Desenho. 1a. Série Do Curso Secundário. 1941.

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-F. NEREO DE SAMPAIO

1941
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F. N ERtO DE SAMPAI O
• • PROFESSOR DE ORIENTAÇ.\O DO ENSINO DE DESENHO E ARTES
••
• • APLICADAS DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL

....

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...

1
DESENHO
' l~ série do Curso Secundário
...

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SED
NOVE

P IME N T A DE !II E J, L O & C i a.


T R A V E S S A D O O U V 1 D O R, M
- - R IO DE JANEIRO--


1
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.. • •
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ÀS MEMÓRIAS DE TR~S GRANDES


PROFESSORES E AMIGOS

Ernes to da Cunha de Araujo Vianna tt

Heitor Lyra da Silva



e
Vicente Licinio Cardoso


........
~ \... -··
- -.
.......

Publicações do mesmo autor


- Desenho Espontâneo das Crianças. Consi-
derações sôbre sua metodologia. Rio 1929.
Esgotada.
- O Desenho ao Alcance de Todos. Perspec-
tiva de Observação orientando o desenho
do natural. Companhia Editora Nacional.
1:
S. Paulo. 2.ª edição em 1938.

Em preparação:
- Desenho para as demais séries do cíclo
fundamental.

I)esenhcr para o cíclo complementar.

- Grafismo . Evolução e Didática.


INCORREÇÕES

deve ser pode pg. 1 linha 12


Em vez de pqde
" constante " " constantemente "; • 9 " 2
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regra "
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" " " tôda ",, ",, 24
distintos " 49 ,,
" li
" disti.nctos
cousas " 60 23
1)
" " couhas " " chanfrado Estampa I
" " " chamfrado " "
ÍNDICE

Aos estudantes . . . . . . . . . . .. .. . . . . . . . .
l.ª P A R TE

Desenho Geométrico

CAPÍTULO I - Linhas, retas segmentos retilíneos e semirretas. Emprêgo


de alguns instrumentos.
l § 1 - Linhas, ponto . . . . . . . . . . . . . . . · · . . . . . . . . . . .
PAGS .

3
§ 2 - Retas, segmentos retilíneos e semirretas. . 4
§ 3 - Posições das retas: absolutas e relativas. . . . . . . . . . 4
§ 4 - Uso da régua T e. traçado das paralelas. . . . . . . . . . 4
§ 5 - Uso dos esquadros e traçado das paralelas e perpendiculares. . 5
§ 6 - Uso do duplo ou do tríplo decímetro. . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

CAPÍTULO II - Linhas curvas, círculo e arco de círculo .


PAGS.

7 - Linhas curvas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
:ss 8
§ 8 - Transferidor. Diâmetro, raio e semicírculo ..
10
§ 9 - Medida dos arcos de círculo. Grau. Graóo . .
10
§ 10 - Divisões do grau. . . . . . . . . . . . . . . .
11
§ 11 - Exemplo de medida de arco de círculo. . . .

CAPÍTULO III - Ângulos. L eitura, medida e traçados.


PAGS .

• § 12 - Leitura de ângulos. Vértice e lados do ângulo. . .. .. .. 1.2


§ 13 - Medida dos ângulos. Grandeza dos ângulos agudo, obtuso e
reto ... . . . . . ... . . . . . . . . . . · . ·· · · · · · . · · 12
~ 14 - E lementos para a localização dos ângulos. . . . . . . . 13
~
§ 15 - Traçado dos ângulos com o transferidor. . . . . . . . 13
§
1
16 - Ângulos adjacentes . . . . . . . . . . . . . . . .. 13
§ 17 - Soma de ângulos ao redor de um ponto . . . . . . . . . . 14
§ 18 - Soma de ângulos 'd e um lado de uma reta. . . . . . . . 14
§ 19 - Soma de ângulos entre 2 retas que se cruzam perpendicular-
mente.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
§ 20 - Traçado de ângulo menor de um grau.. 14
§ 21 - Soma de ângulos.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
PAGS.

PAOS. § 44 - Trapézios, definição e classificação . . . . .. .. .. .. .. 34


§ 22 - Subtração de ângulos. . . . S 45 - Construção do trapézio retângulo. . . . . . . . .. .. 34
§ 23 - Divisão de • 1 ·· ·· ·· ·· ·· ·· 15
§ 24 - T d an~u os em partes iguais. Bissetriz. S 46 - Construção do trapézio isósceles . . . . . . .. .. .. 34
15
25 raça o dos angulos com o compasso . § 47 - Construção do trapézio escaleno. . . . . . .. .. .. 35
§ - Traçado de ângulos iguais. . . . .. .. .. 16
Traçado da bissetriz quando o vé~r~ 17
§ 26 - 1 e. d..0 angulo
~ ...
é inacessível. 17
CAPÍTULO VII - .Aplicações de algumas propriedades dos triângulos e
trapézios semelhantes .
CAPÍTULO IV -- T raça d o d as perpendiculares d PAGS .
caçoes.. • as paralelas e suas apli- 36 .
1 § 48 - Figura semelhante. Triângulos semelhantes. . . . . . . . . . . .
§ 49 - Divisão de um segmento retilíneo em partes iguais ou propor-
§ 27 - Traçado da perpendicular . 37
'SOVd • cionais . . . . . . . . . . . . . · · · · · · · · · · · · ·
s 50 - Propriedade dos trapézios semelhantes. . . . . . : . . . . . . . . . 37
t.
1.º - Com
o transferidor
2·º - os esquadros d~
Com 45 ,; · · · ·· ·· · · ·. 19 CAPÍTULO VIII - Polígonos de mais de quatro ângulos .
3.0 - Comos -esquadros de 60 ;,. .. .. .. .. 19 PAGS.

4.º -
5.º -
tran 1 -
Pela
Com
· ·· ·· ·· ··
s açao de um esquadro. . . . . ...·
20 s 51 - Construção dos polígonos regulares pela inscrição no círculo .. 39
39
6º T compasso e esquadros. . .
21 S 52 - Pentágono; construção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
§ 28 S: - raçado da perpendicular .. .. .. .. .. .. .. .. 21. § 53 - Tabela dos valores dos ângulos centrais de a lguns poligonos .. 40
- istema Cartesiano E' ao extremo de um segme t 22 S 54 - Heptágono; construção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
. ixos coordenados O d n o.
. _
Aplicaçoes:
· r enadas e abcissas. 22 s 55 - Undecágono; construção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
§ 56 - Construção, com o compasso, de alguns polígonos regulares
inscr itos. O hexágono. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41'
1u G ·r PAGS. § 57 - Triângulo inscrito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
2·11 - Gr~ ~co de t emperatura .. 41
§ 58 - Dodecágono inscrito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.n ~ Rr~ftco de movimento de t~~n~. . . 23 '41
§ 59 - Quadrado, octógono e o polígono de 16 lados. . . .
. soe deesreodrtuoç~aoon.a.is. .pára ampliaçÕ~s e re
. .d.. .. ..
uções. Compas-
23
s 60 - Construção dos polígonos regulares conhecendo-se o lado .. 41
CAPÍTu Lo V - Generalidades .. . . . . . . . . . . ....... . . . . 25
sôbre Polígonos e T nangulos.
.•
2.11 PARTE
§ 29 - Noçõ .
§ '30 - Triâ es gerais: linha poligonal olí PAGS.
§ 31 - Tr1·a.. nngugullos ou Triláteros.. . . ' P gono, lados classificação 28 Desenho Decorativo
o equilátero·• def·m1çao
· - ·· ·· ·· ·· .. .· ·· ·· 29
§ 32 - T nangulo
...
isósceles. def· . - e construcão . ..
...
§§ 33 - T nangulo escaleno. • d . m1ça
. - o e construção - ·· . . . . . . '· . 29
CAPÍTULO IX - Generalidades.
~~ - Triângulo retângul~ ~fi;1;~ªº e construção ..· '. 29 PAGS.
§ - Construção de um tr.. ipotenusa e catetos . . . . . . 29
§ 61 - A tendência decorativa nos primórdios da humanidade. . 43
§ 3367 - Classificação dos t ...1angullo qualquer.. .. .. 30 § 62 - O caráter funcional da decoração. . . . . . . . . . . . . . . . . ., . . 43
§ - T ·.. nangu os ·· .. . 30
nangulo como figura indefoqua;ito aos ângulos . § 63 - Lógica decorativa . . . . . . . . . . . ' :. . . . . . . . . . . 44
rmave l ·· 30
CAPÍT ULO VI - Quad • . .. .. . .. .. § 64 - O aproveitamento das formas geométricas como base do início
rangulos ou quad n·1ateres.
• 30 do estudo da Arte Decorativa. . . . 45
~ 38 - De'f· · - · CAPÍTULO X - Motivo padrão e Orientação.
§ 39 _ Q miçoes e divisão .. PAGS.
uadra_do, defi . - ·· .. .. .. PAGS.
§. 40 - Retângulo def'n~ç~o e construção . . . .
§ 41 _ Losang ou • m1çao e _ · · · ... 31 § 65 - Composição decorativa. . . . . . . . . . . . . . .· .. .. .. .. .. 46
0 romb ~º?~truçao. . . . ·. .. 31 § 66 - Finalidade da Composição. Os elementos. Motivo simples e
§ 42 - Par 1 1 º·
def101ça
~ 43 - p a e ogramo ou romb "d o e ~onstrução. . . . .
· · ..
31 motivo composto. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. .. .. 46
aralelogramo co ?1 e, definição · ·· .. .. 32 § 67 - Motivo tipo ou motivo padrão.. . . . . . . . . .. .. .. .. 46
Balanças e Pant. mo figura deform . e construção
agrafos. ave! e s u ....... . 32 1- § 68 - Posição do motivo padrão - Orientação.. 47
. .. .. .. a s aplicações
. . .. .
.. .. 33
CAPÍTULO XI - Sistemas ornamentais .
. ULO XIV -
CAPIT PI ano do horizonte. P onto de fuga.
§ 69 - Sistema ornamental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . PA GS. PAGS.
§ 70 - As leis de repetição e alternação .. 49 1• h .
do horizonte _ Ponto de fuga · · 69
§ 71 - Friso, painel e motivo isolado .. 49 §
101 _ D efinição de m ª
d observaca ·
0
-
Ponto de fuga . · · · 70
Horizonta1 e ~ . . . . . . . . ... : . .
~~ 104
103 - Dese~h? det~:~~Í~s
§ 72 ·- Estudo dos motivos . . . . . . 49
jO
S 102 - 71
§ 73 - Diagrama. . . . . . . . . . . . . . 50 de de forma prismatica .. 71 :
- Exerc1c1os com
§ 74 - Uso do calque e decalque .. . . 50
1
§ 75 - Si~temas
ornamentais em redes. As redes ortogonais e os mo- 50 S •
C APITULO XV . _ .
T écnicas d e acabamento .
saicos ... . . . . . . . .. .. .. .. .. .. . . . . . . . ,, PAGS.

§ 76 - Diagramas ornamentais ou decorativos . . . . . . . . 50 .. .. .. .. . . . . . ... 73


§ 77 .:-. Sistemas ornamentais em meandros e gregas . . . . l"d des · · · · · · · · : · · · m onocromias . · ·· ·· 73
51 § 105 - Genera l a - . .• bre policrom1as e . d Enquadramentos
§ 78 - Entrelaçados e traço de fôrça. . . . .. . . . . . . . . . g 106 - Consideraçoes sol nas côres. O trace)a o. 74
51 & 107 _
S - de va ores
Ajustaçao
§ 79 - Sistemas ornamentais em redes de malhas oblíquas .. 51
§ 80 - Sistemas ornamentais em redes de malhas compostas . . S d curvas circulares.
52 CAPÍTULO XVI - Traçado as . . ... .. . . . PAGS .
§ 81 - Polígonos estrelados e rosáceas . . . . . . . . .. .. .. 52 ,.
53 . l o.. . . . . . . . . . .. .. ... .
. . . . . . . . . . . .- . .
76
CAPÍTULO xn - Aplicações decorativas .
S 108 - Deformaçao
- do c1rcu
. .. .. .. . Tdos de revoluçao. 77
" d da curva . . . . . . rvas dos so 1 f' 78
§ 82 - Ref..-ência, à' Compo,içõ., deco<ativa, da E, tampa X .. PAGS .
s§ 110
109 -
- Traça o
Representaç
ão das superfícies cu da representação das super i-
·ar segurança ..
S 111 fl - es para ma1 .. .. ..
§ 83 - Refoência, à' Compo, içõ., deco<ativa, da E,tampa XI.. § _ Re exo . .. .. .. .· ·· .. .. .. 79
54 cies curvas . . . .. . .. .. .. .. .. ..
§
§ 85 -
84 - Ref..-ência, à, compo,içõ., decorativa, da E,tampa Xlll . .
Refoência, à Compo,ições deco<ativa, da E,tampa XV ..
54
55
.• § 112 -
S 113 -
Curvas
concêntricas. . . . 1 s d iferentes . .
Curvas _con
cêntricas em p an_o
b ºetos em conJunto.
. .. .. .. .. .. .. .. ..
80
81
§ 86 - O emprêgo das côres. . . . . . . . . ., . . . . . . . . . .
81
55 §S 114 - M a rcaçao de o J '
§ 87 - A Bandeira Brasileira - Medidas e proporções .. 55
§
§
88
89
-
-
"
"
"
"
"
"
-
-
T<açado da 'º"ª
Grandezas das estrelas
brnnca e lema .. 56
56
§ 90 - " " " - Distribuição das estrelas .. 56
§ 91 - " " " - A, cô"'· . . . ... . . . ... . . . 57
58
3.n PARTE

Desenho do Natural
CAPÍT ULO XIII - Generalidades - Método. Le · da
1
convergência .
~ 92 - Definição . . . . .. . . . . . . . . . .
* 93 - Como se vê . . . . . . . . . . . . . . .· .· .· .· .· .· .· _" · · · · · ·
PAGS.
59
~§ 94 -
95
Ln Série de experiênrias para a organização d . . . . . ·,t ·d· · ·
:1:
2 • Sé · d .• . e um me o o .. 59
§. 96 -- .
Expos1çao e expenenc1as
do método para organização de um método · · · · 6Ô'
método.~ ~it~;çÕ~,°d; ;.~io; ·c~;.~ ;,,;;dade
§ - V~ntag:., ~
98 - Aplicação do
§ 97
d.,vantage., do método c><po,to. . . . . . · ·
§ 99 - , Sunplif1caçoes nas marcações . . . . . . ··
1 62
64
65
§ 100 - Exercícios Para novas observações. Lei· .d. a . . . . . . . . 66
67
convergência. . . . .
67
ESTAMPA 1
íNDICE DOS ASSUNTOS QUE SE LACHAM NO
- PROGRAMA OFICIA
. 1 _ Desenho do natural _

- Cópia de objetos comuns pa<a av~n~


. uar os
pela obs~rvação
defeitos da representaçao
direta do
espontânea que devem ser comg1 os . . . . . . . §§ 92 e 93
natural. . · · · · · · · · ··d· f · ;~ ;itu~d~,°
; distâncias variáveis.·
_ Representação de planos . e ren ' . , . . . . . . . . . . §§ 92, 93 ' . 94

Prática da av~liaçãol visual ~e ~:~~~;;•: da régua graduada . .. § 94


. . . . . . . . . . . . . . '.. . . . . . . . - e da redução perspectiva,

sem defonnaçoes, pe o e~prego "


ECxer~í.ciods s ~~::;ço~~râ~':~;:t:~e:~,;,u~;, ·~p;e;e~Íando faces plana s
. . . . . . . . § 94
.:.
- º 00·
- roquis • §§ 95 e
Prática da av.ÍÍiação direta dos ângulos, no espa~o, por mei? e 9 6
em várias direcões. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · d d ·s
- º'
0
esquadros, para estudo intuitivo da de!onnaçao perspectiv~5· ~· 96
- Va;;.,;,o~;
do.;,.;;. ·~nie~i~;,. . . . . . . . . . . . . . . . . . . §§
·!.· , variando-se a posição do observador
ou do objeto; 2.', representando. ~e memória, no quadro negro, ~:
objetos desenhados em novas pos1çoes. . . . . . . . . . . . . . §§ 97 a 1
Influência do ponto de vista . . . . . . . . . . . . . . .... . . . ·...§ 94
_ Representação de circulos concêntricos e do círculo em d1ferestes
posições. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . §§ 108, 109 ; 112
_ Representação de superfícies curvas, pela prática d e croqulS de
observação dos objetos que apresentam essas superficies, a começar - - - -·
pelas superficies de revolução . . . . . . . . . . . ...•§§ 110, 111 e 113 ---
_ Variações do tema anterio,, l.", fa,endo variar a posição do obser- ----
~-

vador ou do objeto; 2.• representando, de memória, no quadro negro,


os objetos desenhados em novas posições . . . . . . §§ 111, 112 e 113 ·-' ~l
II - Desenho Decorativo

- Noção de motivo e seu aproveitamento d<corativo ' leis de repe-


tição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . §§ 65 a 68, 70 e 72
- Diagramas decorativos . . . . ... . ...... . . . . . . . . §§ 71, 73 a 76
- Faixas simples, com elementos retilineos . . . . . . . . .. §§ 3, 27 e 77
- Meandros e gregas . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . §§ 28 e 77
- Faixas entrelaçadas, com indicação do traço de fôrça e hachu-
riado .. ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Estampa VII! e § 78
- Redes de malhas ortogonais. Traçados ornamentais .. §§ 28, 39, 40, 75 e
....... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . 76
- Redes de malha, obliquas ...... . . . . . . §§ 31, 32, 33, 41, 42 79
- Redes de malhas poligonais .. §§ Si, 52, 54, 55, 58, 59, 75, 80, 82 a 85
- Traçados ornamentais . . . . . . . . . . . . . . .. .... . . . . §§ 82 aas
- Redes de malhascompostas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . § 80
-
- Pol•go~o~
Tra.çados o<nameotais .. ·; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . §§ 82• a 85

~Preciaçao estrelados. Ros.ac_eas. Traçados º'"•mentais .. §§ 29, 71 e 81


- de ornatos bp1eos, referentes aos diagramas acima con-
siderados. . . . . . . . . . . . . . . . . . §§ 82 85 _.. - 1" :\. don~n •1:i• T~CU:\
- A T.
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e ,~;~CO c~n~ 11ar~ tlntk1~m1innçi\~1
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ESTAMPA VIII

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AOS ESTUDANTES

E' comum entre estudantes a seguinte frase: em des?nho não há o- que es-
porque só aprende quem tem jeito.
tudarExaminemos que há de falso ou verdadeiro nesta frase tão repetida.
0
Se tudo quanto aprendemos depende de jeito, devemos, antes· do mais, saber
que significa êste vocábulo, para depois verificar se jeito é alguma qualidade
que permita, ao ind;víduo que a possue, aprender as cousas sem estudos prévios.
Quando alguem dispõe de habilidade para realizar, com perfeifão, alguma
tarefa diz-se: tutano tem jeito. Então, jeito é uma espécie de habilidade ind;-

vidual.
Sabemos que os indivíduos possuem hcreditãriam ente muitas qualidades es-
peciais e que nem por isso essas habilidades se perturbam reciprocamente. UrrÍ
indivíduo dotado de capacidade inata para o desenho pôde possuir outras, para
qualquer ciéncia ou mesmo arte, i é ;ustamente isto que explica a existéncia das
aptidões espontdneas na infância e que, mais tarde, por várias circunstâncias se
transf armamessas
Assim em vocações. .
qualidades espeC'ificas '
não se manifestam integralmente na in-
fdncia, salvo caso dos génios, gem perturbam a; educação geral do indivíduo.
0
Não há, portanto, dúvida alguma sôbre a questão do jeito, que todos possuem
para inúmeras atividades e em alguns indivíduos mais acentuado do que em outros.
Examinemos, agora> a segunda parte da questão, isto é, se jeito, por si só,

Sabemos todos que só se aprende depois ~ue se observa com atenção, .repe-
conduzirá algudm a aprender sem estudos prévios.

te-se e experimenta-se. Quando erramos, repetimos, f.azemos novas experiências


0
até verificarmos que acertamos. Até mesmo para brincar um indivíduo observa
1ogo dos companheiros, pêde esclarecimentos, imita as atitudes observadas e
pouco a pouco, vai adquirindo uma experiéncia que lhe a;uda na correçiio da;
atitudes e segurança dos golpes. Então, há sempre um processo d e apre11diza..:

.d~se;amos cond~ões.
gem por .intermédio do qual aproveitamos nossas habilidades . espontd.neas isto
é, nossos jeitos, para alcançarmos o que realizar. N estas
P?demos cor;cluir que todos nascem com 1e1tos para tudo, mas que será neces:
sano cultivar essas habilidades espontâneas para mantê-las e aperfeiçoá-las
pois, do confrário, desapameráo substituidas Pº' outras. E de fato assim acon'.
tece. Quando iniciamos os estudos na escola primária, os prof essorcs aprov ei-
- --
-- - -

tam nossas habilidades naturais, e por meio de exercícios adequados, nos ensi-
nam a linguagem oral e escrita afim de melhorarmos nossa capacidade de co~1-
preensão; preparam nosso pensamento para o raciocínio de modo a iniciar o cal-
culo numérico; mostram-nos as verdades do mundo físico e narram-nos os acon-
tecimentos formadores da unidade pátria ; conduzem-nos à prática da convivênci:l
social, acentuam a necessidade da higiene individual e coletiva, estimulam o PRIMEIRA PARTE
hábito de cantar e recrear, porém, poucos são osi professores que nos couduzem
à contemplação da natureza, exercitando a visualizaÇão por meio do 'desenho,
e raros são aqueles que nos despertam o sentido de ver observando. Assim, sem Desenho Geométrico
os estímulos indispensáveis, nossa habilidade espontânea para o desenho não
encontra meio propício ao seu desenvolvimento, e quando desejamos descrever
ou demonstrar alguma cousa fazêmo-lo por escrito ou verbalmente, quasi sem-
pr!! usando da m{mica para completar ou esclarecer a palavra, quando, na rea- CAPITULO I
lidade, devíamos usar p desenho como m eio de expressão. Essa f alt~
d o hábito
de desenhar é que nos leva, mais tarde, a dizer ou, afirmar que não temos jeito, ent os retilíne os e semirretas
quando, efetivamente, o que sucedeu foi a substituição da habilidade de: 'dese- Lin has, ret as, segm
nhar pela de falar, escrever e dramatizar.
Ora, aqueles falsos conceitos acêrca do ensino do desenho e essasi def ici- ia define-se rtn lza
. como
-
O caminho percorrido por um

ências de ap,.ndizagem devem desapa"c", po,que o desenho no CU'8d p'1má- 1 - Em geometr :ndo qualquer d1reça~. tos encontra-se nas foto-
1io ou secundário não é considerado Como um fim porém como meio. Como ponto que se move segui linha como sucessao der!~n nos revela uma série ?e
qualqu" di"iplina dos Wsos "feddos o desenho, na educação gual, con"i· O melhor exe~plo_ daoite (Estampa IV~. A pelas estrelas enquanto a obJe-
bue Pª'ª a fo'm<Jfão de hábitos necessá,ios à vida, tais como, os de obwva>' gra f ias -~o:n~t~o:s~p~e:r~c~o~rr~1-d_o_sP--'iiEi~----------
• f e1tasdem aos . P
ate~tamente,
. do céu
traços que correspon rá- a n RETA
pesquiza', expuimenta,, anau'ª'· imagina,, fo,ma, hipóteses, se- tiva do aparelho fotog
/mona,, coo,dena,, deduzi,, induzfr, conclufr, P'O ieta, e · '<aliza,, o desenho, fico esteve aberta, para
ponanto, no cu"º ucundddo, não visa a fo,maçdo de arlistas de orles plásticas, impressionar a chapa. . CUQVA
como, tambem, a matemática não pretende a preparaça- d l lº t · di-
P onto não tem d'
.• . a criação
os estudos das ciencias . de cientistas Todas aso at e ,ca· cu is as,ºb nem
para uma
viver.
ed~caçao
_ que dê ao individuo conhecimentos,
que lhe facilitem a resolução do problema d · t
· m erias
P'áticas
·
contn uem·
e hábitos
e in egrar-se no meio cm que vai
tais
·
mensão e por ·is so se -iz.
em geometria,
tem extensao.
de nontos e er
-
d
.

t
A
que na- o
sucessao
.
mina um
·
a QUEeQADA
L
~ . .
ou mais d1reçoe · - s Assim,
uma linha pod e ser reta
ou curva, quebradadire- ou
mixta conforme as
-
çoes ' que o ponto per-
Mlí<TA
: orre. tra
A .fig. 1 nos mos Fi1<. 1
t e
essas qua ro spécies de ºd por um ponto que se move seguindo
linhas. ºnho percorri 0
1
Linha reta e· o cam ponto que se move mu d ando,
uma só direçao. - . ·d o por um
. ho percorri
' camm d
L.in /la curva e odireção. d o e1~
·d por um ponto que, d e quan l
constantemente, d e 'nho percorri o tambºm chama a po i-
Linha quebrada_e. oE'cam1composta d e linhas retas e, - .
vez, muda de direçao.
gana!.
d~
d'
Linha m;"'"'a ,
'-"'• e o ca . h -
lacão a QR . Esta por sua vez e' obl'1qoa com re1açao- a todas
A as retas V ·f·
lfeção m1~ oE'percorrido por um ponto
2 oraL .muda de d.ireçao
A -B in?a reta ou, s~pl composta de linhas r t que, ora conserva uma
u • esse mod~, que a posrçao
ca-se . _ de uma reta, em geometria plana, s6 se· define
en i-
e , fig. 2 são esmente, reta é e as e curvas q_ ando em relaçao a outra reta. Uma reta ou segmento retilíneo, isoladament
~;~~~;"= !::~~ue; men:O::osu!:'':!nados' pa<:m: !:~;ã~ inde!Ínida . ~ ---; A Estampa 1 reune vá<ios inst<umentos alim das momendacões indf;_
nao tem po s1çao
. - especia
. l , e, apenas uma reta, semirreta
. ou segmento retilíne e,

sando pelos dois do esquadro sôbre os


S pontos po ,
dq~e
passa pelos P~n~
daA reta. Se um .
B dº pensa veis aos seus empregos. ,.
egmento retil' ' , rem, sem defois
,l
ponto d
s ados e tr
os
, . - vemos

'
AB, fig 2 , meo e uma porcão m1- a porque não te açar a lmha pas-
extremidade. À e. um segmento retil' ºdeterminada da linh m começo nem fim . t
IDºt , ss1m, se u m-o. A , . a reta
- ros e preciso fix
ponto a ponto
m problema ped
ar pontos a ess d' A
e a ongem do
e um segmento
.
. ,segmento e B a t ~
s · a 1stan · retilm
N emfrmas são a d' , "ª um do out<o ,;'º com 62 mili-
a fig . 2, na reta s ireções que tê e açar a linha de
em duas parte . que passa por X m uma origem - A u
e . ~m origem e ' a um ponto O
mos s . uma qu t e por y h' e nao tem T
- ma origem, e u . ª ::tremidades.
duas3semirretas te~deo se. dmge para y mU O e se dirige parquXe d1v1de essa reta
ua d - As retas podem origem em O . · m ângu lo como XOY a ,e outra, com a I
I
''
q n o seguem a m:::sma d'
quand
apresent
- ar-se em t •
e comp t
os o por I
IH
/ ''
'' ''
seguem outras d~ i:eção de um f' a dsuperficie das oes absolutas: Ir o . / / /p
o seguem d. ireçao d res pOsiç -
i~
qual todo
se ~ estudo
, 1 passa sob<e um
ireçoes. Ess
as pos1çõ:::s n- . e, fmalmente . p~uso; verticais
e prumo . aguas em re
ao mte.essam , , <nclmadas quando
.
rtzontats,
R V
I
1/
//
/~.;,..,
,,,.,'
o
----,,,,'
' ', \
........
ç:'
p ano que pode estar A a geometria plana y ~
em qualquer d S • na H
X F i!,t. 3
las . - aque-
pos1çoes absol
~X
tas. O . u- A régua T deslisa ao longo das guardas laterais da prancheta por meio do
ao d que interessa X O rebaixo que existe na cabeceira do T. Com a régua T traçamos todas as retas
esenho
trico sao
- as Pgeome-
,
y O P~ralelas que desejarmos, seguindo todas a m.e~ma dire?ão do fio do dorso da
~ r~gua. Para traçado das retas devemos adqumr uma tecnica especial que con-
. _
em rel açao - as, osiçoes
outr reiat'tvas, isto
. é .
Fo!;. '.!
As retas - as. Essas posi - , as posicões Y 0
siste no seguinte: lapis deve conservar-se, sempre, na posição vertical e a
um afastamen~ao paralelas quan~oes são três.- que as retas a pro 0
ponta encostada, sempre, ao fio da régua, Estampa II. A ponta do lápis deve
ser chanfrada em dois planos. conforme ~emos na Estampa I, do lado direito,
por mais q o constante. p . o conservam - sentam umas
ue se p or isso , entre ·
p~rpendiculare
As retas s- ro1onguem. AB
te que não seª.º ~ta~
e que as r
e CD da fig
st uma equid. • .
paralelas nã tstanc1a, isto .;, e~ duas representações. Ao traçar. uma linha, conserve ? chanfro encostado ao
quem inicia uminclinem para ne~uando enco~tr sao paralelas o se encontram
fio da régua para que traço coincida com a aresta do fio da régua . Inclinando
o lapis tràço não ficará na direção do fio da :ég~a, t:rá direções que variam0
0

N ou P, d• <etG~ encontra ou'~º necessita escl:xphcação não ~ufras de tal soe·


gura 3 a reta estudo e Por i um lado. A am. ou cru zam . . com . as 0inclinações, podendo at~ ser curvo se Aa inchnaçao da mão variar c~m
GH não se inc~· ~ d~sta igualmruza a reta EF recimento compli~suficiente para . movimento de translação do lap1s, conf.orme .v~ na Estampa II . Uma ponta rom-
buda não fará traçados rigorçisos. Dois lapis devem ser aparados de modo d i-0
seus pontos ma mais para ente dos extr no ponto O Q -mentar. Na ri-
de~e~
verso, conforme se vê na Estampa I. Um chanfrado para traçar vetas e outr
para outro . seguem uma ún'ica d1r - E ou ernos
o ·ex.trerno EF 1 ponto M '
para do segm.entoualquer em cone parn a ma<eação dos ponto,. Aa>bos se< 'igidos ,
s retas sã eçao que nã o extremo F . ogo, a reta 5 _ Os esquadros que devem ser de preferenc1a de material transparent
A ma·
pendem o oblíquas o pende ma· • porque todo
est, is para quando is para s os se<vem parn os t<acado; da' retas obliquas, das paralelas, ou das pe<pendicul.,:·
. a mais próxi um lado do encontram um lado nem
X>mop~e ~do q:Oº d~e Jdo que~:• i":'" outrn.º~ :~:m out<as de tal
à 'igua T confon,;e vemos na estatnPª L Os .,quad<os são de dois fonnatos '.
'" ' um com o de um triângulo isósceles ' e o outro com o de um triângulo re-
isto , ra a exemplT . - o ponto L d o K da reta KL sorte que !ângulo escaleno. primeiro é chamado esquadro de 45 porque possue dois
ta1·s e, a de incidênci .icaçao admit·
com 'l ta e unas
' a mesma reta : na fig. 3
• esta · ·• angulos de 45º ; o 0segundo é chamado esquadro de 60 porque possue um ân-
pio na f.re ação a outr a de cruzame' apenas, as d mais pró-
' - s~ c nto, mas as retuas situações d
ig. 3' a reta STas , que nao d e 60<>
gulo Os . térn outras aplicaçóe~ que veremos no .Capítulo IV• § 27.
e paralela a ~~zern ou mes as Podem ocu e encontro,
esquadros
' perpendi mio se encontr par posições Para verificar se os esquadros são perfeitos, encoste, sucess1vam:::nte, os catetos
cu ar a UV e obl'
em. Po r exem·
iqua com re-
7
G~~~~~_.:_:_~-=-~~~~~-
SÉRIE
F . N E R ~O D E S :\ :-.1 P A 1 O
3
.._ _ -- OESE!':HO . !.
---~

d um dos esquadros sôbre cada cateto do outro, de mod~ qu, os do1' est~::
esta~pa
EXERCíCIOS
s:m re apoiados sôbre uma régua pe<feita, conforme se ve na I. há equidistância
,ºlas com a régua T com
para •~
P - deve ser feita sôbre uma vidraça ou contra a luz para verificar se
r para
ope<açao
1
·ustapos1ç
re1e>çao
· · - do "nstr·
'
. "d
· a- o exata das arestas. Qualquer defeito
. . . -- •
de 1ustapos1çao
umento • pois não oferece qualt ades de prec1sao.
e mo 1vo
d
1 -
entes de retas
Traçar três seg,;:'ensão de O,m095.
de o•m020 e e de linhas P
aralelas com a
u do 3. O,m
r~fs e êste do último
, a T de sorte que

0
gmentos 025 · o 2·
6 _ o duplo ou triplo decimetro é a régua apropriada à determinação as 2 - T raçaÍ qu_a tro s:tado do 2.º O,mOniÍBS . . es distantes O,m060
d"d Para usar essa régua, é n·ecessário saber lê-la. Não se envergonh: de
Om025, todos com '!timo exercício ~fique se os afastam
o !." este1a ala extensão de '. om perpend.cular 'entos entre as pa·
me ih as. d ao curso secundário sem conhecê-:Ja. Muitos conhecem-na de vista,
ter e ega o · I · 1 dizem ·
3- b m usá-la e até fazem leituras qu,e não existem. numeras a unas · • .as ret as do
dosu extremos, e ven um ponto O d is
' t ante
m1~1mi_
nao· sa e 6 pelo hábito de leitura em centimetros
.
3 - Corte
g la com a f raçao
- em · 1· "'tros ·
vir na ' não há virgula porque ., medida< são dad., em m•·1.•me
u régua · t'.os. Es - a partir d: um rtos . O,ml25, r;1arqueassando por êste ponto.
o,. raleias estao ce retilíneo com uma obliqua p . uma OA com
tud; para usá-la como instrumento útil, isto é, insfrum ento de-m ed,da ngorosa, 4 - Trace um segmentoesquer do e trace
d .
sem1rr etas obliquas
e não como régua ou esquadros para traçados de retas. O 075 do extremo O e trace uas
Essa régua, Estampa II, de um lado, está graduada em miUmetros, isto ~· 5 ,m .
Determine u
O,m 070 e
m ponto
outra
O'B com O,
rn060.
milésimas partes do metro. Pode ter duzentos milímetros (O,m200) dois dec1-
metros ou 20 centímetros, como trezentos milímetros ( O,m300) três decímetros
ou 30 centímetros. Verifique, na fa ixa graduada, que as divisões estão numera-
das de 10 em 10 milim,tros; cada uma destas divisões corresponde a um centi~
metro. Assim, 1 decímetro, isto é, a décima parte do metro, tem 10 centímetros
ou 100 milímetros . O metro tem, portanto, 10 decímetros, 100 centímetros ou •
1000 milimetros. Habitue-se a emever e ler medidas, em desenho geométdco,
em mUlmetros. Em vez de dize" uma <eta com 7 centimetros e meio, diga, com
setento e cinco milímetros. As wbdivisões do milimetro em décimos de miU-
metros aparecem raros vezes. Para maior aproximação o lado oposto à gradua-
ção em milimetros está dividido em 5 décimos de milimetro (0,mOOOS) ou meio
milimetro. llsse lado da régua deve ser usado toda vez que se tenha de conhe·
cer a extensão entre dois pontos que foram marcados arb itràriamente.
Coloque a régua próximo dos dois pontos antes de fa.er a coincidência
pa<a, cuidadosamente, colocar o zero da régua em frente a um ponto e levar a ·
régua até encostar- no outro. Veja na Estampa I o triplo d.ocimetro justaposto a
uma reta Para determinar a extensão do segmento A B. Se a distância não for
precisão
lida em .milimetros será lida em décimos d., milimetros e, portanto, com maior

Ao determinar medida., marque sempre, primeiro, o ponto de origem da


m' dida para ajustar o zero da régua a êsse ponto: faça a leitura e com o lapis
na posição vertical, colocado em frente à divisão, marque ponto. Não esqueça
0
q_ue, para a determinação de ponto" será convenient, possuir um lápis com ponta
fana cm forma de cone, conforme se vê na estampa I do lado e squerdo.
~ régua milimetrada, duplo ou triplo decimetro, deve ser examinada com

d~s.
padroes de aço ou nique[ existentes no comércio ou nos laboratórios de fisica

~v.s?es
:scolas. Co!oca-se a régua justaposta ao padrão fazendo coincidência da>

in~tf'."mento q~e
e venfaca.se a exatidão das marcações conforme vê na Estampa II.
ser
m ven 1cado porem possue
quandomarca
f bd'. fábrica de renome universal não precisa
.
mstrumento, e; sinal
. • que a oprecisão
de a ncante exist~.
não tem vergonha
, de apor sua marca ao
DESENHO . 1. ~ S ÉRIE 9

primindo-lhe e mantendo um movimento de rotação ,tal como se faz com a funda,


e formos aumentando constante a dimensão do fio, a pedra descreverá, no es-
paço, uma curva tal como a desenhada na fig. 5 e que se chama curva espiralada
ou simplesmente espiral.
CAP1TULO rt Ora, assim como um ponto pode se deslocar n~ plano segundo uma traje-
tória qualquer na qual os afastamentos com relação a um ponto ou a uma refa
são variáveis, também um ponto pode traçar uma trajetória conservando equi-
lin~as curvas. círculo e distância de um ponto central. Se amarrarmos uma pedra com um cordão se-
gura~do-o pelo extremo e imprimirmos um movimento de rotação, a pedra e~tará
arco de círculo
sempre girando em tôrno da. mão. e a igual distância, pois não variamos a ex-
7- v·imos
no § 1 tensão do cordel que a prende . .A essa trajetória dá-se o nome de curva circular
:~~: p.c;rnstante~ente d; ~~;e;:o li~:s i'nc~rvas
são descritas
ou simplesmente círculo e está representada na fig. 6. ·
Observe E}Ue a curva da fig. 4 continuando seus movimentos sinuosos. pode
suas propr' d d · umeras e • · por um ponto que
estudar . , ie a es geomét . spec1es de e chegar ao ponto A de origem como, também, pode não voltar.
. emos a medida ricas, e que urvas, caracter.i-
nidade. que se oferecer oportu. , A curva espiralada d~ fig. 5 jamais voltará ao ponto 0' de origem e ·a curva
circular da fig. 6 volta ao ponto de origem que pode ser qualquer. Há então
seria ~::i!i~:-1:~· in~:~::las ou classificá-las ',/ .... ~·-·1··-·· ·~··--;-·· -{······r
... curvas abertas e fechadas. Estas limitam sempre uma liÔrção de plano.
Alguns professores preferem não ~a~er distinção entre a porção do plano
'
dantena e . • os estudos // l J 900 limitada pela curva fechada e a linha que
' pois, uma inutil"d d ' uma pe- . . .:. . . '
Na fig. 4 h, i a e. A ' .....,... a limita. C. Boutlet, " Cour Abregé de
A f ·
• o1 mudando ~ di -
ª
um exempl
o de curva descr't Fig. 4 a "·-.-.. GéomEetrie'', é um dêles.
que agisse da es reçao como se estives 1 a tio1• um ponto .. tem razão, pelo menos, em parte,
um ponto não é ;~;rda _Para a direita. A i~~i5~fre.ndo a influênc~ue, partindo d,~ !.,:'/ \ porque não se estabelece diferença, nas
ou viu jogar " foot ~r~çao complexa que d'f' uenc1a de duas iôr de ~ma fôrça // ', demais curvas fechadas, entre linha cur-
c~rva no espaço e~: i" e ~bservou aquel: ~cul:e a compreensã~asVag:n~? ~ôbre o•...:7i1=----1l..r---?K~-..__r-_1<,.·,:1eo• va e a superfície contída dentro da curva.
visando um ponto d o~a o Jogador houvess ~nom;no da boia d . oce Ja Jogou 360::º A maioria preferiu chamar de círculo a
leva a bola 1·,..,t o goal" ou o pare . e unpr1mido u-. :screvendo uma ' porção do plano limitada pela curva cir-
d'd • ...... a-se a r e1ro E' ..., mov11n cular e esta de circunferência, extenden-
i a que a bola . orç;t do .vento . que ao mov. ento retilíneo
que recebeu A se distancia do pé d qu.e sopra noutra d' i~ento 11etilíneo que / do às ovais e elipse a expressão circun-
d.e um Pônt~ s:j~~~vas de~em ser con~i~~;:dor, também i::ç~es~· assim, à me- ........... _ ...../
? >~ H ferência da oval, da elipse.
s1multaneamente . b a dois ou mais m . das em geometr' ia da direção L 27;0 O curioso, porém, é que êsses exigen-
at' . ' so re êle O ov1ment ta como t . , . Fii:. u tes, esquecidos do princípio de dife-
e atingir um tn' . · ponto em os, como f" ra1etorias
a.Jcuno de af questão (f' orças que · . renciação, usam a expressão arco de círcnl?, co~o habitualme~te ~ize,m, ~m ,,.,ez
............ astam,ento 1g. 4) af agissem,
• /1
/
a ·.... \
no ponto 1
pre Para a d' . e con.tinuou
. astou-se da
. reta AB de arc10 de circunferência ..:.- como devenam dizer, por cóerencia. A vista do
.: . exposto, use a expressão que quizer, admitindo, pn~liminarmente, que prefiro
·' s: a d'ireção ireita , a te' o Pont 2o cammho' sem-
!a o \+ o Ponto 3 Para a esquerda o quando mudou não fazer distinção por motivo muito simples: não há vantagem na diferen-
l ,rf! ~} I ção até • quando, novam , conservando-a até ci~ção. Se alguem se refere a um ponto do círculo fica desde logo sabe~do que se
\ i·.......;... ~.t./ curva si~u~~~to 4. ~sta traj:~~~Ía t~ocou a dire- trata de um lugar geométrico que tanto pode se achar no centro, como em qual-
quer parte da superfície, como, também, na linha qw:: limita o plano circular pre-
\11 !llldro po' 1 tambem chamad escreve uma
\ ,/ rios n~s v~~· ernbra, na formaa curva em me- visto.
·.... / es. ' o serpear d O fato de dizer que se tra~a de ponto da circunferência leva, apenas, a pen-
·"·····"" ~< . Na fig. 5 há os sar em ponto que se acha sôbre a linha curva, mas sem precis~r su~ posição geo-
~-;~~-~-- Eque resulta de d ~m outro exem l métrica numa infinidàde de pontos dessa curva. Que importam as duas manei-
m nquanto ois mov:-. P 0 de curva ras de dizer se para saber qual é o ponto considerado, preciso de outros escla-
esmo tempo r - o ponto d .....entos con .
Por exemplo, , , se afastando d e~ao girando m~ a constante JUgados. recimentos? D~dos êsses esclarecimentos, determinarei o ponto ou terei desde
a extrem'd a origem. S em torno do mente de di- logo a idéia da posição do ponto. Não há, portanto, pràticamente nenhuma van-
i ade de um e amarrarmo ponto O vai
cordão s um Pêso , ao b~m . .
e segurarmos " • u~a pedra, 8 - Compare o seu transferidor com o da Estampa III. Coloque o seu
. esse cord"ao, 1m-.
duplo ou tríplo decímetro sôbre a linha O a 180 para ver o centro da alidade.
11
10 F . XER~O D D E S E l\ H .0 . !. ~ SÉ R J E
. E S. \~IP .\10
Nem
l' h todos os transferidores - d ' -- - são dos graus é, então, semelhante a do tempo, considerado em horas, minu-
m a que passa elo sao o mesmo ti o , .
êsses dois pontos Pe d:tepon.tos O a 180. Meç~ ~ P;rset:na· ~m todos, a alidade é a tos e segundos. A semelhança existe apenas, no sistema divisor sexagesimal.
campa sso balaustre no mei rmmed o me· . ia ca1culadamente nc1aC 1 em. m1Timetros entrê O símbolo de minuto é uma linha colocada à direita e ao alto de um número
~ ponta do lapis se . . o a ahdade e abra . o oque a ponta sêca do como 15', 30' e a de segundo são duas linhas, como 25" ou 45" . '
igual
m ' a metade da alidade f' ro a regua graduada C do compasso até que
' aiuste no ze d ' as pernas
Nos transferidores a divisão do grau abrange, nos menores, meio grau ou
feente marcado, e trace u~ ~~e ª1 ponta sêca do comp.a om essa medida, que é sejam 30 minutos, e nos maiores a quarta parte, isto é, 15 minutos. Mais tarde
0
plissor- que ensmasse
. ,
a usá-lo 1rcu. o. Se nunca usou o c sso num pon t o ' previa-
caçao referent~ ao se ' v;ia na Estampa II ompasso ou não teve pro- encontrará o meio de determinações e leitura de arcos menores de um grau. Ve-
u emprego o modo de ., rifique no limbo ?o transferidor as divisões a que nos referimos. A subdivisão
pe1o ponto O (fi · maneia-lo e a ex-
do minuto em segundos não aparece nos transferidores para o desenho geomé-
tos com letras lK g. 6) , trace uma reta
do círculo
circulo e e
arcos de
t
~írcol1s
, por exemplo O
semicírcufos
que corte o círculo
semirretas G'! ou .OK s:gmento retilíneo IK e
e as sao raios do círculo O cd.~ma-se
.
~esigne
êsses pon-
diâmetro
trico elementar. No desenho geométrico aplicado à mecânica de precisão e à
topografia são usados outros recursos e que não vem ao caso citar agora.
1 0

u o. Colo curvas dê · am tro d' 'd'


que a alidade ca· . que o transferidor A sses semicírculo : iv1 m o 11 - Medida de um arco de circulo .
90 o ponto '.J F mc1da com o diâmetr I sobre o semicírc11/ s sao chamadas
círculo infer· .. aça uma rotação co o K do círculo e o superior de sorte - Suponha que deve ler a medida em graus de um arco de cír-
divisão 90 ior, de modo que a al'd md o transferidor a. marque,0 na divisão de culo AB menor que o do seu transferidor, conforme vê em AB da
o ponto L
se acha na estampa n: ~race, 1 a e coin 'd
o ?iâmetro
º ponto L na di . _ • isto e, circular
J{1 a com o diâmetr~
1ustando
· Se o transfer'd
"b
Iso re o semi-
K, marque na
fig. 7. Prolongue os segmentos AO e BO nos dois sentidos. Assim
pod·~rá ajustar a alidade do transferidor sôbre a reta AíO de modo
O . v1sao de 270 ., a rotacão , d 1 or for do t'
circulo está a . '. . e esnecessár' B ipo que que o centro fique em O e contar os graus a partir de A1, no bordo
9- V . gora d1v1dido e 4 ia. asta marcar do limbo do transferidor, até o pon-
eiamos c m arcos d • to B • A medida,·em graus, do arco
. Quando marcou.orno .s~ medem os arcos e .circulo iguais. ''
1
AB é, conforme já estudamos a
feridor que todas as. d.lVlsões de 90 . . de circulo . l~~ mesma do arco A1B1• '
. as d1v1sã"s - . sobre o círc 1
/ ,L&,
I '
A ss1m num . - sao iguais u o, devia te - Seja, agora, o problema in-
e,, pois,
· uma ' tr• c1rcul 0 h'a 360 di' . _ · r notad o no trans-
verso, isto é, determinar um arco de
est-ao no mesmoicentésima sexagésimv1soes ig ua1s . que s·. I '

zero, colocado a' pdo~to de .origem Ga parte da linha cuªº chamadas graus Gr
círculo, por exemplo, de' 60°.
gr 1reita · rau está · rva fech d - _[ ____ _ ',, o------- Seja O a origem da semirreta
aus, por 16'•.
• A .
e ao alto d
e um num
~imbolizado em matem ª ª; ' of O e· o 360
a.1
.:., . A - '
OA (fig. 7). Prolongada a semirre-
divisão em 360 era. Assim ind· a ica por um ''
. ~artes iguais é a b' . .
Fii?. í ta nos dois sentidos, ajuste a ali-
- Há tamb ' icamos àezesseü;
dade sôbre a A O e seu prolongamento, de sorte que O coincida
grado. E' um .er;i. d1v1sào em r 1trar1a mas ,
gradas em veª dd1v1sào centesimal400 partes iguais e esta aceita. com centro da1 alidade. Marque, então, B1 na divisão de 60° do
. z e 90 em vez d m que · · limbo0 do transferidor. Com o centro em O e o raio OA, trace, com

~:•:!~'.~~~ sem~:i~~.1~ ~d~:~. º:r::s~;:f~!~ ;~Íd~s :~·!~.reto te:'~~~


que seia a dime - graus.-Os are e sexagesi a unidade é eh
do são o con~passo ba/a/Ístre o arco A1B1•
mensão d o .do circulo é f . ou 180 parte '.a d·""ªº do limb us. 9ualquer
Então aºq raio, o círculo este1t~ em 360 partos i~ua1s e de 360 o sera para ~ Exercícios.
N • ue var· ara se ~s iguai • para e· 1
0
o círculo d f' 1a, na dependên . mpre dividido n s, qualquer qu . ircu ar. Marque com um transferidor os seguintes arcos de círculo que
mente a 1gura 6 eia da dim.o - esse númer e SeJa a di-
diâmeÍr~~ Comprimento ~emedida do arco d:sao do raio, é ao~~ P".'tes iguais. se sucedem: l.'' de 25°; 2.'', em continuação, de 30"; 3.º, 40°; 4.",
mente a ·~•.nsão do are:"º rnilimetro.
1 quilômetrodecimos
87
um grau (l.") te .ensao do arco.
de milímctorrespondenteQauando um círculo t:ª· aproximada-
45 .. ' . .
º. 5 " 60º. 6 ° 75º e 7.º 85°. A soma de todos êles dará 360° e
' . '
pois, o último arco dev.e coincidir com o zero do 1.º arco. Trace,
.
arco de um a º"t - da e ro . e quando o um cuidadosamente, para ver se fecha a curva sem êrro . Caso erre, faça
...,.. ensao . • grau será i iver 1 .met ro de
apro•imado
10 _ U
J;•~l mecfído
1 kms., 3
nac~;~:. será apro•i~::•tro
do equad
for de
amente de 8
g~a~O~pro•imada-
metros ou
verificações para perceber quais os tipos de êrro, isto é, se decor-
reram da ponta do lápis, da inclinação do lapis com relação ao pa-
16
e êstes sub m.grau está div'd'metros. or terrestre tem ,m727. Assim, o pel ou da posição da cabeça não vendo bem a ajustaçào do lapis ao
d1v1d1dos em outras 1 ido em 60 partes igu . um compr·imento ponto do transferidor ou, 'finalmente, de confusão nas leituras da3
60 partes iguais dais q~e são cham divisões do limbo do transferidor.
enommadas se adas minutos
g11ndos· A d'lVl-.

...
12 13
1.~ SÉRIE
DE s EN H o . . res entre si (§ 3) .
- perpend1cula e mplementares
• ' nico em que os lados saosuplementàres.
l IOMoe MOJ da fi-
complcmenta~or â~gu ~~los
es ou
O ângulo reto ed o u ser ex.: os .. retos, como os
Os ângulos po ~m 90º coroo, . ale a dois a
quando somados equivalemquandoa a som mbelll da f ig. 6.
A at equ1v
6 Suplementares MOJ e JON' a
gura . QJK ou . • -
... CAPITULO III ângulos JOM e M ' transferidor. . desenhe o ª~
e marcado, fig. 9~ vértic~ estte1a
án<111los com o
14 - Traçado do s 0 " . t arbitrariamd~netção
da régua ' Td, ângulo coro 40"
. ade 1rA e a ab~tura o
pon oAO siga
Ângulos. Leitura., medida e traçados Com o vértice em ' lado
guio AOB de sorte que o à esque~d~o do lado A . d exercício, que,. pa~a
. A esteja a a enunciado o em determina o
12 - Quando duas rétas deixam de ser paralelas, tendem a se ·e ncontrar O N te pelo qúalquer, d s elemen-
o • figura , . to os o f·
s:clarecemo~
ou se cruzar num ponto, porque ou há obliquidade ou perpendicularidade entre r uma - ecºessanos não de !-
elas. Na fig. 8, vemos duas rétas AB e CD, oblíquas entre si e que, prolongadas, desenha posição, sao _n Um ângul_o,
se encontram no ponto O. A figura formada por essas linhas retas . chama-se lugar e localizaçao. lado e nao e . m re-
ângulo. A geometria considera o ângulo como uma figura formada por duas tos
para a
niroos a posiçao
- de um
par~
esta. voltada, pos1çao
a direita co . .
- do desenhista
semirretas qué seguem direções diferentes e têm uma origem comum. As duas
difr~ntes abertura · do ou ª · ões
semirretas que denomina-se
seguem direções são chamad.a s lados do ângulo, e ' se ~ lado f ix~ , eras posiç · vertical com
origem comum vértice.
F ig. o
laçao ao hado em inum tão, trace um~ tas de retas
Pode ser desen t l ou en . -es abso u . - sô
prad'zer~se :
- Pela leitura dos ângulos, convoncionou-se, por motivos didáticos, que a letra , ncheta, urna horizon. a nao' - há pos1ço
f 'da por sua pos1çao u em•
do vértice seja cdlocada sempre entre as duas que definem a posição dos lados. em frente a " traceho geornétnlco, esteja de .mh1as da margem o
O ângulo que consideramos .é AOC. Ao lermos os ângulos EOF FOG GOH e E' comum i desen a de as às hn
ABC e DEF, sabemos que três ângulos têm um vértice comum 'o e d~is
lados (§
tantos
. t os" Em
centime r, . . portanto,
3). é necessano,
que um T ou
- o à regra. ·arnente . 1 mentar do
om relaça ada previ lo comP e ·bre a direçao
~n
• gulo de
- da
bre a ' folha de papel. ' cutra reta traÇtraçar º. ângu blíquo d. e 45n so
referência a qua lque1h que o dese).amoslado AO 5 eia o
15 - Supon a orte qu.e o O abaixo
72°30' (fig. 10)' de s vértice ·uste a
régua T, achando-se t;ansferidor, :~mento,
do ponto A . Com o seu prolon a esteja
F alidade sôbre AO ;tro da ~~mdetermi ·
de modo que o c~ngulo ped~ ºpassagens
em O. Marques o B ponto e do ângulo
nando a posição de ~do lad~ ângulo
da direção BO, C:dgu determine 0agem d~
5
·'
comun~ ~ue sãocomuns
Hi
d. segm a, d pass - h- .
FO e H
GO• e que
· há dois .ângulos ABC e DEF que nao
- t em
A lados e onto e struçao
ãngol~
nem vert1ces pe ido e, em . 'to para ev1-

~os ~arcação.
, . ·. pois, um sentido de ordenar ou de organizar de sort?. de 90" marcando • pulo. A con 0 elo â11g1uo " ' recessos
que,ta
men os sunples enunciaçao _das letras, se tenha a impressão da posição dos ele- lado co do 2.' .ªºgmarcando-sede 72•30d. co11trolado p,. habituar
componentes das figuras
13 - A medida dos ângulos • d d
geométricas.
J ~e1ta
near pode ser 0 ornpleme.nto r o traǪ oenhista devedificuldades e
lados• 1'sto e·, pelo va1or em grause d a a P~
da abertura compreendida entre seus de 17'30' que e ccfer;vel fat' ção- O desesultam de têm um lado
ar~o
. .
0 Porém é sempre pr de marca e' que r tes porque . IOM são
lados · E' o que se ehama grandeza de A e circulo
N .compreendido entre Aseul:> '
lar o acúmulo · rosváveis, "· to ·
de er mados ad·Iªccn JOK ou P OI e ·
los AOC e FOG medem 20º COEum angu1º· a fig. 8 ·vemos que os angu-
- h~te..
ch~os
traç~d~- tr~ça
que evitem erros pro dos são ),!Ol e do um lado
Os anguios menores que 0 ângulo demede
A • que , 110°, .
90 ajustação e giilos 6 os ângu • lo de 16?' .ten o à direih
denominados obtusos o de 90º u • A sao e amados agudos e os maiores
uplernent~ de modo qto. A fig. 8 one
ql e e 0 termo de Passagem dos ângulos agudos 16-0s dois an Na fig. do angu ue o vertice , . ntará a
u~
para os obtusos é ch.amad A '

• o angu o reto AOE • l G e urn vértice comuns.


adja~e
A
GOH são ângulos agudos. COR AOF · H e_ angu <? reto. FOE, FO e adjaoentes . • ulo e11teãosda re' gua .
êste últtm pon
Traçar um a~g ôbre a d1: ~ do que
0
• ou OE sao angulos obtusos.
AO oblíquo de 2~ 5rnais abaix
do ponto A, este1a
1-t 15
F. XERÊO DE S :\ '.\ l PA I O IJESE;\HO . . I .ª S f; RlE

construcão
• - , pois . o angulo
• d"d . . -- - - · 22 - Quando se tratar de subtração de ângulos, opere do seguinte modo.
? angulo citado ba , pe i o e igual a AO .
angulo de 20º. ' stara prolongar o lado AOF. para
Comoobtervê, uma v.ez determmado . Suponha que de um ângulo de 270° se deve subtrair um com 23°45'. Para sim-
17 - -Em t • o suplemento FOG plificar a operação escreva o minuendo, que neste caso é 270°, com um ângulo
orno de u , de 269v60'
g rand e número d e angulos
• m ponto ' como ve• nas fig 6
18 que, somados d - s. e 8, pode o que vem a ser o mesmo, escreva o subtraendo 23"45'
, , - De um lad d ' arao um total d -se traçar um
e posstvel desenh o e uma reta e te e 360".
de 180". ar um grande nú~ero dnd~ como vértice
e angulos po , um pontO' sobre• ·~sta e calcule como se operasse com inteiros. 246"15'
19 E , rem, a soma d" . Assim procedendo, evitará os erros comuns e fortuitos decorrentes dos pro-
deter . - - ntre duas retas estes será cessos de cálculo mental e que somente podem e devem ser usados pelos que
mmaçao de um que se encontr
tConhecendo• as sim . grande
pr· . número
. de angulos
• am, perpendicular
, mente é . .. possuem
23 - prática
Para asuficiente.
divisão dos ângulos em partes iguais, não. h á dificuldades
raçados entre â '10 10c1pio da soma d • , porem, a som , , . poss1vel .a
20 ngu os retos para evitar os angulos, não de~ sera igual a 90". quando se tratar de número par de divisões. Assim, calculado ou gràficamente,
de ángu;- T'"çada de ângulas os enos prová.,is. e de controlar os é fácil dividir um ângulo ao meio, em quatro, oito ou mais partes. Um processo
os. menores de um grau S simples evid!>'nciará os traçados. Na fig. 12, sôbre o ângulo dado AOB, foi tra-
Embora • · orna, subtraçã . . çado um arco de círculo com medida arbritária , com centro no vértice do ângulo
xos d este assunto fa o e d1visà11 e que determinou os pontos e e d sôbre os lados do ângulo
, o programa de ça parte do c . raio dêssedado. Com
arco de o mesmo
círculo, com
mate~ática, vamos ap1tu!o relativo ao .
tracad~a~ alg~mas :ô~
ocorrem durante raio maior ou menor, pois será
cem antes que o ;:o exerc1cios de noções umeros Complc .
grama de matemif os angulos e re operacões qu~ indiferente, c o mo veremos,

e!etu~;";'do tivec de fraçac dois '.ca tenha alcançadoq~~~ por ve,.;, apar<: faz-se centro em e, traça-se
um arco de círculo dentro do
loc•lizar :~:~.~a~culada paca tr:;a~,~~ ângulos adjacente e assunto. campo do ângulo e, em segui-
em desenho geomé s. que se acham nê Primeiro lugar o tenha o cuidado de~ da, com centro em d e com 0
mesmo raio escolhido, traca-
que deve tracar tnco, evita o acú lle contidos. Ês angulo total e de .
36º45' e CO • os seguint"s • mu o de erro se recurso d pois se outro arco de éírculo que
D com 18" , • angulos adja s prováveis f ' : boa técnica
N 15 . centes AO e ortu1to S corte o anterior, determinando

~res
os transferid . B com 16•• 's. uponha na intersecção o ponto e. Ora,
do grau senão em comuns, para e • 30 BOC com raciocinando, vemos que os
pode ser resu . Y2 grau ou 30' studos prel. . pontos e e d são equidistantes
tímetros · Nu mmd1da
os do seguint"- mo d,0exigindo ass·1mimmares, não h.a subd. · -
~ace
T u de O, vértice do . ângulo cOd,
ar~ ~ verhce de um ~mento reti!Íneo
o segundo lado .extremos faca ., um se ma operacão d . iv1soes ' pois a medida da constante é
a 23 centimet do anguJo. O ehcada que
de extensã
uma ~
(r~sig. do11 ).vértic? é o ~ círculo qu
Or , quas1 reto e
angulo de 1 g com 23 cen-
e subentende • rau e trace daí
Fii;. 1:! o raio Oc, e o ponto e é um

gulos •::~x.maçào de 7 mi:~:da miUmetro t;:· aproximada~e:~gulo de 1 grau,


ponto equ idistante de e e d porque a medida r e ou r d foi determinada pelo
raio que traçou os dois arcos de círculo para a localização de e. Se repetir-
tidào nece~ :~bdivisão do gra s e 30 segundos.P~es~ntará IS min:Í 4 milimetros mos a operação, marcando com outro raio arbritário, para o lado do vér-
ana aos traçados u ope~e dêste mod a a vez que tive os permitindo tice, dois outros arcos de círculo com centrd respectivamente em e e d, deter-
geometricos e! o porque se r. de traçar ân- minando o ponto j equidistante de e e de d, verificamos a possibilidade da de-
21 - Som
ando os •
ementares
·
aproximará d
a exa- terminação de uma série de po~tos,
cm linha neta, sempre .equidistantes 'ôe . dois
va 1ores d outros pontos colocados sôbre os lados do ângulo. Então essa semirreta, com
os ângulos d adas t 16°30' origem em O, que passa pelos pontos j e e como por todos quantos forem deter-
e remos 36°45' minados dêsse modo, será a bissrtriz do ângulo, isto é a semirreta que o divide
18°15' em duas partes iguais. Ora, é fácil concluir que, repetida a operação sôbre e e f ,
A soma . para determinar g, e sôbre f e d para determinar h, a divisão de um arco de cír-
os minutos
· e feit a ·mdep?nden
em -
1 grau e 30 . graus Par . temente S 70º90' culo em um número par de arcos iguais é singela e todo o valor está em agir
ângulo total minutos e a s~~untá-los ~o~:ados
à graus e m. com a máxima cautela nos momentos de centrar o compasso e marcar as inter-
descritos qu:·::. se~uida, ~.~;,~ângulos ser~º:n~:aus. Assi:•t~~: convertem-se secções.
ça o ficará c me os dois P .- a~ de 71º e ,30' equivalem . _Q uando se tratar da divisão de um ângulo em um número ímpar de divisões
0 m a maior rim 1ros com os ~ De
· exatid: 0

.d senhe êsse ª iguais a operação se tornará mais ·complexa, porque não existem traçados geo-
ao possível. u1 ados acima

J.º ig. l l
J.6
F . NER~O DE
SAMPAIO D E . E::\ H O. I. " S~R I E 17
métricos exátos 0 ,
· · correto será u ,
mais tarde. Inicialmente sar uma tábua de cordas Se com o raio OA do arco de círculo fizermos centro em A e traçarmos OI
operando com o transfe '.dusa~emos os recursos gráficos o que estudaremos e com centro em B traçarmos BJ dividiremos o arco AB em 3 partes iguais.
n or ou 0 co e de cálculos simples,
Daremos algun mpasso. como já vimos, determinando ângulos de 30°. Com êsse recurso poderemos de-
s exemplos do .
l.º - A divisão de u • s casos principais: terminar ângulos de 30°, 60°, 90°, 120", lSO·•, 180'.i, 210°, 24-0°, etc .. Dividindo o
Seja 0 ân 1 m angulo de 90° em 3 a . . .· . ângulo de 300 ao meio obteremos o de 15°. Êste dividido ao meio dará um ân-
arbitr' · gu 0 AOB ·. da fig. 13 T P rtes iguais e simples. gulo de 7°30' e outros desde que se continue a divisão. Ora, se combinarmos
ana, OA por f ·- raçado um arco d .
Com ess ex., aça centro em A e circulo com medida todos êsses ângulos em sômas ou ~ubtrações obteremos uma outra série de ân-
a mesma medid . e corte o are d .
O•s três arcos d . a repita a operação c'om . o o c1rculo AB em I. gulos traçados sem o auxílio do transferidor. Po-
como corda s · ~ c1rculo são iguais porqu ... o raio dcen~~º em B determinando J. de-se, destarte, verificar a quantidade de ângu-
a uma cord'a oure o círculo traçado. Cad; medidá ~ cir~ulo se aplica seis vezes, los cujo traçado independe do transferidor.
dida AO m q e subentende um arco de 60q O o raio corresponde, portanto,
- arcamos um arco AI d . ra, determin d I 25 - Traçado de ângulos iguais.
çao, como fizem e 6Qo e outro IB d an o com a me-
assim, BJ é um a~~· ~=r~~~os J com a medida AOe :~º· !?vertendo a constru-
0
B
Para o traçado dos ângulos iguais, usamos
. e JA um arco de 30" N raio, a partir de B e, os métodos de translação ou transporte, confor-
. estas condições se AJ = 30" me o caso.
e lB -= 30"• JI sera, um arco de
300 1.0 - Quando o ângulo pedido tiver os la-
. e 0 arco de 90° estará d ivi- dos paralelos, a operação será feita com os es-
dido em 3 . .
q Par_tes iguais. quadros. Suponha que AOB é o ângulo dado
2 (fig. 14). Coloque os esquadros, conforme vê na
0
â · - Se1a, porém, dividir
par~gu.o 1 ~OK (fig. 13) em 3 fig. 18 de modo que a aresta AB do esquadro Fii;.
14

s iguais. O melhor será re- móvel coincida com AD da fig. 14. Desloque o esquadro móvel deslizando-o sô-
corrder ·ao transferidor determi- bre a aresta do esquadro fixado com a mão esquerda até que a aresta que se acha-
nan o 3 â
DOK , n~u 1os de 20°, pois, va sôbre OA encontre 0 novo vértice O do ângulo a ser traçado. Trace, eotão,
· e um angulo de 60° As- Ô' A lado paralelo a OA. Repita a op~ração de translação paral'!la (assim se
ch a~a essa operação) com relação ao lado OB do ângulo dado e determine 0 1 Bi
1
sim, tôda ·
em um nú vez ~ue as divisões
· . · ~ero 1mpar de partes o outro lado. Assim terá um ângulo igual ao
iguais poss primeiro, porque a lados paralelos correspondem
meio d a ser realizada por
0
d transferidor deve-se ângulos iguais.
ar Pref erêneia · . 2.0 - Quando o ângulo ocupar posição
3
nú ·º -:-- Quando a divisão em qualquer, isto é, posição que não permita a ope-
m~o1mpa . .
ções r exige determina- ração de translação, teremos que usar o trans-
o de!" dque acarretam operações porte. S eja por exemplo, traçar um ângulo igual
ica as com 0 ao ângulo AOB (fig. 15). de sorte que o lado OB
melhor , transferidor, o
24 sera comb 'n 'l 1 já se ache determinado em 0 1 B1 • Com uma aber- A.
- Traçado d com o Proces i_ ~r o ca cu o
Se de os ângulos com no 1\ 20 so graf1co descrito tura qualquer de compasso faça centro em O, J'i::. 1 ~
• um lad d o co " · trace um arco de círculo e d e repita o arco com , •
de círculo c o e um segm mpasso.
180o (v. § l~rn) o o~ntro em O e~to retilíneo AC (f' centro em O 1 , determinando d 1 • Com a medida c d do arco de circulo do angulo
. • meio do 1g. 13) t AOB faça . centro em d 1 e corte 0 arco em c 1 • Essa abertura marca em c,
na
. Por intenn 'd'
b. e io do
segmento citado t • raçarmos um arco
, eremos um .. -------t-:-~ef-}~-5 o ponto de passagem do lado OA1 do
r a issetriz OB d ..s Processos d d ' .
Procurando a b. o angu10 AOC e iv1são dos ân
BOE e EOC. S1:setriz de um dêle~eterrninando os âng:l~s, Poderemos determi-
de 22030' EOF - traçarmos a b'1 , .OE Por ex. obtg os de 90o AOB e BOC
angulo de A_

!:S>

_ / >{;/
~
\ \

a +
+l\~
ângulo pedido, igual ao primeiro.
26 - Traçado da bissetriz quando o
vértice do ângulo dado é inacessível.
d 11 e Foc p ssetr1z d· t • eremos .. ·
e º15' FOG G . rosseguind es e último ân 1 os angulos de 450 c..---7,-+------~D Seja o ângulo formado pelas retas
e OC . o na di · - gu o ter
. Somando-se • e fmalment '\11sao ao me' emos os ângulos Fig. iG oblíquas que passam por AB e DC (fi-
tia.is como 135 os arcos Pod e, de 5º37'30" to obteremos o .. 1 gura 16). Diz-se que um vértice é inacessível quando não se encontra no limite
da , º 112º30' , eremos d h que são GO s angu os
sorna combÍn d , 225º, 202º30' es~n ar com H e HOC. do campo da folha de papel sôbre a qual se desenha. Marque dois pontos, arbi-
a a de do. ' enfim , o compass , . ..
is ou mais d . ,urna serie d .. .. o varios angulos tràriamente, em e e f por ex., e trace por êsses pontos duas retas que formem
esses ângulos. - angu.los que resultam ângulos d e 90° com as retas dadas. Com uma medida arbitrária trace, com cen·

,.,_ J
18 19
F. :\ E R l?.O 1).
'~ s i\ :\l P .\ r o
troem e' um arco de círculo · . -
com centro em f' determinanJue corte em g a reta tirada de .
a translação paralela traca d oh. Coloque o esquadro co· ·~· e repita a operação
~ando. po: h uma pa;alel~ an cºoPº~ g uma paralela a ABm~1 i~do com AB e faça
ªº pnme1ro, pois os lados - . om estas duas retas e. ep1ta a operação, tra.
a bissetriz proceda conf sa~ paralelos, confor . onsegue um ângulo igual
orme ficou dito no § 22. me vimos no § 25. Para obter
CAPiTULO IV
EXERCiCIOS
l - Div'd·
1 ir um àngulo de 12 " Tra.'iado das perpendiculares, das paralelas e suas aplicações
q~e representa uma . O em S partes i u . .
-2 desse ângulo .. quinta parte do âng~loª~· dtra~ar a bissetriz do ângulo
- T ª º e dete ·
• raça; ~m ângulo de ., rmmar a grandeza 27 - No § 3 vimos que a reta perpendicular é aquela que incide sôbre outra
48
esse ultimo ângulo é . com o compasso t
3 - Traçar, com o igual a quinta oarte d r~çar a bissetriz e verifica r se de tal sorte que não se inclina nem mais para um lado nem para outro e, no
~ 13, vimos que a perp:!ndicular é a reta que forma ângulos de 90° com outra.
Verificar se o âcomplasso, um ângul~ d 7 o angulo de 120º .
4 T ngu o total é d e 5~ e um A fig. 3 nos evidencia que a reta GH é perpendicular à reta EF, pois todos os
- raçar, com o comp e 90º . outro adjacente de 15" seus pontos G, M, N e p estão igualmente distantes de dois outros E e F, equi-
distantes de O, ponto de incidência da p~rpendicular sôb'rc EF. Ora, essa reta
S asso u • .
- Traçar os seguint"s. . • m angulo de 60º e u .
cando a soma e - angulos adjacentes 15 m ad1acente de 75" é, afinal, a bissetriz do ângulo de 180° e, pois. como bissetrit, forma dois ângulos
6 - Tr . controlando o t • º, 22"30' 7"30' . .
br:Çar dois ângulos iguais d raçado pelo cálcul~ • 30º e 15º verifi- iguais de 90º ( § 22). O traçado das retas perpendiculares pode ser feito por
7 uma mesma reta e • • e 60º. de sorte . vários processos.
- ;:~çar os ângulos do ex os. ~ngulos opostos ~~l:sas :issetrizes estejam sô- 1.0 - Traçado com o transferidor.
o re uma mesma t erc1c10 anterior d a erturas . Seja por ex., traçar uma perp~ndicular ~ AB ~elo ponto C (fig. 17) . Colo-
8 - Determinar re a e o vértice de e modo que as bi .
ambos os ângulos ~setnzes estejam
que transferidor de sorte que a ahdade se a1uste sobre AB e o centro dela coin-
gura obtid • com o transferido 0 cida com o ponto C. Se a reta AB
a pelo exercíci r'. a grandeza d • se1a comum. não alcançar o extremo esquerdo
o anterior · os angulos ad.Jacentes na fi. D
do limbo do transferidor, confor-
me vê na figura, pro!ongue-a de
modo que a ajustação da alidade
se faça em toda a extensão de
0° a 180°, Uma vez feita a ajusta-
ção determine D no ponto de 90º
e, em seguida, trace D C que será
A e a perpendicular a AB, pelo ponto
F ig. 17 C, conforme pedia o problema.
Daqui se conclue que para o traçado de uma perpendicula: ao extremo de uma
reta, AC, por ex .. bastará prolongar AC de modo que a altdade do transferidor
coincida com a direção da reta prolongada, procedendo conforme ficou dito
acima .
2.0 - Traçado com os esquadros de 45".
o problema anterior s.ervirá de. exempl~. Ajuste a hipotenusa do esquadro
de 450 à linha AB conforme vê na fig. 18, fixe o esquadro com a .m ão direita e
com a esquerda, encoste a hipot~nus~ do es~uadro de 60°_a um dos catetos d~
de 45º, posição indicada na refenda figura~ Fuce, com a ma~ esquerda, êste últi-
mo e, com a mão direita. efetue uma rotaçao com o _de ~5° t~rando-o da primeira
posição e colocando na 2.º. Observe que~ mudanç~ e feita sobre os catetos. D es-
lise esquadro de 45º sôbre o de 60°, ate que a hipotenusa do primeiro coincida
0
20
F. X E R t O D E S A :\1 P A I O 1 3 Sl'.!R l E 21
D '"' SE N H O . .
0 .. .
~

., ...... ... 1 e 2·
com ponto e e, neste momento, fixe o esquadro com a mão esquerda para tra-
çar a reta perpendicular a AB passando por C. ,,.,
~/~ /
Por que essa rela é
s em n r e perpendicular a ,,, 1 t
AB? Acompanhe
,,.. o racioci- ,,, .,, ,,, I
nio. O esquadro de 45° é .,/ /
/
assim chamado porque os .,.,, .....~,_ _ __
ângulos dos vértices 1 e 2 A 'Sf
.,,/ /I ~~ po5i5ão
têm a grandeza de 45•; o ! e
ângulo cujo vértice está em
3 é de 90°. Tem a forma de
um triângulo classificado
de retângulo pela presença
dêsse ângulo reto. Seus ca-
tetos são iguais e por isso
é calssificado d~ isósceles.
Quando operamos a rota-
ção para passar o esquadro
da 1:1 para a 2.• posição, é.squnclro fixo
os véstices se deslocaram
conforme se vê na fig. 18. 1 Fig. 18

Ora, note que nesta última posição o vértice do ângulo reto ficou no ponto em
que se achava o vfatice 1 do ângulo de 45•. Sabe que o ângulo de 45• é a me-
tade do ângulo de 90•, logo, a posiçãn dn segmento 1-2 do esquadro, na primeira
posição, e que é a mesma da reta dada: AB, é a bissetriz do ângulo reto. Note
que, com a rotação do esquadro, repete-se em 1 e 2' e 3' e 1' a representação
de dois novos Mângulos retângulo, em que os ângulos retos estão com os vér-
tices cm e. ponto de passagem da Perpendicular que Se que< traçar. Assim, a
>eta traçada J>ela hipotenusa do esquadro, na segunda posicão, é P"P•ndicular à
reta dada, porque 1' C 3 é um lado comum a dois ângulo," retos.

Observe q u e o deslisa-
mento do esquedro mó.v el per-
mite o traçado de paralelas
·a AB .
A 0
3. - Traçado com o es-
quadro de 60° (fig. 19).
A colocação e a rotaç~o e .
dos esquadros obedecem aos o D

~~-~, \ princípios estabelecidos para


o traçado anterior.
'.J \ A perpendicularidade das
1 retas traçadas segundo as di-
- -- - - - - - - - . ; , 1
'l!\ reções da hipotenusa resulta
do seguinte; no esquadro de

~~~ '!, t~~


F ill. ig 60°, que também é um tri-

-m vert•:• e~
1 •
º.:•;-lo01 ângulo
600, o 2._ 300 e o 3 é de 900 (fig. retângulo,
19). Na 1.•porém,
posiçãoes-
o
vértiee 1 e o de 60• e na 2.' posição é o ângulo reto cujo
• com a rotaçao, ficou no Ponto em que se achava o vértice 1. Dessa

. .
_l_
F . ~ E R 12 O 1J E S A ~[ p A I O

E
seguida com centro respetivamente
. em C e D e com abertura maior que
b oua
metad•
m t de CD
' tracam-se arcos d ' 1 d terminando um ponto como sôbrc
e circu o e . i
: emas em à e b, ou ci os pontos de passagem da perpendicular,
c, e .r ,

CD tirada do ponto A. d do pro-


6,, _Para traçar uma perpendicular ao extremo de um segmento a B
ceda do seguinte modo: determine ,arbitràriamente, um ponto C entre !'-
eBC
{fig. 22). Com centro em B e a medida
_ trace um arco de círculo. Corrt a mesma
. D. medida trace, com centro em C, novo arco
""" de círculo determinando D.
.. Divida, agora, o arco CD ao m7io_ de;
\ terminando E. Tome a medida pnm1tiv

:xtre~o
\ BC e com centro em E determine F. Ligan-
\ do F a B terá a perpendicular ao
"-"- \ de AB. Observe, então, o que foi feito.
""- ' Quando de.terminou D, construiu um arco de
""'-""- \ círculo de 60'1, (vide § 24) e quando deter-
~c"'----------'üB "- minou E operou pela divisão do ângulo ao
meio (vide § 2i). Assim, somou ao arco de
A '"· " 30° CE um arco de 60° EF, obtendo CF d;
9()> que corresponde
perpendicular a AB. a um ângulo reto, logo, FB, lado do ângulo reto ABF e

28 - Aplicações do troçado dos perpendiculares e paralelos.


Sistema Cartesiano .

O grande filósofo e matemático francês René Descartes, (Cartesius cm la-


tim, e daíinteligente
um meio o nome dede,Cartosiano dadorepresen-
gràf icamente, ao sistema por êle inventado) encontrou
tar a posição de um ponto num plano por in- Y
termédio de duas retas perpendiculares, refe- 7
ridas a duas outras, também perpendiculares
entre si, e consideradas como eixos coordena- 6
dos. Um ponto M para ser localizado num pia. 5
no exige referências tais que permitam situá-lo
no lugar conveniente que sàmente pode ser 4
um e não mais de um (vide § 3). 111'
---------rM
Usando o sistema de eixos coordenados or- 3 1
togonais, isto é, em ângulo reto (fig. 23), êle 1
admitiu um eixo X chamado das abcissas (do 2 1
1
latim "abcissus · que significa cortado) e um 1
1
outro, perpendicular ao primeiro, denominado 1 1
eixo Y ou das Ordenwfos, ambos Partindo de :11"1
um ponto O, chamado origem. Por êsse s;stema
é passivei detennin~r a posição de qualquer 0 1 2
3 4
ponto, pois, estará sempre referido aos eixos Fig.

miP~r~adameioP7lade abuissa
6
23
perpendiculares. M, por ex. da fig. 23 tem a sua posição deter-
3 e pela ordenada 4. Ora, por intermédto da abcissa 3
seria "°'"Vel
Io1 .d ddizerd q11e
. 'dM estaria a 3 centimetros' decimetros ou metros' con-
me ª uni a e a m1h a, sem ser possível dizer a Posição exata, mas, desde
25
D E s· E N H O . 1. " .S ÉRIE

posição C que evidencia percursos vencendo km. em linha oblíqua e mostra as


para~as em linhas paralelas ao eixo X, registando o tempo, conforme se vê na
estaçao do km. 25, onde permanece 20'. v.erifique que no momento em que ;l
composição B parte da estação .inicial, a C está passando no km. 35. Meia hora
após a B está a 20 km. de C e após 50', apenas, a 10 lan. de C, porque a velo-
71dade de B é duas vezes a de C. Os gráficos têm, assim, a vantagem de realçar
a vista fenômenos que os cálculos não nos revelam com a mesma facilidade.
Por isso diz-se que os gráficos apresentam a vantagem da eloquência.
3.11 - Redes ortogonais para ampliação ou redução . •
· O traçado das redes ortogonais, também chamadas estimográficas ou sim-
plesmente quadriculadas, é empregado nas ampliações e reduções de desenhos
ou gravuras. Êsse processo por ser banal é usado sem escrupulo e, por isso mes-
mo, mereoe uma referência. Vejamos: se não há necessidade de rigor numa am-
pliação ou redução, não se explica a construção de uma rêde ortogonal que ex-
prime desde logo referências exatas por meio de coordenadas. Então, um sim-
ples quadrado ou retângulo, com suas medianas e diagonais ou mesmo sem elas
seria mais do que suficiente para uma indicação sem rigor. Quando, porém, se0
cogita de uma reprodução reduzida ou aumentada em suas dimensões e com
devido rigor, pois, representa coisas existentes nos seus lugares, portanto rela-
cionadas entre si, não se pode admitir outro critério senão o da reprodução pro-
porcional. Transladar uma carta geográfica é conservar todas as posições rela-
tivas que se acham no original, de tal sorte que as extensões medidas na repro-
dução estejam para as do original, conforme as escalas em que se apresentem.
Assim sendo, a transposição feita por meio de uma rêde ortogonal importa na
adoção do sistema Cartesiano, que permite a localização exata dos pontos num
plano.
Suponha que se trata de ampliar ou reduzir o contorno de uma. região geo-(
gráfica como a que se acha na fig. 26.
A primeira condição para pert!ição do trabalho será escolher as dimensões
dos afastamentos entre as linhas da rede em vez de dividir um espaço dado em
tantas partes iguais. Procurando afastamentos de 2, 4, 5 ou 10 cm., etc., para
as coordenadas teremos multiplicações ou divisões simples o qu.~ não se con-
segue quando os afastamentos, em virtude de uma divisão arbitrária, dão 13, 17
ou 23 cm. entre paralelas. Nestas condições, escolha sempre afastamentos q..i·~
facilitem trabalho de redução ou ampliação. Construida a rede, admita a ori-
gem O no0 vértice inferior, numere as abcissas e designe as ord<nadas em o!dem
alfabética. Os pontos a serem transportados receberão letras minúsculas. Assim
se Procede em pequenos trabalhos porque nos grandos os pontos são numerados.
Muitos preferem numerar as quadriculas em vez das coordenadas; ambos os pro-
cessos têm mesmo objetivo de ordenação para conduzir o trabalho.
Para reprodução
0 comece por determinar todos os pontos que se acham sôbre
cordenadas. Assim, ponto a está 5 milímetros acima da abcissa 2, sôbre a orde-
0
nada O'. Na ampliação, do dobro, a estará a 10 milímetros e na redução da me-
tade a estará a 2,5 milímetros, conforme se vê na fig, 26. O ponto b está sôbrt
a abcissa 3 e a 6 milímetros da ordenada de orig.em, estará, portanto, na amplia-
ção a 12 milímetros e na redução a 3 milímetros, e, assim por diante. Determi-
nados êsses pontos comece por determinar aquêles que se acham nos espaços
das quadrículas, mas qu.e não devem ser marcados a ôlho sob pen:i de ficarem
errados. Proceda conforme se vê na ampliação para d, f, g ou l. Admita como



26
F. XE R ~O DE S :\ :\I P . \ l O DE S E N HO . !. a S É RI E

· ual àd metade
A d pernas menores_ e. ig
eixos coordenados as coordenadas que se acharem ma ·is prox1.mas da
· · d o. ponto_ t: cuidado
tirando, com os esquadros, linhas paralelas a êsses eixos determine as d1mensoes ontas secas as . o eraçao com to o o . • -
d~­
abertura entre as duas p maiores. Realize a dp 1· ha de fé com a d1v1sao,
lineares da abcissa e da ordenada, reproduzindo a construção no transporte. medida tomada entre as Pernas d"f enca na aJUS. t aça- 0 a in
pois de efetuadas as multiplicações ou divisões. AssiIJl, terá os pontos pr~nci­ possível,
d . , pois, uma
quena t er ,
pe . grande aplica~ão na
pais que interessam o contôrno nos seus lugares, permitindo que, a mão livre, grosseiros . . . ue tem uma
pro uz1ra erros d ortogonais, q deAste livro.
complete os trechos intercalados entre êsses pontos com a linha sinuosa que mar-
ca o referido contôrno . 4 .ª -O traçad o. dasserare, es d na terceira
trata o
· parte
Composicão Decorativa,
. Tenha sempre o cuidado de aumentar o número de eixos coordenados quan- .•
do se tratar de ampliações porque os erros aum~ntam
nas ampliações e diminuem - EXERCiCIOS
nas reduções. Aumentando o número de eixos facilitará seu trabalho porque au- tTneo AD com O,m08 de
. 1 onto B a O,m02
ndiculares a um seamento
mentará sensivelmente o número das referências a serem transportadas. re i i
b dicular passe pe o p
1 - Traçar duas perpe e a primeira perpen de A. .
Nunca prefira o sistema quadrado ao retangular. Pense primeiro qual dêles
lhe trará vantagens para uma boa reprodução. Há quem prefira em vez das redes e::-..'i:ensão de sorte qu 1 onto C a O,m06 e referidos a um s1st:_ma
regulares o traçado das abcissas e ordenadas que interessam à reprodução. Tam- de A e a segunda pe o pd pontos a, b, e, d, d~nadas de cada um deles
o6e~o
. osições os bcissas e or 3 e 2 2 e 4, 6 e
2 - Determinar as p d s de sorte que a centimetros, 1 e 1•d t ..,,;inada pela
de eixos coorde.na o medidas dada~ e~ra tracar a figura e e
0 Q l G f NA L
~r--~T-~-,-~,...~--. AMPLIAÇÃOoo
tenham as segumtes dois a dois P -
3 5 e O. Ligar os pontos . de ·eixos coordenados,
. . a um sistema
~
série de pontos. uadriculado estabel:;,, valor de S km. ªo seguinte pro·
cada uma do
3 - Sôbre um papel q drícula do e_ixo X Resolva, gràficam:~a.Íe de 60 lan. o
dando a cada qua. al a 10 m1nutos.m auto com veloc1 a velocidade de
eixo y um tempo igu te do km· O ulO um caminhão comd partida o auto
blema: À hora O par rte do km· d"stância do ponto e
, hora pa que 1
A e hora. A mesma A que hora e ª A simples e faça
conto~~lculo
I>
40 km . a hora:nhão? a estampa de 0 e outro de

~li
' passa pelo cami . lado sôbre um operando por
quadncu r ção por 3 -
4 - Determine um de amP 'ª d reduçao · ha na 2.ª parte
dois exercícios : um compasso e mo a que se ac
d -
re uçao a 1/ 3 • usando oma grega simples
_ dascoperpendiculares .
S - do d e u
Exercite o traça ' tulo das ap 1 ! 'caçoes
A a e o
dêste livro, no capt
QfDUÇÃo AO MEio

Fig. 20
A
bém é um bom método e muito d t D .·
15rafia. Há um instrum~nto eh usa do0 entre os engenheiros em tra balhos de topo-
0
fíacilita todo trabalho das r amad _compasso de rcduçc1o (estampa III) que
. epro ucoes Com duas A
en r com exatidão os pontos e Ih.d ·• Pernas e pontas secas para
bre uma barra que corre em scol 11 dos ele possue um parafuso de pressão sô-
a nelação que deseja 112 1; 3para e o entro. das· pernas. D esl oque o paralelo ate,
d~ divi~ã~114 t A

de fé do paralelo às ª
qu' e e. \ 1 com toda a cautela ajuste as linhas
aperte o parafuso de pressão ;a a e se ac am nas pernas do compasso. Ajustado, ,
pernas mais curtas para a redu~- que o paralelo r:ão deslise e trabalhe com a s
Pa,. certificar-se da <xatidão d _ao e, com as mais longas para as amplições.
Paralelo
0
t m d
na d ivisão de
'
~ aper~ compassfo, opere do seguinte modo:
e o para uso e em .d b
o coloq~e
nas an o. umaI medida sôbre uma regua, • •as dusegui a, a ra o compasso,
com A

tna1ores. nverta a posicão d . t as pontas secas das pe r-


- o ms rumento e verifique, sôbre a régua, se a
28

DE S E::\H O. I. ' SÉ RI E 29

polígonos ou, ainda, parte no interior e parte no exterior como RU do último


polígono. O triângulo é o único polígono que não possue diagonal porque a liga-
ção de dois vértices não consecutivos determina um lado. .
CAPfTULO V
30 - Tridngulos ou triláteros.

Generalidades sôbre "P f' São as figuras planas de três lados e três ângulos. Em qualquer triângulo
"T"A o1gonosu e há seis ebementos a considerar : três lados e três ângulos. Para a construção dos
r1angufos" triláteros devem ser conhecidos alguns dêsses elementos.
31 - Para o triângulo equilátero bastará conhecer a extensão de um lado.
Nações gerais. Se o lado tem, por ex., O,m06 (fig. 28), bastará traçar um segmento retilíneo AB'
com a medida dada e, por meio de equid istância determinar O ponto C com QS
29
- A palavra r arcos de círculo de 0,m06 traçados, respectivamente, de A e de B. O trilátero
vras gregas pol . po igono composta d traçado é equilátero e equiángulo. Observe que os ângulos internos são de 60"
geometria, figu~ mlu1tos e ganas, ângulos e. d~a.s pala-
de dois ângulo & ana: fechada que s1gn1f1ca, em
e note que a sôma dos ângulos internos é igual a 180°.
32 - Para a construção de um triángulo isósceles, isto é, com dois lados
DEFG é um 1~· a fig. 27 ABC , apresenta m ais
tulo I § 1. T:d:ha ~oligonal, confor~e un_i tritingu/o e
iguais, bastará o conhecimento de dois elementos; um ângulo e a :)xtensão de
um lado. Sejam, por ex., os elementos dados 40° e O,m65. Traçado um lado DE
na! fechada O polrgono é composto vimos no capí-
( fig. 28 ), com O,m06S, marque o ângulo EDF com 40". F aça centro em D e com
(porque há, ~am~é segm~ntos retilíneos Por uma poligo-
curvilíneas) são hm, poJ1gonos cornpost ou curvilíneos
_ c amado l os de p 1·
gu 1os sao denom. d s adas e os , . o igonai:;
Brnn , ma os Vértices d vertices dos A
".CU.. e um poli o polfg an-
denomina-se um gono regular de cinc º.no. Na fig. 27,
eorno se sabe . pentáao
º no ( penta, doo angulo ·
s iguais·
. .
1d os pol' gre '
a os e quanto • igonos se class 'f· go, cinco)
.. aos angul 1 1cam ·
e equ1angu[o Pois tem os. B, I, J, I< L _quanto aos a medida DE, como arco de círculo, corte o outro lado do ângulo determinando F
f?rma é um polígono lados e ângulos i, .e equiláteru e, finalmente ligue E a F.
tagono equil 't convexo. M N gua1s. Quant , Verifique, com o transferidor, que os dois ângulos DEF e EFD são iguais e
a era equiâ , ,O p Q, o a
ma, porque seus 'lad ngulo e estrelad , e um Pen- têm 70° cada um. A soma dos três ângulos internos é ig ual a 180°. Observe, ra -
mesmo número de .ºs cortam sempre oº quanto à for- , ciocinando, que o triângulo isósceles pode ser construido com os dois elementos
pentágono. entre/a inters~cções. R S s outros com o seguintes : a extensã o do· lado oposto ao ângulo formado p elos lados iguais e um
que P<>ssue lados ç~do .quanto à fo;ma' T'. U, V é urn dos ângulos formado por êste lado conhecido com qualquer dos outros dois. Num
'="" TV Q iguais a e 1sósc z
. uando u . os pares. SV e es, por- triângulo isós~eles os ângulos que têm para lado comum o lado diferente, são
pares ou pel m poligono não t """' SU. RV ~ sempre iguais. Note que, conservado o ângulo EDF, se levarmos E para e1 o lado
o menos d · ern lad · -·
quanto aos lados ois lados i a. , os iguais aos De1 é maior que DF e os ângulos se modificam. A lados iguai$ correspondem
caleno. Quanto : ~e escaleno. ABr _is, e classificado dngulos iguais. A ssim, o ângulo De F não pod.e mais ser igual a EFD. O tri-
~empre côncavosªer:rma os Polígono: um tridnguto es~ ângulo equilátero é equiâng ulo, 0 i;ósceles tem dois ângulos iguais, o escaleno
açados são qua . oposição aos estrelados são tem sempre os três diferentes.
s1 sernpr • convexos.
A. última f' e concavos-con ' os entre- 33 - Para a construção de um triângulo escaleno devem ser conhecidos,
gono convexo igu~a. mostra, em v~xos. pelo menos, três elementos: um ângulo e dois lados ou dois ângulos e um lado.
gonos cha curv1Iineo e um superposição urn 1· Seja por ex., construir o triângulo GHI (fig. 28) conhecido o ânguld reto HGI.
.
d 01s ma-se dº outro A ' po 1-
vérf iagonal o concavo N Para completar a construção necessita-se das extensões dos lados GI e GH ou
, ices não c segmento r . , . os Polí-
Polrgonos estr 1 onsecutivos -uJ etilrneo que 1• GI 1e IH ou, ainda, GH e HI-sem 0 que não será possível determinar os três
. e ados ' ...~ ou Iil( tga lados. Assim, dados dois ângulos o de 90° e o ângulo GIH, com 30° e a dimen-
gona1s se confundemquanto nos entrelaçad . Tanto nos
com os 1 d os ou as d' ~ão do lado GI com O,m082, a construção poderá ser iniciada pelo traçado do
a os ou f ' 1a- segmento GI com sua extensão conhecida e, em seguida, pelo traçado dos ân-
1cam fora dos
gulos de 90° e 30° respectivamente com os vértices em G e I. O segundo e o
Fiir. 27 terceiro ' lados estarão determinados pela intersecção dos segmentos retilíneos

-
30
--------_!:F~. X F. R ~ O 1> E
no ~ · \ ::ir P · \ r o
ponto H, pois a dire - . - - - -- -- - - - - j (
? transferidor a ra çao HI é o outro lad •
internos é de 180! ndeza do ângub GHI o do angulo de 30n D t .
· e observe qu : e ermm: com
34 - No tr'• e a soma do • 1
hipot enusa e s iangulos retângulos o l d s a ngu os
os outros do' 1 d a o opost
35 A IS a os são a eno . . oªº ângulo rct
dos trêsJ d construção de um triâ 1 minados catetos GH oGHl chama-se
JL a os. O triâng 1 J ngu o qualqu , ~ I.
= O,m05S, JK ~ u 0 • K, L está e e: pode ser obtid . CA.PiTULO VI
faça centro em J ~ O,m02 e LI<: -- O onstru1do com as e a ~elas medida s
O,m048 faça c t e trace um arco de •m048. Determinado xtlcnsoes dos la dos
a J en ro em L e circulo co 0 o ado JL
e a L tem 0 tr ' • corte 0 prim . m .m02 de . , por ex.,
iangulo pedido e1ro arco dete . raio ; com raio de Quadrângulos ou Quadriláteros
36 - Os t ·• · rminand K
quanto acs • nangulos além da cl . . o . Ligando K
co angulos. Quand • ass1ficacão
mo ABC ou DEF. o os anguJos : quanto aos lad -
HGI e, finalmente , quando há um ân slao agudos êle é ~s sao classificados 38 ...:.,_ São os polígonos de quatro ângulos ou quatro lados. São figuras p l a-
ou JKL. quando existe • gu o reto é d . c amado fiCUtdn.g 1 nas que se classif icam quanto às posições dos lados e grandezas dos ângulos.
um anguJ b enoinmad . u o,
37 - Ob . . o o tuso é obtusân o rctanguto, como Esses polígonos dividem-se em paralelogramos e trapé:.1os.
mado. Se arti~~~ve qlie triângulo é
º. . . guio, como D c 1 F Paralelogramos são os quadriláteros que têm os lados opostos paralelos.
gura ~8 e forçar~:os tres réguas cor:: un1co Políw.i:10 que - 39 - ABCD é um quadrado. E' uma figura equiàngula e equilátera, pois,
ç~s nao se deforma lºr ~ualquer dos l P~egos ou pinos c ~ao podei ser de!or- todos os ângulos e lados são iguais. Os ângulos são retos e as diagonais se cru-
r~ggua~ de Pontes, b;aç~:ade a r~zão pela ~uo~ Verificamo; q~~ orme ~e vê na fi- zam em ângulo reto. Observe na fig. 29 que, traçadas as diagonais, o quadrado
os. e guindastes a as trelicas d f o con1unto de P ª - fica dividido em triângulos retângulos isósceles que é a forma do esquadro
ou t • - e er -
orres de rád' - ro ou madeira das chamado de 45°. -
io sao ar d Para a construção do quadrado é suficiente o·conhecimento do lado DC (fi-
EXE . ma as :em tri-
l - Desenhar Rcrcros gura 29), por ex., igual a 0,m065. Por D levante a perpendicular a DC (vide
as constr - S. 0 do § 27) . Com o compasso tome a medida do lado D C, centre em D e corte
2 e os ângulos. uçoes .d escritas
- Des enhar um t .•
nesses . a perpendicular traçada, determinando A. Com centro em A , e com a mesma
Paragrafes v .
O,m09S de exte~:;gulo retângulo anando as medidas
o. isósceles s b ;!', ,...\-,,
• a endo que a ' \
hipote;a usa tem 5 1E ' f. "
/ / 60 .

"o• /
~o·
p e H e.
F ig. 29

medida, trace um arco de círculo em frente a c e, com centro em e, corte êstt:


arco de círculo fixando a posição de B. Ligando os pontos obtem a figura
pedida. ' · i
A construção do quadrado, dada a diagonal D B por ex., resolve-se do se-
guinte modo : por D ou B, como vértice, trace um ângulo de 4SG cujo lado seja
a diagonal. Suponho que escolheu D e o ângulo traçado foi BDC. De B tire uma
paralela a DC, depois trace as perpendiculares a DC por D e B que estas irão
1
determinar C e A. - !
40 - EFGH é um retângulo. Difere do q uadrado pelas dimensões dos lados
que são iguais do is a dois. E' uma figura isósceles e equiângula. A construção
do retângulo obedece aos princípios geométricos estabelecidos para o quadrado.
Observe, apenas, que as diagonais não se cruzam em ângulo reto porque os lados
não são todos iguais, porém, iguais dois a dois. Assim, os ângulos formados pe ·
32
F. XERto D
• E s A :'Ir p AI O
las diagonais com os la -
;xtensão de dois lados ~~~arªº variando a grandeza , . D E SE 1'\ H O. l." SÉRIE JJ
â~~~~s d~is ficam agudos. N::~s.qEnqudanto dois ângu~o~etd1da qU>~ aumentar a
ormados por 1 ue, ada a d. ornam-se obt doi~ lados. Suponha que se deu a extensão do lado menor NO, o ânf\Í-
da, vide § 39 e a com um dos 1 d i~gonal do retâ 1 usos os lo formado por êle com o lado maior OP e a medida dêste lado. Tracado 0
41 - IJIÚ, , a os, sera fácil construi~gu º. e um dos ângulo NOP com 60° determine a extensão PO. Sa- •
porque os ânguloe ~m losango ou rombo n· a figura pedi- bendo que os ângulos são iguais dois a dois e que a
são todos iguais s i~ternos são agudos e. o tfere dos dois primeir soma dos internos é igual a 360 teremos que os ân-
como a forma . ~ uma figura equil 't btusos dois a dois S os quadriláteros gulos obtusos têm, cada um a grandeza de 120°, por-
: ofrido uma di;:ªsu ~ante de um quad;aera m~s, não equiân. u eus !ados, porém,
angulos retos d. -~sa.o no sentido de do articulado nos v ?t!ª· E considerado
que os dois outros terão 60° cada um. Mas, .não será
d unmu1ram uma da d · er ices e . necessário êsse conhecimento porque se os lados são
os quatro ân 1 os dois outr s tagonais A . que tivesse paralelos dois a dois bastará, com uma medida igual
sos. Qualquer ~u~s se~contr~mos os 360~s/un:ien~aram ; so~a~~1m, enquanto dois a NO, fazer centro em P e traçar um arco de círculo
cruzamento por e1a a distensão a d. 1str1bu1dos em d . O-se as grandezas
que será cortado por outro com a medida OP posta
estarão sempre que ·~~us Pontos exu-: iagonais conserva%s agudos e dois obtu-
d A construçã~q~~ ~stantes dos dois
e um lado osango Pod
1:º:;
em virtude dos i°~ ângulos retos no
ros. a os serem i .
de N para 0 arco de círculo traçado de P, determi-
nando a posição de M.
Fig. 31
medida de I~ a grandeza de um ;: ser realizada pel gua1s, Também a construção pode ser feita pelo traçado
e a grand anguJo int 0 conheci das paralelas a OP e a ON tiradas respectivamente de P e de N para determi-
f;e h,de ser feito com:za do ângulo JIL erno. Suponha ent~ento da extensão narem na sua intersecção o vértice M.
de ~Oº ' construindo assimcpmpa~~o ( § 23, ~º!11 Óܺ. Traç~ao ~o q__ue foi dada a 43 - Pelo exposto conclue-se que os paralelogramos são figuras que se
A t IK, mede-se a um tnangulo . , · ) • determinam m angulo de 600 deformam. Há, em mecânica, inúmeras aplicações da propriedade da igualdade
es e PC>nto a J e L. extensão da ?n·~ia1so~celes. Traçada -s~ as extensões d~ dos lados opostos nos paralelogramos. Entne elas citaremos o jogo das balanças
Observe que conh diagonal Para d : bissetriz do ângulo em que os braços se inclinam conservando as hastes em posição vertical, con-
~e;iaq~~lquer probJern:c~ndo a divisão do l e erminar K e liga-se
Verifi iagonal, menor ou e ~onstrução des osan~o em triân 1 ,
maior q_ue na figura que a md~1or, e unr dos ~a figura, dado:U os facil será resol-
e a do agud 1agona1 angulos . como ol
42 M o, o que . menor é b. , se1a êle 0 . ,_ ementos, a
- • N, O p , simplifica 0 ba issetriz do • agudo ou obtuso
' e um romb ')..d Pro lema angulo obtuso .
11 e · e que a
.---.._ ou Parafefogra
- E~º~m~r~~riam!nte dito.
I guio a t' igura de retân-
tices r iculado nos vér-
f tensã e que sofreu a dis- Fii;r. 32
t=-.=:.-==---=--=-- uma do no ~e n ti d o de
, as d1ago · N- forme se vê nas figs. 30 e 31. A primeira nos mosn:a _uma balança de Roberval,
e equilátero ne;a1s. •Aªº do tipo usado no comércio. O gráfico indica as. pos1çoes dos braços quando em
guio é isósc 1 equ1an- equilíbrio e quando desnivelada. A segunda figura nos mAostra uma balança de
o J e es, e como pesada imediata, pois dispõe de um prato e um con~~-peso que se d~sloca de
osang0 te
los m os ângu- posição quando o prato recebe a massa a pesar. O grafico mostra, em linha pon-
~Postos Pela aber- tilhada, a deformação do paralelogramo sob a acão do pêso. O deslocamento
tura ia.·a · D .
.... IS A
los - · ois angu- paralelo de gavetas super-
obt sao agudos e dois c.'
...... - ---- - -... ' ,, ...
,,..,.- postas de uma caixa (figu-
usos e ,&.; 1 t 1 r r ;A. 1 r 1 ' J ra 32-, é outra aplicação
ângulo . a soma dos
a 360 s internos é igual . ~·~
~llll_-r_,.)..._--_-.~
---_--_-=-=-=-=-=-=-=-=-=-~-~-.
-,_~~is__,.._~-~---bs-----_--_--_--_-_-- -_-;- ~:~;:s:ª:!~~:~~e~: ~;
ternos. Os triângulos in-
outras duas ligadas aos pa-
~;~ . , !: l :·>=;;~ ~~~~~oª~~~~:~ª: ~êmno;
escaJ no rombóide são - ' ·"""· ·"' l
enos.
Para c .
Para/elo onstru1r um Filf.
33
indicação ·em pontilhado.
b gramo romb6ide
asta conh As réguas para o traçado de retas para1elas (fig. ~3), são duas lâminas arti-
gu 1 ecer um ân- culadas a duas hastes. Fixada uma delas, a outra pode ser deslocada paralelat!
o e a medida de
34
F . NERno Dti: S AMPAf O f I' S E N H O . !." :.; j1 R l E -35
nh

· a~ricaç ão -~ - P-· .. - · J --
. . .o: Pelo
aJ no é necessan d . menos, o e dois
ângulos .
co e-

~s u~:n ~rnduadas
mente, confonne .
o movune?tº. indicado
. . antóem linhas pontilhadas. que
rafo instmmento Outra
pernu;, am- .· zo esc e
construir o trape,. - de 3 lados ou, e
ntao ois tru
' "gindo para cons -
~ngu
importante dêsse_ m"•M prme.pm e ré:Uas com as relações de 47 - d ara - lo e as extensoes l sa-o d iferentes exi Angulos e quatro

q~e
pliações e reduçoes (fig. 34) .
2 1 11/ 2 11/ 3 2 etc sao a • qrtºculadas por meio de alcas
• e parafusosE de• cimento e u m. a ngu
ra escalena seus. a ueospossue, isto e,
· quatro a .
1/ ' - ' F · ' ponto' se.,fixa na prancheta por meio de uma agulha e ·he
e ose acha um estilete que serve para percorrer as .rmhas do desen
lados . •Como far,' elementos dos a<to q bastará determioar

~
opressao.
ponto onde tendeo çao rres ou ma . L ângulos JIL e IIX, dê'5es pontos uma

n~ Ob~
lados. - do !ado mamr 1 ura e tirar d• um "ve que a soma
ou gravura que se pre

i~::n:t;~~o
Dada a dimensaoK como está fig é;io em questão. cimento auxilia
1 - de IJ ou ' 0 obter o trap ue êsse con e
transportar para out ra fo-
lha de papel. L é o ponto :.-:.:,t:: s:o1L, lado º';;:
.;.:;;:ios é
dos ângulos internosblemas relativos a
e d';,sas figuras·
onde se acha o lápis, que ::i resolução dos pro
deixará sôbre a superfície
os traços correspond entes '
aos que o estilete percorreu
no desenho o ugravura. O
pantógrafo somente deve
...
ser usado pelos que conhe-
cem alguma cousa de dese-
nho geométrico e a mão
livre.
Fig. 3~ 44 _ Trapézios são os
quadri!átC<os que só têm dois lados opostos paralelos (fig. 35) .
ABCD é um trnp~úo r etdngu[o porque possue dois ângulos rotos.
EFG!i é um trapéúo isósceles porque os lados EF e G!i são iguais.
DKL é um trapézio escaleno porque os lados são diferentes.
45 - Para constmir um trapézio retllngu/o é necessário, pelo menos, conhe·
Supooha qu; foram dados os seguintes elementos, lado ~.
cer as extencões de dois lados e a g<andeza de um dos ângulos que não é reto.
lado
AB com Q,n.040 e o ângulo ADC Com 5(Jo. Traçado o segmento AD com a me-
drda dada e a perpendicular Ãlf pelo ponto A com a medida dada, bastará tra-
um osegmento
çar lado do paralelo
ângulo dea 5(Jo
AD,cujo vértice
tirado está em D e determinar C por meio de
de B.

46 - Para construir o trapézio 1sósceles são necessários, pelo menos, 35


dime"'õ" de dois lados e o conhecimento de um ângulo. Suponha que !oram

~ada. d~
as extensões do lado maior com O.mll9, do lado ob!iqu com O.m35 e o
L

anguJo
com a '.egua as
G sobre a reta
exten~ões
64• fonoado por êsses dois lados. Traçado ângulo0 FEH determine

traçada de
iodicadas e trace do• P<>nto0 F uma paraÍe!a a EH:
Con; tnundo um Outro angu!o de 64• com vértice em H lado liG determinará
F.
0
DESENHO . lª
. StRIE 37 .

60 60
40 . t é redução a %.
' =- __ == 2, IS O •
30 30 20

60 60 40 14.
= 4, .isto e,
, reducão
- a
CAPiTULO VII
15 15 10 . to em geometria, no estudo 1.

M_~is
. , ncontrar êsse assun onhecer o teorema e a te1 .
ApÜ~açõ~s .de alguma~..propriedades . . 3 ª série, ira e nidade de c stá baseada nes a
tarde, na eIÍ.antes, teodo op"";:neac de Tales qu: ",,.1os semelhantes •.
dos triângulos e dos triangulos sem · dade dos tr•an . - útil.
trapésios semelhantes ,ô propne uma aphcaçao
' Vejamos agora d' idirmos um segmen-
• '' 'l · iv i·guais ou propor-
49 - Para partes •
\ ' ' to retilíneo em - se reduz ao segumte
48 - Propriedades dos triângulos semelhantes aplicadas a alguns traçados
geométricos. \ l 1 ·onais a operaçao ento ·AB (fi. ) ,.
1 c1 d do o segm . 37.
\ cesso: a . 7 partes iguais,
Qualquer paralela a um dos lados de um triângulo fórma um segundo tri- ' pro r dividido em , AC sôbre
1 para se t qualquer . . _
ângulo semelhante ao pd meiro. Figu,. semelhante é aquela que conserva as mes- \ tra~a-se uma re inadas se te d1v1soes
ª
mas grandezas angulares, variando, apenas, na extensão dos làdos que conservam 1 a qual são determ uadro, liga-se o pon-
k e 'gua1·s. Com um esq a s en
~o
, ·e dª- paralelas
traça-~e
uma dada relação. Na fig. 36 vemos um triângulo ABC e uma reta DE paralela a
BC. Esta reta forma um novo triângulo ADE cujos ângulos são iguais do pri- 1 1 7 a B e eções com a reta
l·'ii;. 3 _
• to sobre
readas • AC. As mters .
meiro triângulo, pois o ângulo, A é comum, os ângulos D e B têm um lado comum
a B7 de cada uma das . · -es ma ,g
d d1v1so
intervalo, . uais. to retilineo AB em part es proporc10- A
se~men -----__J~---==~7-
AB e os outros DE e BC paralelos e, finalmente, os ângulos C e E estão nas con-
dições dos dois anteriores, logo, os cinco ângulos são iguais. A extensão dos dada irão determinan o d ividir um .
Suponha que dev~ que a segun a & \
lados é que varia, consecvaodo entcetanto uma relação proporciooal, na sua re-
nais (fig. 38), de sdor ~rimeira e a t~~- \ v
dução. Assim, do
paraseguinte
ãs três modo
posições da paralela ao lado BC temos relaçõos que
se expressam : parte seja o dobro .ª . Então, ap i - \

ceira o triplo d a Pnme1ra .trace uma se- ''


f · studado, "b ela
r. cando o que 01 e A e so re .

-=
e Fiir. ss •
AB AC
na 1.3 BC · m em · eira "b dC f< 1 e por u'ltlillo·
~o
mhreta com onge , para prun
determine uma extens.o em seguida dol 2 igual ao do construa o triângo;lo,
segmen~o
AD 1
AE DE
corres~
medida ou parte A e d modo a ter A l Trace C ':M. e N e •o
AB bre essa extensaoC ·,.,uai eao tnp
- linear . lo te'
de cortarem
· A B em ondentes as
extens~o ~e
na 2.0 AC BC O traçados . quanto
-~-- ~ •.ma
- 2 'paralelas
1b
a
e Bproporciona•\
a · s
no desenho
ometnco
P'oporcionais.
Af A g t.re de 1 e as. - em partes Iicação tan o rep,.sentaçoes -
f g ddado limá div.d •do · m larga ap • s exigem
' . . - 50 - Proprie
. dades dos "ªPe-
AB •»soes p•·oporcionaisai tecuias
. observaçoe t s
Fig. 36 e na 3.n AC BC
-~--
Ah A
= no desenho do natur zios sernel/1an e . d tracarmos
h i , . quan o •
Os lados AB e AC têm O,m060 e o lado BC tem O,m04o. Num trapez10, aralelas às bases
·d· tantes P · ·
milímetros : tas equ1 is d' - em partes iguais
Ora, substituidas as letras pelos valores numéricos dos lados teremos, em re divi rrao . al
essas retas s as diagonais ~ ª. .-
lados oposto ' do neste pnnc1p10
60 60 os 39 ) Basea tru•
ra (fig. · . lificação, cons ir
tu , por s1mp _ . partes
podera, de ·<iivisao · em
1 1/ 3, isto é, ·uma escala
• 30 redução a 3/ 4.
· Fiar. :lt .
38
F. NER!!Q nE SAMPAL O
-------------------- ----- - - --- 39

iguais (1) . Num cartão, trace um retângulo de O,mlO ::: O,m15, C0:1ÍOn11..:
se vê na fig. 40. Divida em 10 partes iguais o laào :nenor numerando
as divisões e trace, cuidadosamente, uma ·.
série de paralelas ao lado maior. Para ~ r-- -- ----- --
10

dividir um segmento qualquer, marque e


na margem de uma folha de papel a ex-
tensão do segmento com dois traços, co- G CAPITULO VIII
mo se vê na figura. Transporte a tira de s r---+--1·
pape] para a escala e :,ljuste um dos pon- 43 •- - t--,'--7'-+----,""

• tos sôbre a paralela de origem e o outro 2


sôbre a paralela que se acha no número -1 tl'<-1",.....-r--..<-
-.""-- - - -

que corresponde ao divisor que deseja. 0 '-1:<;.:-t-~-:-r-~- ·~-------.....


Potígonos de m
ais de 4 ângulos

Marcando com traços na tira de papel


as intersecções das paralelas com a mar- Vi i:. ~o ela inscncao nos círculos. .
- dos pol 1·gonos regulares . p -. de quatro lados e
~~ª!ira, t~r1 ~ ~iv~são de mais
gem a feita, economisando tempo que iria perder com a 51 - Conslruçao - dos polsgonos_ problemas pedem as
t~
Por simplificação ? _co no circulo, mesm~ q polígonos sendo regul~res ~m
cons.., uçao au::o 1ar c1taca no paréigrafo anterior. 0 nstrucao uando os

sempre fe ita pela in~c~1;:: dando os lados. ntr:l e, assim s.endo_, esta~~º c~~d~:
construções dessas figu tes de um ponto ce dos polígonos mscntdo~ _s - do cír-
s:::us vértices equidistan . se os lados a uma simples iv1sao
colocados no circu • 10 · D. emais,
· pro bl ema reduz-se A
0
que subentendem ar.cos iguais, . co) é o polígono d e 5 angulos.
cu lo em partes iguais. pcnta, do grego ctn 360
52 - O pentágono (de .. - .- 72º
· teremos.
5 pa· rtes iguais, 5
D . ºd'ndo-sc o círculo em preferem dizer cên-
1v1 1 . autores A ·
1 ( mllltos d círculo. ss1m,
lo centra d 0 o centro o f . d do
· dica o ang~ ' coloca ~ u diâmetro º 1 ª
A

. •
Êste q uociente inl cu1·0 vértice esta irculo CUJO raio o lºgue êste ponto ao
· ) ·
tnco , isto e, o · ángu o ão Traça do um e
d vértices. A por ex., 1
torna S º fác il a construç .. ão de um os I .D .
- - Ih a pos1c -o e
(figura 41), esco ·\a de -cons~ça lo
centro por uma hn ·ne o angu
, AOB. eom o
1
com o transferiºdor deterrn
d e 72º que neste caso e rn A, tome a
°.
compasso, fazen d centro E e Coro a roes- .
corda AB e determine · B deterIJli~e
ntro em ' vet-
ma corda faça ce L'gando-s: os e-
C e f ina lmente, D .

tices consecutivos .
1
obtera
. a figura P ~
I \
I 72° '
d id a. _ compêri- ~\
05 I \
NOTA - Quasi tod_o~ apresentam
dias de desenho gcoFnétricooenhosas para oS

---
N _O)
'1C1onal.
A sugr~tiio é tlc ) <lromo S tá'lafl 2 ''
· ' · ª"'J de Matcm:uic;., capít ulo X Vli 1. Erlitor.i . .
ções geometncas
·1

nhecidas. Essa e .
·
construções gra ic ~ re"ulares. Para 0n
a- en..,
traçado dos polígonos ~-es não aprese -
estudantes essas t.·onstruço
decorrem d. e rcla-
qur nao
0 razao
. _

- p t.ill1 qu al, to o encagon


tágono . f' h ptagon 0 ,
l'•IC· 4 l

tam interêssc porque - • sã(l ainda " 0d s os a/1'11os csque.cem, com facilidade,
, o e' de m(ldO geral, não con-

as constrnçues do pen
' 41
F. N E R e O D E S A l\1 P A I O DESE NHO . l." SÉRIE 1

seguem memBrizar o traçado do decágono e undecágono. Memorizar, disse acima - com o. compasso, de
Construçao,
porque, na realidade, não podendo entender, apelam para a m emória. Ora, o r
alguns po igo
nos inscritos .
no _ Num círculo,
que não é entendido, dificilmente nela se conserva e êsse é o motivo pelo qual 56 - H exágo d à corda
os alunos encontram dificuldades para construir um polígono inscrito e, de re- · correspon e
a medida do raio de 60º Assim,
t nd º 0 arco ·
gra, quasi nunca acertam a construção de um poUgono dado o lado. que su ben e - tro em A e arco
E' muito mais útil e racional, além de essencialmente didático, estudar um na figura 4.3 com ~~ arco de 60º que
assunto aplicando os conhecimentos adquiridos rio trato com a matéria. Nestas AO determm~mos arte do c írculo.
condições, a construção dos polígonos regulares inscritos deve ser conduzida pelo ulo -p Se com centro
correspon d e a. sexta
método exposto, isto é, procurando, por simples divisão, valõr do ângulo cen- 57 - Tnâng d 'd OA marcamos
tral, o que, além de generalizar, simplifica. 0 r 44 e me i a
em A, ig. , Oº teremos um ar:o
BC
dois arcos d~ 6 remos o triangulo
trais 53
de -alguns
A tabela que se· segue dará os valores dos ângulos cêntricos ou cen-
polígonos. de 120º e inscreve
Triângulo . . . . equilátero. d ·uono - Se traçar-
Quadrado . . . . 120•
Dacágono . . . . 58 -:-- D? e~~º ângulo de 60º, fi-
Pentágono . . . . . 90•> .
F ii:. 43 . mos aarco b1ssetndz
do od ecágono inscrito . .
Hexágono. . . . . 7211 Dodegágono. . o ângulo d e 30'' ou se1a,
o um
gura 43, teremos Octógono e o !' -
Octógono . . . . . . . . 60° Pentadecá~ono . 59 _ Quadrado. f' 45 esta a
45~
d 0 Na ig. .
lígono de 16 la ~· da bissetriz do ;~
0
Icoságono. . . . : A -

ganoOs
de demais nãolados,
13, 16, 24 são classificados
etc.. pelos ângulos, porém' pelos lados. Poli· indicação do traça obter os arcos de .
0

n~o
gulo de 180º para d ado inscrito. Poi
. Na tabela figuram o Heptágono e o Undecágon quo, como outros, são e assim traçar o. qua ângulo r d e 90º ob-
nohgonos cu1os angulos centrais são 'ncomens , · 0 meio da b issetriz do dá lado do
· 1 urave1s. 0 A
54 - Heptágono (de hepta do grego, sete) . tem-se o arco e . d · ~issetriz d es
d 45° que . te
octógono Por meio a de 22º30' que
360° ·
ú ltimo consegue-se 0 arco
do polígono d e 16
A divisão de - = 51° 25' 42" 6/ corresponde ao lado 'ntermédio do tra~a
lados . E ass1·m , . por 1 odemos c onstrmr
construção exata para7 valores qu.a nã d e· 7. Ora,. não é possível encontrar do das biss~trizes, :guiares .
tanto, procurar construcões sim 1 -
0
ª mi~ern
medida comum . E' inútil, por- .
comPoe~
inúmeros poligonos r lígonos rc-
resto na divisão.
guJ
l Em c-asos otu cdomphcadas porque todas darão o m esmo 60 - Constr11çao - dos dpo F ig . 4 1

fo centra de 51" e como 0 rest esd e da' ote 0 segu · t


. _ , .
1D e processo: considere o an-
A
_ a indicação de:_ um método
g uiares con I1eccndo -se oolígonos
la o . 1·nscritos ,
iropoe-~e
con onne se ve na figura 42 n·o 'da 1v1sao
4
_ e 30• m arqque esses
"' graus a o 1a d o, Aqui. como nos p
. eneralizaçao.
que permita lgd de um polígono, su-
. iv1 a entao êsse resto ern 7 Partes iguais ado-
0 a ? o com 5 cms. .de
Dado oPentagon
j tando · Princípio
dete - estabelecido p;ra as ponha um raciocínio do segum-
rmmaçoes de ângulos menores de l ado conduza o
os pol'igonos inscritos
u~ grau, conforme foi estudado no § 20 '
te modo: n ulo central, ligam-se as
A

(fig. 11) · Juntando ent'ã o ao ângulo' d e achado o ang d s semirretas que for-
51° ma· · · b
, is a setima parte de 3 graus o - extr~midades a ângÜlo para obt~r-se
tera a medida do lado do heptágono ~
~
roam os lados. do Ora, em todos os
~- lado do Pº 1º~:~ os triângulos 1o_b-
0
11
55 - Para o Undecáaono a divisão
nos d á 32º43'38'' e 2/ li° logo o pro-
ce sso Pratico•· sera· determinar
' o' ângulq
- 1º polígonos reg_u ªdessa construção sao
tidos por meio • ngulos formados
central de 32º e efetuar d ' . -
part d 0 a 1v1sao em
11 isósceles, lo.go, .ºs :m o terceiro lado
pelos lados iguais e num triângulo a
es resto de 8°, tal corno opera-
mos
os P0 r para o heptágono. Assim ' para são iguais~ ~~:o internos é de 18~,
. ~ -
'
igonos de 13, 14 17 etc que não soma dos ang l de um deles fa-

~. ,
2
V sao
ra~ ?na1
b J• ' '
1. su mu hplos de 360c, a operação
"
deve ser a indicada nestes' dois ·
sabendo-se o.~ª
cil será, no triao
::10 isósceles, <leter-
Pàragrafos. Fiii. ~6
42
F. NERgo D .
. • 1:. S AMPAIO
mmar
.• o v 1 d
a or os outros d .
tnanguJo isósceles é • ois. Nos polígonos re
subtrair 720 de 180º P;aa~gulo central. Conhecido gular~s o â ngulo diferente do
o valor de cada um. era soma dos outros dois.ºr:;,a ~r ~ê~s: ângulo bastará
g • d1v1d1r.do por 2 bt _
180u o e:d

Dado o lado AB
.4.ssi~:
108" - 2
-=
1081
'

54°
. SEGUNDA PARTE
do transfe'ridor, com s.:!gcom Om05, Prolongue-o f"
em A e B T uranca e det . ' ig. 41 pa .
tral de 72; raçados os lado~ dêsse e~m111e os dois án~ulosrad a1 ustar a alidade
- ' centro do , l
çao dos outros vé . c1rcu o de raio oÂ
s anaulos bt e 540 co • .
o em-se o vérti d • m vert1ces
Desenho Decoratâvo
• :tices do pentág ou OB que ir, ~ o angulo cen-
Por esse p
guiar d d rocesso podemo f
ono, com a dº
me tda do lad .
ª
P~rm1tir a d .
etermma-
, a o o lado s ormar o dado
qual os ãn ' . , procura-se ira a • a regra. Para con . .
terceiro dn:ul:;s
Para os
'f!"~is tenham o/ :é ~~bre êsse lado um ::~~" um polígono r1:.•-
;.eia igual ao ângulo c;;~r:~ nas extremidade~ªn.;1110 isós celes, nv
CAPíTULO IX

ção será apr P~ igonos de lados in do polígono pedid o lado dado e o


ox1mada comensu · . o. Generalidades
Erh tôdas as e, por isso, deve rave1s, como o he .
t:rminação das int cons!ruções dos poJ' ser feita com o m , ~tagono, a constru-
seca do com ass erseçoes dos arcos d ig_onos deve ter o ax_imo rigor. " 61 - A humanidade, desde os seus primórdios, manifestou tendência deco-
sejam perfeit~s ; d~vc ser ajudada e circulo com o círcu)ma~or cuidado na de- rati~a, adornando os objetos de uso comum. As tribus, organizações sociais pri-
ponta chanfrad~ s linhas que define Pelo dedo Para qu o circunscrito. A ponta mitivas, como ainda possuimos no interior do nosso país, ornamentam com penas
ras e exatas para que as interseç~ os lados devem e os pontos de fixacão coloridas d os pássaros as flexas, os arcos, braceletes e cocares. Outros utensílios
· oes no . ser traçad · - de uso comum são ornamentados com desenhos coloridos e até mesma com moti-
• , s vertices dos poJ• as com lápis de
igonos, sejam ela- vos p lásticos cm relêvo (estampa IX). Todas essas manifestações intencionais
são de natureza decorativa. A historia da Arte mostra como o desejo d e orna-
m e ntar ou o propós ito de aformosear os objetos de uso comum sempre dominou
entre as civilizações, com particularidades notáveis ligadas ao ambiente e às
tradições.
. 62 - A expressão decorativa esteve, quasi sempre, ligada à íun~ão dos ob-
Jetos. A forma de uma cratera, estampa IV, (vaso romano para depositar o vi-
nho) não era a mesma de uma ânfora (vaso romano para guardar e conservar o
vinho). A cratera, pequena ou grande, era um vaso com pedestal de modo a ser
apoiado sôbre outro pedestal ou mesa. A ânfora era um vaso sem pedestal, alon-
gado como um ovóide, para ser enterrada até a bôca, de codo a conservar o vi-
nho fresco, possuía alças na parte superior para ser retirada das cavas em que
era colocada e os motivos decorativos sômente se achavam próximos dos bordos .
da bôca e nas a lca s. A cratera possuía alças para ser transportada e sua decora-
ção a brangia tod~ a superfície lateral. Comparando a s duas formas percebe-se
que cadél uma delas estava em fu nção do d estine>. Assim, a decoração quasi sem-
pre se apresentou com êsse caráter f uncional. Hoje, um automóvel ou um avião
ap resentam linhas decorativas qu e estão para as suas funções . As formas que
a preciamos em qualquer deles, e que nos agradam à vista, decorrem de uma es-
trutura que está em funcão de condicões f ísicas e mecâ nicas especiais e de acôr-
do com suas finalidade; . Uma 1oco~otora elétrica não pode ter as mesmas li-

• nha~ de uma a VilJlor, nem um navio a vela a s forma s de um a vapor. Assim,


um Jarro para água não pode ter a mesma linha de uma cafeteira, nem esta a de
~ b!-11e. A estampa V nos evidencia as diferenças de formas e seus aspectos agra-
1 davc1s, sem que qual quer del.as necessite ornamentos especiais.
..
44
F. NER .20 DE
SAMPAIO
Os motivos ornamenta.
apropriada e disposição a~se apostos às superfícies tambe D E SE N H O. J." S f: R I E 45
tem expressão porque a quada. Há casos em m devem ter expressão
seu destino.· A locomotor:eleza -~º objeto consiste ~~ef a decoração aposta não Não há, portanto, aspecto decorativo inútil. A beleza só _existe nas fo rmas
forme apreciamos na est • o a~1ao ou cafeteira prec· dorma elegante aliada ao ~ssenciais.Um bule cuja amamentação é uma imitação de trançado do vime não
63 - Para qu ampa . m em ornamentações, con- e. um objeto de bom gôsto, embora sua forma seja lógica, isto é, tenha bojo,
qu . e uma deco - bico, asa e tampa. A decoraÇão não está para a finalidade, porque o trançado
e. s:1a lógica, isto é r~çao exerça sua un -
:v:~1ça_o exerce sôbre 'a q~~a~~e1a -em. relação. à hnafr1:addecoTrativa. é necessário de vime não é material adequado para depositar líquidos. Uma chícara pode ser
ornamentada com um friso de côr ou um desenho em faixa contínua na sua
uçao das form ~ o e e. odav1a a fA d
mais im as uma rea"ão orça a superfície lateral, porém, a decoração não será lógica se sôbre sua superfície
portante do . . ~
mos e, quasi sem q~e imagina- ! lateral houver relêvos com flores, frutos ou figuras porqu.e não há razão para
a lógica decorat ·pre, impede que a existência dessas aplicações que dificultam a limpeza, aumentam o pêso e
. d. tva se
tme tatamente E' f, . apresente atormentam a forma do utensílio. Assim, o espírito decorativo não obriga à de-
ficar: quand . ac1l exempli-
,
automovel (exe·m . .
o apareceu 0 . .
Primeiro r--. - ---
~entos de mais ~~~~co com ele-
sao) sua carruage
de uma segé (·f . m era i·dentica
, •
1Ogtca para lg. 46)
ti compreen-
1\T-
A · a
· ~"ªº hav1·a
/
uma b i ·· •
quando os "ca l o eia elevada
. va os" · ·
reduzidos à fô Ja estavam
M rça dentr0 d
as, observe a fA o motor.
nesta expressão ~;ça da tradição
admitida na ....... º A .cava/o vapor"
Pouco a pouc<u-can1ca , • q uando a fA ., .
F1~. 4 r
· ~ ·-
.
f ato convem . o e que a t orca Ja - .
radicão e' - . nao era no.a·
Europa os hábit citar e · d - v:nc 1d ...., is produ "d
• ~m a, re'.ativo , a e as formas . ~1 a por cavalos.
veículo do lad ~s aristocráticos rn ª . forma da carru . mod1f1cadas. Um outro
passava o con~ut:r fora (fig. 47). e:~~~erarn, Por mui:;etm do automóvel. Na
para a Parte interna ~to a América do ~mpo, o condutor do
a carruagem arte, democratizada Fig. 48
• estarnp V
-:; _ ª • apenas sepa-'
ra~o Por uma vidraca coração aplicada. T Dda v ez que um objeto apresenta elegância nas suas linhas
movel · Ora, as ca- - lógicas sua forma será bela .
potas sendo diferen- , 64 - Para ·atingir êsse espírito da Arte Decorativa .P:ecisamos ;ealizar uma
tes
. Por fôrca dessas serie de estudos que começam pelos ensaios da compos1çao decorativa com ele-
· - ~ obriga-
dtspos1çoes,
;am os veículos a ,. mentos geométricos. E porque essa preferência, em vez de empregar elementos
da natureza? A explicação é simples. Em todos os estudo~ há sempre uma parte
;rrn_as d i v e r s a s. fJeral qu.e prepara uma série de conhecimentos, que compoem os fundamentos, e
. fqui se verifica a que devassam as leis e os princípios que regem o estudo da matéria. O desen-
s luência
tn . d o m e10
· volvimento do estudo comprenderá uma série de aplicações baseadas sempre nos
navegacão , Fig. 47 • oc1al agindo sôbre princípios •estabelecidos. Ora, na composição decorativa as leis gerais são de
- aerea P a campo · - caráter geométrico e todas as disposições da composição estão baseadas em pro-
ªº Papaga· or meio d s1cao das li-
Santos Du io de Franklin c o ~ais Pesado d ~has do ; e í c u 1 o. priedades das figuras planas geométricas. Todas as disposições e arranjos de-
O rnont. ' on ºrrne vê na f? que ar os av·- os primórdios da corativos estão baseados em redes geométricas ou sujeitas a um ou mais eixos
ção q ra, todas as forrn ig. 48, no " D ioes. se assemelhavam de simetria, e até mesmo nas combin~ções assjmétricas há um princípio de equi-
rn ue exercetn l as evoivern etno1selle" de Al- b rt líbrio que deriva da' equivalência das formas ou superfícies decoradas. Nestas
ento das c • ogo, obed Para urna e o
ousas ecendo , confor:rn _ condições, 0 início da Arte Decorativa deve basear-se no aproveitamento das
. as razões ló . açao qu.. est . formas geométricas, porque, além de apresentar um tipo sipiples de composição,
g1cas que o . - e1a para a fun-
rienta 0 ofer!!(:e um camp9 inesgotável de aplicações que permite o desenvolvimento da
· m aperfeiçoa.-
capacidade inventiva.
r -ló
D E S E N 1-1 O . 1.3 S É R 1E
------ ------ 47-
na última ordem da estampa com duas disposições. Veja nas composições que se
a cham do lado direito da estampa os motivos padrões marcados com uma chave.
Qualquer destas representações decorativas não constitue novidade. Já devia ter
encontrado motivos como êsses quer ornamentando utensílios de uso comum
como pratos, chícaras, papeis de forração ou ladrilhos, quer nos atoalhado3 d.:i
CAPITULO X indústria de tecidos .
Do exposto conclue-se que o moti1 0 padrão representa a unidade esoolhida
1

para a decoração .
Motivo tipo ou padrão 68 - A questão relativa às posições do motivo padrão é de grande impor-
e Orien~ação . tância na composição. Essas posições estão referidas a dois eixos que se cruzam
ortogonalmente, determinando o que se chama em arte decorativa Orientação.
. 65 - A composição decorativ O eixo L que se vê na fig. 49 corresponde, no desenho, à direção das linhas tra-
rativa, é uma espécie de gra 't· a, parte fundamental -de toda a Arte Dcco- çadas pela régua T e que se acham de frente para o desenhista. O ei..-xo T é per-
que orienta a pra' t·1ca U ma
, · tca das Artes · Nela esta- ·d
guagem decorativa . ma sene de leis e princípios . co~tt a tbda a teoria pendicular a L e os eixos O são direções obliquas a êsses eixos e que terão,
Inicialmente . . - rac1ona1s constituem a lin- portanto, qualquer grandeza angular. Os motivos dispostos segundo a direção do
d . a compos1cao de . e ixo L têm orientação longintudinal, os que seguem a direção do eixo T têm
enc1ar como os arran -o - _corativa apresenta as .
que se denomina con/p ss?u_combinações constituem os ~ec~os simples para evi- orientação transversal, e finalmente, os
Por composição cn~ iç;o. un amentos do trabalho
T que acham em quaisquer outras posições
pretado através a ima i~n ~-se a ~scolha de um assun• têm orientação oblíqua. Muitos profes-
tuados, como se acb g açao. Assim, em toda .'º_ ou tema que é inter- sores preferem distinguir as orientações
vocês sabem que pa:m, aos exercícios de compocº'.°!'os1çao há invencão. Habi- procurando analogia com as posições ab-
de a compor al , d s1cao nas a l d - solutas das retas e, então, classificam-
vem encontrar uma form • em a idéia e do -t.. u as e linguagem,
ce?am, correntes e clara a tal_ de exposicão do ...ma proposto ou escolhido, t nas de horizontal quando seguem a di-
~e1~r. as disposições co~r a ~ammho da coil'clusão ~~unto, qu~ as idéias se su- reção do eixo L, vertical quando estão
sacnf1cada. A compos· - en es fundadas nas reg~ 'ª• se a lmguagem não res- L.•~-----~!-==~----•L dirigidas no sentido do eixo T e incli-
Se as leis e regras da1ç:mem .A_:te Decorativa ob:~egramaticais a idéia estará nada quando em qualquer posição do
trabalho estará P"rdido 1Pos1çao decorativa n- _ce aos mesmos princípiE>s eixo O.
tos pel ·

-
as unpropriedade~ d
Pe o acúmul d
o e elementos
ªº orientarem ·
a mterpretacão o
· Todavia essa classificação não me
66 Q os motivos nf' 1
• pe a desord d - parece razoável em se tratando da com-
ag d, - . ua1quer tipo de d - , e im, pela conf - em os conjun-
. ra avel impress·ão . . ccoraçao tem co . usao. posição plana. Na estampa VI as cinco
z1do com
-
. ª vista. Nestas cond1coes
o sentido d o obt
. _ mo fmalidad
todo
· .
e prmctpal despertar primeiras ordens são de orientação lon-
çoes ie elementos e ~ôres er o melhor efeito ~or m .º ~abalho deve ser condu- T gitudinal. Na sexta ordem as orientações
da ~ ele.mentes, que podem . e10 os arranjos e combina- J"ir.:. ~!J adotadas são obliquas. A orientação
ou man1mada A fl ser qua1sque - transversal aparece nos dois motivos de tecelagem à ~ire~a e ao _a lto. ~ última
nufaturad ·• ora, a fáuna . r, sao escolhido
• os e ate a geometr• o' os minerais a figu h s na natureza anima- composição da série que se acha à dir.eita é uma combinaçao da one~taç~o _trans-
S er simples ou ia. "lem , ra uman b'
simple U -~omposto. Um tri " ·~ ento escolhido eh ª· os o Jêtos ma- versal com a longitudinal. Os padrões para tecidos que se acham a d1Te1ta da
estampa, na 3." e 4." ordens são dispostos em orientação oblíqua.
binadas. m tr1angulo inscrito nuanghulo, uma flor ou u ama-se motivo e pode
com motivo m exag m caramujo - . Orientação é, portanto, o princípio dos m ovimentos ordenados. Real~e~te
são motiv s geométricos o ono, uma flor c h , sao mottvos
os compostos. u um carnmujo c . b. om aste e folhas com- a orientação d efine os movimentos de translação que se operam 1:ª compo~içao.
67 Observe, a inda na mesma estampa, que as composições for~m ~bti_das por inter-
mos pa;;- Eestc:_olhido o motivo êle . om tnado com algas e água
, n ao ser 1· , sera dese h d médio da translação dos motivos padrões, tanto para as longitudinais quanto para
namos e o fim , apicado na co . - n a o conforme . •.
motivo Padr - que tivermos em . mpos1çao, segundo a d' a ide1a que possui- as oblíquas. ·
Observeªº ou m_ativo tipo. E' ~s~a. O motivo assim e isposição que imagi- - são exemplos de translação por paralelismo, enq.uanto ,q~e os
O s pa d roes . .• b ·d 10termed10 de
considerou e• nas seis ordens da tadtferente o emprêgo d studaclo denomina-se polígonos construidos por meio dos tnangulos foram ? t1 os por
é urn triâng olmo motivo padrão Nes mpa VII, os retâ l as. expressões. . um movimento de rotação e que será estudado postenorme~t: · ! _
·
ne de triângul
u o no qu z
a se encontra
· os três 1·
po igonos hexa
ngu os md· d
. ican o o que se Experimente com um motivo padrão simples, a compos1çao p~r . trans. açao e
os compor;ido um trapu~. trecho de folha d'g~nad1s o motivo padrão · · onentacoes.
em vanas · ' - Ha• um processo sunp
· les q ue não requer
. • m1c1almente,
. ca-
ez10 e t
no e que ês
1g1ta a R
•• · epare uma se-
, pa'c idade inventiv~, porém; conduz à aquisição de experiê~c1a e, por isso, pre~
se tr1angulo esta, repettdo . para para a compqsição. Dobre uma folha de papel colorido de sorte a podei

'
48 ESTAMPA IX
F. NER~O DE SAMPAIO ·

cortá-la em quatro quadrados, conforme vê na fig. 50. Em cáda quadrado des-


tacado dobre os cantos de maneira que todos os vértices fiquem no centro do
quadrado e corte os quatro triângulos
OO obtidos. Consegue, assim, um nov? qua-
drado e quatro triângulos retângulo~.
'
Q Q Q Recorte, tambem, alguns círculos ?e
va-
rios diâmetros, conforme vê na fig. 50,
e com êste material recortado faça com-
binações no gênero das que se acham
na estampa X, nas três primeiras ordens
à direita e esquerda. Escolha uma orien-
Fia'. 50
. tação traçando uma linha e sôbre ela
vá dispondo as figuras recortadas. Ex-
perimente como os efeitos decorativos variam desde que variem as orientações,
os afastamentos
motivo padrão. entre os motivos e as posições dos elementos que compõem 0

EXERCíCIOS

1-Experimente
estampa VI. a composição de motivos simples conforme os qu.e se, acham na .
.,
2-Ex~e_rimente vã:"ias decorativos.
disposições seguindo as três orientações indicaçlas para ~
~'
·"-

....
venf tear os efeitos
~41
3-0btidos .º~ exemplos do 2. ex.ercício modifique os eixos dos afastamentos
0

para verificar a mudança dos efeitos decorativos.


.,,""
., .

ESTAMPA X ESTAMPA XI
ESTAMPA XII '" ESTAMPA XIII
ESTAMPA XIV ESTAMPA XV


ESTAMPA XVI

CAPITULO XI

Sistemas ornamentais \

69 - Um sistema ornamental compreende um tipo de decoração. As três


primeiras ordens da estampa VI bem como a sexta e oitava, a última, todas à
esquerda, e todos os patrões que se acham à direita representam sistemas orna-
mentais.
70 - As leis da repetição e alternação.
A lei da reprtiçãn , fundamental na composição decorativa, é expressa do
seguinte modo: um 1ínico motivo padrão repe;tido é suscetível de: formar vários
.c:isternas ornamentais por repetição. Os exemplos citados no parágrafo anterior
"ão sist:mas ornamentais de repetição, porque o ~otivo padrão foi repetido po~
tran~laçao. Quaisquer. que .s ejam os sistemas ornamentais, simples ou complexos,
a lei da repetição domina em tôda a composição.
A estampa X nos mostra diferentes tipos de sistemas ornamentais. O moti-
''0 · padr~o da primeira ordem à direita muda de posição. Há, portanto, uma
a~ternaç~o na orientação do motivo. Nos dois sistemas que se acham logo abaixo
ha uma intercalação de novo motivo padrão. Êsses sistemas ornamentais consti-
tuem a segunda lei decorativa denominada Alternação e.xpressa do seguinte
mod.o: ª. muda~ça de orientação do m otivo padrão ou a combinação com outro
m~ttvo e suscetivel d e f qrmar vários sistemas ornamentais de alternaçã-0. A ter-
ceira ordem_de sistemas ornamentais evidencia dois tipos do sisrcma ornamental
de alt~rnaçao~ O~serve ? estes dois exemplos que os motivos padrões escolhidos
par~ a1ter~açao sao motivos. compostos p ela repetição de motivos simples. Êsses
motivos sao chamados motivos compostos. Com êste recurso multiplicamos as
oossibilidades de novos efeitos decorativos.
71 - Os sistemas ornamentais se apresentam sob três aspectos distinctos.
Quando o sistema se desenvolve seguindo uma orientação em faixa contínua,
ral como se vê nas cinco ordens da estampa X ou nas duas últimas da estampa
VII, denomina-se Friso. Qua~do o sistema ornamental segue duas direções opos-
tas ou se repete por paralelismo e se extende continuamente, conforme -,,ê nos
quatro primeiros exemplos da estampa VII ou nos dois últimos da estampa X
chama-se Painel. Repare que os padrões de tecidos eia estampa VI representam
paineis, assim como os da estampa X, XII, XIII e XV. -
Há motivos compostos que são considerados motivos isr.laáos como os flo-
rões decorativos que se acham na estampa XIV porque, embora o motivo seja
composto pela repetição de um motivo simples ou composto, êle se apresenta
isoladam~nte como único motivo da ornamentação. É, assim um sistema indepen-
dente. No fundo de um prato, no centro de um tapete ou no interior de um pai-
-- ., __

51
•~ <::. f.:~ rE
j, 1·: S.E N fi 0 . '; _ _ _ - - -
- ----- - --·- d - ser colocados, como se vê, se-
_so_ ____ ____ _:_F__.:··: _:N:.:...:E:..R='"-=E=-·=º -....:D_:.:E::_S,.:__A__~_·f_P_A_I_O_ _ __ _ _ _ ___ fvos
1 po erao
• rede os mo , d uadrado .
rede: ortvgv11al. Nes~a t cão oblíqua aos laoos o ~ t mas ornamentais chamados
nel qualquer, pode haver um motivo central sem qualquer referência ;::c-m o sis- J;ü:ldo uma out~a ~ne~eies que se cõnseguem ?s-:~s ~ecorativas para pavimento.s
E' por meto as mente nas cornposiço d rações murais com pasti-
tema que o circunda. egados comu . . s e nas eco
mosa icos empr . u ladrilhos ceram1co
Na composição dos frisos ou dos paineis as unidades decorativas podem cm tacos de madeira o paineis e consegue-se tam-
estar ligadas ou isoladas. Quando ligadas em fitas conforme se vê na quarta 1has cerâmicas. . - s combinadas formam-~e osVeja as combinações da es-
ordem da estampa X, na estampa VIIl ou nas últimas ordens da estampa Vil Com duas onentaçoe d ·ndo os entrelaç:i os.. ntrelacadas usadas nas
faixa pro uz1 ·s e faixas e - . d des
diz-se que o friso é composto COJil faixas entrelaçadas e contínuas . bem o motivo em los de redes ortogo~a~ . exemplos são paine1s e re
Nas composições em faixas entrelaçadas uma delas deve ser mais larga VII como exemP XII quatro ultimas .
tampa - Na estampa os rômbicas .
que a outra, salvo quando as disposições são simétricas como vemos nos exemplos navimentaçoes. . . eiros de redes .
da estampa X. Duas faixas entrelaçadas e que possuem a mesma largura apre- ~rtogonais e ~s dois pr~~11am entais ou decorativos . entais para decorar as su-
sentam um efe ito monótono e por isso procura-se variar as côres. Observe os 76 - Diagramas elhores sistemas ornam orativos. Realmente, u~a
exemplos da estampa X da quarta ordem de s istemas ornamentais e o motivo de serem as redes os m como diagrama~ dec - a repeticão do motivo
ângulo da estampa vrn. .P~r - elas considerad~s scolhida a onentaçao, . ·pais- d e referência
72 - No estudo dos motivos será sempre conveniente começar por formas ~::f~~~:~:~~o 0 motiv~ ~:â:ª~u: eestabeleça o~i~:::0;ri~~i~c:is do motivo passa
simples. Escolha formas que estejam bem adaptadas às figuras escolhidas, isto , . meio de urn a rede com as
e fe1t~ p~~o dos motivos. ? ra, ess ai11 cl decorativo, para
é, formas que se combinem. Não procure disposições triangulares ou pentagonais para liga _. decorativo. f·c·e decorada ou p XllI o diagrama
no interior de um quadrado, como não procure encaixar quadrado no interior ~e a ser o diagrama uma super i l VII X, XI e . ' ~
triângulos, nem pentágonos combinacfos com hexágonos. Os múltiplos e submul- d encontramos ê nas estampas ' da mesma cor. Em
t iplos das formas escolhidas são os elementos · aconselhados para os que iniciam Qu::p~essão corrente. comt~rv preferido ligar os ~~:r::s os diagramas deco-
usar a . , • culto por se . . das estampas r .
a composição decorativa. Veja, como exemplo, a primeira ordem de paineis da d ecorat1vo esta o . e dos paine1s .
estampa VII, os motivos das estampas l l e XII. • 1 dos frisos .
ca~a angu ~o em evidência. - •m i'tl candros e G rc~as. faixas entrelaça~as
73 - Em todo sistema ornamental existe 0 que se denomina diagrama. Ob- rativos est~. temas omam ent~1s cd redes ortogonais_ e da\hida. As expr.essoes
serve r.a estampa VII as linhas de construção que aparecem no primeiro painel e 77- is - o aplicaçoes as d uma orientaçao esco t•mia Os Assírios
na última ordem de sistemas ornamentais. Fixam elas os eixos de repetição e Um e outr~ sa se repetem segun ºde um rio da Mesopo ~nuo~idades dêsse
as posições das linhas que orientam as figuras ou faixas. Observe os dois últi- os motivos . o nome l brarem as sr . t
mos frisos da referida figu~a e note a construção gráfica orientando as posições
com que. es Meandro e candro por em. - linhas do ornato, is o
são eqmvalent f ·Uc.as curvas de ' \ rarn a disposiçao das d , a expressão grega
da faixa e os eixos das repetições. Essa construção singela que -determina o chamaram ~~ a Os gregos aprovei :e entos retilíneos e, ~as composições da
esqueleto da c~mposição, bem como o movimento e a posição das unidades de- rio na plantcie. mpuzeram-no em h:nica. j\s quatro ui~ ropa VIU há vários
corativas, é que se denomina Diagrama. Repare os diagramas dos motivos que
se acham nas estampas X, XI, XIII e XV. é, o diag_rama, c~to da arquiteturaª s e meandros e ~ª- es:essas unidades deco-
clada a esse ~rn rnplos das gre,,,a tos Na composiç~o space jamentos de
74 - Obtido o motivo padrão e escolhido o sistema ornamental, r.epete-se o II s ao exe d dos can . . étrr cos e e f .
t:stapa V ' o estu o v·me11tos sim - . . , largura da aixa.
diagrama para, em seguida, ajustar as linhas do motivo ou motivos. Mas, a re- tipos de gre g as com ,
.d. o esp1fl o .·1 de mo ' -
que os vaos s ao iguais
l a nesse caso, b as-
petição de todo 0 traçado gráfico, será um trabalho exhaustivo e sem objetivo resi i( figuras f . ·as dup as e, ·1·t o
rativas d eve P Ohserve nas ostos com a1x . .ontos. Para fac1 i ar
pedagógico. Com um papel transparente colocado sôbre o motivo e seu. diagrama, medida constan~·os podem ser comPdesenvolver os rno;ri;:"~teroente. o papel ~u.:i-­
cubra todas as linhas e a forma que o circunscreve e na falta desta os eixos que Gregas e mean maior espaç? par~iagramas, usa-se, c. eriências da compos1çao
marcam os espacejamentos, fazendo, assim, o calque do desenho. Vire o calque t.ará contar core: entos, isto e dos ai impressa. As e~ a rede perfeita. Obser-
pelo avêsso, cubra as linhas visíveis, por ?"ansparência. Ajuste o calque sôbre cstudo dos movi~ a rede ortog?~l trabalho de desen ar em perfeitas nos entre-
a forma seguinte ou sôbre os ei.'<os do diagrama e, verificada a coincidência das à riculado, ou seJaxhaustivo e. U:uti ue as gregas, pa~a serres de espacejamentos.
linhas de referência do calque com as do diagrama, cubra as linhas usando um são feitas sem .º .e. d compos1çao, q · bre números i~Pª_ de uma faixa dupla
lapis de ponta fina e rígida. A essa operação de repetir sôfüe o calque as linha:; ·e como principio e estudadas so tra a combinaçao
traçadas chama-se decalque. Use sempre para o calque um lapis macio B ou 'li ' devem ser VIII mos
n." 1 e para o decalque F , HB ou n.º 2. A técnica do calque e decalque exige laçamentos, da estarnPª
1
cuidado gráfico. O decalque, depois de algumas repetições, deve ser substituído O último exemP o grega . . to é o cuidado
para evitar deformações provenientes dos traçados repetidos. com a s imples numa ~ e traço de fõ~fª·. a ão de entrelaçado, ~: co~o se com-
78 - 'Entre/aç:ido- d ros vê-se a ind_ibc ; uma, 'ora sôbre ou pr~ obrigatório, e
75 - Sistemas ornamentais em redes . rnean . ora so r . netn sem
N as gregas e das faixas. f •to decor:it\VO,
O's sistemas ornamentais de repetição, desde que sejam empregados em duas assage!ll E' um e ei
orientações, produzem as redes ornamentais. O primeiro painel da estampa VII ª
<lc indicar P tecelagenl·
puzessernos uma
apresenta o emprêgo do quadrado repetido com duas orientações produzindo a
·· l_:l.~ ~S~t:_!R~~!_lE~·---------
D E SE N H 0.
_ _________.:::..:::-..=----- d des compostas.
- º característica e re , -
F . . N E R n O D E S A ~l P A 1 O a resentarern ._ssa e construidas, porem, seu es
xam de ser simples par~ha~ compostas po~em ~er aparecerão no segundo ano
51
Outras redes de ma l ecimentos que somen i '
com o objetivo de obter a ilusão do relêvo. Ainda na figura relativa às gregas tudo obriga. a outros coo 1
e meandros encontraremos o emprêgo de um recurso de objetivo idêntico, o trn~o
de desenho. / dos e rosáceas . onvexos e estrelados.
de f6rça . Admitida a idéia de serem as ~abcas de papelão ou madeira coladas 81 - Polígonos estre a tracado dos polig~nos ~ecorativos e sistemas
sôbre uma placa e, também, admitida a existência de uma fonte luminosa colo- tudamos o - - s motivos d pos
cada à esquerda, haveria sombras projetadas pelo relêvo da. faixa sôbre o plano. No capítulo V, es rande aplicaçao nVo "denciam algumas essas -
:Esses polígonos e tAm uma g
. - es da estampa XI ev1 h d
ligonais fec a as.
As faces do relêvo voltadas para o lado da luz, isto é, da f ontc luminosa
não apresentarão sombras, porém, aquelas que estiverem voltadas para o lado ornamentais. As comi:os1ç~nto decorativo das :étricos obtidos sôbre, o mes~oº
contrário terão suas sombras projetadas sôbre o plano . sibilidades de aproveitam~ decorativos geo A designação de rosaceas P -
As rosáceas são motivos dos ou convexos; Por e~1:ensão usa-se, taro-
Assim, as arestas que definem as posições das faces em sombra terão tra- .. dos polígonos estrela, maneira de petalas. stos com vários .estrela-
ces reforcados conforme se vê na estampa VII. Si tiver dificuldade em compr.e-
~nder a ~xplicação, (cousa aliás natural, porque não estudou sombras, em de-
~~':r~~adisposição das pontsas......~tivos decorativXoIV
s co:Vfaºencia cinco trafç~doscodni-
. - para o .,, t rnpa em ai..xa -
senho) faça a seguinte observação: coloque sôbre uma folha de papel branco, bém essa expressao la ados. A es a etas e curvas, umas
estendida sôbre uma mesa e próximo de uma janela, um livro de pouca espes- dos 'superpost~s ou ~:~~inçações de l~~re~~n~es, todas entrelaçadas.
sura ou um ladrilho. Procure rodar a superfície do papel até que as sombras d~ versos de rosaceas, . de larguras
faJXaS
duas faces laterais do objeto sejam visíveis. Verá que a s outras faces não pro- tinua e outras em c·cros
jetarão sombras porque estão iluminadas. Então, as superfícies que estão vol- EXER I • -
etição em fnso .
tadas para lados contrários da luz ou da fonte luminosa, que é a janela neste . tema de rep -
caso, projetam sombra. ponha um s1s . de alternaçao .
tivo e com h um sistema friso
O traço de fôrça corresponde à fa ixa de som bra projetada sôbr.e o plano. 1- Escolha um mo t' os e comP0 0 ª1
de alternação em . '
- em pa1ne1.
Nas aplicações do traço de fôrça admite-se, convencionalmente, que a luz incidP. 2- E sco I h a dois mo .iv
stema orna
menta
1 de alternaçao . triângulos; com-
a 45°, da esquerda para a direita e do alto para baixo, conforme vê nos dois 3-Componha: um s! t ºtnª .ornamenta , rtices combinado com
exemplos citados. 4-Componha um s1s tr-elados de nove vee entrelaçadas. sácea de 12 pé-
79 - Sistemas ornam entais em redes de malhas oblíquas 5- compos1çao .
. - de es de duas larguras, rf es comb"inado . com
-
ro
Combinações e
d
Das redes oblíquas o exemplo mais simples é 0 da malha rômbica ou em binações de faixas d de 6 ve .1~ por curv1hneos.
- estrela os retihneos ,
losangos, conforme se encontra nos dois primeiros exemplos da estampa XII. 6-Composiçao. d~ os segtnentos
Observe que a repetição do triângulo isósceles com duas orientacões tambem talas subst1tu1ndo b. a
, ÔOl tC •
produz essa rede, conforme se vê na estampa XI. O motivo tanto ~de ser estu- faixas. inel em rede r adrada.
dado no triângulo como no losango. Ü' painel d ecorativo poderá conservar a rede 7-Componha um pa. el em rede qu gonal.
visível como se vê na estampa XII ou oculta pela ligacão dos motivos padrões . h um pa1n de heJta
8--Compon a ·nel em re tagonal.
ou, ainda, pela junção dos campos sem decoração, co-mo os exemplos da es- 9-Componha um pa~ 1 em rede pen
tampa XI. a1ne
10-Componha um P
80 - Siste~~ ornamentais em redes de malhas compostas
_ Na c.ompos1çao das redes encontra-se, muita vez, oportunidade de varia-
ç~es. Assim, quan_do se usa a r~de hexagonal é possível combiná-la com a rôm-
b1ca, desde ~que nao se opere a 1ustaposição de todos os lados do hexágono, con-
forme se ve no l." exemplo da fig. 51. Na composição da rede pentagonal, se-

Fit;. ú l
gundo exemplo da mesma figura vê 1 , .. •
justaposição dos pentágonos. No 'terc~;o ci::e;
osango e a figura derivada d~
gura que resulta da justaposição dos octog'onotl~ensottaas-scoe ºd.q':adrado com9 f~-
. n tÇOes as redes dei-

l
54
O ESEN~-TO. ·~~~~l.~ª__'.S~~~R~~r~E:__~~~~~~~~~~.;º
--- . ObsºrVe que esta rede
- - - ·-- --- ma rede trapezoidal. anal -como pode ver no
0 quarto exemp 1o aoresenta
. tróe au losang onal ou hexag tivo tipo tanto pode. ser estu-ó-
. ular e cons . endo o mo , ono Sº ha o prop
decorre da tnang h no friso. Assim s pé,zio ou no hexag .• -no diagrama .
.
dragrnma q~e
dado no tnangulo,
se ac a 0 ·00 tra
como no !nsa?g • e ser estuda o e
, ·o o motivo pod
d enforme ve
solução que se a
cha no painel. Ven·
los da estampa
.

l o trapez1 forme a . os exemp . d


r~ . dc.cor~1
'ito de rea çar d ,er velada con feito decorahvo n ·va evidenciar a re :
CAPfTULO XII
.fique as redes v1s1ve1~ . objetivo da co
l 'ode, porem, a e . auxiliando o e mposição ativo, o recurso e
bom efeito ecor
sem p1e e . . dela um .
XII. Como nem. bter por mero tabelecidos. tangulares, as mars
Aplicações decorativas constrntiva, por~m, ã~ dos prindpios •: licações de redes i~seridos tém o obje:
exato como aphcaç XIII apresenta ~ Os exemplos oveitadas nessa,,

inúmer~s 84 - A º'tampa re bem. estud~ ~:; triâng~los re_tâ~­


que devem serd:;r
82 - As compos1çoes decorativas com linhas geométricas têm empregadas e nem ~~:~iar
quais. as l;~ hip?tenus~~agramas
e as há uma infi-
aplicações na vida prática. A cada passo encontrámo-las nos objetos de uso co- . tivo principal de e~1 ·s do retan~ 1 . Com esses . efeitos surpreen-
mum, nos tecidos da nossa indumentária, nos papeis para usos d iversos, nas deco- redes, isto e,, a s d1agona1
·nterior d o retangu o.
·1ibradas qu e permitem
.déia das poss1.bTdades
ii .
rações dos i.'lteriores e até nas joias e ornamentos do vestuário .
gulas construidos n_o 1 eométricas :qu~itidamente .uma iara os paineis e. n_o en-
! .
.diagrar_n~·
Na quinta e se>..'ta ordens da estampa X há duas composições simples cm nidade de construçoes g expostos dao frisos serv1rai:n á pela dispos1ça? _do
ttiângulos e ci.culos. A prime;., com um tciângulo i"caleno para
O triângulo repete-se no fri"' seguindo uma odentaçâo longitudinal. A subdrv•;
dentes. Os que "~":::s des'.~ho:1:n:p!icação da'ie~~~~ie
Observe como os - diversos, Jª p deslocado para te e outro de l1ar m o
em cada rep~~,;'':,";
são do triângulo em dois outros e a aplicação da côr em três tonalidades nos da tanto os efeitos sao a posição ou efeito de contras
a impressãô de pacalelo.,-amos que se sucedem. A aplicação em pa inel pela repe- .
motivo inverti ·do na . susupenore . s um edes hexagonai·s e penta- .
tição do motivo variando a posição dos vértices apresenta outro aspecto deco- N o te nos dois paine1s . . emprêgo das r . No superior o :notivo
rativo. Note como, depois de colorido, a repetição nos dá a idéia de uma suces- . .
,,;,"' analoga>- XV exem phfica o -º hexagonais.
aplicaço., . . A repetrçao . - do . motivo
Obsem no
' são de prismas de base tciangulai supecpostos. A segunda composição, que se 85 A estam pa ostrarn as . brasileira. 1· do em painel.
acha à direita, deriva de um diagrama de dois sem icírculos que se cortam e se
cepetem com uma odentação longiiud inal. O afastamento dos eix os de cepetiçã_o
- uerda rn
gonais. Os da esq triangular da ·s o moH~o
bandeira foi ap ica
qu:·versas. O infenor
.
~e ' exemplo da
.resulta da
tipo é um trecho d na! compo . motrvos ' e que essa re . - • d todos
t~ento
é acbifrârio o que pecmite efeitos divecsos. Na parte oo!ocida nota-se o aprnvec-
do diail'ama paca ffeito difecente. No painel o diagcama é visivel, po- interior dad re he hexago al constróe doisrôrnb1ca. . Observm vez da JU . stapos1 d çao· a dae com-
como a re e · exagonbinada c orn a do bexa' gano . _ e a composi·çao env
rem, a forma
búlgaro . circular foi d isfarcada
- com os entrelacados
- a maneira de um laço rede hexagonal co.ml dos opostosN t~s cond1çoes
1
j ustaposicão de d o s de a superior. · es
o ais Reflita que nao - é pos-
. 23 - A estampa XI indica duas aplicações de redes tciangulares equilate- os lados -como na re com o losang . des pentagon t.odos os lados como :u-
'ª" uma em paralelogcamo e oufra em tcapézio. O diagcarna da primeira mos- . ono ... da são o'e re. s•apos1çao · - de um losangc:i d e J·uncao
~
b inacão do hexag - .

~i
tra a combinação de nuadciláteros no interior do tdângu! aprnveitando a posi-
ç>o das ..,,as ?aca um ex.mplo de «•puposição. O coloddo 0
com quarro ton a· .
s1vel
-
Os exem~los
consegu ir a re Assim,
d esquer
ªde pentagonada rede
· tod é v1s1
pentag~o
1 pela JU nal possue
outro está ?cu
. · vel e ·denc1am . as 1me
nt:~s
1 Em todos os
possibilida-

~m
lidadt s de V<cde ressaita o efeito da superposição d as figuras. .Observe que a hexágono. a re e 1 ridos ev1 •
O
cedeb com o exemplo f •tos co o "go das cores.
1~tilineos
compo>ição violeta que se acha ao lado resulta do mesmo diagram a. Os s e- e num s e e1 • do empre
gmentos foram substituídos pelos curvilíneos. Note como os efeitos serve qu tampa o 1te acerca d contrastes e
exem p los desta. P e_s decorativa. 1 mos vagam: 1 os iesultantes os primeiro ano
vad am com uma simples substituição. Em ambos os exemplos o empcego d., os1çao e fa a. d orat1v durante o
côres evidencia o que se chama em composição decorativa harmonia de c6res des da comD tado qu f itos ec, seguinte : los professores.
""""'"ª"
tos de colorido suave. as vâr;as tonalidades de duas ou mais côces obtem-se efe;.
Empregando 86 - cvc
ter no
atençao - para
os e e
·togas. A razao ·~ncias
- e a
rpene one
· ntadas pe
d ou em t nalidades
·
d1ver-
Chamamos .ª
e~pon
cores ano nstituir eX tona!ida es 0
t•nea de todos a4ue-
das lzarmon1as de. es devem codas nas suas t ndência a s no máximo das
O it>oeiro exomp!o é uma sucessão de cicculos com dois ourro, cicculos in- · · de cor ·ma A e • intensa • •
estabeleceof~o
teri'.""· ieodo os "'ntros siib,. os fados de uma rede em pacalelogramo. A apli- os exerc1c1os . • s aprox1 t ntativas. , sar cores contrastes em co-
A a plicação pde corseprirneirads ecoloração : u odso a conduta espon-
serv~~
cacao no friso deixa perceber a rede, porém o painel O<:ulta-a. As cô<es empre·
ara a • o a b ·naçoes m estu do científico da combi -
odi ican
gadas evidenciam º'
chamados confrastes. Obsecve que o castanbo do friso e o sas
les que 1mc1am . o empreg.
. ênc1as de com i
. pcuco a pouco
, . ao
verde do P•ll>e! rompem o equilibdo das ourras côces. E' um recu'So de arte A expen
s uas gam as. s ~ es sombria terreno p gundo
. s vai rop1c10
ano.
dec,,,.ativa cujos. efeito, brilhan1e, dependem de bom gosto e apJ;cacão
gente das côr.es - inteli · . h
res bnl an es t e cor um
destarte, . ·ciado no se

tanea preparando, deve s er 1ni
nação• de cores • que
57
lª SÉRIE
DESENHO~
abcissas e ordenadas
.. . oordenados traçarn-se de ortogonal situa·
F . NEREO DE SAMPAIO de eixos c eio dessa re t go .
r:írculo como um s~ste~a ao décirno do raio. Po~~s polígonos regulares penn~ez~
com afastamentos iguai·~culos que circunscrde~~emetro de acôrdo com a gra
· Durante o primeiro ano de aprendizagem os exercícios devem ser coloridos . os dos c1 ·arn o ia .
reroos os cent r 'rculos vari
.a lapis de côres em papel de superfície pouco áspera. A técnica é a mesma do d itsses c1
nais estrela os. . . 3 da altura da zona;
esfumado ou tracejado, empregada no desenho do natural, e que se acha ex-
das estrelas e assim . • o diâmetro = 4
plicado no§ 107. A técnica de coloração a lapis é mais fácil do que a de goau:_he n 1 tern
1 • grandeza, . '
ou de aquarela e por isso é aconselhada para a iniciação. As côres das coleçoe.s a) as de · ~ da largura da zona;
de lápis " Castell" ou semelhantes são variadas e permitem combinações de efei- · ~ rnetro = 8
2, têrn o ia d
tos excelentes. Todavia, para alunos que já tiveram iniciação de estudos deco- grandeza, n.
rativos na escola primária, é possível a iniciação pela técnica do gouache · b) as de 2.ª 1 da largura da zona;
3, têrn o ia d ··metro - 2
n grandeza. n.
A Bandeira Bras'íleira e) as de 3· 1 . d largura da zona ;
d .1ãrnetro - - 4 a
37 - Nossa bandeira, conforme se vê na Estampa XVI, é . um .exemplo de 4 . têrn o ·
" rand eza, n. . las admita· que o c1r- .
·composição decorativa com formas geométricas C!\}e se combinam harmoniosa- . j d) as de 4: g d' tribuicão das estre ameados do seguin-
mente. Um losango com os vértices sôbre as medianas de um retângulo e ':1?1 rnpreender a is uatr~ quadrantes, n
90 - Para
círculo com o centro sôbre a intersecção das diagonais do losango são as tres bern co d'"tnetros, etn q
figuras que compõem a bandeira. Além destas há, ainda, uma zona curvilínea . . elos ia
culo está dividido. p
e 21 estrelas de cinco pontas . · '
Para o traçado dos elementos que compõem a bandeira há normas, pois- te modo: . or direito;
0 superi .
as figuras apresentam determinadas relações entre si e as estrelas estão locali- 1.º quadrante, . esquerdo,
zadas, de acôrdo com as posicões astronômicas das constelacões na manhã d~ o superior .
2." " . ssquerdo,
15 de Novembro de 1889 . - - · o inferior . l." randeza
A· unidade de preferência é a largura da bandeira e esta, por sua vez, está 3.º . direito· . strela da g
sempre em função da largura-padrão do pano que, normalmente, é tecido fabri-
,. o .inferior , lizada Espiga e . diâmetro é igual a
4.º d ante esta \oca do círculo, cu10
cado com O,m45. Por isso diz-se bandeira de dois, três, cinco ou mais panos . no l." qua r" tendo o centro 2 d 1 a. ordenada.
isto é, largura de 0,90, 1,35, 2,25, etc .. Destarte, " Virgem ' . a e a - a .
da constelação da ôbre a 4,n abciss . 3. 1 º grandeza da conste-
Para o traçado considera-se a largura L =- 1 e, então , temos: branca, s trela de · ão da 2!
Largura . . . . . . . . . .
-3_ da altura da zona r da Prócion, ;s 1 sôbre a intersecç.
1 4 e. está loca iza ntro do c1rcu o
Comprimento . . . . . . 1,5 No 2.º quadrant ' tendo o ce deza da conste-
Diâmetro do círculo . . 0,6 c- Menor , d 1 a. gran .
laçã-0 do " ao n ordenada . S-írius estrela e. ~ersecção da 2.'' abcissa .
Distância m n . . . . . . . . . . . . 1/ 20 abcissa com a 8. encontràrnos lo~ado· sôbre a in constelação da "Nau
" m d ... . ...... . . 1/ 7 No 3.º quadrante do o centro co 1 " grandeza da 4" ordenada; urna
,,
,, o a .. .... ...... .. .. . .. . 1/ 15 - do " Cão Maior''. ten o estrela ded .... " abcissa corn atr. a V' e 2.ª orde-
a b .. . . . . . . . . . . . . . . .. 1/ 25 1açao d canop , ão a ;:i. • • e en e
com a 7 ·ª ordena at; 0 sob a intersecç sôbre a 2·• abcissa . a _2 do afas-
88 - Com os raios d a e d b serão traçadas as curvas da zona branca Argos" tendo o cen r do o centro • 3,n abcissa e 3
·onde se encontra a legenda "ORDEM E "PROGRESSO" desenhada em letras ' deza ten . sobre a " Cru-
estrela de 2.n gran tendo o centro da constelação do
maiúsculas, de tipo romano, distribuida do seguinte mod~: 4 " grandeza d ambas
a) dividida a zona em oito espaços iguais a legenda ocupará seis dêsses nad as e outra de . . e a 1 ·º ordena a, - . estreia·
espaços; . de ongem d ntes estao . a 1~
tamento entre o e!.XO d 3 º e 4.º qua ra tro ~a origetn da .
b) as letras terão de altura a metade da largura da zona; zeiro do Sul''. . em, separa:riz o S~l"' cotn ~ ce~ Sul"• cotn o cen;ro
e) a largura das letras é igual à metade da sua altura· S"bre o eixo de origd '' cruzeiro do do cc cruzeiro o andeza, que e a
0 do tôpo 0 da base 1 de 4.ª gr
d) o intervalo entre as letras é igual à altura de uma' ietra;
e) o espaço entre palavras é de ' duas vezes a altura da letra;
f) a legenda ficará na zona de modo que os espaços, superior e inferior,
de ~·n ~an~::la de 1." gran~;::imente,
abcissa' a S " abcissas e,
uin;
entre a .
a. e;~~11 aordenadas.

sejam iguais. entre a 4.º e . . te" tendo o centro


.
S igma do "Oitan
89 - Para determinar as posições das estrelas, divide-se um raio do círculo
-em 10 partes iguais e, em seguida, admitindo-se os diâmetros perpendiculares do
- - -- --

59

58 F . N E R f. O D E ·s A M P A l O
--·-·
No 4.0 quadrante encontramos : uma estrela de 3." grandeza que completa a
constelação do ·' Cruzeiro do Sul ... tendo o centro localizado ao meio do afasta-
1
mento entre a 2." e 3." abcissas e a 0 do afastamento entre a l." e a 2." o!"dc·
., TERCEIRA PARTE
nadas; três estrelas de 3." grandeza da constelação do ··Triângulo Austral .. , cujos
centros se acham, resp!ctivamente, um na intersecção da 5." abcissa com a 2." do N atur al
ordenaçla, outro na intersecção da 5/1 abcissa com a 3." ordenada e o 3.'' ao me io do QesenhO
afastamento entre a 6." e a 7." abcissas e ao meio do a fastamento entr:e a 2." e a
3.• ordenadas e, finalmente, a constelação do ··Escorpião ... com a estrela Antares ·
de l." grandeza, co~ o centro situado na intersecção da 3.'' abcissa com a 7 ·"
0

ord~nada ; uma estrela de 2.ª grandeza com o centro localizado na intersecçã~ CAPITULO Xlll
da 3." abcissa com a 8." ordenada e seis estrelas de 3." grandeza com os centros, . de convergência
respectivamente; 1:", na intersecção da 4." abcissa com a 7.ª ordenad a; 2.", ao Método. Let
e
meio do afastamento entre a 4." e 5." abcissas ao m~io do a fastamento entr•.! Generalidades.
, . t em representar, gràf i-
') - que cons1s e
..
a 6." e a 7." ordenada; 3."', sóbre a 5." abcissa e a - - do afastamento entre a
·) bar do natural e
, a operaçao
d que olhar um ou
.
. 1 92 - De~:1:as corno vemos. ada mais temos a faz~~ reºpetir o que vemos.
s.n e 6." ordenadas ; 4.º' a :3 do afastamento entre a s:· e 6 .n abcissas e sôbre came{lle, as e . t varece que n ualquer instrurn7n , . o de que dispomos,
À simples vis a - lapis ou outro q ·s êsse é o meio umc qu e v emos, logo,
a 5." ordenada; 5.", sôbre a 6." abcissa e a '.l do afastamento entre a 4.ª e a 5.u mais ob1etos e com : devemos fazer, pso:b~r como vcm~s ~u oopºracões. Exaroi-
3 N a realidade é o qu rr:prodazir sern dliza à realizaçao as ;ét~do .
" . ;3 , - p odemos 'todo'
01denac!a; 6.", a ~- do afastamento entre a 6.11 e 7.ª abcissas e a ~ do afasta- porem, nao que nos con de apresentann os um, nossa vista . · com
d um me ,,. antes resentam a ,
mento entre a 4." e 5.'' ordenada. precisamos e -; do . cvmo se 11e , ue vemos se ap classificação geom~-
nemos a questa~. tos ou as cousas ~ ·nadas segundo u~a e estas das curv1-
Uma vez traçados os círculos cujos d iâmetros variam de acórdo com a; 93 - Os º , l~cas que são discn°:i11ares das triangu a:~~erísticas específicas
grandezas das estrelas, conforme já f icou dito tracam-se os estrelados regulare:; formas caractenstt forrnas retang p1·eensão das car tam à nossa vista
. · ·mos as a com apresen
de cinco pontas tendo o cuidado de orientar ~ma d as pontas na d ireção da me- trica . D1stin~u1 . me visual e tn sempre se Ora se as formas
diana menor do retângulo da bandeira . líneas atra.ves o fo~avia; as fon:na~sn~dais, cerno vere~o~~to di~er que há d~­
de cada figura . ão salvo casos ·~ como 11cmos, qu~ . obs"rvar tais mod1-
91 - As côres do pavilhão nacional de acôrào com o esoecificado no de- como realmente o s .' como sâo e s1 tá-las é necessano - .
créto n. 4, d~ 19 de Dezembro de 1889, são as .. antigas córes ~acionais"', is~o é, tarn tais
nã o se apresen tes . Jogo, para re
presen
tângulo e um círculo,.
as ~as bandeiras do império. Nestas as cõres são. as seguintes: losango em ca - fo rm açéies aparcn ' , no regular, um re d f rrnacões acentua-
d~mm escuro (côr da superfície do ouro polido ) sóbre tampo verde (verde in- .
f1caçoes- . olharmos ......
uµ ·
hexago
:xvn, nao- notarnos as e o -
gles n. 3), tendo a esfera celeste em azul ultramarino, arravessáda por zona Realmente, se f" 1 da estarnPª , . e entanto,
~ na 1g. oroetr1cas • 110 .
branca com letras verdes e ponteado com estrelas brancas . conforme se ve n-as figuras ge notamos que o c1r-
.
das da f 1g. · 2 -
fas sao ª d 5 rnes " da segun ad figura enta como tra-
A estampa çolorida orienta quanto aos tons das côres indicadas e é fácil Arnbas as fotogra ~a primeira co~ aq:e o retângulo se trapr~:regular. H ouve,
ver.ificar ~ue nas bandeiras atuais houve uma mudança de valores cromáticos. s formas . egular, .f. num ou o ~ ?
comparan d o a , ma oval irr 1 se rnod1 ica rnodificaçoes
A mdóstr~a dos tecidos para bandeiras íoi pouco a pouco modificando êsses va- c•lo na segunda e u h º >'ágono reguare atribuirmos essas do num ponto para
lores e nao houve exigências administrat ivas que impedissem ~ssa deturpação. pézio e, finalmente, º - -aparente. A qu cousa acha-se coloca também se chama
Ho~e o ve_rde é uma mistura de verde crômo com o veronês, o amarelo é de ca- então urna def ormaçarn o observa alguma onto de vista. que ador plano, quan-
dmmm .brilhante e o a zu l e' d e ult ramar e nao
- o ultramarino,
· • e resulta o::i
' t que p d bserv ' . -
que est Inicialmen e, ·i ' colocado nu 01.. duzido ao ólho ~ o Na primeira pos1çao
composição daquêle com o a zul de cobalto.
apreciá-la, Jogo, ':~ªponto, qu~ndo :- peio ponto d~ ~sta.J.ano no qual se acham
. Todos quantos costumam levar alunos aos museus sabem que êles notam plano d e o~scr va~m· plano que pass f 1r ntl" e ao mno o p
r,l~erençasde ccnoração e perguntam porque foram "mudadas as cõres se o de- do se considera d colocou-se em
:- aas an t.igas cores
creto manteve a "traa·1çao • · · .
nac1ona1s"
(fig. 1)' o observa or
60
F. NER1'0 DE SAMPA IO
61
f"guras · viu-as assim num plano de frente, isto é, plano paralelo ao seu
as
planoi de observação.
, , •
Na segunda posição ( fig

. , :o1ocou-se a, .esquer d~ do pia -
. 2) _ Verifique ·se 0
no no qual se acham as referidas figuras e assim esse plano ficou obliquo com.
relaç&o ao seu plano de observação. zero gda esca1a e a unha
. .
- coinci-
do polegar estao
Então podemos concluir que não há deformação aparente, quando as_ for-
mas estão de frente, isto é, colocadas paralelamente ao plano de observaçao, e
dindo com os e·xtremos r
da aresta AB · ala
que há deformações aparentes quando as formas ocuparem posições oblíquas h _ Leia na :s.c
com relação ao plano de observação.
a me d 1. d a em m1hme-
Efetivamente, quando me sitúo no passeio de uma rua de nível (fig. 1 da tros (1) · esma
estampa XVIII), e olho perpendicularmente sôbre o lado oposto da rua vejo os . _ Faça a m .
alinhamentos das calçadas, passeios, canteiros e postes, como linhas paralelas l - para CD e ven-
operaçao dida é a
entre si e paralelas ao alinhamento das casas. Mas se operar uma rotação de no- fique se a me
venta graus e olhar a rua na direção da sua extensão verifico (fig. 2 da estampa mesma. pa-
XVIII), que todos aqueles alinhamentos deixam de ser paralelos para formar . - Escreva n~ .
1;m feixe de retas convergentes. Não há dúvida sôbre a largura do caminho que J lt e à direita, 0
pel, ao a o . dica a me-
é sempre a mesma, porque os alinhamentos são paralelos. Mas se observo essa
largura junto da escada, e portanto perto do meu ponto de vista, e comparo com r número que tn ecedido
c.iida observada :r A =
essa mesma largura em frente à segunda escada, e, ainda, no fim do caminho, da l etra A (altu. a) -
verifico uma aparente diminuição dessa medida, e, assim, todas as dimensões -~ O,mOSO.
se modificam, aparentemente. A êsse fenômeno da d eformação aparente das
formas, produzido pelo mecanismo da nossa visão, denomina-se perspectiva. 2 .11 Experiência .
Para desenhar, ou melhor, para reproduzir o que vemos é n ecessário consi- - Repita a opera-
derar a existência da plz-_spectiva e, portanto, reproduzir as couhas como vemos
e não como realmente ão (1). ª letra g da i.n Ex-
ção da
94 - Como realizar essa operação? periência. . um
b - Flexione
F açamos algumas experiências de observação para verificarmos as possi- de modo Fii;. ú.!
bilidades de organização de um método . pouco o, braço
se aproxi·me · 'cão das extensões obser-
l." E xperiência. . que a regua nova ob- erifique a dim1nu1_
dos olhos e faça d"das AB e CD e v ções e note que as
a - Coloque um caixote sôbre uma: mesa (fig. 52) e situe-se em f t s ervacão das me i repita as observa
· _da f ace quad rad a - (D~e pref erenc1a
~ . a uma face quadrada ren e e
r:~~ntinua;,,
. -
0
braco, . .
ao meio
vadas. - Flexione mais um a dimmmr;,, o busto. Obsme que as
arestas obs~rva a
observaçao) . para a 1.a
.e co e avance cA
o
medidas das p:etamente o bra:. " do modelo. d .d observadas
aprox1m~
b - Prema uma régua na mão como indica a figura citada.
Es~enda o braço, completamente, e coloque a régua paralela ao plano
de observaçao.
e -
d - Estenda com sde que se
medidas aumentam d:ariação exp,essa P'I:
e uinte lei: as me L asaumentam à
~zf.os, e, invusam•::~· Pª'ª .estabe·
Há então, uma e aproximam do . E' preciso, porta - • das medidas
' cdida que s ões reais. bservaçao
re~a
d - Feche um ôlho; coloque a régua em posição vertical. d' ·· , diminu em a m . am das exterzs permita a o Ih ºdo o ponto de
para o lado da aresta AB e procure a coincidência d l'd d, (12rt)Ja a m edida que se apro~i;:'. uma posição tal q~~ se pede que, esc~m~letamente. As-
lecer relações, esc~
aresta. a at a e com essa
é a razão pela qu extenda o braço ed em planos d i-
e - Faça coincidir o zero da escala com ponto A . no mesmo plano. ssa de se observa, se , edidas observa as
0 ·
vista isto ' o local de onerros grosseiros de m
e,
ª 'es!.- Corra o polegai- pela alidade até que a unha alcance o ponto B da S i~, 'não incidiremos nos
ferentes · (2) · sta AB con orme a letra
3 n Experiência . . - da are
OS à observaçao • f
(l) Para compreensão mais extensa cl.
"De_senho ao alcance ele toclos" de. F Ner~sed asSsunto _vicleE ~ cap. 1, pag. 29, do livro
.
a - A.
JU ste a medida de O,m
N'"º"'' do S. P'"lo . ' · ' ''"'"º· ••cão d• C<>n>P'nhi, Edito" !! da l." experiência· . .. Desenho
(2) Bordo graduado da régua ,
~ § 6.
"tura da escala, 1, p~g..
. 37 do livro
d1 S. Paulo.
( 1) Procure : lei . larccimcntos,_ o Ccapítulo
Editora Nac10.n•.
(2) V e,·a para maiores es~ d Sampaio. ia.
ao alcance de 'toclos ,. , de F. Ncreo e
----

S t~ 1~ f E 63
r•: ~ E N H O .
F. ~E
~~-:.::~~-:--~- - R -r, O D E S A M_!' ~!_9-_ Jl 1."
- ·- ·- .
- ·- - - -·-
~o_m d~
b - Quando a medida mareada na •égua coincidi,-
TOtação com a mão de modo a colocar a régua em
a a ces:a laça uma
Qpobs1ça~ hno:SlZSOenmta.o~ento,
que
.
2 • Ex pedinâ a ( bg.
. 54) .
:
~orbsmadas des:nh~ .etângulo CABD no
u:,. localiza• o •etângulo

_Am~cdida
. liadas as medidas Tenha o cuida o -
r------------ -:A1:0,051 - c- ser'lle, ~ .,.
l~
L · ~4'5
a medida de CA ou DB é a mesma, a - da aresta ma . . 1 " posição, de modo
isto é, O,m050. qual CD
t!O meio do pape :
e a ' 1 pos1~ao
squadros na • • 90D ou seja um angu "eto. Estenda os
indicada na fag .•55,
cT-------....-----,A 1 d _ Anote, tal como f êz pa ra AB, •
b-Segure dois e m um ângulo e
estas forme A
que; du~s ~~ almente de
letra i da l.ª experiência, L ( largu-
ra) ~ O,m050. braço s i,.u squadros
q ue os e 1
sorte 1 los ao p a-
I:• Exercício (fig. 53) : Trace {iquem para e ão Feche
numa folha de papel duas retas pei:- de observaç . as
no ara que
p endiculares entre si. Sôbre a co~st­ um ôlho, P . m mais
derada como vertical amplie a med ida observaço- -ºs se1a a com- .
de altura observada de 3 vezes, p~r justa!:'. e
procure
resta AB
exemplo, e faça o mesmo com ~ medi- cidênc1a da da o com a

l D~-.--~~~----_------,B
ua r •
da de largura, colocando-a sobre a de um es q aixote.
reta considerada como horizontal. O CD do c
quadrado de 150 x 150 m/ m (fig. 53), aresta observa-

·- - -
J
é um a cópia da figura observada.
Cópia porque apresenta a mesma for-
Verifique, pe 1

Db do ca1x
ª
Ção visual, que ~ coin-
. ote nao
aresta

. - da
F ii::. !;:: ma e com as mesmas relações entre . a pos1çao
as grandezas lineares dos lados, isto é, a .Jargura é igual a a ltura. c1de com d outro es-
Copiar é então repetir tal corno se vê. aresta CD 0 faces
d. Ora, as -
qua t?··otº são retangu
do ca1x - · arestas
Pelo exposto ve.ifüa.,. que ji estamos °'ganizando um método de fraba-
lho mas, façamos outro exercício com outra série de experiências. lares, lo~o, u:Oss retos e
formam ang foram ca-
95 - Deixe a posição em que se achava em frente e ao Uieio do caixote e os esquadros . ão tal
coloque-se ago,., confonne indica a fig. 54, à diceita do modêlo de modo que m pos1ç
veja duas faces laterais; a que viu de frente fica,á à esque.da e a oub'a late.·al à locados e ângulo
am um
d;.eita do seu ponto de vista. Façamos obse.vações pa.a a face da dU-eita CabD. que form . o ângulo
l.ª Experiência. reto. Assim, - nos
ixote nao
reto do ca . t a como
' Vl S
a -e a P•oceda indicado no § 94 (!." expe.iência) , pa•a medfr a a parece a do Hou-
a ltura largura pelo modo
da face CDab. , agu ·
reto, porem, d eforma-
b CD
aresta - Observe queque
é maior do a ab.
altura da
Anote én----i-----
'
e -. .; .-. ; -. ; -;. :-: . .;:_;:-.- .-:. .:.: ~A
a.
ve, entao, 11
-
- ma
arent e no
çao ap - estamos de
ângulo
as medidas de cada uma.
porque naoêle E' o que
c - Observe que as arestas Ca e frente para . :cio dêste
Db parecem inclinadas com relação à . no int !>
horizontal da alidade da régua, e de- , . vm, 1 a d o na r ;,. "'' •
vem ser, pois se ab é menor do que
s:gu~i=
capitulo, , . v e a XVII. d esquadrn ate
CD não podemos obter um retângulo.
fig. 2 da i;:stam!'ei:uinte; sta CD do a posição do
Há, então, pelo que se observou,
duas paralelas verticais com medidas f
Faça, entao, o ta All do . te levante a ª'° fig. 55 ev.den
ajustada d a ares ta CD do ca1x0Db, do caixote. A a aresta
r~:::::~~~=::::::::~===-­ 'º . . à ares sta do que
d iversas e duas horizontais aparente-
rn ente inclinadas que formam ângulos
com aque las verticais. Não se vê, por-
esqua
comc1~a com a a.e
e squadro em l ~e êsse ângul~ o à vertical AB
que ela D . bsmado P'l'ª o p;:
el de mo
esquadrn e rrace
de D,

c - 'Iranspo rt'cal se aJUSte longando-a .


tanto, um •etângulo, PO•ém, um trapézio, o que nos '<Vela a existéneia de considerada~ como ve ' a reta Db pro
lo COb,
f o'maçõe.< apa<en!es nas ' Xfens,;_, ª'"ª'"
e suas posições. vértice do angu
d4
F. N E R p_ o D E S A 1f P A I O

d Coloque os esquadros, con f onne a · • . 'd' CD


aiuste a- vert•"ª1 AB do esquadro com a aresta
- 2CD:i posicão indicada na fig.
· 55 e
0. do modêlo. Faça comei ir
d 2 º es uadro com a aresta Ca do mode o .
1
qT ansporte êste ângulo observado e tal como já foi indicado na letra e ,

medi~a .~:
. •
. tee -o vértice
r do ângulo em C e trace Co m · de f"'"'·da._ .
aius fd_ ( Verifique se a da aresta ab, obtida._ é múltipla da med,da
serva
1 a veia · b da 1·a expcriencia)
• T e qua
~
ou corresponde a medida observada
d . d s

os
~
p 1a a. e a m 1edida for diferente faça novas observações para ven ""
'. .
lo fo • mal observado. In1c1almente,
h , ·. po que
avera erros grosseuos, r
d·~
1
· - angu s . · • d o real">zaçao
- . :
p~ra
dos ângulos não será per!eita. Basta cons.de>ar a süuaçao
V>Sao
um •
trabalho que nunca foi ensaiado ou expenmentado • ·
unagmar e a dm• '_""·
1 ue as primeiras observações serão grosseiras. Como, porem, em cada repebçao
:la Operacão adquirimos uma nova forma de observação, seja colocando mel?or
os esquadros ou ajustando com mais rigor os .vértices e os lados, vamos, lambem,

~om a repetição fazemos aprendizage~ adquirimo~


dquirindo experiência e, portanto, melho<ando sensivelmente o nosso trab:dho.
e segur_'.'nça, prest_eza e ngor.
Realizado o desenho conforme a fag. 54 e relletmdo sobre os me.os e recur- ·
sos empregados para obtê-lo, podemos concluir que iá começamos a en contrar
um método para «produção do qUe vemos e tal como vemos, isto é, reprodu-
zindo as cousas com suas defOrmações aparentes.
96 - Ensaiemos, então, uma exposição do método empregado.
a - Para reproduzir uma forma tal como vemos é P«ciso desenhar uma
figura
aos que apresente
observados as mesmas
do ponto de vista.relações de grandezas lineares e ângulos iguais

Então,
figura reproduzir
semelhante gràficamente
a que vemos. ou desenhar do natucaJ é "P'Osentar um"

b - Quando medimos a altura da vertical CD e a largura compreendida


enrre as verticais AB e CD (fig. 54), achamos uma «lação entro estas medidas.
Quando ampliamos ess., medidas para realizar o dosenbo multiplicamos
ambas as medidas por uma constante e, assim, conservamos a <e/ação entre elas.
Admita, porém, que no desenho a vertical CD tivesse uma medida arbi-
trária. A largura compreeodida entro AB e CD seria determinada em funcão da
medida arbitrária escolhida para CD e, assim, teriamos Que estabelecer a ;elaçãó
entre as medidas. Então se CD tem O,m06 e de AB a CD há O,m045 a relação
ésentasse
de 3/ 4 3/e,4nopartes de AB.
desenho, teria de procÚrar uma medida, na horizontal, que repre-

Nestas condições, chego a conclasão de que ampliando ou reduzindo me-


didas ou, ainda, escolhendo uma medida arbitrária, devo sempre conservar as re-
lações existentes entre as medidas observadas e as desenhadas.

CD eAlinha,
duas
medida
DB (1). de altura aparenfe e a da largura aparente foram colocadas sôbrc
perpendiculares entre si formando um sistema de eixos coordenados

c - Há,
que foram entanto, como
observadas duas• linhas Ca,ângulos
lados de Db que . estão aparentemente inclinadas e

--
. Transportados os ân!ll>los CDb e DCa e medida a vertical ob, para veri-
facar se as observações estavam certas, füemos novas ohsecvações até Que os
erros grosseiros foram eliminados. Assim os pontos a e b foram colocados nos
( 1) Veja no § 28 o que são eixos OOOrdenadds.
ESTAMPA XVIII
ESTAMPA XIX
_.. ..-·-··· ~ ··- ------······ ...- -·1
n ----
.., _ ....__ ..,... __ _______.........--.
.....

.... ...-... if
--
i -~

í
'
i
!.
.!
i

!
1

i
i
•. _______,_____.,..;.--·--·- -"· · -- ··· ·-· --- ····-- __.J
ESTAMPA XX
r~~=-:--~--... D E SE N H O . l." S í~ R 1 E
65

t- -

1 locais convenjentes porque a medida de afastamento aparente de b a B está


P_ara a medida da vertical ab, no desenho, assim, como as mesmas medidas es-
tao na mesma razão no real. Se, pois guardarmos as i:p.esmas relações do réal
reproduzimos tal como vemas.
d - P elo expos to conclue-se que o método obtido consiste em determinar
sôbre um sistema de eixos perpendiculares entre si as medidas de larguras e
alturas aparentes e, em seguida, t ransportar os ângulos diretam ente da observa-
ção para o desenho, de modo a conseguir as inclinações apàrentes das arestas
.... 1
: que não se acham de frente para o plano de observação .
•• . 97 - Vejamos, portanto, se o método pode ser aplicado a outros casos
mais complexos.
Coloque dois caixotes ou três tábuas em ângulos retos de modo a format-
três planos como os que se vêm na fig. 56; obtenha um ponto de vista que esteja
em frente a aresta CD e tenha o cuidado de verificar que a altura dos olhos
--~---..1 fique mais o~ menos ao meio da altura da aresta CD.
Submeta os trabalhos da cópia aos princípios já experimentados nos casos
anteriores . , .
a) Observe a largura total de AB a GH com a régua em posição horizontàl.
Observe que a maior altura é a aresta 1
_±..=-;:::----!li~
1

CD , por isso considerada a dominante. "


b) Trace um retângulo em que as s
medidas acima Qbservadas estejam na
mesma relação.
e) Observe a medida, nu'ma hori-
zontal, ·de AB a CD, amplie a medida
pela mesma constante que escoUieu
para ampliar as medidas do retângÚlo
inicial. e trace a vertical CD'. "
d) Observe a medida, numa' hori-
zontal, de AB até ef, amplie e trace a
vertical EF. '
e) Observe a medida de EF a GH, e
amplie e verifique se concorda com o
Fig. úG
último espaço restante ou se o êrro é
menor de 1/50.
f) Observe que sendo a aresta CD a maior de todas, o que determinou a
altura total, ela está determinada .
g) Observe que a medida das demais arestas, menores que CD devem ser
determinadas pela observação dos lados dos ângulos, pois, todas as horizontais
sofreram deformação aparente. '
h) Observe os ângulos cujos vértices se acham em C e D. Por meio dêles
obterá as medidas das arestas verticais ab e ef que precisam ser verificadas
o pelas m edidas de observação, como prova real, isto é, para se certificar da exa-
tidão das medidas observadas e ângulos transportados.
i) Observe os ângulos cujos vértices se acham em e e f para determinar gh.
j) Vedfiq"" se a rnedída gk coincide com a medida obseNada, como P'ºva

real, tal como fêz para ab e e.f •


66
F. NER~O DE SA.\fPAIO DESENHO. J.ª S Ê R 1E Gi
• 1
Pelo observado verifica-se que o método serviu às necessidades das mar- EXERCíCIOS
cações podendo, por isso, ser aceito.
98 - Quais as vantagens dêsse método ? . . locando sua pasta de desenhos em várias posições
F aça outros exerc1c_:os C:~dicadas na fig. 57.
Para os que iniciam a cópia do natural a maior dificuldade está na com- conforme vê nas sugestoes i d traçados procure fazer, apenas,
preensão da perspectiva . 99 - A medida que for co1? Preendent o osealizando o restante a mao - ·· ·
. . . os mstrumBD os, r . • llvre.
Efetivamente o problema é. complexo. Basta pensar nas dificuldades que as · marcações principais com . . . r has a horizontal e a vertical, que ser-
todos encontram na representação dos planos em soas prováveis posições, para N d nh m , ser tracadas
um ese o, as duas primeiras com instrumentos
· • para


avaliar a complexidade das marcações em desenho. d dos devem - . co
. d eixos coor ena d a mão livre. Assim, ira, pou
v_em ao sistema Ae demais podem ser traça as tr dos. Aqueles que possuem
O métodq proposto apresenta a vantagem de indicar as operações que de-
vem ser feitas para conseguir a resolução do problema pelo ca~inho direito, isto
é, associando os traçados geométricos às observações do natural e conduzindo as
frearem certas. s
a pouco, se libertando dos ms i--f''>
. trumentos para os aça

operações por meio de raciocínio. Os processos antiquados do " mais ou menos


para ver como fica" não educam porque não apresentam sistemas lógicos nas
operações. Os processos de ensaios e erros são úteis quando orientados por téc-
nica que evidencia os êrros. J 1 i
Com o método proposto o aluno irá, pouco a pouco, conhecendo todos os
recursos empregados para vencer dificuldades, adquirindo, assim, numa apren- ea_ J ,
dizagem suave, porém, certa, o hábito de desenhar observando, isto é, racioci-
nando. E há mais: os estudos conduzirão ao conhecimento da perspectiva d e
observação que é a chave do desenho do natural. Com êsse método iremos,
pouco a pouco, verificando as ilusões que possuíamos acêrca das representações
do espaço e compreendendo que desenho a ôlho, isto é, olhando sem m edir só é
possível quando adquirimos o hábito de m edir e comparar mentalmente.
Todo de:ienhista hábil sabe desenhar a ôlho e até de imaginação porque j á
possue o conhecimento das deformações aparentes e pode, portanto, imaginar
r 1 '

as posições
aptidão . das formas. Como vê, é questão dependente de estudo e não de

Até hoje não se conhece na história da humanidade nenhum caso de aptidão
qu~ .tivesse
feito um indivíduo desenhar certo sem observação, experiência ad-
qumda e estudo.
em lendas como émOs pomadas.
que afirmam tal cousa são ingênuos que tanto acreditam
Há desvantagens nesse método?

Sim. Como todos os métodos, se apresenta vantagens, também apresentará


desvantagens. Uma pelo menos, existe que pode ser destruída.
Os que se habituam aos traçados pela perspectiva de observação confiam Fiir- 67
de tal modo no métoc;Io que não se dão ao trabalho de comparar os elementos
do desen?o. com os do modêlo e criam, assim o 'hábito de reproduzir sem com- - de tracado, resolvem todas
p~rar. Habito ser:ielhante encontramos naquêles que, calculando, e sabendo que . -
experiência nao u_ l'vre medindo
t s de observaçao e
saro instrum~n o e comparando com o
lapis ou ÍU!;ain quando

iiao erram em calculo, confiam nos resultados sem fazer verificacões ou '10 - a mao i ,
as operaçoes
• comparar, a gros~o modo, os resultados para verificar se houve êrro,
menos - '
têm dúvida. bservaçõcs ·
para menos. na colocação das vírgulas, o que modifica valores para mais ou
pelo menos, novas o •.
00 Exercícios para sólido prismatico na pos1çao indi-
1 - um · a
E' conveniente pois, observar, mas também comparar para educar a aten- . ou mesmo faces laterais, um bem mais do qoe
ção durante as ob9ervaçõc:s. Coloque uma caixa º·a duas
orte que :V-~
. 58 deda
cada pela f 1g. s face sup enor.
a outra, e um pouco
õ9
F. N E l{ J?. O UE S .\ .\1 P A l O

Proceda do modo já indicado para as observações das medidas de largura e


altura. Considere, porém, a medida de altura parcial, isto é, a da dominante AB,
e não a alturà total até a aresta GE.
Construindo o retângulo com essas duas medidas, determine a posição da
dominante AB, (vide letra e § 97) e observe os ângulos ABD, ABF, BAC e CAPITULO XIV
BAE, prolongando os lados. Com êstes determinará os pontos F, E, D e C das
faces laterais. Verifique se as medidas EF e CD correspon_d em às observadas
para tirar a' prova. Plano do horizonte. Ponto de fuga
Isto feito, observe o ângulo DCG, prolongue o lado CG e verifique se o
prolongamento vai ter ao ponto de reunião dos prolongaments -de AE e BF. A no desenho do natural a determinação d -
101 - E' ques t-ao deA grande retas para1et'as • principalmente, quan o sao
. dasinteresse
nvorgenc1a
dos pontos e co ~
E' possível que as três arestas não concorram exatamente a um ponto, po- d
A . linha do horizonte e essa
rém, a aproximação de dois pontos de concurrência, indica a probab'ilidade d e .
horizontais. ponto de convergenc1a.d na (1) '
haver um só ponto de convergência . As horizontais têm um dos olhos do especta or .
d f ·ne a altura - . .
Faça novas observações para verificar se há êrro nos ângulos. A conver- Linha é a que e l • tes observaçoes. . t 1 encoste o lado maior ao
Faca então as segumd em posição horizAo~ ~'.cado na 1.ª posicão da fi-
gência . paralelas não é fenômeno desconhecido, pois, já vimos no § 93
de retas
a explicação a) -Segure wn esquad roponta conforme ve in t1e' acima dos olh~. na rai~
dorso do nariz, · pro' ximo ª dorso' do nan'z leve-o. ª- da figura citada. · Observe, ·
1
gura 59 e deslisando-o pe o resentado na 2.º pos1ça 0dro que essa superfície c!i-
do nariz ~onforme se acha :ep da superfície do esqua ' . .
f olhando •para a par te superior
minue a medida que alça
-;?:t êsse instrumento e que,
I
passando acima . dos olhos
. ••
- e- rm:;1

,
começa a ver a pa rte 1nfe-
rior do referido instru-
mento. Há, portant~, :
momento em que nao
nem a parte superior · nero
..,,,.
a inferior . .esse' m
omento
• ão
corresponde à 3.ª posiç
d a su-
I da figura, quan ~ al- Fii:. ~(I

perfície do esqua r~lhos . arede ou de um portal,


.. cança a altura dos óxiroo de uroa P d ou 3 metros, colo-
do espectador. operação bem p; olhos. Afaste-.se 'd~ncia 2 do plano do es-
b) Rea lize es~a a altura dos se~ verifique a. comei ue o esquadro se acha
para riscar, com giz, ltura dos olhos verifique amdt,
que o esquadro na a se achava e de ou porta .
:Já ,
então um plano que

F"iir. 18
em que d na pare
quadro na altura marca o u parede ou mesmo
coincidindo com o tra~o nossos olhos .ostado a urn antepr~s~aoAB um papel bran-
c~ncurrentes
Assi1?, .são as três retas que se afastam d~
seu ponto de vista
determina a altura do do modêlo,' ~nc e na direção d~ a 58 e que chamaremos de
para a direi.ta. Sao também, concurrentes as três outras BD, AC e EG, para-
s1~ ~ue
lelas entre e :e afastam para a esquerda. Como estas últimas estão quasi
c) Coloque atraz . do tilodelo f rme vê na fig.
encostado à f ace Posterior d de O,mOS• con o
co com traços ª~fás.ta os
dv
tará muito afastado. aparentes serão pequenas e o ponto de convergência es-
frente as mclmaçoes
10 até 16, do livro ,, D esenho
escala de ref erencia . ;ide Capitul~ I~d~t~r:l N:lcion:il. S. P11ulo.
Com essas observações concluímos que, em perspectiva, todas as retas para- ' 1 recimento "SawPª'º· eia.
lelas são convergentes a um mesmo ponto de fuga. Essa é a lei da convergência. (1) Para maior cscFa Nerêo de .
"
ao alcance de todos ' de '·
íl
J> ES E ?' I-1 0. !." S ~ RJE

ho':~ª
~--
egui:e um es d

q( ~e
dro em posição ro conforme vê na li .
cab~ça
q b ou po.s, embora tenham a mesma dimensão no modêlo .·

pou~e:mr confundi~
do que AB CD .
ços extendendo-
superficie 's
ontal, conserve a
.os, porém, conserv
g. 60, V posicã
direita e l - o. Coloque o es ua- Ao Bservamos de um ponto de vista, encontramos a medida d• EF ·,:"ra
ndos
olhos, 2.n
çao.
esteja a horizontalidade entamente, alce os
a com a o esquad ,
d i,._ ~ e ) ou CD porqu e e 1a e, a que se acha mais
S ,
. distante
. enor . t~o
do nosso- ponto de
VIS "

~"ala º(~quadro
Neste momento aresta que ficou ro, ate que sua
93

ta a~ao e~o·~
de referência estará a alt voltada para seus m _Dm exemplo simples nos levará à compreensão dêsse fenômeno de d o _
aparente. Suponha que AE e CG são as duas linhas que de1inem as 1
d) Verifi~ue =~tt~ plano
,as seus olhos A A

denomina~oamelnto
ig. 58) o prolo ura dos seus olh .
do plano hoos .. determinando na çoes de_do·IS a rmhamentos de canterros,
XV! . conforme se vê na fig. 2. da E onen-
e e me ao, na es l s P arz d . _IL Sao paralelas e, portanto, não há a meOor dúvida que eXiste ums amp;
r ça, com a• escala . o o 110,izontenzontal que pa>·tc
~n ~
h d ca a de referên
;~i:
t
do horizonte até A
ha do horizonte q
o:
observação, a
B. Essa m~didam~à~·~a
onde passa o . la
vertical de dp no do horizon-
istancia . O ra, essa equt.d.1stanc1a,
. . d ada por uma medida
.
d pa'.alelismo, diminue a medida que se afasta de nosso ponto de vista.
a equ1-.
constante que gar t .

~sim,
ue se des1gna
· por LHservi s e o ponto S na
o ra· para determin 0 maior
aA . med 1'd a sera, sempre a que estiver
. . proxuna
mais . . d e nosso ponto de vista
go,;
. u PH . ar, no desenho,
d CA é maior do que GE embora saibamos que ambas são iguais no mo:·
elo. Entre as verticais CD. AB e EF a maior será AB, a menor será EF que é
ª
\~~
~~' ,
.~ "' ân~los
mais afastada de nosso ponto de vista. Assim. quando no desenho uma aresta
como EF aparece maior do que CD é porque erramos na observação dos
~ il~
..
,,---
/~ '---
'-
- :::r- .
. '
"- . r.' º" das medidas.
Para saber qud "
a aresta vertical mais afastada basta tirar uma paralela
/ lj'CYJJ~' l __ ·-. . ~ -, 1-· ;:~ " primeira reta. que chamamos de H . O., isto é, lw,izontal de obsmação pm

desenho~
ser sempre a primeira linha de referência no desenho. Veja na fig. 58 que a
,\ 1 / "/} horizontal de D está mais próxima de HO da que a de F . Em todo
Vertical maior, isto é, a que se acha sôbre a horizontal de observação õii roab
próximo del3, chama-se a dominante. Recorde-se que os primeiros ângulos obser-
vados tinham os vértices em A e B porque AB foi a dominante dêste trabalho .
• -f!'fOJ"if<'Õ \ ' 103 _ A caixa que ser·viu de modêlo para o exercício anterior mostra na
i boca a espessura da madeira. Pàra_ completar o d:senho não meç~
ma!s nada;

pO'ale~a.'
faça, apenas, as seguintes obsorvaçoes; as arestas interiores da ca= sao para- .
r 1c . ~u
d~1gem p~ra ~e
. e:_) Para cori . leias às exteriores duas a duas. S endo concwem ao mesmo ponto d e
fuga a di-
e~querda
pos1çao hor· grr os erros . fuga (§ 102) e assim as paralelas a CG se f P.onto
auxílio de u1:~al (o que su~~~vaveis de ilusão
plano dos seus
para verif '
~lega
que, com : com aqueles na colocacão do
lhtis e tran ma vara t que não tê , ~squadro em
reita e "" paralelas a CA concorrem ao ponto .de fuga rnacessivel, a
espectador. o principal é 0 bserv" que a faixa da espessura do lado de AE.
do

d1fe;enç~s
. . icar se h sporte ' ome a m prati ) parece maior do que a do Jado de CG e maror do qric a do lado. de CA. Desenhe,
mchnou a cab
eç~
ouve grand•
~1ferença
. essa medid medida do • ca , peça o
então, as 1inhas que marcam essas.espessuras, observando as notadas.
horizon~:o ~~~~
f) Trace para traz ou- na a, na vara, até .Pavunento até o
co~. ~rismiticas
Mais ta rde aorcnderá a desenhar esse e outros detalhes com maror rigor.
~e o trabalh as ~restas BF AEno desenho esq~~dro na ho . e fo1
de convergênc: 1:;ma do conservou ºobservação. Se do. modêlo,
104 _ Realize alguns exerclcios formas no gênero das
• porque 0

~ at~:;ta u.m caso ~~~ cuidado ; ~~~e está próximop~~sou pelo ponto
encia repre o foi feito ' e CG e verifique se naontal. indicadas na fig. 61, i.•. 2.•, 3." e 4. e.xercicios . .
. L" e;·e,.lâo _ Escolha duas caixas prismáticas de faces retangulares
~ deve est _e~se ponto .
d podem
. esde que h . " ngor geo . .0 rte. Bast e coloque uma sôbre a outra confonne vB na fig. 61. Opere determinando a,..,.
.:io a méd'1a, aia aproxim _metnco. e da1. aa considerar queara proxima · A comc1-
. . cação da que se acha sôbre o· plano da mesa e s.em se preocupar com a que .,
ad~~e .:en~•vel cor:.:;'po~sibilidade ~e
. acao ·
' ' º•áveis e 0 .unpott,; • o observações nun . acha superposta. Isto feito, observe numa med,da de la.·gu,., a distância da

;,~ observaçã~ "'~~ferença, c~ixa ~istante'.


Com e•s ISS<Veis e d ' dizer que s º . e dividina . traçados exatos dominante BC da segunda caixa até uma .das. arestas extremas da primei"
ho, izontais :,se modo, est.':!'t<luimos os procuran: e, de preferência, a· q.ue se achar mais Trace a vertical que in·
Como ê um ponto de egamos' à eon i°s _próximos da s g;ossefros pelos drca sua posição e, em seguida. observe a medida vertical de A a B para dete<-
ponto de f sse ponto dete,. .convergência e u_sao de que realidade. minar no desenho a posição de B. Com a altura de BC como dominante da se·
102 - uga
E . -mina a f uga dasnad' ltnha
_ d o 110,izont
as retas pamlelas , gunda êaix• observe os ângulos e complete o desenho. Note que liú dois sistc·

cação. Basta os tr~çados,q


to auxiliará ssa noção, u
~ d~r~va
.
da lei d
ireçoes para o ~·
horizonte é chamado
mas convergentes no conjunto, urn para a esquerda e outro para a direita. Com
êles corrija os erros grosseiros da observação .
considerar . nn1t.mdo at, ~ convergên . . · 2.' cxudcio - Coloque as duas caixas nas posições indicadas e .de tal
• que arestas como
e meios ~1mples
·
EF (ftg eia em pe:spectiva mu·-
58 de a b revia - • t sorte que a altura de seus olhos ou do plano do horizonte esteja abaixo da face
· ) • não pod çao e ve rifi-
em ser maiores
--::::---.. - -
- - -- - - - -.-..·-

/J

1'. NE RB O DE. SAMPA IO

-
-...!
e
-
superior e
d . omece pela
a ominante sôbre
servacão dep . a horizontal de ob
t a:gura
· - 'total AB Ois d
.
c~ixa que tem
e t er observado a-
- -

·CAPITULO XV
Fixado D e. determinado BC
m . e a dommant . .
eira caixa D e, trace a ··
E d · etermin pn-
a segunda ca. . e a dominante
da largura EB e a ixa p · pela
- observacao - Técnicas de acabame nto
:--l-
ac
d h a afastado d a H os1çao d O de F , que- se
e uma régua em . e . _?s., por meio
para observar co pos1çao horizontal 105 - O desenh.o d? natura~ compr;:nde duas fases distintas. A marcação
0

:r~a as duas ares:~ ;ssa horizontal e o acabamento. A pnmeffa consbtue a sene de obse.-vaçóes desodtas até § 104.
Por_mew da ma.cação situamos t~das as linhas visiveis que inte<essam à "P'º-
eira caixa e a d . a base da pri-
o~mante. Re ef duçao do que vemos e com o cu.dado de ooomvu as ,.lações entte as g<an-
~-
do, no desenho
~sse
lu~ so~re tm~
servou determ: a ?osição tal co:C dezas lineares observadas
º mara a posicão d F o - trabalho, todavia,. não oos da.á a impmsão das vádas inteosidades d
xa maior3· exerc'
. sôbre ·
l.CLO -
-
S uperponha e . as faces do modêlo, não evidenda<á o colo<ido, enfim, não nos
a a cai- a ilusao do relêvo. A operação de preparar os efeitos ilusórios, aproximando a
p. H e menor
e . s e1a aba. d - o e que o
t . d.,. s rt
<ep<esentação da ,ealidade é que se chama acabamento. Os acabamentos po-
omece pela e . ixo . a face inferior
~e
I d em ser feitos a lapis ou tintas, se< monoe<ômicos ou polie<ômioos, tudo depen-
esquerda da c~.
face latº ral aixa mferior Co . dendo do fim que tem em vista. Po• orn, devemos fam polie<omias e mal;
rior estáy mo a
ca. . no mesmo 1 ixa supe-
C ixa mferior, prolonp ano daquela da tarde106
monocromias a carvão
- Na p•imei.a sédeou écrayon.
aconselhável o estudo dos valam crnmátioôs
d om observacões d gue a aresta BC oom os Japis de massa colo<ida. A .azão é simples, mas, ,.qu" explicação po•-
~
e detennin-e as e . l:rgura a parti~ que o assunto é oontrnv"tido. Parn um iniciante, e êste é o oaso. dos que se
. ~s
verticais de D E pos1çoes das arest acham na p•imei<a séde do ou'50 secuodádo, o estud<> da inten"etação dos va-
nas · • e F. D
a~la,
d mterseccões d e F ficarao lom das supedides iluminadas po• uma ou mais fontos lumioo,.s, isto é, uma
e CB e F ~a dire o~ prolongamentos ou mais janelas da sala de toma-se mais dificil a cla<o-escu•o do que
gulo que f or obs çaod do lado d o an- ~
-· nante E da c . erva o com a do .
· t
s1s emas con
aixa Ve ·f·
. n ique se os d .
mi-
ooloddo. E' que parn da<o-escu•o deve have< uma trànsposição de valo<es e<O-
mátkos de modo que as côres fiqu"" ,.p,.seotadas enUe o brnnoo do papel
d vergentºs t- ois e o preto do lapis, '
amente certos. y es ao aproxima- Orn. não é f ádlcarvão
faze< ou " sauce':. sem o coohecimento adquiúdo das va.
uansposição
dações das cfües. Po• isto é que alguns p•ofesso"s P"f"em uabalhar com mo-
4.º exercício .
vros conforme ::- Disponha três li- dêlos de' gesso ou de out•o matedal e pintados de cioza darn ou bnmoo- Facili-
como- se fossemve na · fig ura. Opere tam dêste modo o trabalho, não há dúvida, mas, afastam os alunos de uma
ao caixas p · ,
N , se J?reocupe d . , . nsmaticas. ... realidade indispensável, wespondente aos tipos de int"êsses manifestados pe-
las cdanças de 11 a 13 anos, e que se não confonnam aioda com a abs"i'ção do
perficies curvas d e m1cio como as su-
cadernação n em dasas blombadas d a en- coloMo. Um cajú ou goiaba de gesso, uma cafeteirn de madeirn pintada de

-
. h
gmas. Consid roe uras das , oinza claro ou nisa de papelão sem coloddo, não tem. pa<a os inidantes, ne-
ticais . ere, apenas 1 pa-
e horizontais Q • P anos ver- nhum sentido de interpretação, moldagem ou reprodução.
/ 1 lf , m~s estiverem ind.. uando QS pris- Nas dvilizaçóes p•imitivas toda .esculturn em oolodda pafa se aprnxima>
. ~~1dado, as curv~~a~os, observe, com da ,.alidade e t<' signifioação rep•odutiva. Assim. os ioidaotes. devem. apren-
'"· " oohum pa.a ' as lombadas e der, pdmei•O, a colo•i• as cousas tal como obse.-vam, P"'ª depo.s, ensa>a"m a
se apmxime d
mente
ih as f º 'mas .
E:ste é o pmce
P"
ompleta' as fo,
sso que deve d mas.
substituição das côres por
Nestas condições, uma delas.
os estudos do p•imei<o ano devem "' . . . •"';'~dos
oom o
e, em "guid
es. Rac ia .
P"smdticas. p,
a, complet
' Pª'ª desenha,
oou'" o p< s qualq
a OtOI", sem-
ob . "°' cuidado de obt«. nos desenhos. as mesmas oôres que as suped.c.es cto;
ob-
'"' . • CU!ando s6b
minara tu.do.
e, sem medid
re as posições em queas,
' ma que o d 1·
.se apenas
ach am por ob servacão
as linhas
e me gi~ometrica-
1eto que
- • os deta-
jetos ap"sentam à vista. Se numa oaixa está fanada ou pintada de azul e P"·
e os planos d e-

.
F. NERf;Q
.
. Io
O E S .·\ .\I p \ •
ciso procura
e se não for
r um lapis d
, e azul seme1!-i
--..:
-----
---=-
ou sépia até poss1veJ, combinar com . ante ao que vê e • - D E S EN H O. !." . 1~ R I E
107 · - Ncons~guir a côr. outro azuJ ou preto com. ele ajustar a cô- 75
A. • a fig 62 • ou ainda ·
. cor das superf" . . encontramos u ' com carmim melhante em frente à luz de um vão de jan°la como as colorações da
ic1es da caixa , . m exemplo d
e a mesma e marca e - fícies variam de tonalidades conforme as ;osÍcões que ocupam com s r:~p:_r­
~ porque está forrad -; 0 e acabamento à. d. 1reçao
' - d . l . N - açao
os raios ummosos. ote que as côres mais claras são as das super-
j ,p · · · .e-.·---- a e Papel colorido. ficte!j que se voltam para a entrada da luz e que as mais escuras são as da.
r•
1• 1~-~
• 1" ~,.,, I
=- --"'-;
.::~::-:---=:::
· .
.~:-·-.:·:,-:::' super~ícies que estão opostas, isto é, as que não recebem luz direta, porém, lu:
f
- ·.•-.. -·.:.~
- - •• • ;j;
-.>.?:.1·. . ..· refletida da mesa, das paredes ou dos objetos do ambiente.
!: .• .·1'. :•· . . =---:::, -"':;--· /:!""'_·, ·: • ,.,
J _..
.....
• •

:' :ti f
1 •
-~_::_.·.·~_._:_:?.""';
- -
- ·' ·.·;;,
::,~• • :-.:..~;j.
Colorindo a marcação precisamos acertar os valores das câres. E' 0 que se

,1 ....a.t .: . , s~~;e_: --~~ chama em arte afinar ou ajustar. O.s valores precisam se aproximar da reali.
e
·- --·--- ..
.:i~ dade para que os efeitos, em conjunto, nos tragam à vista a impressão do relêvo.
_,.._..
-- --e
. ··-.. ..
Quando um colorido e"'-cede ou não alcança a realidade é porque os tons não se
acham uns em relação aos• outros; há desafinação nos valores e a impressão
do relêvo 'não existe ou se torna confusa .
Para ajustar os v~lores comece por colorir a face mais clara e sem a pre-
1
f
1
.r. ._---- ~--- .--.. . __ ,,, ccupação de conseguir de uma só vez o suficiente, pois, não é fácil ajustar va-
lores. Na fig. 62 há e."<emplos da técnica para colorir com lapis de côres. Em
a vê-se o tracejado feito numa só direção e em b o tracejado em vai-vem. Em
.
1
1
"-1..,..- - - -- ··--·-··- ·-(·
.,
.---... .T
.. ambos deve-se conservar a orientação escolhida e deve ser realizado com a mão
despregada do papel. O apoio do ante-braço até o pulso é o suficiente .
i
!
.,_ í
1
t
:
--'----·--··:-·· ···,-·-. -·-· -· .i.1 !
1
1
Para aumentar a intensidade de côr de uma superfície não precisa aumen-
tar a fôrça de compressão do lapis sôbre o papel. Prefira a técnica de cru.za:-
1
-- . -. " . 1.. ...... .
{
--.-- º,J
1
··-· . - '. I as direções do tracejado. O tracejado da letra d em quatro orientações é mais
I ---...~.-- .
. .....;.....

I!
1 escuro que 0 da letra c em duas. A aproximação do tracejado também dará efei-
tos especiais como se vê em e. E' indiferente escolher a orientação, porém, es-
1 !
I ... --·--··-.... ··--· . . ~
colhida, conserve-a, porque é muito desagradavel encontrar-se várias orientações
1 num tracejado .
1
1 Para conseguir tracejados bem feitos só s e conhece um meio: exercitar-se.
i
l E' através 0 exercício que se processa uma aprendizagem na qual se adquire
I uma .experiência de ef eitos e justez_a de valores. Rec~!ta~, procedimentos e c~~­
f'
selhos nada adiantam. A prova esta em que a expenenc1a do professor, auxili-
~ ando o aluno no momento dado, produz maior resultado. '
'
l
r Há vários efeitos de técnica obtidos com os tracejados finos e grossos con-
I• í forme vê na estampa XX. . Experimente para aprender. Uma. última palavra
J deve ser dada com respeito aos enquadramentos. Conquanto mais tarde se trate
r
J
dêsse assunto, vá, desde cedo, procurando lin;1itar os quadros, considerando os
I !
efeitos dos desenhos no me ·o do espaço, mais para um lado, um pouco para
cima ou para baixo, conforme os exemplos das estampas XIX e XX.
1. O'bserve os efeitos para ir se habituando. Terminado um trabalho,. c~loqu e

'
,...__~

·---... . . .......... ... ....... I dois esquadros, reguas ou tiras de papel em angulo reto e. pi:?cure l~~1tar o
campo do quadro. Não há regras para tanto e o melho~ ~e10 e adqumr uma
Corno a 1
como s uz que ilumina
e entras
ficam. U
0 mod"l
~e Por fane!
- - -- ••._ .
Fig, c2
e o vem do
.. ·---...
...... . . . . . . . . --... . J experiência de efeitos, por isso experimente e peça. a opm1a?· do si:u pr?fessor.
Mais tarde, quando estudar em composição decorativa as le~s da s1m~tna e da
equivalência das massas ou equilíbrio das to;m?s, percebera as subhJezas dos
princípios que regem a escolha dos campos ute1s para o enquadramento.
mas sao mais ela:· as côres das s~ado .e~querdo e d
as que as perf1c1es lat . .o alto para b -
outras. Ob era1s da . auco,
serve, col ocando caixa um se· . mod·i-
ob1eto se-
.. 1
1


16

D E S E :"-! ll O . !.ª S f: R l E il

. _ Para fazer uma idéia dessas deformações observe um disco circular em po-
CAPiTULo XVI s1çao horizontal ora mais afastado ora mais próximo da linha do horizonte (fi- .
g ura 63). Coloque uma moeda na ponta de um dedo e observe levantando e
Traçado das abaixando a mão como a curva circular do disco varia de forma. Note que a
108 - V . curvas circulares c~rva se assemelha a um elipse, mais ou menos alongada a medida que se apro-
cad m Cltculo · x_IIIla do plano do horizonte e chega mesmo ao má.ximo de deformação, redu-
o de frente Para somente Pod .. s .
o espectador. v·<l ~r visto como . zindo-se a uma linha reta, quando coincide com a linha do horizonte. Nestas
1 e f1gs. l e 2 d um circulo quand 1 condições, para desenhá-la tal como se vê (1), é necessário comparar duas me-
a estaznPa XVn O C? O·
, .
e explica-
didas: um diâmetro maior e outrp menor estando êste 1íltimo em função da po-
sição do espectador.
1 Para os primeiros exercícios o indispensável é conseguir o traçado da curva

'--- - ____--~
referida a dois eixos. Na realidade a curva não pode ser regular e simétrica,

__;) \\! pois, a deformação obriga a ramos diferentes. Basta refletir, pelo quel tem obser-
vado até esta lição, que as deformações variam para cada posição que o obser-

e
-- · --- ~
vador ocupa com relação aos objetos que observa. Na fig. 63 pode-se distinguir,
h
I -~ nitidamente, que os semicírculos anteriores não são iguais aos .posteriores. Para

'""" \
\

~ __) os iniciantes, a explicação da deformação aparente do círculo, não é fácil. Ela


envolve uma série de outros conhecimentos que sõmente serão adquiridos da
segunda para a terceira série e, assim, o que interessa no momento é o traçado
1 . ! expedito da curva circular com aparente deformação que,_ neste caso, é uma
1 oval.
-- - \ •
Obs erve a largura do diâmetro de frente e em seguida a do diâmetro de
perfil, o qual, aparentemente é vertical, para conhecer_a relação entre ambos e
~ traçar um retângulo com essas proporções, como vê na fig. 64.
~------ As curvas circulares, nos traçados expeditos do desenho do natural, são
sempre inscritas em retângulos. E' um processo simplificador porque facilita a
marcação de quatro tangências, t 1 t 2 t3 t4 (fig. 64), que orientam o traçado da
curva.
AB lado do retângulo (fig. 64), está para CB na mesma relação em que
se acha:n os dois dirunetros observados. Divida os la~o~ do retângulo ao meio,
marcando, por meio das medianas, os pontos de tangencia da curva .
- .,. _ ...,,
1'.tt_-
A

ÇÕes do k. 9
vist ;s 3· Assim
a, o círculo apres~n~: s~~aisquer outras
Pre tuna d posicões c F ifi'. G4
eformaçã 0 om relação
ªParente. ªº Ponto de 109 - Com o lapis ou carvão, e com a mão completa~7nt7 livre, proc~e
traçar, sem m êdo, a curva. Comece por onde quiser porque e mdiferente e evite
( J) P ara maiores esclarecimentos vide Capítulo V, do livro " Descn110 ao alcance
de todos", de F. Nerêo de Sampaio, Editora Nacional. S. Paulo.
- - - =·--nr
78 •
F. NERno DE SAMPA I O •
DESE XJ-I O . J.3 S f: R I E

~.';f;. té~nica
ado moroio ou de pequenas curoas, conforme está indicado em a ou b
65 porque são expedientes inúteis e de errada. Tmce a ~urva
:c

Ve~f~;:'~
uma só vez, como está indicado na fig. 64, Partmdo de um pontu qua qu_e'. e
tangência, pa.sando
Ist 0
pelos outms Ms e chegando ao ponto _de pari<da.
d t

f • que interessa. Sabendo que passou"tufora- de t , por ·sae s<>r
ed
~f.
que errou. o e .
e por ora
· de t . . s1 açao que2 prec1 Ximar
tomou conhecunento de uma w

mo • •cada. A s5'm,
· quando fizer o novo percurso, ira natura •mente ·Se apro
dos pontos de tangência, e repetindo os percursos numa sene 1 · de. movunen.
· tos
0
contínuos deixará sôbre papel a indicação da curva, tal como se ve na refenda
locados.
figura, indicação essa que resulta do aprove.tamente de todos os ramos bem co-

t:~çar ~ma
porta~t~
Ninguem, nem o melhor artista, será capaz d: de só vez: e certa,
uma cu.-va cfrcular em persp<ctiva. E' mut.i e mgenuo, •magmar que
com todo o cuida.do, d eva[Iarinlzo, a curva saira certa.

No exercicio que fizer há de. ve_rificar que o _mais d_ifíciJ é o arre~ond~­


da, quando houver traçado vári~s
curvas superpo~ta~.
mento da curva nos pontos· de tangeº"ª e que essa •mpressao somente sern obh-
As superposições é que
permitirão a necessária orientaçao ao traçado defznrtLvo .

Assim sendo, experimente o traçado, com a convicção absoluta de Que vai


errar e com o bom humor indispensável às experiências dêsse gênero. Rindo dos

A -- -- -
primeiros ensaios, rirá também, de satisfação, verificando que traçado de-
pende, apenas, dêsses exercícios que constituem uma aprendizagem na qual ad-

num~
0
quirimos os meios de esboçar e aperfeiçoar a curva até conseguir a impressão
da linha, sem solução de continuidade. Observe na fig. 64, ampliação de
um ramo da cu.-va, como são feitas as tangências. Ao sair de t, despregue a
curva da reta levemente e faça o arredondamento em t.•. Os tracos finos indi.
cam os certos.
mentos traçados errados,
Elimine como mais gTosso
borracha os foi obtido
traços pela SuperposiÇão dos movi-
errados.

110 - Representação da, superfic;., curvas nos só/;dos de revolução .


Escolha como modêlo um cilindro reto ou qualquer objeto que seja um só.
lido com as propriedades citadas: caixa, lata ou copo, (fig. 66). Obse.-v• a altura
total medindo, na vertical, de t,_ na curva da base inferior, a t, na base superior.
O Ponto t, chama-se o aparentemente mais baixo e t, aparentemente mais alto.
O cilinaro sendo reto tem as bases perpendiculares às0geral,izcs e assim não há
pontos mais altos nem mais baixos, pois, estão todos a alturas iguais em cada
base. Como, porém, há deformações apa'entes para os planes em que se acham
as bases, os pontos parecem mais altos ou mais baixos e dai a expressão: apa,.
renremente mais alto ou mais baixo. Então, observada a altura total, obse.-ve á

...
DE S EXH O . I.ª S (; R J E
. SI

como a curva, à medida que se d istancia do plano do horizonte, vai se arredon- ºt elimine com borracha os trechos invisíveis das
trace a curva toda. Isto f e1 o,
dando, isto é, vai se aproximando da forma circular. Se assim acontece, t enha e curvas.
cuidado de verificar nos desenhos que marcar se as curvas do mesmo diâme- /anos dif erentcs.
tro, como no caso do exercício citado na fig. 66, apresentam maior diâmetro 113 _ Curvas concêntricas em p bjetos de uso comum
de perfil a· medida que se afastam do plano do horizonte. Se no exercício citado - t de m<>nteiga e outros o '!ºdos as curvas das
Um balde, um copdo, um m poconee reto ..trunca dho. Nesses so i em planos d.iver-
colocadas
tivessemos de desenhar duas outras curvas entre as ·duas bases consideradas, a
de maior diâmetro de perfil seria sempre a que se achasse mais próximo da base íorma e u se ac am
têm às _vezesn;éntricas paralelas, dorq:ôebre uma reta eixo o~ s~~ne:
• Tdo
lidade. A~sim re'fletindo, não errará ou pelo menos andará próximo da rea-
A medida
inferior. bases sao e co os centros coloca osd um pote em tronco e ais alto a e o
•m com ·cacão e temente m
sos, Pº\ , f g 68 a ma1 - ponto aparcn 1 dºâmetro apa-
Es~a reflexão é indispensável à representação das superfícies curvas, por- Observe na i . . mpreendída entre o t 1 determinada pe o i
. total esta co . A largura to a
L---::::;:::;==~ª~=:::::=:::=:;;~!
1
que desde que não e~tejam certas as curvas principais os sólidos darão a im- a arentemente
de a tui a mais m cf c.Trace
· baixo . · •o re-
pressão de quebrados ou amarrotados ou, ainda, de sólidos inclinados quando p t da maior curva e . altura da
ren e . e observe a A lo
são retos. Em muitos desenhos errados tem-se, às vezes, a impressão de que os tângulo princ1pa 1. arar o reta~gu
. b e pa1a sep
sólidos deslisam nos planos ou, en- geratriz . e tracá-la. L oc ahze o

~ tão, as bases estão inclinadas em da curva supenor da b;se de sorte que


vez de serem horizontais. retângu 1o d a curva d perfil comei . ºda comobo
d iana e . b e -
sua me da mediana a indi-
pro!ongamento d ba se conforme o
112 - Curvas concérztricas S erve a cu rva a 110
cado nos ~li · ~ 109 e duas· curvas, ·pro- -o
Façamos, agora, um exercício Desenhadas as às curva's e na
de cópia de cilindros superpostos as tangcutcs h e e g.
cure traçar . os pontos f_ · pre
para estudarmos os círculos concên- linhas qu e ligu em cmos estao sem
tricos. A fig. 67 nos mostra um tin- As tangcn t e s que v_
teiro. São dois cilindros superpostos. antes. dêstes pontos). ngadas as tangen~
Para marcá-los observemos largura Vcn.f .iqtte • pro o tram soAb re o pro.
e alt~ra'. para determinar o rétângu- e elas se encon onto como J·
t es, s to do eixo, num p as ,,.~ratri­ I
lo Pni;cipal, a altura da geratriz a longament rão certas porque nu~ vér-
b e as medidas verticais a e e a d.
A_ medi?a e d resultará das marca-
A!:sim es a
d 0 cone re
to se encontram d"cular
A perpen i
\
ª ·
·.~
çoes fei~~s, sendo necessário·, ape-
zes ue se ac ha sobre b e Jamais trace
a nas, ~en~icar se a porção vertical e
tice q .d c"ntro da as . d s as cur-
tracada o - . de dcscnl1a a
d. ~sta certa. Observe a largura do
~ ·-cs antc:s
Fig. lii
acratn- das Estampas
c1hndro superior, determine as duas b
vas . As figuras d conjuntos
reta~ que definem as geratrizes la-
de e de modo a sepa'ª' a pa,te do pescoco terais, do t• t prolongue
. on~ontal
-as at,e a h .
114
· XX - sao- exemplos
· · ede lapis já Fil:'· GS
.
c~: agrup_am~omo
XIX e as técnicas - ara os ntos em pos1-
pontos
d de perda h j da curva superior do -b . dm :iro.. Observe e determine os de objetos de sugestoes P gora os se obtem
f .
etermmar k, o aparentemente mais alt . OJo. . o tinteiro
. • dobre a medºd i a para estudadas, a e estudaremos a Vei· amos, entao,
per eito. d a curva. Desenhada esta cu o e d.mvis1velb porem necessano •. ao tracado entos. . 1ados - . , ista. •
b enquadram d sólidos iso. gradáveis a v XIX Como se ve,
A
l e o ter o retangulo que circunscreve rva,
a
h ' f , g e /,. t angentés das duas curvas estão
curva
o red a medid a f e para determinar
no a base do
-.
. • Pes coço. Observe qu:!
Em vez. :ntem aspectos ~unto. da Estampa . d.as estudadas .:
cões que ap1es b1·etos em conJ ·unto como o ualquer ca1xad faces latera1"
as curvas são concêntricas. Para o tr d d mesmo d1ametro de frente porque ~ - o de o m conJ con10 q d ma as um
aç~ ~ a marcaça . exemplo, u retangular, centro e u . tos de uso com .

bata~~~~{i: ~;;~m~ .~~i~:s~~·,:::;~~i~u:"~~~~::t~~~ ~~~;e~~·:~,q~e :i::::


obsel"Ve medidas. !\plique o mesm . a cu,va concêntrica da bôca não
pontos. Observe que h f ou g j s o Principio racionando sôbre a posicão dos
raios da corôa circular E' e aprese.ntam maiores do qu~ b c emb - . de um ci 1d r de relog10 : . porta no con nda observaç
b d . que b e esta de p n
ac am . e frente. Obsel"Ve que k 1 é m•no,
, ora se1am
e, ' . enquanto os dois outros se um mostr~ º. ·a observaçao imrº lógio. A segu
A pnmcu ·nze iro e ~ . -
lado. Fmalmente. detennine os !>Onto . d do que b c, po, se acha, niais afas- a brange o c~ ·a do relog10.
caso, . e.la da ca1x
s e perda da curva da base do bojo e aprcx1ma
• .... "'
82 r
, F. NER~O DE SAMPAIO
.

O retângulo principal deve ser construido com as ampliações das medidas


· dos lados a e•e d f. Isto ft:ito, observe a largura do pote, amplie~ medida obser-
1

vada e marque c traçando uma perpendicular a a e, horizontal de observação.


Com o retângulo cuja altura é d f e a largura b e marque a caixa do relógio, .J

determinando a posição e altura da do.minante d g, para observar os ângulos for-


.. "
mados pelas arestas horizontais com essa dominante. Para desenhar o círculo
do mostrador, trace as diagonais da facei que lhe darão o centro; meça os diâ-
metros, horizontal e vertical para, com essas medidas, traçar um trapézio que
circunscreva a curva.
Feita a marcação da caixa do relógio, faça a seguinte observação : coloque '

>

. - •
.. t

uma régua em posição horizontal segurando-a com as duas mãos, extenda os bra-
ços e olhando pelo bordo sµperior, encoste a alidade no ponto aparentement-e
mais baixo da base do cinzeiro. 'terifiqu.e, então, como a alidade da régua R R 1
'
4

,
.J

... ..
~
corta as arestas da base da caixa do relógio. Encontrará uma ou mais referên-
cias que lhe permitirão traçar, no desenho, uma reta na posição da observada. f ...

.,..1
Essa reta R R 1 lhe dará a posição da base do cinzeiro com relação ao reló- •
gio. Como a largura do cilindro já está determinada em a c, bastará medir a al-
tura e obtido o retângulo principal do mesmo, separar os das cuvas superior e
inferior, desenhando-as conforme já foi ensinado no § 110 .
' -- . .J
Do expôsto extrái-se a seguinte regra para o desenho dos conjuntos.
Observar as medidas totais do conjunto, separar as d e cada sólido e, par-
tindo daquêle que se achar mais próximo do ponto de vista, estabelecer as rela- ·~:1,
•t.
l\

ções de posição que êle tem para com os demais.
1• ,~ ' . li

~
EXERCíCIOS

Escolha ob1etos de uso comum e de formas simples como as


apresent~das na~ fi~s. das Est~mpas XIX e XX, faça as marcações
' • •
,.
•..

...

pelos metadas indicados e os acabamentos nas técnicas aconse- .Ji: ' '
lhadas .
c1' • ' ..
• ...
t w ·'.

._., Se seguiu inteligit-titemente as re- . ,. 1


.. ,
h

( .. 1
..., .
gras e preceitos dêste livro, se, cuida-
dosamente, realizou as observações e
experi ências aconselh adas desde o
início, há de. reconhecer, agora, que
t
..
..t-
. •
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....
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L
'•


• .,

estudando desen ho, tal como estuda
qualquer outra disciplina, sabe algu-
ma cousa mais do que sa bia, sem ter
tido necessidade de apelar para uma
aptidão especial, isto é, para o q~e
- ,, ,,. r·
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....

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o vulgo chama " jeito".


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• t:•_ 4t' -ri.

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