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Dependência Química

Os 4 assuntos abordados nos textos e no anexo da 5º vídeo


aula de agosto de 2022 da matéria Interfaces da psicologia,
conseguem abrir o campo da dependência mesmo que a aula não
trate diretamente do mesmo. O conceito químico no organismo
humano está completamente atrelado aos neurotransmissores e ao
sistema nervoso, as ligações e terminações nervosas que respondem
a cada estimulo tanto físico quanto químico no corpo mandando
mensagens que são recebidas nos neurotransmissores e transmitidas
por sinapse a frente, por exemplo ao se derrubar algum líquido
quente no braço de um ser humano, em primeiro momento o contato
acionará o sistema nervoso que levará a mensagem ao cérebro de
que algo estranho e que causa riscos ao corpo está em contato,
assim em resposta a dor se instaura no local, ocorre a queimação de
baixo grau e se algo for feito por exemplo uma pomada colocada no
local é provável que aja liberação de dopamina que acaba por
amenizar a “dor” localizada.
Essa divagação inicial para abordar o tema, pode-se dizer que
os aminoácidos sejam os grandes responsáveis pelos vícios, quando
as mesmas se ativam e causam suas liberações no corpo o ser sente
diferentes tipos de sensações, algumas prazerosas, outras poderosas
e outras relaxantes, cada uma dessas liberações pode ser causada de
maneira natural ou forçada, por exemplo remédios como ritalina de
faixa preta para o aumento do foco, um remédio com altíssima
chance de causar vícios se não tiver o controle do uso do mesmo,
também o Diazepan ou Crozac, o uso de remédios para controle ou
potencialização de efeitos é extremamente efetivo, porém como
Contardo Calligaris se posiciona em seu texto “A Ressaca de Prozac”,
tais remédios mesmo tendo inúmeros estudos, podem causar efeitos
diferentes dos encontrados, em diferentes pessoas, e esses efeitos
podem ser irreversíveis, já o tratamento psicológico não cria esse
vício, pode não ter o efeito imediato como o remédio, mas tem o
efeito duradouro, se bem administrado.
Drogas que trabalhem no âmbito psicológico e neurológico só
devem ser usadas com prescrição médica e com controle do paciente,
sendo o mesmo acompanhado regularmente, para que casos como o
de Crozac não voltem a se repetir.

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