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AS ATIVIDADES
PROJETO
DE
VIDA
2º ANO
2º semestre
Introdução
Caro(a) professor(a),
Este material contém as Orientações para as Atividades (OPAs) do componente
Projeto de Vida das escolas de Ensino Médio Inovador, uma parceria da Secretaria
de Educação do Estado do Rio de Janeiro com o Instituto Ayrton Senna.
Aqui, você encontra as orientações de aula para o 2o semestre do 2o ano do Ensino
Médio. Lembre-se de que estas atividades devem ser trabalhadas tendo como apoio
o Caderno do Protagonista – 2o ano.
Bom trabalho!
Expediente:
Instituto Ayrton Senna: Viviane Senna –Presidente Aline Porto – Diretora da Área de EducaçãoSimone André –
Coordenadora da Área Mônica Pellegrini – Gerente de Programa Andreza Adami – Analista de Projetos
Coordenação de materiais didáticos: Cynthia Sanches
Consultoria em Projeto de Vida: Cynthia Sanches Paulo Emílio de Castro Andrade
Elaboração das atividades: Samuel Andrade
Coordenação de Agentes Técnicos: Alexandra Santos Francis Wilker
Agentes Técnicos: Ana Fournier Cristiane Lessa Dira Barreto Flávia Saldanha
Não haverá um momento específico para a validação dos planos de ação dos alunos –
no próximo encontro, as propostas já serão realizadas. Por isso, durante a roda de
conversas, busque apontar os pontos positivos e negativos de cada projeto a partir dos
seguintes critérios (também dispostos no Caderno do Protagonista):
Viabilidade: É viável que as ações previstas no plano sejam completadas em 3 três
tempos?
Relevância: As ações poderão, de fato, embasar e enriquecer as próximas etapas dos
projetos de intervenção?
Antevisão dos desafios: Quais os principais desafios para a plena realização dos
planos de ação?
Além disso, se as ações forem realizadas dentro da escola, peça aos times que
escolham seus líderes, que ajudarão o grupo a efetuar as ações com responsabilidade.
Já se as ações forem realizadas fora da escola, combine um dia específico para que
aconteçam, seja com outro professor acompanhando o time, ou com você e os demais
times da sala indo a campo acompanhá-las. Esclareça sempre quais são os limites e
suas
Box implicações (questões de horário, o procedimento necessário para sair da escola,
olhinho
as alternativas que a escola oferece etc.).
Avaliando durante o
processo
Combine com os estudantes o horário em que eles terão que retornar para a sala de
aula e então consolidar os conteúdos e informações obtidos na pesquisa.
É natural que a presença dos jovens fora da sala de aula desperte a curiosidade dos
demais alunos da escola. Oriente os times a “cuidarem do clima” de aprendizagem da
escola, evitando atrapalhar quem está em aula, ou seja, cuidando da coletividade.
Avaliando durante o
processo
Não se esqueça de já combinar com a equipe de gestão um horário para se reunir com
a comissão de líderes!
Avaliando durante o
processo
Como você está articulando o apoio com a equipe de gestão para os momentos
de execução dos projetos? As ações serão realizadas fora da sala de aula, o
que demandará acordos com funcionários e outros profissionais da escola.
1. Reúna a turma nos times já formados, para dar continuidade à execução dos projetos.
Certifique-se de que todos os times estão com seus projetos em mãos e avise que
terão um tempo para organizar os últimos detalhes da próxima ação que será
realizada. Peça que leiam as orientações da Atividade 4 no Caderno do
Protagonista, relembrando as regras de conduta para antes, durante e depois dos
momentos de execução.
O que você pretende fazer para que os times conquistem ainda mais autonomia no
próximo ciclo de execução e avaliação dos projetos:
1. Receba os jovens com entusiasmo, com a sala organizada em roda de conversa. Peça
que eles completem a frase: “Autogestão é...” (valorize as contribuições dos jovens,
explicitando conexões ou diferenças entre elas, e não deixe de evidenciar que a
autogestão é uma competência importante para quem vive no mundo atual, marcado
pelo excesso de informações, de possibilidades de interação, de múltiplos
acontecimentos etc. Problematize que essa é uma competência cada vez mais
valorizada para quem quer dar continuidade aos estudos e para quem deseja se
inserir no mundo do trabalho. Essa conversa pode acontecer em meio à leitura do
E quem foram os estudantes que você notou que precisam de mais apoio para
conseguirem realizar uma leitura de estudo de maneira autônoma:
Pense como você poderá compartilhar com outros professores da escola essa
experiência de leitura para os estudos, convidando-os a também disponibilizarem
momentos de suas aulas para que os estudantes possam praticar e se
aperfeiçoarem.
O cérebro humano utiliza dois circuitos de atenção: um para focar a atenção em algo
que entendemos como curioso ou significativo (que dura alguns segundos), e outro que
tem a função de manter a atenção de forma prolongada. Segundo Cosenza e Guerra
(2001), o fenômeno da atenção é como uma janela aberta para o mundo, na qual
dispomos da luz de uma lanterna para iluminar os aspectos ambientais (internos e
externos) que mais nos interessam em cada momento. Para que a atenção seja
mantida, é necessário que o cérebro esteja em um nível adequado de vigília (alerta).
Indivíduos sonolentos, altamente ansiosos e estressados têm dificuldade de manter a
atenção, o que dificulta ou inviabiliza o processo de aprendizagem. Fique atento para
que seus alunos mantenham o estado de atenção prolongada, que é uma função
fundamental para a aprendizagem.
1. Receba os estudantes pedindo que eles se organizem em duplas. Peça que eles
tenham em mãos o Caderno do Protagonista. Oriente-os a iniciarem a leitura da
atividade 8, que começa com um breve diálogo a partir dos registros que eles fizeram
sobre os exercícios de concentração na leitura de textos diversos, nas últimas
semanas.
Quando os jovens fizerem a leitura das dicas, interaja com eles, perguntando se
alguém já gosta de ler textos diversos (livros, jornais, revistas), se priorizam os estudos
das disciplinas mais difíceis e se tentam variar a maneira como estudam.
Vocês devem ter muitas coisas para estudar durante a semana. É isso mesmo, ou
o volume de estudo é tranquilo?
Quanto tempo por semana vocês dedicam ao estudo (tirando o tempo das aulas e
demais atividades curriculares). Esse tempo é suficiente? É pouco?
Vocês decidem o que vão estudar, definindo prioridades? Ou “deixam a vida levar”,
estudando o que dá vontade no momento?
Em geral, para qual disciplina/conteúdo mais dedicam tempo? Vocês acham que
essa é a disciplina/conteúdo a que deveriam mesmo dedicar mais tempo, ou
consideram que, na verdade, o ideal seria dividir melhor esse tempo entre as
disciplinas, ou, ainda, focar alguma em que tenham maior dificuldade?
4. Feito esse diálogo inicial, peça que as duplas deem continuidade à atividade
proposta no Caderno do Protagonista, que propõe cinco passos de planejamento
para os estudos. O primeiro passo é identificar os tempos disponíveis para estudo,
na escola e fora dela. O quadro com os horários deve ser preenchido pelos
estudantes, diretamente no material.
É possível que os estudantes identifiquem que os horários que têm disponíveis em uma
semana não se aplicam da mesma maneira na semana seguinte. Não há problemas. O
importante é que eles tentem mapear as disponibilidades de horários de estudo até o
final do semestre, para que possam traçar uma rotina de estudos para esse período.
7. Para finalizar a atividade, reforce que eles deverão ser muito determinados em
relação à organização dos tempos e prioridades de estudo, para que consigam
aprender e alcançar bons resultados no final do bimestre. Diga que, ao final, vocês
conversarão para identificar o efeito que esse esforço gerou no desempenho
escolar de cada um.
Avaliando durante o
processo
4. Agora, trabalhe com eles a segunda parada da avaliação. Peça que os estudantes
voltem aos registros que fizeram em relação aos planos para este ano na atividae
2 do 1º semestre de Projeto de Vida. É hora de analisarem, mais uma vez, quais
dos planos estão sendo concretizados.
Não se espera que os jovens tenham realizado todos os planos, afinal eles são para
todo o ano. Mas espera-se que parte deles esteja se concretizando. Valorize os
resultados que tenham conquistado, por mais simples que sejam e motive-os a
seguirem em frente.
1. Receba os alunos e peça que eles se organizem de acordo com os times do projeto de
intervenção. Explique que o encontro será dedicado à avaliação das atividades do
segundo semestre.
2. Para começar, peça que eles conversem entre si a partir das perguntas abaixo, que
versam sobre os projetos de intervenção. Para isso, sugira que eles recorram às notas
escritas em seus Diários de Bordo e às avaliações de rotina feitas ao longo da
execução das intervenções. Peça que os times escolham um líder para registrar as
falas e apresentá-las na roda de conversas que acontecerá depois.
O que aprendemos ao realizar o nosso projeto de intervenção?
O que cada um de nós aprendeu que poderá colaborar na realização de seu
projeto de vida?
Quais foram os principais desafios da trajetória do projeto de intervenção e como
conseguimos superá-los? Quais dificuldades não conseguimos superar? Por
quê?
7. Organize uma roda de conversa. Lance a primeira questão e peça para quem quiser
falar pedir a palavra. Proceda com a mediação dessa maneira até o final. A seguir,
reconheça as conquistas e avanços individuais e coletivos, apontando os aspectos nos
quais ainda podem crescer, de acordo com a avaliação que preparou previamente.
8. Parabenize-os pelos resultados alcançados ao longo do ano e comemore todas as
conquistas! Explique que, nas próximas semanas, os horários de Projeto de Vida
serão dedicados ao Circuito de Juventudes (a escola receberá mais informações sobre
o Circuito de Juventudes em momento oportuno). Posteriormente, leia todas as
avaliações individuais e tome nota daquelas que chamarem sua atenção. Elas serão
de grande ajuda para estruturar ainda mais o acompanhamento do desenvolvimento
dos estudantes e de seu trabalho para o próximo ano.