Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sped significa Sistema Público de Escrituração Digital. Trata-se de uma solução tecnológica que oficializa os arquivos
digitais das escriturações fiscal e contábil dos sistemas empresariais dentro de um formato específico e padronizado.
De forma objetiva, o Sped pode ser entendido como um software da Receita Federal para todas as empresas a fim
de que elas mantenham e enviem a este órgão informações de natureza fiscal e contábil (a partir da escrituração
digital mantida nas empresas) e informações previdenciárias, bem como os Livros Fiscais, Comerciais e Contábeis
gerados a partir da escrituração (já registrados nos órgãos do Comércio), além das Demonstrações Contábeis.
O contribuinte poderá validar esses arquivos, assinar digitalmente, visualizar seu conteúdo e transmitir
eletronicamente seus dados para os órgãos de registro e para os fiscos das diversas esferas.
O SPED foi criado para simplificar e facilitar a entrega da documentação necessária para os fiscos ao através de
arquivos digitais, assim como, para integrar e eliminar a necessidade de documentação em papel. Reduz assim os
custos e burocracias para a entrega desses documentos.
O SPED Fiscal é uma obrigação acessória que faz parte do Projeto SPED. Trata-se de um arquivo digital que se
constitui dos registros de todas as operações e cadastros que possam influenciar na apuração do IPI e ICMS.
A responsabilidade pela geração desse arquivo é da empresa contribuinte, que deve fazê-lo mensalmente. Para
tanto, ela deverá extrair e submeter as informações ao Programa Validador e Assinador (PVA), que é fornecido pelo
próprio SPED através do site da Receita Federal do Brasill.
Depois de ser validado pelo PVA, a legislação obriga que esse arquivo seja assinado digitalmente e transmitido, via
Internet, ao ambiente SPED da Receita Federal. Essa assinatura deve ser feita por meio de um certificado digital
(e-CNPJ), emitido por uma autoridade certificadora credenciada.
O SPED PIS/COFINS é um arquivo digital instituído no Sistema Público de Escrituração Digital - SPED, a ser utilizado
pelas pessoas jurídicas de direito privado na escrituração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes
de apuração não-cumulativo e/ou cumulativo, com base no conjunto de documentos e operações representativos
das receitas auferidas, bem como dos custos, despesas, encargos e aquisições geradores de créditos da não-
cumulatividade.
- SPED FISCAL:
O prazo de entrega da EFD-ICMS/IPI é definido pelas Administrações Tributárias Estaduais, ou seja cada região tem o
seu prazo, Verifique a legislação estadual, exceto para os contribuintes do Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI) situados no Estado de Pernambuco que, por força da Instrução Normativa RFB nº 1.371/2013, estão obrigados a
entregar a EFD validada no PVA-EFD-ICMS/IPI, no Perfil “B” até o 20º (vigésimo) dia do mês subsequente ao da
apuração do IPI
REGIÃO SUL FUNDAMENTO LEGAL NO ESTADO
RS até o dia 15 do mês subsequente IN 45/98, Título I, Capítulo LI, item 3.4
PR até o 25º dia do mês subsequente RICMS/PR, art. 264-D
SC até o 20º dia do mês subsequente RICMS/SCAnexo 11, art. 33
- SPED CONTRIBUIÇÕES
A EFD-Contribuições será transmitida mensalmente ao SPED até o 10º (décimo) dia útil do 2º (segundo) mês
subsequente ao que se refira a escrituração, inclusive nos casos de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou
parcial.
Equivale à falta de escrituração fiscal, portanto sujeita o contribuinte às penalidades previstas na legislação estadual
e federal. A não entrega dos arquivos da EFD Contribuições além de pagamento de multa a empresa terá de entregar
arquivos digitais, conforme definido pela IN 86, de 2001, relacionando por cada estabelecimento, os documentos
fiscais de compra e venda de mercadorias e serviços.
• Qual o valor da multa instituída para a entrega da EFD ICMS/IPI em atraso?
- O contribuinte obrigado à entrega da EFD ICMS/IPI está sujeito a duas multas distintas:
Neste caso, consulte a legislação do ICMS do seu domicílio e, em caso de dúvidas, envie e-mail para a Secretaria
de Fazenda (http://sped.rfb.gov.br/pagina/show/1577). Multa não aplicável aos contribuintes de IPI domiciliados
em Pernambuco (IN RFB 1371/2013).
2) outra de competência da RECEITA FEDERAL BRASILEIRA, prevista no Regulamento do IPI - Decreto 7212/2010,
art. 272 c/c art. 453 e art. 592, com a redação do art. 57 da Medida Provisória 2.158-35/2001 e posteriores
modificações, que dispõe:
A) R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que estiverem
em início de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que, na última declaração apresentada, tenham
apurado lucro presumido ou pelo Simples Nacional; (Redação dada pela Lei nº 12.873, de 24 de outubro de 2013),
ou seja, clientes que a última entrega foi pelo Lucro Simples nacional ou presumido ou clientes em início de
atividade
B) R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às demais pessoas jurídicas;
(Redação dada pela Lei nº 12.873, de 24 de outubro de 2013), ou seja, para clientes que já apresentavam os
arquivos normalmente, mas não transmitiram o arquivo.
C) R$ 100,00 (cem reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas físicas; (Incluído pela Lei nº
12.873, de 24 de outubro de 2013) estas multas serão reduzidas à metade, quando a escrituração digital for
apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício (intimação ou fiscalização).