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Sim. Pois é possível perceber que a autora já inicia o texto pontuando mitos
que foram criados acerca de nossas histórias e de como a bandeira do país
representa a nação cuja a terra desconhece as catástrofes naturais, de como
somos “gigante pela própria natureza” e que seu povo é bom, ordeiro e
guerreiro e de como os brasileiros tem orgulho de sua de sua história. Nesse
sentido, é possível notar que o mito fundando que foram estabelecidos em
1500 ainda permeia nas sociedades contemporânea e de como ele bloqueia a
real história do nosso país. Nota-se que esses que esses mitos fundadores
acabam colocando uma nuvem que obscurece a verdadeira face do povo
brasileiro, e acaba tirando a nitidez dos problemas socias que rodeia a
sociedade desde do seu “descobrimento”.
‘gigante pela própria natureza’, que nosso céu tem mais estrelas, nossos
bosques têm mais flores e nossos mares são mais verdes”; que somos
Discorra.
Acredito que sim. Pois como Marilena Chauí, citou o texto a visão que o mundo
tem sobre o brasil é que “somos um povo abençoado por Deus, abençoado por
natureza” país do futebol, país onde a miscigenação não gera conflitos sociais.
E essa visão sobre a cordialidade do povo brasileiro vai vem desde que a família
real de Portugal se estabeleceu no Brasil. Tomando como base o pensamento
do sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, que em uma de suas obras ele escreve
sobre o homem cordial que é um ser que prioriza a cordialidade, ou seja, o
brasileiro seria aquele que prioriza os laços emotivos frente à razão. Inclusive, a
cordialidade por certas vezes pode significar agir de maneira violenta. Logo, se
cria uma perspectiva que o povo brasileiro é menos cruel que outros povos e
isso acaba embaçado a visão para os problemas socias persistente no país