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Do império à República PG 100

O império durou de 1822 a 1889 com o país ampliando suas fronteiras: a Província Cisplatina (mais tarde República
Oriental do Uruguai) foi incorporada ao Brasil, a guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai deu ao Brasil mais 90.000
quilômetros quadrados de território e, já no fim do século, o Acre boliviano passa a ser brasileiro.

A economia permanece latifundiária com a exportação de produtos agrícolas e a exploração de trabalho escravo,
abolido apenas em 1888.

O cultivo do café representou, durante um longo período, a atividade econômica predominante. O regime oligárquico
baseado nessa economia modificou-se muito com o advento da república e foi questionado por inúmeras revoluções
armadas. As rebeliões gaúchas do Sul, como a Guerra dos Farrapos (1835-1845), por exemplo, contaram com a
participação de combatentes dos países do Rio da Prata.

Em 1930 um golpe de Estado proclama presidente Getúlio Vargas (governo de ditadura com o Estado Novo 1937 a 1945,
voltando a poder em 1950 como presidente constitucional). A "Revolução de 30" marca o fim do predomínio dos
proprietários de terras, cujo poder havia sido corroído pela crise mundial de 1929 que arrasou a economia do café.

O "trabalhismo" de Vargas inaugurou o modelo de substituição de importações, dando prioridade à produção industrial
própria e, durante a Segunda Guerra Mundial, à siderúrgica.

Em 1953 estabeleceu-se o monopólio estatal do petróleo, com a criação da Petrobras. Várias leis sociais foram
promulgadas nesta etapa. Vargas se suicidou em 1954 deixando uma carta-testamento em que acusa "forças obscuras"
(com alusão ao imperialismo e a seus aliados internos) de não permitirem um governo adequado às aspirações
populares e nacionais.

Juscelino Kubitschek (1956-1961) traz ao país empresas estrangeiras que encontram no Brasil incentivos excepcionais.
Durante o seu governo a capital muda-se da cidade do Rio de Janeiro para a recém-construída Brasília, desenhada para
marcar uma nova etapa no processo de desenvolvimento econômico do país.

Jânio Quadros e João Goulart sucedem Kubitschek até a adoção do regime parlamentar com Tancredo Neves como
primeiro-ministro. Em 1963, após um plebiscito nacional restabelece-se o presidencialismo em que Goulart tentou pôr
em prática medidas como a reforma agrária e a transferência de dividendos de empresas estrangeiras ao exterior. No
dia1° de abril de 1964 dá-se o golpe militar que permite ao novo governo promulgar o Ato Institucional no. 5 (AI-5) que
aboliu a Constituição liberal de 1946. É uma época em que muitos líderes nacionais buscam o exílio.

Entre 1964 e 1983 houve uma sucessão de Atos Institucionais e o regime militar firmou-se no poder. Os últimos
presidentes desta era, os generais Ernesto Geisel e João Batista Figueiredo, governaram a fase de transição da abertura
política. Em novembro de 1979, o Congresso aprovou um projeto amplo de anistia que posibilito a liberação de presos
políticos e o retorno de exilados. É neste período que o país vê o surgimento de sindicatos fortes, especialmente o dos
metalúrgicos, liderado por Luiz Inácio da Silva (Lula).

No campo econômico-financeiro, os sucessivos governos militares aplicaram uma política monetarista que levou o país a
um endividamento alarmante.
Del Imperio a la República

El imperio duró de 1822 a 1889 con el país ampliando sus fronteras: la Provincia Cisplatina (luego República Oriental del
Uruguay) se incorporó a Brasil, la guerra de la Triple Alianza contra Paraguay le dio a Brasil otros 90.000 kilómetros
cuadrados de territorio y, ya al final del siglo, el Acre boliviano pasa a ser brasileño.

La economía sigue siendo terrateniente con la exportación de productos agrícolas y la explotación del trabajo esclavo,
que fue abolida en 1888.

El cultivo del café representó, durante mucho tiempo, la actividad económica predominante. El régimen oligárquico
basado en esta economía cambió mucho con el advenimiento de la república y fue cuestionado por numerosas
revoluciones armadas. Las rebeliones gauchescas del sur, como la Guerra dos Farrapos (1835-1845), por ejemplo,
contaron con la participación de combatientes de los países del Río de la Plata.

En 1930 un golpe de estado proclama al presidente Getúlio Vargas (gobierno dictatorial con el Estado Novo de 1937 a
1945, regresando al poder en 1950 como presidente constitucional). La "Revolución de 1930" marca el fin del
predominio de los terratenientes, cuyo poder había sido erosionado por la crisis mundial de 1929 que asoló la economía
cafetera.

El "laborismo" de Vargas inauguró el modelo de sustitución de importaciones, dando prioridad a la producción industrial
propia y, durante la Segunda Guerra Mundial, a la siderurgia.

En 1953 se instauró el monopolio estatal del petróleo, con la creación de Petrobras. Varias leyes sociales fueron
promulgadas en esta etapa. Vargas se suicidó en 1954, dejando una carta testamentaria en la que acusa a las "fuerzas
oscuras" (en alusión al imperialismo y sus aliados internos) de no permitir un gobierno adecuado a las aspiraciones
populares y nacionales.

Juscelino Kubitschek (1956-1961) trajo al país empresas extranjeras que encontraron incentivos excepcionales en Brasil.
Durante su gobierno, la capital se trasladó de la ciudad de Río de Janeiro a la recién construida Brasilia, diseñada para
marcar una nueva etapa en el proceso de desarrollo económico del país.

Jânio Quadros y João Goulart suceden a Kubitschek hasta la adopción del régimen parlamentario con Tancredo Neves
como primer ministro. En 1963, luego de un plebiscito nacional, se restableció el presidencialismo en el que Goulart
trató de poner en práctica medidas como la reforma agraria y la transferencia de dividendos de empresas extranjeras al
exterior. El 1 de abril de 1964 se produjo el golpe militar que permitió al nuevo gobierno promulgar la Ley Institucional
núm. 5 (AI-5) que abolió la Constitución liberal de 1946. Es un momento en que muchos líderes nacionales buscan el
exilio.

Entre 1964 y 1983 hubo una sucesión de Actos Institucionales y el régimen militar se instaló en el poder. Los últimos
presidentes de esta época, los generales Ernesto Geisel y João Batista Figueiredo, gobernaron la fase de transición de la
apertura política. En noviembre de 1979, el Congreso aprobó un amplio proyecto de ley de amnistía que permitiría la
liberación de los presos políticos y el regreso de los exiliados. Es en este período que el país ve el surgimiento de
sindicatos fuertes, especialmente el de los trabajadores metalúrgicos, encabezados por Luiz Inácio da Silva (Lula).

En el campo económico-financiero, los sucesivos gobiernos militares aplicaron una política monetarista que llevó al país
a un alarmante endeudamiento.
O Brasil contemporâneo

O início da década de 1980 mostra um país atravessando uma fase de grande desigualdade social, com uma dívida
externa calculada em 100 milhões de dólares. O país tem então 130 milhões de habitantes com 6 milhões de
desempregados e 13 de subempregados nas grandes cidades.

Com esses dados, o regime militar é levado à derrota e dá-se um enorme movimento por eleições diretas que, embora
fracassado, triunfa no Colégio Eleitoral que elege Tancredo Neves presidente do país e José Sarney vice. Tancredo Neves
falece no dia 21 de abril de 1985, antes mesmo de assumir o cargo.

O governo de Sarney vê a legalização de partidos comunistas e de esquerda, a aprovação de eleições diretas, além da
convocação da Assembleia Nacional Constituinte para 1987. O presidente declara a moratória da dívida externa em
1986 e o lançamento do Plano Cruzado com a ideia de combater a inflação. Dá-se uma prosperidade com o auge do
consumo e do crescimento econômico coincidindo com as eleições parlamentares de novembro de 1986. O Plano
Cruzado, contudo, não tinha a sustentação de outras medidas necessárias e, dois dias após as eleições, o congelamento
dos preços chegou ao fim e a inflação voltou a atingir cifras altíssimas. As metas da reforma agrária foram reduzidas
pouco a pouco.

Eleições municipais em 1988 mostraram o crescimento dos partidos de esquerda, embora a violência contra as
organizações sociais de base tenha continuado mesmo após ter sido restaurada a democracia. O assassinato de Chico
Mendes em 1988 tornou pública essa situação.

Em novembro e dezembro de 1989, realizaram-se as primeiras eleições diretas para a presidência da República em 29
anos. Foi eleito presidente Fernando Collor de Mello, com forte oposição de Luiz Inácio Lula da Silva, líder do Partido dos
Trabalhadores. Collor lança um novo Plano para conter a espiral inflacionária e confisca 80% dos ativos financeiros que
circulavam na economia do país. Inicia-se o processo de privatizações de empresas estatais e a redução das limitações
ao ingresso de produtos estrangeiros. Contudo, Collor fracassa no controle da inflação e em diminuir a recessão e o
desemprego. Cresce a violência em cidades como o Rio de Janeiro, presenciando-se inclusive assassinatos de crianças e
uma grande queda da população indígena causada pela perda de recursos naturais e pela deterioração de sua qualidade
de vida.

O desaparecimento das comunidades indígenas está diretamente associado à acelerada destruição da selva tropical
resultante da exploração das riquezas minerais e madeireiras. A denominada "Amazônia Legal", uma área considerada
estratégica pelo exército, recebe, a partir de 1995, um investimento de milhões de dólares para um futuro
monitoramento eletrônico.

Em 1991, milhares de pessoas pertencentes ao Movimento Sem-Terra (MST) organizam uma marcha no Rio Grande do
Sul. O protesto exigia assentamentos para trabalhadores sem terra e a liberação dos cruzeiros destinados à reforma
agrária.

No fim de setembro de 1991 a moeda tem uma desvalorização de 20% em apenas dois dias, em um ano em que a
inflação tinha aumentado os preços em 400%. O aumento dos juros bancários provocou demissões em massa no setor
industrial, deixando milhões de pessoas desempregadas.

Em maio de 1992 é instaurada a Comissão Parlamentar de Inquérito como objetivo de estudar a corrupção dentro do
governo culminando com o impeachment do então ainda presidente Fernando Collor.
Brasil contemporáneo

El inicio de la década de 1980 muestra un país que atraviesa una etapa de gran desigualdad social, con una deuda
externa estimada en 100 millones de dólares. El país tiene entonces 130 millones de habitantes con 6 millones de
desempleados y 13 subempleados en las grandes ciudades.

Con estos datos se lleva al régimen militar a la derrota y hay un enorme movimiento por elecciones directas que, aunque
fracasado, triunfa en el Colegio Electoral que elige presidente del país a Tancredo Neves y vicepresidente a José Sarney.
Tancredo Neves falleció el 21 de abril de 1985, incluso antes de asumir el cargo.

El gobierno de Sarney ve la legalización de los partidos comunistas y de izquierda, la aprobación de elecciones directas,
además de la convocatoria de la Asamblea Nacional Constituyente para 1987. El presidente declara una moratoria de la
deuda externa en 1986 y el lanzamiento del Plan Cruzado con la idea de luchar contra la inflación. La prosperidad se da
con el pico de consumo y crecimiento económico coincidiendo con las elecciones parlamentarias de noviembre de 1986.
El Plan Cruzado, sin embargo, no contó con el apoyo de otras medidas necesarias y, dos días después de las elecciones,
se puso fin a la congelación de precios. y la inflación volvió a alcanzar cifras muy altas. Los objetivos de la reforma agraria
fueron reduciéndose poco a poco.

Las elecciones municipales de 1988 mostraron el crecimiento de los partidos de izquierda, aunque la violencia contra las
organizaciones sociales de base continuó incluso después de la restauración de la democracia. El asesinato de Chico
Mendes en 1988 hizo pública esta situación.

En noviembre y diciembre de 1989 se realizaron las primeras elecciones directas para la presidencia de la República en
29 años. Fernando Collor de Mello fue elegido presidente, con fuerte oposición de Luiz Inácio Lula da Silva, líder del
Partido de los Trabajadores. Collor lanza un nuevo Plan para contener la espiral inflacionaria y confiscar el 80% de los
activos financieros que circulaban en la economía del país. Comienza el proceso de privatización de las empresas
estatales y la reducción de las restricciones a la entrada de productos extranjeros. Sin embargo, Collor no logra controlar
la inflación y reducir la recesión y el desempleo. La violencia va en aumento en ciudades como Río de Janeiro,
incluyendo asesinatos de niños y una gran caída de la población indígena provocada por la pérdida de recursos naturales
y el deterioro de su calidad de vida.

La desaparición de las comunidades indígenas está directamente asociada a la destrucción acelerada de la selva tropical
producto de la explotación de los recursos minerales y maderables. La llamada "Amazonía Legal", zona considerada
estratégica por el ejército, ha recibido, desde 1995, una inversión de millones de dólares para futuros monitoreos
electrónicos.

En 1991, miles de personas pertenecientes al Movimiento de los Sin Tierra (MST) organizaron una marcha en Rio Grande
do Sul. La protesta exigió asentamientos para los trabajadores sin tierra y la liberación de los cruceros destinados a la
reforma agraria.

A fines de septiembre de 1991, la moneda se depreció un 20% en solo dos días, en un año en que la inflación había
aumentado los precios en un 400%. El aumento de las tasas de interés bancarias provocó despidos masivos en el sector
industrial, dejando a millones de personas sin empleo.

En mayo de 1992, se estableció la Comisión Parlamentaria de Investigación con el objetivo de estudiar la corrupción
dentro del gobierno, que culminó con la destitución del entonces presidente Fernando Collor.
Brasil: Estabilidade Econômica e Estabilidade Social

Acontece também, no início da década de 1990, um enorme aumento da violência, com casos como o do Presídio do
Carandiru em São Paulo, a chacina na escadaria da Igreja da Candelária e as mortes na favela de Vigário Geral no Rio de
Janeiro. A indignação pública teve como resposta algumas medidas oficiais como a prisão dos chefes do jogo do bicho e
atitudes de cidadania como a de Herbert de Souza (Betinho) com a "Ação da Cidadania contra a Fome e pela Vida"
iniciada em abril de 1993 com milhares de comitês autónomos espalhados por todo o país que coletam e distribuem
alimentos e procuram fontes de trabalho. Desse movimento fazem parte donas de casas e membros de entidades
religiosas e sindicais, provendo, até agosto de 1994, alimentos a quatro milhões de famílias.

No fim de 1993, o então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, apresenta o Plano Real de estabilização da
economia que acaba com os ajustes monetários automáticos e implanta uma nova unidade monetária, o real, em julho
de 1994. O êxito anti-inflacionário culmina com a eleição de Fernando Henrique para a presidência.

A economia continuou sendo a principal preocupação de FHC. Iniciou-se um processo de privatização que incluiu parte
da Petrobras e das empresas de telecomunicações. Houve, contudo, uma recessão econômica que começou a
acompanhar a estabilização e registrou-se um aumento do desemprego, de conflitos sindicais urbanos, de delinquência
e de ocupação de terras por agricultores pobres.

Na eleição de 2002, Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), é eleito presidente e a transição de
governo é realizada de maneira exemplar. Nos eventos entre os grandes líderes de Estado, o presidente Lula destaca-se
por sua articulação política e sua defesa pelos países em desenvolvimento. Além disso, a diplomacia tenta abrir portas
para o país junto a grandes organismos internacionais, como a ONU.

Em 2005, o chamado "'esquema do mensalão", que envolvia a compra de votos de deputados no Congresso Nacional, e
outros escândalos abalam o governo e causa um amplo debate político.

Nas eleições de 2006, Lula garante mais um mandato na política assistencialista e na estabilidade económica do país.

Dilma Vana Rousseff chega à presidência, em I° de janeiro de 2011, como a primera mulher a chegar a esse posto no
país, e é reeleita no segundo turno da eleição presidencial de 2014. Durante seu governo, mais precisamente desde
junho de 2013, em meio à histórica onda de protestos da população que se espalharam por todo País sobre insatisfação
relacionada aos Poderes Executivo e Legislativo, aliado a questões sobre condições de saúde, educação, segurança e à
volta da inflação, gerou-se grande queda a popularidade da presidente da República, de governadores, prefeitos e
deputados da maioria dos partidos do País.

Em março de 2014 a Polícia Federal inicia a Operação Lava-jato, indiciando dezenas de pessoas, incluindo empresários e
políticos, envolvendo os maiores partidos do Brasil por crimes de formação de organização criminosa, crimes contra o
sistema financeiro nacional, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A Polícia Federal a considera a maior
investigação de corrupção da história do país.

Em 2016, Michel Temer, vice-presidente do governo Dilma, é oficialmente empossado como novo presidente do País. A
onda de manifestações, greves e insatisfação geral continua, em especial devido a grandes mudanças sendo previstas na
área de direitos dos trabalhadores, como as questões de aposentadoria e FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço.
Brasil: Estabilidad Económica y Estabilidad Social

A principios de la década de 1990, también hubo un gran aumento de la violencia, con casos como el del Presídio do
Carandiru en São Paulo, la masacre en las escalinatas de la Igreja da Candelária y las muertes en la favela de Vigário
Geral en Río de janeiro. La indignación pública fue respondida con medidas oficiales como la detención de los capos del
juego animal y actitudes ciudadanas como la de Herbert de Souza (Betinho) con la "Acción Ciudadana contra el Hambre
y por la Vida" iniciada en abril de 1993 con miles de autónomos comités repartidos por todo el país que recogen y
distribuyen alimentos y buscan fuentes de trabajo. Este movimiento incluye amas de casa y miembros de entidades
religiosas y gremiales, proporcionando, hasta agosto de 1994, alimentos a cuatro millones de familias.

A fines de 1993, el entonces Ministro de Hacienda, Fernando Henrique Cardoso, presentó el Plan Real para estabilizar la
economía, que puso fin a los ajustes monetarios automáticos e introdujo una nueva unidad monetaria, el real, en julio
de 1994. El éxito antinflacionario culmina con la elección de Fernando Henrique a la presidencia.

La economía siguió siendo la principal preocupación de FHC. Se inició un proceso de privatización que incluyó parte de
Petrobras y de las empresas de telecomunicaciones. Hubo, sin embargo, una recesión económica que comenzó a
acompañar a la estabilización y hubo un aumento del desempleo, los conflictos sindicales urbanos, la delincuencia y la
ocupación de tierras por parte de los campesinos pobres.

En las elecciones de 2002, Luiz Inácio Lula da Silva, del Partido de los Trabajadores (PT), es elegido presidente y la
transición de gobierno se realiza de manera ejemplar. En los eventos entre los grandes líderes del Estado, el presidente
Lula se destaca por su articulación política y su defensa de los países en desarrollo. Además, la diplomacia trata de abrir
puertas al país con grandes organismos internacionales, como la ONU.

En 2005, el llamado "región de asignación mensual", que implicaba comprar votos a los diputados del Congreso
Nacional, y otros escándalos sacudieron al gobierno y provocaron un amplio debate político.

En las elecciones de 2006, Lula garantiza otro mandato en la política de bienestar y en la estabilidad económica del país.

Dilma Vana Rousseff asume la presidencia, el 1 de enero de 2011, como la primera mujer en llegar a ese cargo en el país,
y es reelegida en la segunda vuelta de las elecciones presidenciales de 2014. Durante su gobierno, más precisamente
desde junio de 2013, en medio A la histórica ola de protestas poblacionales que se extendió por todo el país por el
descontento relacionado con los Poderes Ejecutivo y Legislativo, aliado a cuestionamientos sobre las condiciones de
salud, educación, seguridad y el retorno de la inflación, cayó significativamente la popularidad del presidente de la
República, gobernadores, alcaldes y diputados de la mayoría de los partidos del país.

En marzo de 2014, la Policía Federal inició la Operación Lava Jato, acusando a decenas de personas, entre empresarios y
políticos, involucrando a los partidos más grandes de Brasil por delitos de formación de organización criminal, delitos
contra el sistema financiero nacional, tergiversación fraudulenta y lavado de dinero. La Policía Federal la considera la
mayor investigación por corrupción en la historia del país.

En 2016, Michel Temer, vicepresidente del gobierno de Dilma, asume oficialmente como nuevo presidente del país.
Continúa la ola de manifestaciones, huelgas e insatisfacción general, sobre todo por los grandes cambios que se prevén
en el área de los derechos de los trabajadores, como el tema de las jubilaciones y el FGTS - Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço.

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