os
Resumo
próprios projetos de intervenção e também sobre os dos
colegas, apontando desafios, valorizando os acertos e se
apropriando dos resultados.

Realizar uma avaliação final do semestre e dos projetos de


Objetivos intervenção e apropriação dos resultados.

Ao longo da atividade, são propostas diferentes formações,


Organização da turma com momentos em roda de conversa envolvendo a turma
toda e trabalho em times.

 Diários de Bordo dos times.


Recursos e Providências  Folhas A4.
Principais competências Colaboração, comunicação e autoconhecimento.
em foco

Duração prevista 2 tempos.

Para sua presença pedagógica:


Professor(a), sua turma vem, desde o semestre anterior, desenvolvendo projetos de
intervenção na escola e na comunidade de modo protagonista, além de outras atividades. É
hora de fazer uma avaliação global desses encontros, buscando analisá-los por um viés crítico,
de modo a reconhecer acertos, erros, desafios e valorizar os aprendizados dos jovens.
Após a realização de cada atividade, você será convidado(a) a elaborar sua avaliação do
processo. Por sua vez, os estudantes praticaram a autoavaliação frequentemente ao longo das
atividades, refletindo sobre questões que compõem suas identidades e desempenho. A
atividade presente tem o objetivo de estruturar um momento de avaliação a partir de uma roda
coletiva para compartilhar opiniões, fortalecer os vínculos de convívio e promover o
espelhamento e a comemoração das aprendizagens. É importante que você organize
previamente os principais pontos de sua avaliação da turma a partir da (1) participação e
colaboração e da (2) convivência e comunicação entre eles e com você.

1. Receba os alunos e peça que eles se organizem de acordo com os times do projeto de
intervenção. Explique que o encontro será dedicado à avaliação das atividades do
segundo semestre.
2. Para começar, peça que eles conversem entre si a partir das perguntas abaixo, que
versam sobre os projetos de intervenção. Para isso, sugira que eles recorram às notas
escritas em seus Diários de Bordo e às avaliações de rotina feitas ao longo da
execução das intervenções. Peça que os times escolham um líder para registrar as
falas e apresentá-las na roda de conversas que acontecerá depois.
 O que aprendemos ao realizar o nosso projeto de intervenção?
 O que cada um de nós aprendeu que poderá colaborar na realização de seu
projeto de vida?
 Quais foram os principais desafios da trajetória do projeto de intervenção e como
conseguimos superá-los? Quais dificuldades não conseguimos superar? Por
quê?

© Instituto Ayrton Senna 2015 Projeto de Vida – 2º ano / 2º semestre 25


 Quais competências acreditamos ter desenvolvido com mais intensidade?
(Apresente aos estudantes, de forma dialogada, as competências para o século
21: autoconhecimento, abertura para o novo, colaboração, comunicação,
pensamento crítico, resolução de problemas, criatividade e responsabilidade).
3. Em uma roda de conversas, estimule que os líderes falem um pouco sobre a
autoavaliação de seus grupos. Ressalte que esse é só o início da discussão, e que as
falas dos líderes devem servir de gancho para que todos os jovens participem da
conversa, trazendo novas observações e opiniões. Estimule a escuta ativa de todos.
4. Traga suas considerações sobre os aprendizados a partir da realização dos projetos,
tanto com relação ao desenvolvimento dos jovens, quanto ao seu próprio
desenvolvimento como professor(a). Este é um momento de celebração!
5. É possível que nem todos os times tenham conseguido realizar todo o projeto
planejado até o final. Caso isso tenha ocorrido em sua turma, discuta com os jovens a
respeito do que poderia ter sido mais bem planejado ou executado e coloque luz nas
conquistas obtidas, mesmo que as ações do projeto não tenham sido plenamente
realizadas. Neste momento, o processo deve ser o destaque e não o produto final. Dê
ênfase às aprendizagens dos alunos ao longo do processo vivido por eles.
6. Para fechar o ano, dê cabo a uma avaliação de cunho mais geral. Peça que,
individualmente, os jovens elaborem uma avaliação a partir das perguntas abaixo,
registrando as respostas em uma folha de papel. Observe se você gostaria de incluir
ou de retirar alguma questão, de acordo com o seu conhecimento da turma.
Estabeleça um tempo.

 Quais atividades mais gostei e menos gostei de realizar neste semestre em


PV?
 O que descobri sobre o professor(a) de PV?
 O que descobri e aprendi fazendo projetos?
 O que descobri sobre mim?
 O que descobri sobre meus colegas? O que aprendi com eles?
 Quais são minhas expectativas para o trabalho em PV para o ano que vem?

7. Organize uma roda de conversa. Lance a primeira questão e peça para quem quiser
falar pedir a palavra. Proceda com a mediação dessa maneira até o final. A seguir,
reconheça as conquistas e avanços individuais e coletivos, apontando os aspectos nos
quais ainda podem crescer, de acordo com a avaliação que preparou previamente.
8. Parabenize-os pelos resultados alcançados ao longo do ano e comemore todas as
conquistas! Explique que, nas próximas semanas, os horários de Projeto de Vida
serão dedicados ao Circuito de Juventudes (a escola receberá mais informações sobre
o Circuito de Juventudes em momento oportuno). Posteriormente, leia todas as
avaliações individuais e tome nota daquelas que chamarem sua atenção. Elas serão
de grande ajuda para estruturar ainda mais o acompanhamento do desenvolvimento
dos estudantes e de seu trabalho para o próximo ano.

Parabéns, professor(a), pelo trabalho realizado!


Ao longo do ano, pudemos acompanhar o seu trabalho em Projeto de Vida – durante
as formações e durante as visitas técnicas – e foi imensamente gratificante participar
da construção dessa comunidade de sentido a favor do desenvolvimento da juventude.
A sua presença pedagógica, o seu compromisso e o seu empenho com os jovens são
valores profissionais que fazem toda a diferença.
Até o ano que vem!

© Instituto Ayrton Senna 2015 Projeto de Vida – 2º ano / 2º semestre 26

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