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Desenho. 1a. Série Do Curso Secundário. 1941.
Desenho. 1a. Série Do Curso Secundário. 1941.
Desenho. 1a. Série Do Curso Secundário. 1941.
1941
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F. N ERtO DE SAMPAI O
• • PROFESSOR DE ORIENTAÇ.\O DO ENSINO DE DESENHO E ARTES
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• • APLICADAS DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
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1
DESENHO
' l~ série do Curso Secundário
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NOVE
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Em preparação:
- Desenho para as demais séries do cíclo
fundamental.
Marques
)1
" marque " 13 " 30
" " " passagem " 13 " 31
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passagens " " 7
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Aos estudantes . . . . . . . . . . .. .. . . . . . . . .
l.ª P A R TE
Desenho Geométrico
3
§ 2 - Retas, segmentos retilíneos e semirretas. . 4
§ 3 - Posições das retas: absolutas e relativas. . . . . . . . . . 4
§ 4 - Uso da régua T e. traçado das paralelas. . . . . . . . . . 4
§ 5 - Uso dos esquadros e traçado das paralelas e perpendiculares. . 5
§ 6 - Uso do duplo ou do tríplo decímetro. . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
7 - Linhas curvas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
:ss 8
§ 8 - Transferidor. Diâmetro, raio e semicírculo ..
10
§ 9 - Medida dos arcos de círculo. Grau. Graóo . .
10
§ 10 - Divisões do grau. . . . . . . . . . . . . . . .
11
§ 11 - Exemplo de medida de arco de círculo. . . .
4.º -
5.º -
tran 1 -
Pela
Com
· ·· ·· ·· ··
s açao de um esquadro. . . . . ...·
20 s 51 - Construção dos polígonos regulares pela inscrição no círculo .. 39
39
6º T compasso e esquadros. . .
21 S 52 - Pentágono; construção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
§ 28 S: - raçado da perpendicular .. .. .. .. .. .. .. .. 21. § 53 - Tabela dos valores dos ângulos centrais de a lguns poligonos .. 40
- istema Cartesiano E' ao extremo de um segme t 22 S 54 - Heptágono; construção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
. ixos coordenados O d n o.
. _
Aplicaçoes:
· r enadas e abcissas. 22 s 55 - Undecágono; construção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
§ 56 - Construção, com o compasso, de alguns polígonos regulares
inscr itos. O hexágono. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41'
1u G ·r PAGS. § 57 - Triângulo inscrito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
2·11 - Gr~ ~co de t emperatura .. 41
§ 58 - Dodecágono inscrito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.n ~ Rr~ftco de movimento de t~~n~. . . 23 '41
§ 59 - Quadrado, octógono e o polígono de 16 lados. . . .
. soe deesreodrtuoç~aoon.a.is. .pára ampliaçÕ~s e re
. .d.. .. ..
uções. Compas-
23
s 60 - Construção dos polígonos regulares conhecendo-se o lado .. 41
CAPÍTu Lo V - Generalidades .. . . . . . . . . . . ....... . . . . 25
sôbre Polígonos e T nangulos.
.•
2.11 PARTE
§ 29 - Noçõ .
§ '30 - Triâ es gerais: linha poligonal olí PAGS.
§ 31 - Tr1·a.. nngugullos ou Triláteros.. . . ' P gono, lados classificação 28 Desenho Decorativo
o equilátero·• def·m1çao
· - ·· ·· ·· ·· .. .· ·· ·· 29
§ 32 - T nangulo
...
isósceles. def· . - e construcão . ..
...
§§ 33 - T nangulo escaleno. • d . m1ça
. - o e construção - ·· . . . . . . '· . 29
CAPÍTULO IX - Generalidades.
~~ - Triângulo retângul~ ~fi;1;~ªº e construção ..· '. 29 PAGS.
§ - Construção de um tr.. ipotenusa e catetos . . . . . . 29
§ 61 - A tendência decorativa nos primórdios da humanidade. . 43
§ 3367 - Classificação dos t ...1angullo qualquer.. .. .. 30 § 62 - O caráter funcional da decoração. . . . . . . . . . . . . . . . . ., . . 43
§ - T ·.. nangu os ·· .. . 30
nangulo como figura indefoqua;ito aos ângulos . § 63 - Lógica decorativa . . . . . . . . . . . ' :. . . . . . . . . . . 44
rmave l ·· 30
CAPÍT ULO VI - Quad • . .. .. . .. .. § 64 - O aproveitamento das formas geométricas como base do início
rangulos ou quad n·1ateres.
• 30 do estudo da Arte Decorativa. . . . 45
~ 38 - De'f· · - · CAPÍTULO X - Motivo padrão e Orientação.
§ 39 _ Q miçoes e divisão .. PAGS.
uadra_do, defi . - ·· .. .. .. PAGS.
§. 40 - Retângulo def'n~ç~o e construção . . . .
§ 41 _ Losang ou • m1çao e _ · · · ... 31 § 65 - Composição decorativa. . . . . . . . . . . . . . .· .. .. .. .. .. 46
0 romb ~º?~truçao. . . . ·. .. 31 § 66 - Finalidade da Composição. Os elementos. Motivo simples e
§ 42 - Par 1 1 º·
def101ça
~ 43 - p a e ogramo ou romb "d o e ~onstrução. . . . .
· · ..
31 motivo composto. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. .. .. 46
aralelogramo co ?1 e, definição · ·· .. .. 32 § 67 - Motivo tipo ou motivo padrão.. . . . . . . . . .. .. .. .. 46
Balanças e Pant. mo figura deform . e construção
agrafos. ave! e s u ....... . 32 1- § 68 - Posição do motivo padrão - Orientação.. 47
. .. .. .. a s aplicações
. . .. .
.. .. 33
CAPÍTULO XI - Sistemas ornamentais .
. ULO XIV -
CAPIT PI ano do horizonte. P onto de fuga.
§ 69 - Sistema ornamental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . PA GS. PAGS.
§ 70 - As leis de repetição e alternação .. 49 1• h .
do horizonte _ Ponto de fuga · · 69
§ 71 - Friso, painel e motivo isolado .. 49 §
101 _ D efinição de m ª
d observaca ·
0
-
Ponto de fuga . · · · 70
Horizonta1 e ~ . . . . . . . . ... : . .
~~ 104
103 - Dese~h? det~:~~Í~s
§ 72 ·- Estudo dos motivos . . . . . . 49
jO
S 102 - 71
§ 73 - Diagrama. . . . . . . . . . . . . . 50 de de forma prismatica .. 71 :
- Exerc1c1os com
§ 74 - Uso do calque e decalque .. . . 50
1
§ 75 - Si~temas
ornamentais em redes. As redes ortogonais e os mo- 50 S •
C APITULO XV . _ .
T écnicas d e acabamento .
saicos ... . . . . . . . .. .. .. .. .. .. . . . . . . . ,, PAGS.
Desenho do Natural
CAPÍT ULO XIII - Generalidades - Método. Le · da
1
convergência .
~ 92 - Definição . . . . .. . . . . . . . . . .
* 93 - Como se vê . . . . . . . . . . . . . . .· .· .· .· .· .· .· _" · · · · · ·
PAGS.
59
~§ 94 -
95
Ln Série de experiênrias para a organização d . . . . . ·,t ·d· · ·
:1:
2 • Sé · d .• . e um me o o .. 59
§. 96 -- .
Expos1çao e expenenc1as
do método para organização de um método · · · · 6Ô'
método.~ ~it~;çÕ~,°d; ;.~io; ·c~;.~ ;,,;;dade
§ - V~ntag:., ~
98 - Aplicação do
§ 97
d.,vantage., do método c><po,to. . . . . . · ·
§ 99 - , Sunplif1caçoes nas marcações . . . . . . ··
1 62
64
65
§ 100 - Exercícios Para novas observações. Lei· .d. a . . . . . . . . 66
67
convergência. . . . .
67
ESTAMPA 1
íNDICE DOS ASSUNTOS QUE SE LACHAM NO
- PROGRAMA OFICIA
. 1 _ Desenho do natural _
1.' !
I' ' j!
.·-, 'l'·'t"''"T'
.. . ..'1111r'i'..."'t111 · i•·llP"'t'""'t"'l"'10
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ESTAMPA IV ESTAMPA V
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ESTAMPA VI
ESTAMPA VII
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ESTAMPA VIII
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AOS ESTUDANTES
E' comum entre estudantes a seguinte frase: em des?nho não há o- que es-
porque só aprende quem tem jeito.
tudarExaminemos que há de falso ou verdadeiro nesta frase tão repetida.
0
Se tudo quanto aprendemos depende de jeito, devemos, antes· do mais, saber
que significa êste vocábulo, para depois verificar se jeito é alguma qualidade
que permita, ao ind;víduo que a possue, aprender as cousas sem estudos prévios.
Quando alguem dispõe de habilidade para realizar, com perfeifão, alguma
tarefa diz-se: tutano tem jeito. Então, jeito é uma espécie de habilidade ind;-
vidual.
Sabemos que os indivíduos possuem hcreditãriam ente muitas qualidades es-
peciais e que nem por isso essas habilidades se perturbam reciprocamente. UrrÍ
indivíduo dotado de capacidade inata para o desenho pôde possuir outras, para
qualquer ciéncia ou mesmo arte, i é ;ustamente isto que explica a existéncia das
aptidões espontdneas na infância e que, mais tarde, por várias circunstâncias se
transf armamessas
Assim em vocações. .
qualidades espeC'ificas '
não se manifestam integralmente na in-
fdncia, salvo caso dos génios, gem perturbam a; educação geral do indivíduo.
0
Não há, portanto, dúvida alguma sôbre a questão do jeito, que todos possuem
para inúmeras atividades e em alguns indivíduos mais acentuado do que em outros.
Examinemos, agora> a segunda parte da questão, isto é, se jeito, por si só,
Sabemos todos que só se aprende depois ~ue se observa com atenção, .repe-
conduzirá algudm a aprender sem estudos prévios.
.d~se;amos cond~ões.
gem por .intermédio do qual aproveitamos nossas habilidades . espontd.neas isto
é, nossos jeitos, para alcançarmos o que realizar. N estas
P?demos cor;cluir que todos nascem com 1e1tos para tudo, mas que será neces:
sano cultivar essas habilidades espontâneas para mantê-las e aperfeiçoá-las
pois, do confrário, desapameráo substituidas Pº' outras. E de fato assim acon'.
tece. Quando iniciamos os estudos na escola primária, os prof essorcs aprov ei-
- --
-- - -
tam nossas habilidades naturais, e por meio de exercícios adequados, nos ensi-
nam a linguagem oral e escrita afim de melhorarmos nossa capacidade de co~1-
preensão; preparam nosso pensamento para o raciocínio de modo a iniciar o cal-
culo numérico; mostram-nos as verdades do mundo físico e narram-nos os acon-
tecimentos formadores da unidade pátria ; conduzem-nos à prática da convivênci:l
social, acentuam a necessidade da higiene individual e coletiva, estimulam o PRIMEIRA PARTE
hábito de cantar e recrear, porém, poucos são osi professores que nos couduzem
à contemplação da natureza, exercitando a visualizaÇão por meio do 'desenho,
e raros são aqueles que nos despertam o sentido de ver observando. Assim, sem Desenho Geométrico
os estímulos indispensáveis, nossa habilidade espontânea para o desenho não
encontra meio propício ao seu desenvolvimento, e quando desejamos descrever
ou demonstrar alguma cousa fazêmo-lo por escrito ou verbalmente, quasi sem-
pr!! usando da m{mica para completar ou esclarecer a palavra, quando, na rea- CAPITULO I
lidade, devíamos usar p desenho como m eio de expressão. Essa f alt~
d o hábito
de desenhar é que nos leva, mais tarde, a dizer ou, afirmar que não temos jeito, ent os retilíne os e semirretas
quando, efetivamente, o que sucedeu foi a substituição da habilidade de: 'dese- Lin has, ret as, segm
nhar pela de falar, escrever e dramatizar.
Ora, aqueles falsos conceitos acêrca do ensino do desenho e essasi def ici- ia define-se rtn lza
. como
-
O caminho percorrido por um
ências de ap,.ndizagem devem desapa"c", po,que o desenho no CU'8d p'1má- 1 - Em geometr :ndo qualquer d1reça~. tos encontra-se nas foto-
1io ou secundário não é considerado Como um fim porém como meio. Como ponto que se move segui linha como sucessao der!~n nos revela uma série ?e
qualqu" di"iplina dos Wsos "feddos o desenho, na educação gual, con"i· O melhor exe~plo_ daoite (Estampa IV~. A pelas estrelas enquanto a obJe-
bue Pª'ª a fo'm<Jfão de hábitos necessá,ios à vida, tais como, os de obwva>' gra f ias -~o:n~t~o:s~p~e:r~c~o~rr~1-d_o_sP--'iiEi~----------
• f e1tasdem aos . P
ate~tamente,
. do céu
traços que correspon rá- a n RETA
pesquiza', expuimenta,, anau'ª'· imagina,, fo,ma, hipóteses, se- tiva do aparelho fotog
/mona,, coo,dena,, deduzi,, induzfr, conclufr, P'O ieta, e · '<aliza,, o desenho, fico esteve aberta, para
ponanto, no cu"º ucundddo, não visa a fo,maçdo de arlistas de orles plásticas, impressionar a chapa. . CUQVA
como, tambem, a matemática não pretende a preparaça- d l lº t · di-
P onto não tem d'
.• . a criação
os estudos das ciencias . de cientistas Todas aso at e ,ca· cu is as,ºb nem
para uma
viver.
ed~caçao
_ que dê ao individuo conhecimentos,
que lhe facilitem a resolução do problema d · t
· m erias
P'áticas
·
contn uem·
e hábitos
e in egrar-se no meio cm que vai
tais
·
mensão e por ·is so se -iz.
em geometria,
tem extensao.
de nontos e er
-
d
.
t
A
que na- o
sucessao
.
mina um
·
a QUEeQADA
L
~ . .
ou mais d1reçoe · - s Assim,
uma linha pod e ser reta
ou curva, quebradadire- ou
mixta conforme as
-
çoes ' que o ponto per-
Mlí<TA
: orre. tra
A .fig. 1 nos mos Fi1<. 1
t e
essas qua ro spécies de ºd por um ponto que se move seguindo
linhas. ºnho percorri 0
1
Linha reta e· o cam ponto que se move mu d ando,
uma só direçao. - . ·d o por um
. ho percorri
' camm d
L.in /la curva e odireção. d o e1~
·d por um ponto que, d e quan l
constantemente, d e 'nho percorri o tambºm chama a po i-
Linha quebrada_e. oE'cam1composta d e linhas retas e, - .
vez, muda de direçao.
gana!.
d~
d'
Linha m;"'"'a ,
'-"'• e o ca . h -
lacão a QR . Esta por sua vez e' obl'1qoa com re1açao- a todas
A as retas V ·f·
lfeção m1~ oE'percorrido por um ponto
2 oraL .muda de d.ireçao
A -B in?a reta ou, s~pl composta de linhas r t que, ora conserva uma
u • esse mod~, que a posrçao
ca-se . _ de uma reta, em geometria plana, s6 se· define
en i-
e , fig. 2 são esmente, reta é e as e curvas q_ ando em relaçao a outra reta. Uma reta ou segmento retilíneo, isoladament
~;~~~;"= !::~~ue; men:O::osu!:'':!nados' pa<:m: !:~;ã~ inde!Ínida . ~ ---; A Estampa 1 reune vá<ios inst<umentos alim das momendacões indf;_
nao tem po s1çao
. - especia
. l , e, apenas uma reta, semirreta
. ou segmento retilíne e,
'
AB, fig 2 , meo e uma porcão m1- a porque não te açar a lmha pas-
extremidade. À e. um segmento retil' ºdeterminada da linh m começo nem fim . t
IDºt , ss1m, se u m-o. A , . a reta
- ros e preciso fix
ponto a ponto
m problema ped
ar pontos a ess d' A
e a ongem do
e um segmento
.
. ,segmento e B a t ~
s · a 1stan · retilm
N emfrmas são a d' , "ª um do out<o ,;'º com 62 mili-
a fig . 2, na reta s ireções que tê e açar a linha de
em duas parte . que passa por X m uma origem - A u
e . ~m origem e ' a um ponto O
mos s . uma qu t e por y h' e nao tem T
- ma origem, e u . ª ::tremidades.
duas3semirretas te~deo se. dmge para y mU O e se dirige parquXe d1v1de essa reta
ua d - As retas podem origem em O . · m ângu lo como XOY a ,e outra, com a I
I
''
q n o seguem a m:::sma d'
quand
apresent
- ar-se em t •
e comp t
os o por I
IH
/ ''
'' ''
seguem outras d~ i:eção de um f' a dsuperficie das oes absolutas: Ir o . / / /p
o seguem d. ireçao d res pOsiç -
i~
qual todo
se ~ estudo
, 1 passa sob<e um
ireçoes. Ess
as pos1çõ:::s n- . e, fmalmente . p~uso; verticais
e prumo . aguas em re
ao mte.essam , , <nclmadas quando
.
rtzontats,
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,,,.,'
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ç:'
p ano que pode estar A a geometria plana y ~
em qualquer d S • na H
X F i!,t. 3
las . - aque-
pos1çoes absol
~X
tas. O . u- A régua T deslisa ao longo das guardas laterais da prancheta por meio do
ao d que interessa X O rebaixo que existe na cabeceira do T. Com a régua T traçamos todas as retas
esenho
trico sao
- as Pgeome-
,
y O P~ralelas que desejarmos, seguindo todas a m.e~ma dire?ão do fio do dorso da
~ r~gua. Para traçado das retas devemos adqumr uma tecnica especial que con-
. _
em rel açao - as, osiçoes
outr reiat'tvas, isto
. é .
Fo!;. '.!
As retas - as. Essas posi - , as posicões Y 0
siste no seguinte: lapis deve conservar-se, sempre, na posição vertical e a
um afastamen~ao paralelas quan~oes são três.- que as retas a pro 0
ponta encostada, sempre, ao fio da régua, Estampa II. A ponta do lápis deve
ser chanfrada em dois planos. conforme ~emos na Estampa I, do lado direito,
por mais q o constante. p . o conservam - sentam umas
ue se p or isso , entre ·
p~rpendiculare
As retas s- ro1onguem. AB
te que não seª.º ~ta~
e que as r
e CD da fig
st uma equid. • .
paralelas nã tstanc1a, isto .;, e~ duas representações. Ao traçar. uma linha, conserve ? chanfro encostado ao
quem inicia uminclinem para ne~uando enco~tr sao paralelas o se encontram
fio da régua para que traço coincida com a aresta do fio da régua . Inclinando
o lapis tràço não ficará na direção do fio da :ég~a, t:rá direções que variam0
0
d um dos esquadros sôbre cada cateto do outro, de mod~ qu, os do1' est~::
esta~pa
EXERCíCIOS
s:m re apoiados sôbre uma régua pe<feita, conforme se ve na I. há equidistância
,ºlas com a régua T com
para •~
P - deve ser feita sôbre uma vidraça ou contra a luz para verificar se
r para
ope<açao
1
·ustapos1ç
re1e>çao
· · - do "nstr·
'
. "d
· a- o exata das arestas. Qualquer defeito
. . . -- •
de 1ustapos1çao
umento • pois não oferece qualt ades de prec1sao.
e mo 1vo
d
1 -
entes de retas
Traçar três seg,;:'ensão de O,m095.
de o•m020 e e de linhas P
aralelas com a
u do 3. O,m
r~fs e êste do último
, a T de sorte que
0
gmentos 025 · o 2·
6 _ o duplo ou triplo decimetro é a régua apropriada à determinação as 2 - T raçaÍ qu_a tro s:tado do 2.º O,mOniÍBS . . es distantes O,m060
d"d Para usar essa régua, é n·ecessário saber lê-la. Não se envergonh: de
Om025, todos com '!timo exercício ~fique se os afastam
o !." este1a ala extensão de '. om perpend.cular 'entos entre as pa·
me ih as. d ao curso secundário sem conhecê-:Ja. Muitos conhecem-na de vista,
ter e ega o · I · 1 dizem ·
3- b m usá-la e até fazem leituras qu,e não existem. numeras a unas · • .as ret as do
dosu extremos, e ven um ponto O d is
' t ante
m1~1mi_
nao· sa e 6 pelo hábito de leitura em centimetros
.
3 - Corte
g la com a f raçao
- em · 1· "'tros ·
vir na ' não há virgula porque ., medida< são dad., em m•·1.•me
u régua · t'.os. Es - a partir d: um rtos . O,ml25, r;1arqueassando por êste ponto.
o,. raleias estao ce retilíneo com uma obliqua p . uma OA com
tud; para usá-la como instrumento útil, isto é, insfrum ento de-m ed,da ngorosa, 4 - Trace um segmentoesquer do e trace
d .
sem1rr etas obliquas
e não como régua ou esquadros para traçados de retas. O 075 do extremo O e trace uas
Essa régua, Estampa II, de um lado, está graduada em miUmetros, isto ~· 5 ,m .
Determine u
O,m 070 e
m ponto
outra
O'B com O,
rn060.
milésimas partes do metro. Pode ter duzentos milímetros (O,m200) dois dec1-
metros ou 20 centímetros, como trezentos milímetros ( O,m300) três decímetros
ou 30 centímetros. Verifique, na fa ixa graduada, que as divisões estão numera-
das de 10 em 10 milim,tros; cada uma destas divisões corresponde a um centi~
metro. Assim, 1 decímetro, isto é, a décima parte do metro, tem 10 centímetros
ou 100 milímetros . O metro tem, portanto, 10 decímetros, 100 centímetros ou •
1000 milimetros. Habitue-se a emever e ler medidas, em desenho geométdco,
em mUlmetros. Em vez de dize" uma <eta com 7 centimetros e meio, diga, com
setento e cinco milímetros. As wbdivisões do milimetro em décimos de miU-
metros aparecem raros vezes. Para maior aproximação o lado oposto à gradua-
ção em milimetros está dividido em 5 décimos de milimetro (0,mOOOS) ou meio
milimetro. llsse lado da régua deve ser usado toda vez que se tenha de conhe·
cer a extensão entre dois pontos que foram marcados arb itràriamente.
Coloque a régua próximo dos dois pontos antes de fa.er a coincidência
pa<a, cuidadosamente, colocar o zero da régua em frente a um ponto e levar a ·
régua até encostar- no outro. Veja na Estampa I o triplo d.ocimetro justaposto a
uma reta Para determinar a extensão do segmento A B. Se a distância não for
precisão
lida em .milimetros será lida em décimos d., milimetros e, portanto, com maior
d~s.
padroes de aço ou nique[ existentes no comércio ou nos laboratórios de fisica
~v.s?es
:scolas. Co!oca-se a régua justaposta ao padrão fazendo coincidência da>
in~tf'."mento q~e
e venfaca.se a exatidão das marcações conforme vê na Estampa II.
ser
m ven 1cado porem possue
quandomarca
f bd'. fábrica de renome universal não precisa
.
mstrumento, e; sinal
. • que a oprecisão
de a ncante exist~.
não tem vergonha
, de apor sua marca ao
DESENHO . 1. ~ S ÉRIE 9
zero, colocado a' pdo~to de .origem Ga parte da linha cuªº chamadas graus Gr
círculo, por exemplo, de' 60°.
gr 1reita · rau está · rva fech d - _[ ____ _ ',, o------- Seja O a origem da semirreta
aus, por 16'•.
• A .
e ao alto d
e um num
~imbolizado em matem ª ª; ' of O e· o 360
a.1
.:., . A - '
OA (fig. 7). Prolongada a semirre-
divisão em 360 era. Assim ind· a ica por um ''
. ~artes iguais é a b' . .
Fii?. í ta nos dois sentidos, ajuste a ali-
- Há tamb ' icamos àezesseü;
dade sôbre a A O e seu prolongamento, de sorte que O coincida
grado. E' um .er;i. d1v1sào em r 1trar1a mas ,
gradas em veª dd1v1sào centesimal400 partes iguais e esta aceita. com centro da1 alidade. Marque, então, B1 na divisão de 60° do
. z e 90 em vez d m que · · limbo0 do transferidor. Com o centro em O e o raio OA, trace, com
...
12 13
1.~ SÉRIE
DE s EN H o . . res entre si (§ 3) .
- perpend1cula e mplementares
• ' nico em que os lados saosuplementàres.
l IOMoe MOJ da fi-
complcmenta~or â~gu ~~los
es ou
O ângulo reto ed o u ser ex.: os .. retos, como os
Os ângulos po ~m 90º coroo, . ale a dois a
quando somados equivalemquandoa a som mbelll da f ig. 6.
A at equ1v
6 Suplementares MOJ e JON' a
gura . QJK ou . • -
... CAPITULO III ângulos JOM e M ' transferidor. . desenhe o ª~
e marcado, fig. 9~ vértic~ estte1a
án<111los com o
14 - Traçado do s 0 " . t arbitrariamd~netção
da régua ' Td, ângulo coro 40"
. ade 1rA e a ab~tura o
pon oAO siga
Ângulos. Leitura., medida e traçados Com o vértice em ' lado
guio AOB de sorte que o à esque~d~o do lado A . d exercício, que,. pa~a
. A esteja a a enunciado o em determina o
12 - Quando duas rétas deixam de ser paralelas, tendem a se ·e ncontrar O N te pelo qúalquer, d s elemen-
o • figura , . to os o f·
s:clarecemo~
ou se cruzar num ponto, porque ou há obliquidade ou perpendicularidade entre r uma - ecºessanos não de !-
elas. Na fig. 8, vemos duas rétas AB e CD, oblíquas entre si e que, prolongadas, desenha posição, sao _n Um ângul_o,
se encontram no ponto O. A figura formada por essas linhas retas . chama-se lugar e localizaçao. lado e nao e . m re-
ângulo. A geometria considera o ângulo como uma figura formada por duas tos
para a
niroos a posiçao
- de um
par~
esta. voltada, pos1çao
a direita co . .
- do desenhista
semirretas qué seguem direções diferentes e têm uma origem comum. As duas
difr~ntes abertura · do ou ª · ões
semirretas que denomina-se
seguem direções são chamad.a s lados do ângulo, e ' se ~ lado f ix~ , eras posiç · vertical com
origem comum vértice.
F ig. o
laçao ao hado em inum tão, trace um~ tas de retas
Pode ser desen t l ou en . -es abso u . - sô
prad'zer~se :
- Pela leitura dos ângulos, convoncionou-se, por motivos didáticos, que a letra , ncheta, urna horizon. a nao' - há pos1ço
f 'da por sua pos1çao u em•
do vértice seja cdlocada sempre entre as duas que definem a posição dos lados. em frente a " traceho geornétnlco, esteja de .mh1as da margem o
O ângulo que consideramos .é AOC. Ao lermos os ângulos EOF FOG GOH e E' comum i desen a de as às hn
ABC e DEF, sabemos que três ângulos têm um vértice comum 'o e d~is
lados (§
tantos
. t os" Em
centime r, . . portanto,
3). é necessano,
que um T ou
- o à regra. ·arnente . 1 mentar do
om relaça ada previ lo comP e ·bre a direçao
~n
• gulo de
- da
bre a ' folha de papel. ' cutra reta traÇtraçar º. ângu blíquo d. e 45n so
referência a qua lque1h que o dese).amoslado AO 5 eia o
15 - Supon a orte qu.e o O abaixo
72°30' (fig. 10)' de s vértice ·uste a
régua T, achando-se t;ansferidor, :~mento,
do ponto A . Com o seu prolon a esteja
F alidade sôbre AO ;tro da ~~mdetermi ·
de modo que o c~ngulo ped~ ºpassagens
em O. Marques o B ponto e do ângulo
nando a posição de ~do lad~ ângulo
da direção BO, C:dgu determine 0agem d~
5
·'
comun~ ~ue sãocomuns
Hi
d. segm a, d pass - h- .
FO e H
GO• e que
· há dois .ângulos ABC e DEF que nao
- t em
A lados e onto e struçao
ãngol~
nem vert1ces pe ido e, em . 'to para ev1-
~·
~os ~arcação.
, . ·. pois, um sentido de ordenar ou de organizar de sort?. de 90" marcando • pulo. A con 0 elo â11g1uo " ' recessos
que,ta
men os sunples enunciaçao _das letras, se tenha a impressão da posição dos ele- lado co do 2.' .ªºgmarcando-sede 72•30d. co11trolado p,. habituar
componentes das figuras
13 - A medida dos ângulos • d d
geométricas.
J ~e1ta
near pode ser 0 ornpleme.nto r o traǪ oenhista devedificuldades e
lados• 1'sto e·, pelo va1or em grause d a a P~
da abertura compreendida entre seus de 17'30' que e ccfer;vel fat' ção- O desesultam de têm um lado
ar~o
. .
0 Porém é sempre pr de marca e' que r tes porque . IOM são
lados · E' o que se ehama grandeza de A e circulo
N .compreendido entre Aseul:> '
lar o acúmulo · rosváveis, "· to ·
de er mados ad·Iªccn JOK ou P OI e ·
los AOC e FOG medem 20º COEum angu1º· a fig. 8 ·vemos que os angu-
- h~te..
ch~os
traç~d~- tr~ça
que evitem erros pro dos são ),!Ol e do um lado
Os anguios menores que 0 ângulo demede
A • que , 110°, .
90 ajustação e giilos 6 os ângu • lo de 16?' .ten o à direih
denominados obtusos o de 90º u • A sao e amados agudos e os maiores
uplernent~ de modo qto. A fig. 8 one
ql e e 0 termo de Passagem dos ângulos agudos 16-0s dois an Na fig. do angu ue o vertice , . ntará a
u~
para os obtusos é ch.amad A '
construcão
• - , pois . o angulo
• d"d . . -- - - · 22 - Quando se tratar de subtração de ângulos, opere do seguinte modo.
? angulo citado ba , pe i o e igual a AO .
angulo de 20º. ' stara prolongar o lado AOF. para
Comoobtervê, uma v.ez determmado . Suponha que de um ângulo de 270° se deve subtrair um com 23°45'. Para sim-
17 - -Em t • o suplemento FOG plificar a operação escreva o minuendo, que neste caso é 270°, com um ângulo
orno de u , de 269v60'
g rand e número d e angulos
• m ponto ' como ve• nas fig 6
18 que, somados d - s. e 8, pode o que vem a ser o mesmo, escreva o subtraendo 23"45'
, , - De um lad d ' arao um total d -se traçar um
e posstvel desenh o e uma reta e te e 360".
de 180". ar um grande nú~ero dnd~ como vértice
e angulos po , um pontO' sobre• ·~sta e calcule como se operasse com inteiros. 246"15'
19 E , rem, a soma d" . Assim procedendo, evitará os erros comuns e fortuitos decorrentes dos pro-
deter . - - ntre duas retas estes será cessos de cálculo mental e que somente podem e devem ser usados pelos que
mmaçao de um que se encontr
tConhecendo• as sim . grande
pr· . número
. de angulos
• am, perpendicular
, mente é . .. possuem
23 - prática
Para asuficiente.
divisão dos ângulos em partes iguais, não. h á dificuldades
raçados entre â '10 10c1pio da soma d • , porem, a som , , . poss1vel .a
20 ngu os retos para evitar os angulos, não de~ sera igual a 90". quando se tratar de número par de divisões. Assim, calculado ou gràficamente,
de ángu;- T'"çada de ângulas os enos prová.,is. e de controlar os é fácil dividir um ângulo ao meio, em quatro, oito ou mais partes. Um processo
os. menores de um grau S simples evid!>'nciará os traçados. Na fig. 12, sôbre o ângulo dado AOB, foi tra-
Embora • · orna, subtraçã . . çado um arco de círculo com medida arbritária , com centro no vértice do ângulo
xos d este assunto fa o e d1visà11 e que determinou os pontos e e d sôbre os lados do ângulo
, o programa de ça parte do c . raio dêssedado. Com
arco de o mesmo
círculo, com
mate~ática, vamos ap1tu!o relativo ao .
tracad~a~ alg~mas :ô~
ocorrem durante raio maior ou menor, pois será
cem antes que o ;:o exerc1cios de noções umeros Complc .
grama de matemif os angulos e re operacões qu~ indiferente, c o mo veremos,
e!etu~;";'do tivec de fraçac dois '.ca tenha alcançadoq~~~ por ve,.;, apar<: faz-se centro em e, traça-se
um arco de círculo dentro do
loc•lizar :~:~.~a~culada paca tr:;a~,~~ ângulos adjacente e assunto. campo do ângulo e, em segui-
em desenho geomé s. que se acham nê Primeiro lugar o tenha o cuidado de~ da, com centro em d e com 0
mesmo raio escolhido, traca-
que deve tracar tnco, evita o acú lle contidos. Ês angulo total e de .
36º45' e CO • os seguint"s • mu o de erro se recurso d pois se outro arco de éírculo que
D com 18" , • angulos adja s prováveis f ' : boa técnica
N 15 . centes AO e ortu1to S corte o anterior, determinando
~res
os transferid . B com 16•• 's. uponha na intersecção o ponto e. Ora,
do grau senão em comuns, para e • 30 BOC com raciocinando, vemos que os
pode ser resu . Y2 grau ou 30' studos prel. . pontos e e d são equidistantes
tímetros · Nu mmd1da
os do seguint"- mo d,0exigindo ass·1mimmares, não h.a subd. · -
~ace
T u de O, vértice do . ângulo cOd,
ar~ ~ verhce de um ~mento reti!Íneo
o segundo lado .extremos faca ., um se ma operacão d . iv1soes ' pois a medida da constante é
a 23 centimet do anguJo. O ehcada que
de extensã
uma ~
(r~sig. do11 ).vértic? é o ~ círculo qu
Or , quas1 reto e
angulo de 1 g com 23 cen-
e subentende • rau e trace daí
Fii;. 1:! o raio Oc, e o ponto e é um
.d senhe êsse ª iguais a operação se tornará mais ·complexa, porque não existem traçados geo-
ao possível. u1 ados acima
J.º ig. l l
J.6
F . NER~O DE
SAMPAIO D E . E::\ H O. I. " S~R I E 17
métricos exátos 0 ,
· · correto será u ,
mais tarde. Inicialmente sar uma tábua de cordas Se com o raio OA do arco de círculo fizermos centro em A e traçarmos OI
operando com o transfe '.dusa~emos os recursos gráficos o que estudaremos e com centro em B traçarmos BJ dividiremos o arco AB em 3 partes iguais.
n or ou 0 co e de cálculos simples,
Daremos algun mpasso. como já vimos, determinando ângulos de 30°. Com êsse recurso poderemos de-
s exemplos do .
l.º - A divisão de u • s casos principais: terminar ângulos de 30°, 60°, 90°, 120", lSO·•, 180'.i, 210°, 24-0°, etc .. Dividindo o
Seja 0 ân 1 m angulo de 90° em 3 a . . .· . ângulo de 300 ao meio obteremos o de 15°. Êste dividido ao meio dará um ân-
arbitr' · gu 0 AOB ·. da fig. 13 T P rtes iguais e simples. gulo de 7°30' e outros desde que se continue a divisão. Ora, se combinarmos
ana, OA por f ·- raçado um arco d .
Com ess ex., aça centro em A e circulo com medida todos êsses ângulos em sômas ou ~ubtrações obteremos uma outra série de ân-
a mesma medid . e corte o are d .
O•s três arcos d . a repita a operação c'om . o o c1rculo AB em I. gulos traçados sem o auxílio do transferidor. Po-
como corda s · ~ c1rculo são iguais porqu ... o raio dcen~~º em B determinando J. de-se, destarte, verificar a quantidade de ângu-
a uma cord'a oure o círculo traçado. Cad; medidá ~ cir~ulo se aplica seis vezes, los cujo traçado independe do transferidor.
dida AO m q e subentende um arco de 60q O o raio corresponde, portanto,
- arcamos um arco AI d . ra, determin d I 25 - Traçado de ângulos iguais.
çao, como fizem e 6Qo e outro IB d an o com a me-
assim, BJ é um a~~· ~=r~~~os J com a medida AOe :~º· !?vertendo a constru-
0
B
Para o traçado dos ângulos iguais, usamos
. e JA um arco de 30" N raio, a partir de B e, os métodos de translação ou transporte, confor-
. estas condições se AJ = 30" me o caso.
e lB -= 30"• JI sera, um arco de
300 1.0 - Quando o ângulo pedido tiver os la-
. e 0 arco de 90° estará d ivi- dos paralelos, a operação será feita com os es-
dido em 3 . .
q Par_tes iguais. quadros. Suponha que AOB é o ângulo dado
2 (fig. 14). Coloque os esquadros, conforme vê na
0
â · - Se1a, porém, dividir
par~gu.o 1 ~OK (fig. 13) em 3 fig. 18 de modo que a aresta AB do esquadro Fii;.
14
s iguais. O melhor será re- móvel coincida com AD da fig. 14. Desloque o esquadro móvel deslizando-o sô-
corrder ·ao transferidor determi- bre a aresta do esquadro fixado com a mão esquerda até que a aresta que se acha-
nan o 3 â
DOK , n~u 1os de 20°, pois, va sôbre OA encontre 0 novo vértice O do ângulo a ser traçado. Trace, eotão,
· e um angulo de 60° As- Ô' A lado paralelo a OA. Repita a op~ração de translação paral'!la (assim se
ch a~a essa operação) com relação ao lado OB do ângulo dado e determine 0 1 Bi
1
sim, tôda ·
em um nú vez ~ue as divisões
· . · ~ero 1mpar de partes o outro lado. Assim terá um ângulo igual ao
iguais poss primeiro, porque a lados paralelos correspondem
meio d a ser realizada por
0
d transferidor deve-se ângulos iguais.
ar Pref erêneia · . 2.0 - Quando o ângulo ocupar posição
3
nú ·º -:-- Quando a divisão em qualquer, isto é, posição que não permita a ope-
m~o1mpa . .
ções r exige determina- ração de translação, teremos que usar o trans-
o de!" dque acarretam operações porte. S eja por exemplo, traçar um ângulo igual
ica as com 0 ao ângulo AOB (fig. 15). de sorte que o lado OB
melhor , transferidor, o
24 sera comb 'n 'l 1 já se ache determinado em 0 1 B1 • Com uma aber- A.
- Traçado d com o Proces i_ ~r o ca cu o
Se de os ângulos com no 1\ 20 so graf1co descrito tura qualquer de compasso faça centro em O, J'i::. 1 ~
• um lad d o co " · trace um arco de círculo e d e repita o arco com , •
de círculo c o e um segm mpasso.
180o (v. § l~rn) o o~ntro em O e~to retilíneo AC (f' centro em O 1 , determinando d 1 • Com a medida c d do arco de circulo do angulo
. • meio do 1g. 13) t AOB faça . centro em d 1 e corte 0 arco em c 1 • Essa abertura marca em c,
na
. Por intenn 'd'
b. e io do
segmento citado t • raçarmos um arco
, eremos um .. -------t-:-~ef-}~-5 o ponto de passagem do lado OA1 do
r a issetriz OB d ..s Processos d d ' .
Procurando a b. o angu10 AOC e iv1são dos ân
BOE e EOC. S1:setriz de um dêle~eterrninando os âng:l~s, Poderemos determi-
de 22030' EOF - traçarmos a b'1 , .OE Por ex. obtg os de 90o AOB e BOC
angulo de A_
!:S>
_ / >{;/
~
\ \
a +
+l\~
ângulo pedido, igual ao primeiro.
26 - Traçado da bissetriz quando o
vértice do ângulo dado é inacessível.
d 11 e Foc p ssetr1z d· t • eremos .. ·
e º15' FOG G . rosseguind es e último ân 1 os angulos de 450 c..---7,-+------~D Seja o ângulo formado pelas retas
e OC . o na di · - gu o ter
. Somando-se • e fmalment '\11sao ao me' emos os ângulos Fig. iG oblíquas que passam por AB e DC (fi-
tia.is como 135 os arcos Pod e, de 5º37'30" to obteremos o .. 1 gura 16). Diz-se que um vértice é inacessível quando não se encontra no limite
da , º 112º30' , eremos d h que são GO s angu os
sorna combÍn d , 225º, 202º30' es~n ar com H e HOC. do campo da folha de papel sôbre a qual se desenha. Marque dois pontos, arbi-
a a de do. ' enfim , o compass , . ..
is ou mais d . ,urna serie d .. .. o varios angulos tràriamente, em e e f por ex., e trace por êsses pontos duas retas que formem
esses ângulos. - angu.los que resultam ângulos d e 90° com as retas dadas. Com uma medida arbitrária trace, com cen·
,.,_ J
18 19
F. :\ E R l?.O 1).
'~ s i\ :\l P .\ r o
troem e' um arco de círculo · . -
com centro em f' determinanJue corte em g a reta tirada de .
a translação paralela traca d oh. Coloque o esquadro co· ·~· e repita a operação
~ando. po: h uma pa;alel~ an cºoPº~ g uma paralela a ABm~1 i~do com AB e faça
ªº pnme1ro, pois os lados - . om estas duas retas e. ep1ta a operação, tra.
a bissetriz proceda conf sa~ paralelos, confor . onsegue um ângulo igual
orme ficou dito no § 22. me vimos no § 25. Para obter
CAPiTULO IV
EXERCiCIOS
l - Div'd·
1 ir um àngulo de 12 " Tra.'iado das perpendiculares, das paralelas e suas aplicações
q~e representa uma . O em S partes i u . .
-2 desse ângulo .. quinta parte do âng~loª~· dtra~ar a bissetriz do ângulo
- T ª º e dete ·
• raça; ~m ângulo de ., rmmar a grandeza 27 - No § 3 vimos que a reta perpendicular é aquela que incide sôbre outra
48
esse ultimo ângulo é . com o compasso t
3 - Traçar, com o igual a quinta oarte d r~çar a bissetriz e verifica r se de tal sorte que não se inclina nem mais para um lado nem para outro e, no
~ 13, vimos que a perp:!ndicular é a reta que forma ângulos de 90° com outra.
Verificar se o âcomplasso, um ângul~ d 7 o angulo de 120º .
4 T ngu o total é d e 5~ e um A fig. 3 nos evidencia que a reta GH é perpendicular à reta EF, pois todos os
- raçar, com o comp e 90º . outro adjacente de 15" seus pontos G, M, N e p estão igualmente distantes de dois outros E e F, equi-
distantes de O, ponto de incidência da p~rpendicular sôb'rc EF. Ora, essa reta
S asso u • .
- Traçar os seguint"s. . • m angulo de 60º e u .
cando a soma e - angulos adjacentes 15 m ad1acente de 75" é, afinal, a bissetriz do ângulo de 180° e, pois. como bissetrit, forma dois ângulos
6 - Tr . controlando o t • º, 22"30' 7"30' . .
br:Çar dois ângulos iguais d raçado pelo cálcul~ • 30º e 15º verifi- iguais de 90º ( § 22). O traçado das retas perpendiculares pode ser feito por
7 uma mesma reta e • • e 60º. de sorte . vários processos.
- ;:~çar os ângulos do ex os. ~ngulos opostos ~~l:sas :issetrizes estejam sô- 1.0 - Traçado com o transferidor.
o re uma mesma t erc1c10 anterior d a erturas . Seja por ex., traçar uma perp~ndicular ~ AB ~elo ponto C (fig. 17) . Colo-
8 - Determinar re a e o vértice de e modo que as bi .
ambos os ângulos ~setnzes estejam
que transferidor de sorte que a ahdade se a1uste sobre AB e o centro dela coin-
gura obtid • com o transferido 0 cida com o ponto C. Se a reta AB
a pelo exercíci r'. a grandeza d • se1a comum. não alcançar o extremo esquerdo
o anterior · os angulos ad.Jacentes na fi. D
do limbo do transferidor, confor-
me vê na figura, pro!ongue-a de
modo que a ajustação da alidade
se faça em toda a extensão de
0° a 180°, Uma vez feita a ajusta-
ção determine D no ponto de 90º
e, em seguida, trace D C que será
A e a perpendicular a AB, pelo ponto
F ig. 17 C, conforme pedia o problema.
Daqui se conclue que para o traçado de uma perpendicula: ao extremo de uma
reta, AC, por ex .. bastará prolongar AC de modo que a altdade do transferidor
coincida com a direção da reta prolongada, procedendo conforme ficou dito
acima .
2.0 - Traçado com os esquadros de 45".
o problema anterior s.ervirá de. exempl~. Ajuste a hipotenusa do esquadro
de 450 à linha AB conforme vê na fig. 18, fixe o esquadro com a .m ão direita e
com a esquerda, encoste a hipot~nus~ do es~uadro de 60°_a um dos catetos d~
de 45º, posição indicada na refenda figura~ Fuce, com a ma~ esquerda, êste últi-
mo e, com a mão direita. efetue uma rotaçao com o _de ~5° t~rando-o da primeira
posição e colocando na 2.º. Observe que~ mudanç~ e feita sobre os catetos. D es-
lise esquadro de 45º sôbre o de 60°, ate que a hipotenusa do primeiro coincida
0
20
F. X E R t O D E S A :\1 P A I O 1 3 Sl'.!R l E 21
D '"' SE N H O . .
0 .. .
~
., ...... ... 1 e 2·
com ponto e e, neste momento, fixe o esquadro com a mão esquerda para tra-
çar a reta perpendicular a AB passando por C. ,,.,
~/~ /
Por que essa rela é
s em n r e perpendicular a ,,, 1 t
AB? Acompanhe
,,.. o racioci- ,,, .,, ,,, I
nio. O esquadro de 45° é .,/ /
/
assim chamado porque os .,.,, .....~,_ _ __
ângulos dos vértices 1 e 2 A 'Sf
.,,/ /I ~~ po5i5ão
têm a grandeza de 45•; o ! e
ângulo cujo vértice está em
3 é de 90°. Tem a forma de
um triângulo classificado
de retângulo pela presença
dêsse ângulo reto. Seus ca-
tetos são iguais e por isso
é calssificado d~ isósceles.
Quando operamos a rota-
ção para passar o esquadro
da 1:1 para a 2.• posição, é.squnclro fixo
os véstices se deslocaram
conforme se vê na fig. 18. 1 Fig. 18
Ora, note que nesta última posição o vértice do ângulo reto ficou no ponto em
que se achava o vfatice 1 do ângulo de 45•. Sabe que o ângulo de 45• é a me-
tade do ângulo de 90•, logo, a posiçãn dn segmento 1-2 do esquadro, na primeira
posição, e que é a mesma da reta dada: AB, é a bissetriz do ângulo reto. Note
que, com a rotação do esquadro, repete-se em 1 e 2' e 3' e 1' a representação
de dois novos Mângulos retângulo, em que os ângulos retos estão com os vér-
tices cm e. ponto de passagem da Perpendicular que Se que< traçar. Assim, a
>eta traçada J>ela hipotenusa do esquadro, na segunda posicão, é P"P•ndicular à
reta dada, porque 1' C 3 é um lado comum a dois ângulo," retos.
Observe q u e o deslisa-
mento do esquedro mó.v el per-
mite o traçado de paralelas
·a AB .
A 0
3. - Traçado com o es-
quadro de 60° (fig. 19).
A colocação e a rotaç~o e .
dos esquadros obedecem aos o D
-m vert•:• e~
1 •
º.:•;-lo01 ângulo
600, o 2._ 300 e o 3 é de 900 (fig. retângulo,
19). Na 1.•porém,
posiçãoes-
o
vértiee 1 e o de 60• e na 2.' posição é o ângulo reto cujo
• com a rotaçao, ficou no Ponto em que se achava o vértice 1. Dessa
. .
_l_
F . ~ E R 12 O 1J E S A ~[ p A I O
E
seguida com centro respetivamente
. em C e D e com abertura maior que
b oua
metad•
m t de CD
' tracam-se arcos d ' 1 d terminando um ponto como sôbrc
e circu o e . i
: emas em à e b, ou ci os pontos de passagem da perpendicular,
c, e .r ,
:xtre~o
\ BC e com centro em E determine F. Ligan-
\ do F a B terá a perpendicular ao
"-"- \ de AB. Observe, então, o que foi feito.
""- ' Quando de.terminou D, construiu um arco de
""'-""- \ círculo de 60'1, (vide § 24) e quando deter-
~c"'----------'üB "- minou E operou pela divisão do ângulo ao
meio (vide § 2i). Assim, somou ao arco de
A '"· " 30° CE um arco de 60° EF, obtendo CF d;
9()> que corresponde
perpendicular a AB. a um ângulo reto, logo, FB, lado do ângulo reto ABF e
miP~r~adameioP7lade abuissa
6
23
perpendiculares. M, por ex. da fig. 23 tem a sua posição deter-
3 e pela ordenada 4. Ora, por intermédto da abcissa 3
seria "°'"Vel
Io1 .d ddizerd q11e
. 'dM estaria a 3 centimetros' decimetros ou metros' con-
me ª uni a e a m1h a, sem ser possível dizer a Posição exata, mas, desde
25
D E s· E N H O . 1. " .S ÉRIE
•
•
26
F. XE R ~O DE S :\ :\I P . \ l O DE S E N HO . !. a S É RI E
· ual àd metade
A d pernas menores_ e. ig
eixos coordenados as coordenadas que se acharem ma ·is prox1.mas da
· · d o. ponto_ t: cuidado
tirando, com os esquadros, linhas paralelas a êsses eixos determine as d1mensoes ontas secas as . o eraçao com to o o . • -
d~
abertura entre as duas p maiores. Realize a dp 1· ha de fé com a d1v1sao,
lineares da abcissa e da ordenada, reproduzindo a construção no transporte. medida tomada entre as Pernas d"f enca na aJUS. t aça- 0 a in
pois de efetuadas as multiplicações ou divisões. AssiIJl, terá os pontos pr~nci possível,
d . , pois, uma
quena t er ,
pe . grande aplica~ão na
pais que interessam o contôrno nos seus lugares, permitindo que, a mão livre, grosseiros . . . ue tem uma
pro uz1ra erros d ortogonais, q deAste livro.
complete os trechos intercalados entre êsses pontos com a linha sinuosa que mar-
ca o referido contôrno . 4 .ª -O traçad o. dasserare, es d na terceira
trata o
· parte
Composicão Decorativa,
. Tenha sempre o cuidado de aumentar o número de eixos coordenados quan- .•
do se tratar de ampliações porque os erros aum~ntam
nas ampliações e diminuem - EXERCiCIOS
nas reduções. Aumentando o número de eixos facilitará seu trabalho porque au- tTneo AD com O,m08 de
. 1 onto B a O,m02
ndiculares a um seamento
mentará sensivelmente o número das referências a serem transportadas. re i i
b dicular passe pe o p
1 - Traçar duas perpe e a primeira perpen de A. .
Nunca prefira o sistema quadrado ao retangular. Pense primeiro qual dêles
lhe trará vantagens para uma boa reprodução. Há quem prefira em vez das redes e::-..'i:ensão de sorte qu 1 onto C a O,m06 e referidos a um s1st:_ma
regulares o traçado das abcissas e ordenadas que interessam à reprodução. Tam- de A e a segunda pe o pd pontos a, b, e, d, d~nadas de cada um deles
o6e~o
. osições os bcissas e or 3 e 2 2 e 4, 6 e
2 - Determinar as p d s de sorte que a centimetros, 1 e 1•d t ..,,;inada pela
de eixos coorde.na o medidas dada~ e~ra tracar a figura e e
0 Q l G f NA L
~r--~T-~-,-~,...~--. AMPLIAÇÃOoo
tenham as segumtes dois a dois P -
3 5 e O. Ligar os pontos . de ·eixos coordenados,
. . a um sistema
~
série de pontos. uadriculado estabel:;,, valor de S km. ªo seguinte pro·
cada uma do
3 - Sôbre um papel q drícula do e_ixo X Resolva, gràficam:~a.Íe de 60 lan. o
dando a cada qua. al a 10 m1nutos.m auto com veloc1 a velocidade de
eixo y um tempo igu te do km· O ulO um caminhão comd partida o auto
blema: À hora O par rte do km· d"stância do ponto e
, hora pa que 1
A e hora. A mesma A que hora e ª A simples e faça
conto~~lculo
I>
40 km . a hora:nhão? a estampa de 0 e outro de
~li
' passa pelo cami . lado sôbre um operando por
quadncu r ção por 3 -
4 - Determine um de amP 'ª d reduçao · ha na 2.ª parte
dois exercícios : um compasso e mo a que se ac
d -
re uçao a 1/ 3 • usando oma grega simples
_ dascoperpendiculares .
S - do d e u
Exercite o traça ' tulo das ap 1 ! 'caçoes
A a e o
dêste livro, no capt
QfDUÇÃo AO MEio
Fig. 20
A
bém é um bom método e muito d t D .·
15rafia. Há um instrum~nto eh usa do0 entre os engenheiros em tra balhos de topo-
0
fíacilita todo trabalho das r amad _compasso de rcduçc1o (estampa III) que
. epro ucoes Com duas A
en r com exatidão os pontos e Ih.d ·• Pernas e pontas secas para
bre uma barra que corre em scol 11 dos ele possue um parafuso de pressão sô-
a nelação que deseja 112 1; 3para e o entro. das· pernas. D esl oque o paralelo ate,
d~ divi~ã~114 t A
de fé do paralelo às ª
qu' e e. \ 1 com toda a cautela ajuste as linhas
aperte o parafuso de pressão ;a a e se ac am nas pernas do compasso. Ajustado, ,
pernas mais curtas para a redu~- que o paralelo r:ão deslise e trabalhe com a s
Pa,. certificar-se da <xatidão d _ao e, com as mais longas para as amplições.
Paralelo
0
t m d
na d ivisão de
'
~ aper~ compassfo, opere do seguinte modo:
e o para uso e em .d b
o coloq~e
nas an o. umaI medida sôbre uma regua, • •as dusegui a, a ra o compasso,
com A
DE S E::\H O. I. ' SÉ RI E 29
Generalidades sôbre "P f' São as figuras planas de três lados e três ângulos. Em qualquer triângulo
"T"A o1gonosu e há seis ebementos a considerar : três lados e três ângulos. Para a construção dos
r1angufos" triláteros devem ser conhecidos alguns dêsses elementos.
31 - Para o triângulo equilátero bastará conhecer a extensão de um lado.
Nações gerais. Se o lado tem, por ex., O,m06 (fig. 28), bastará traçar um segmento retilíneo AB'
com a medida dada e, por meio de equid istância determinar O ponto C com QS
29
- A palavra r arcos de círculo de 0,m06 traçados, respectivamente, de A e de B. O trilátero
vras gregas pol . po igono composta d traçado é equilátero e equiángulo. Observe que os ângulos internos são de 60"
geometria, figu~ mlu1tos e ganas, ângulos e. d~a.s pala-
de dois ângulo & ana: fechada que s1gn1f1ca, em
e note que a sôma dos ângulos internos é igual a 180°.
32 - Para a construção de um triángulo isósceles, isto é, com dois lados
DEFG é um 1~· a fig. 27 ABC , apresenta m ais
tulo I § 1. T:d:ha ~oligonal, confor~e un_i tritingu/o e
iguais, bastará o conhecimento de dois elementos; um ângulo e a :)xtensão de
um lado. Sejam, por ex., os elementos dados 40° e O,m65. Traçado um lado DE
na! fechada O polrgono é composto vimos no capí-
( fig. 28 ), com O,m06S, marque o ângulo EDF com 40". F aça centro em D e com
(porque há, ~am~é segm~ntos retilíneos Por uma poligo-
curvilíneas) são hm, poJ1gonos cornpost ou curvilíneos
_ c amado l os de p 1·
gu 1os sao denom. d s adas e os , . o igonai:;
Brnn , ma os Vértices d vertices dos A
".CU.. e um poli o polfg an-
denomina-se um gono regular de cinc º.no. Na fig. 27,
eorno se sabe . pentáao
º no ( penta, doo angulo ·
s iguais·
. .
1d os pol' gre '
a os e quanto • igonos se class 'f· go, cinco)
.. aos angul 1 1cam ·
e equ1angu[o Pois tem os. B, I, J, I< L _quanto aos a medida DE, como arco de círculo, corte o outro lado do ângulo determinando F
f?rma é um polígono lados e ângulos i, .e equiláteru e, finalmente ligue E a F.
tagono equil 't convexo. M N gua1s. Quant , Verifique, com o transferidor, que os dois ângulos DEF e EFD são iguais e
a era equiâ , ,O p Q, o a
ma, porque seus 'lad ngulo e estrelad , e um Pen- têm 70° cada um. A soma dos três ângulos internos é ig ual a 180°. Observe, ra -
mesmo número de .ºs cortam sempre oº quanto à for- , ciocinando, que o triângulo isósceles pode ser construido com os dois elementos
pentágono. entre/a inters~cções. R S s outros com o seguintes : a extensã o do· lado oposto ao ângulo formado p elos lados iguais e um
que P<>ssue lados ç~do .quanto à fo;ma' T'. U, V é urn dos ângulos formado por êste lado conhecido com qualquer dos outros dois. Num
'="" TV Q iguais a e 1sósc z
. uando u . os pares. SV e es, por- triângulo isós~eles os ângulos que têm para lado comum o lado diferente, são
pares ou pel m poligono não t """' SU. RV ~ sempre iguais. Note que, conservado o ângulo EDF, se levarmos E para e1 o lado
o menos d · ern lad · -·
quanto aos lados ois lados i a. , os iguais aos De1 é maior que DF e os ângulos se modificam. A lados iguai$ correspondem
caleno. Quanto : ~e escaleno. ABr _is, e classificado dngulos iguais. A ssim, o ângulo De F não pod.e mais ser igual a EFD. O tri-
~empre côncavosªer:rma os Polígono: um tridnguto es~ ângulo equilátero é equiâng ulo, 0 i;ósceles tem dois ângulos iguais, o escaleno
açados são qua . oposição aos estrelados são tem sempre os três diferentes.
s1 sernpr • convexos.
A. última f' e concavos-con ' os entre- 33 - Para a construção de um triângulo escaleno devem ser conhecidos,
gono convexo igu~a. mostra, em v~xos. pelo menos, três elementos: um ângulo e dois lados ou dois ângulos e um lado.
gonos cha curv1Iineo e um superposição urn 1· Seja por ex., construir o triângulo GHI (fig. 28) conhecido o ânguld reto HGI.
.
d 01s ma-se dº outro A ' po 1-
vérf iagonal o concavo N Para completar a construção necessita-se das extensões dos lados GI e GH ou
, ices não c segmento r . , . os Polí-
Polrgonos estr 1 onsecutivos -uJ etilrneo que 1• GI 1e IH ou, ainda, GH e HI-sem 0 que não será possível determinar os três
. e ados ' ...~ ou Iil( tga lados. Assim, dados dois ângulos o de 90° e o ângulo GIH, com 30° e a dimen-
gona1s se confundemquanto nos entrelaçad . Tanto nos
com os 1 d os ou as d' ~ão do lado GI com O,m082, a construção poderá ser iniciada pelo traçado do
a os ou f ' 1a- segmento GI com sua extensão conhecida e, em seguida, pelo traçado dos ân-
1cam fora dos
gulos de 90° e 30° respectivamente com os vértices em G e I. O segundo e o
Fiir. 27 terceiro ' lados estarão determinados pela intersecção dos segmentos retilíneos
-
30
--------_!:F~. X F. R ~ O 1> E
no ~ · \ ::ir P · \ r o
ponto H, pois a dire - . - - - -- -- - - - - j (
? transferidor a ra çao HI é o outro lad •
internos é de 180! ndeza do ângub GHI o do angulo de 30n D t .
· e observe qu : e ermm: com
34 - No tr'• e a soma do • 1
hipot enusa e s iangulos retângulos o l d s a ngu os
os outros do' 1 d a o opost
35 A IS a os são a eno . . oªº ângulo rct
dos trêsJ d construção de um triâ 1 minados catetos GH oGHl chama-se
JL a os. O triâng 1 J ngu o qualqu , ~ I.
= O,m05S, JK ~ u 0 • K, L está e e: pode ser obtid . CA.PiTULO VI
faça centro em J ~ O,m02 e LI<: -- O onstru1do com as e a ~elas medida s
O,m048 faça c t e trace um arco de •m048. Determinado xtlcnsoes dos la dos
a J en ro em L e circulo co 0 o ado JL
e a L tem 0 tr ' • corte 0 prim . m .m02 de . , por ex.,
iangulo pedido e1ro arco dete . raio ; com raio de Quadrângulos ou Quadriláteros
36 - Os t ·• · rminand K
quanto acs • nangulos além da cl . . o . Ligando K
co angulos. Quand • ass1ficacão
mo ABC ou DEF. o os anguJos : quanto aos lad -
HGI e, finalmente , quando há um ân slao agudos êle é ~s sao classificados 38 ...:.,_ São os polígonos de quatro ângulos ou quatro lados. São figuras p l a-
ou JKL. quando existe • gu o reto é d . c amado fiCUtdn.g 1 nas que se classif icam quanto às posições dos lados e grandezas dos ângulos.
um anguJ b enoinmad . u o,
37 - Ob . . o o tuso é obtusân o rctanguto, como Esses polígonos dividem-se em paralelogramos e trapé:.1os.
mado. Se arti~~~ve qlie triângulo é
º. . . guio, como D c 1 F Paralelogramos são os quadriláteros que têm os lados opostos paralelos.
gura ~8 e forçar~:os tres réguas cor:: un1co Políw.i:10 que - 39 - ABCD é um quadrado. E' uma figura equiàngula e equilátera, pois,
ç~s nao se deforma lºr ~ualquer dos l P~egos ou pinos c ~ao podei ser de!or- todos os ângulos e lados são iguais. Os ângulos são retos e as diagonais se cru-
r~ggua~ de Pontes, b;aç~:ade a r~zão pela ~uo~ Verificamo; q~~ orme ~e vê na fi- zam em ângulo reto. Observe na fig. 29 que, traçadas as diagonais, o quadrado
os. e guindastes a as trelicas d f o con1unto de P ª - fica dividido em triângulos retângulos isósceles que é a forma do esquadro
ou t • - e er -
orres de rád' - ro ou madeira das chamado de 45°. -
io sao ar d Para a construção do quadrado é suficiente o·conhecimento do lado DC (fi-
EXE . ma as :em tri-
l - Desenhar Rcrcros gura 29), por ex., igual a 0,m065. Por D levante a perpendicular a DC (vide
as constr - S. 0 do § 27) . Com o compasso tome a medida do lado D C, centre em D e corte
2 e os ângulos. uçoes .d escritas
- Des enhar um t .•
nesses . a perpendicular traçada, determinando A. Com centro em A , e com a mesma
Paragrafes v .
O,m09S de exte~:;gulo retângulo anando as medidas
o. isósceles s b ;!', ,...\-,,
• a endo que a ' \
hipote;a usa tem 5 1E ' f. "
/ / 60 .
"o• /
~o·
p e H e.
F ig. 29
· a~ricaç ão -~ - P-· .. - · J --
. . .o: Pelo
aJ no é necessan d . menos, o e dois
ângulos .
co e-
~s u~:n ~rnduadas
mente, confonne .
o movune?tº. indicado
. . antóem linhas pontilhadas. que
rafo instmmento Outra
pernu;, am- .· zo esc e
construir o trape,. - de 3 lados ou, e
ntao ois tru
' "gindo para cons -
~ngu
importante dêsse_ m"•M prme.pm e ré:Uas com as relações de 47 - d ara - lo e as extensoes l sa-o d iferentes exi Angulos e quatro
q~e
pliações e reduçoes (fig. 34) .
2 1 11/ 2 11/ 3 2 etc sao a • qrtºculadas por meio de alcas
• e parafusosE de• cimento e u m. a ngu
ra escalena seus. a ueospossue, isto e,
· quatro a .
1/ ' - ' F · ' ponto' se.,fixa na prancheta por meio de uma agulha e ·he
e ose acha um estilete que serve para percorrer as .rmhas do desen
lados . •Como far,' elementos dos a<to q bastará determioar
~
opressao.
ponto onde tendeo çao rres ou ma . L ângulos JIL e IIX, dê'5es pontos uma
n~ Ob~
lados. - do !ado mamr 1 ura e tirar d• um "ve que a soma
ou gravura que se pre
i~::n:t;~~o
Dada a dimensaoK como está fig é;io em questão. cimento auxilia
1 - de IJ ou ' 0 obter o trap ue êsse con e
transportar para out ra fo-
lha de papel. L é o ponto :.-:.:,t:: s:o1L, lado º';;:
.;.:;;:ios é
dos ângulos internosblemas relativos a
e d';,sas figuras·
onde se acha o lápis, que ::i resolução dos pro
deixará sôbre a superfície
os traços correspond entes '
aos que o estilete percorreu
no desenho o ugravura. O
pantógrafo somente deve
...
ser usado pelos que conhe-
cem alguma cousa de dese-
nho geométrico e a mão
livre.
Fig. 3~ 44 _ Trapézios são os
quadri!átC<os que só têm dois lados opostos paralelos (fig. 35) .
ABCD é um trnp~úo r etdngu[o porque possue dois ângulos rotos.
EFG!i é um trapéúo isósceles porque os lados EF e G!i são iguais.
DKL é um trapézio escaleno porque os lados são diferentes.
45 - Para constmir um trapézio retllngu/o é necessário, pelo menos, conhe·
Supooha qu; foram dados os seguintes elementos, lado ~.
cer as extencões de dois lados e a g<andeza de um dos ângulos que não é reto.
lado
AB com Q,n.040 e o ângulo ADC Com 5(Jo. Traçado o segmento AD com a me-
drda dada e a perpendicular Ãlf pelo ponto A com a medida dada, bastará tra-
um osegmento
çar lado do paralelo
ângulo dea 5(Jo
AD,cujo vértice
tirado está em D e determinar C por meio de
de B.
~ada. d~
as extensões do lado maior com O.mll9, do lado ob!iqu com O.m35 e o
L
anguJo
com a '.egua as
G sobre a reta
exten~ões
64• fonoado por êsses dois lados. Traçado ângulo0 FEH determine
traçada de
iodicadas e trace do• P<>nto0 F uma paraÍe!a a EH:
Con; tnundo um Outro angu!o de 64• com vértice em H lado liG determinará
F.
0
DESENHO . lª
. StRIE 37 .
60 60
40 . t é redução a %.
' =- __ == 2, IS O •
30 30 20
60 60 40 14.
= 4, .isto e,
, reducão
- a
CAPiTULO VII
15 15 10 . to em geometria, no estudo 1.
M_~is
. , ncontrar êsse assun onhecer o teorema e a te1 .
ApÜ~açõ~s .de alguma~..propriedades . . 3 ª série, ira e nidade de c stá baseada nes a
tarde, na eIÍ.antes, teodo op"";:neac de Tales qu: ",,.1os semelhantes •.
dos triângulos e dos triangulos sem · dade dos tr•an . - útil.
trapésios semelhantes ,ô propne uma aphcaçao
' Vejamos agora d' idirmos um segmen-
• '' 'l · iv i·guais ou propor-
49 - Para partes •
\ ' ' to retilíneo em - se reduz ao segumte
48 - Propriedades dos triângulos semelhantes aplicadas a alguns traçados
geométricos. \ l 1 ·onais a operaçao ento ·AB (fi. ) ,.
1 c1 d do o segm . 37.
\ cesso: a . 7 partes iguais,
Qualquer paralela a um dos lados de um triângulo fórma um segundo tri- ' pro r dividido em , AC sôbre
1 para se t qualquer . . _
ângulo semelhante ao pd meiro. Figu,. semelhante é aquela que conserva as mes- \ tra~a-se uma re inadas se te d1v1soes
ª
mas grandezas angulares, variando, apenas, na extensão dos làdos que conservam 1 a qual são determ uadro, liga-se o pon-
k e 'gua1·s. Com um esq a s en
~o
, ·e dª- paralelas
traça-~e
uma dada relação. Na fig. 36 vemos um triângulo ABC e uma reta DE paralela a
BC. Esta reta forma um novo triângulo ADE cujos ângulos são iguais do pri- 1 1 7 a B e eções com a reta
l·'ii;. 3 _
• to sobre
readas • AC. As mters .
meiro triângulo, pois o ângulo, A é comum, os ângulos D e B têm um lado comum
a B7 de cada uma das . · -es ma ,g
d d1v1so
intervalo, . uais. to retilineo AB em part es proporc10- A
se~men -----__J~---==~7-
AB e os outros DE e BC paralelos e, finalmente, os ângulos C e E estão nas con-
dições dos dois anteriores, logo, os cinco ângulos são iguais. A extensão dos dada irão determinan o d ividir um .
Suponha que dev~ que a segun a & \
lados é que varia, consecvaodo entcetanto uma relação proporciooal, na sua re-
nais (fig. 38), de sdor ~rimeira e a t~~- \ v
dução. Assim, do
paraseguinte
ãs três modo
posições da paralela ao lado BC temos relaçõos que
se expressam : parte seja o dobro .ª . Então, ap i - \
-=
e Fiir. ss •
AB AC
na 1.3 BC · m em · eira "b dC f< 1 e por u'ltlillo·
~o
mhreta com onge , para prun
determine uma extens.o em seguida dol 2 igual ao do construa o triângo;lo,
segmen~o
AD 1
AE DE
corres~
medida ou parte A e d modo a ter A l Trace C ':M. e N e •o
AB bre essa extensaoC ·,.,uai eao tnp
- linear . lo te'
de cortarem
· A B em ondentes as
extens~o ~e
na 2.0 AC BC O traçados . quanto
-~-- ~ •.ma
- 2 'paralelas
1b
a
e Bproporciona•\
a · s
no desenho
ometnco
P'oporcionais.
Af A g t.re de 1 e as. - em partes Iicação tan o rep,.sentaçoes -
f g ddado limá div.d •do · m larga ap • s exigem
' . . - 50 - Proprie
. dades dos "ªPe-
AB •»soes p•·oporcionaisai tecuias
. observaçoe t s
Fig. 36 e na 3.n AC BC
-~--
Ah A
= no desenho do natur zios sernel/1an e . d tracarmos
h i , . quan o •
Os lados AB e AC têm O,m060 e o lado BC tem O,m04o. Num trapez10, aralelas às bases
·d· tantes P · ·
milímetros : tas equ1 is d' - em partes iguais
Ora, substituidas as letras pelos valores numéricos dos lados teremos, em re divi rrao . al
essas retas s as diagonais ~ ª. .-
lados oposto ' do neste pnnc1p10
60 60 os 39 ) Basea tru•
ra (fig. · . lificação, cons ir
tu , por s1mp _ . partes
podera, de ·<iivisao · em
1 1/ 3, isto é, ·uma escala
• 30 redução a 3/ 4.
· Fiar. :lt .
38
F. NER!!Q nE SAMPAL O
-------------------- ----- - - --- 39
iguais (1) . Num cartão, trace um retângulo de O,mlO ::: O,m15, C0:1ÍOn11..:
se vê na fig. 40. Divida em 10 partes iguais o laào :nenor numerando
as divisões e trace, cuidadosamente, uma ·.
série de paralelas ao lado maior. Para ~ r-- -- ----- --
10
sempre fe ita pela in~c~1;:: dando os lados. ntr:l e, assim s.endo_, esta~~º c~~d~:
construções dessas figu tes de um ponto ce dos polígonos mscntdo~ _s - do cír-
s:::us vértices equidistan . se os lados a uma simples iv1sao
colocados no circu • 10 · D. emais,
· pro bl ema reduz-se A
0
que subentendem ar.cos iguais, . co) é o polígono d e 5 angulos.
cu lo em partes iguais. pcnta, do grego ctn 360
52 - O pentágono (de .. - .- 72º
· teremos.
5 pa· rtes iguais, 5
D . ºd'ndo-sc o círculo em preferem dizer cên-
1v1 1 . autores A ·
1 ( mllltos d círculo. ss1m,
lo centra d 0 o centro o f . d do
· dica o ang~ ' coloca ~ u diâmetro º 1 ª
A
. •
Êste q uociente inl cu1·0 vértice esta irculo CUJO raio o lºgue êste ponto ao
· ) ·
tnco , isto e, o · ángu o ão Traça do um e
d vértices. A por ex., 1
torna S º fác il a construç .. ão de um os I .D .
- - Ih a pos1c -o e
(figura 41), esco ·\a de -cons~ça lo
centro por uma hn ·ne o angu
, AOB. eom o
1
com o transferiºdor deterrn
d e 72º que neste caso e rn A, tome a
°.
compasso, fazen d centro E e Coro a roes- .
corda AB e determine · B deterIJli~e
ntro em ' vet-
ma corda faça ce L'gando-s: os e-
C e f ina lmente, D .
•
tices consecutivos .
1
obtera
. a figura P ~
I \
I 72° '
d id a. _ compêri- ~\
05 I \
NOTA - Quasi tod_o~ apresentam
dias de desenho gcoFnétricooenhosas para oS
---
N _O)
'1C1onal.
A sugr~tiio é tlc ) <lromo S tá'lafl 2 ''
· ' · ª"'J de Matcm:uic;., capít ulo X Vli 1. Erlitor.i . .
ções geometncas
·1
nhecidas. Essa e .
·
construções gra ic ~ re"ulares. Para 0n
a- en..,
traçado dos polígonos ~-es não aprese -
estudantes essas t.·onstruço
decorrem d. e rcla-
qur nao
0 razao
. _
tam interêssc porque - • sã(l ainda " 0d s os a/1'11os csque.cem, com facilidade,
, o e' de m(ldO geral, não con-
as constrnçues do pen
' 41
F. N E R e O D E S A l\1 P A I O DESE NHO . l." SÉRIE 1
seguem memBrizar o traçado do decágono e undecágono. Memorizar, disse acima - com o. compasso, de
Construçao,
porque, na realidade, não podendo entender, apelam para a m emória. Ora, o r
alguns po igo
nos inscritos .
no _ Num círculo,
que não é entendido, dificilmente nela se conserva e êsse é o motivo pelo qual 56 - H exágo d à corda
os alunos encontram dificuldades para construir um polígono inscrito e, de re- · correspon e
a medida do raio de 60º Assim,
t nd º 0 arco ·
gra, quasi nunca acertam a construção de um poUgono dado o lado. que su ben e - tro em A e arco
E' muito mais útil e racional, além de essencialmente didático, estudar um na figura 4.3 com ~~ arco de 60º que
assunto aplicando os conhecimentos adquiridos rio trato com a matéria. Nestas AO determm~mos arte do c írculo.
condições, a construção dos polígonos regulares inscritos deve ser conduzida pelo ulo -p Se com centro
correspon d e a. sexta
método exposto, isto é, procurando, por simples divisão, valõr do ângulo cen- 57 - Tnâng d 'd OA marcamos
tral, o que, além de generalizar, simplifica. 0 r 44 e me i a
em A, ig. , Oº teremos um ar:o
BC
dois arcos d~ 6 remos o triangulo
trais 53
de -alguns
A tabela que se· segue dará os valores dos ângulos cêntricos ou cen-
polígonos. de 120º e inscreve
Triângulo . . . . equilátero. d ·uono - Se traçar-
Quadrado . . . . 120•
Dacágono . . . . 58 -:-- D? e~~º ângulo de 60º, fi-
Pentágono . . . . . 90•> .
F ii:. 43 . mos aarco b1ssetndz
do od ecágono inscrito . .
Hexágono. . . . . 7211 Dodegágono. . o ângulo d e 30'' ou se1a,
o um
gura 43, teremos Octógono e o !' -
Octógono . . . . . . . . 60° Pentadecá~ono . 59 _ Quadrado. f' 45 esta a
45~
d 0 Na ig. .
lígono de 16 la ~· da bissetriz do ;~
0
Icoságono. . . . : A -
ganoOs
de demais nãolados,
13, 16, 24 são classificados
etc.. pelos ângulos, porém' pelos lados. Poli· indicação do traça obter os arcos de .
0
n~o
gulo de 180º para d ado inscrito. Poi
. Na tabela figuram o Heptágono e o Undecágon quo, como outros, são e assim traçar o. qua ângulo r d e 90º ob-
nohgonos cu1os angulos centrais são 'ncomens , · 0 meio da b issetriz do dá lado do
· 1 urave1s. 0 A
54 - Heptágono (de hepta do grego, sete) . tem-se o arco e . d · ~issetriz d es
d 45° que . te
octógono Por meio a de 22º30' que
360° ·
ú ltimo consegue-se 0 arco
do polígono d e 16
A divisão de - = 51° 25' 42" 6/ corresponde ao lado 'ntermédio do tra~a
lados . E ass1·m , . por 1 odemos c onstrmr
construção exata para7 valores qu.a nã d e· 7. Ora,. não é possível encontrar do das biss~trizes, :guiares .
tanto, procurar construcões sim 1 -
0
ª mi~ern
medida comum . E' inútil, por- .
comPoe~
inúmeros poligonos r lígonos rc-
resto na divisão.
guJ
l Em c-asos otu cdomphcadas porque todas darão o m esmo 60 - Constr11çao - dos dpo F ig . 4 1
(fig. 11) · Juntando ent'ã o ao ângulo' d e achado o ang d s semirretas que for-
51° ma· · · b
, is a setima parte de 3 graus o - extr~midades a ângÜlo para obt~r-se
tera a medida do lado do heptágono ~
~
roam os lados. do Ora, em todos os
~- lado do Pº 1º~:~ os triângulos 1o_b-
0
11
55 - Para o Undecáaono a divisão
nos d á 32º43'38'' e 2/ li° logo o pro-
ce sso Pratico•· sera· determinar
' o' ângulq
- 1º polígonos reg_u ªdessa construção sao
tidos por meio • ngulos formados
central de 32º e efetuar d ' . -
part d 0 a 1v1sao em
11 isósceles, lo.go, .ºs :m o terceiro lado
pelos lados iguais e num triângulo a
es resto de 8°, tal corno opera-
mos
os P0 r para o heptágono. Assim ' para são iguais~ ~~:o internos é de 18~,
. ~ -
'
igonos de 13, 14 17 etc que não soma dos ang l de um deles fa-
~. ,
2
V sao
ra~ ?na1
b J• ' '
1. su mu hplos de 360c, a operação
"
deve ser a indicada nestes' dois ·
sabendo-se o.~ª
cil será, no triao
::10 isósceles, <leter-
Pàragrafos. Fiii. ~6
42
F. NERgo D .
. • 1:. S AMPAIO
mmar
.• o v 1 d
a or os outros d .
tnanguJo isósceles é • ois. Nos polígonos re
subtrair 720 de 180º P;aa~gulo central. Conhecido gular~s o â ngulo diferente do
o valor de cada um. era soma dos outros dois.ºr:;,a ~r ~ê~s: ângulo bastará
g • d1v1d1r.do por 2 bt _
180u o e:d
Dado o lado AB
.4.ssi~:
108" - 2
-=
1081
'
54°
. SEGUNDA PARTE
do transfe'ridor, com s.:!gcom Om05, Prolongue-o f"
em A e B T uranca e det . ' ig. 41 pa .
tral de 72; raçados os lado~ dêsse e~m111e os dois án~ulosrad a1 ustar a alidade
- ' centro do , l
çao dos outros vé . c1rcu o de raio oÂ
s anaulos bt e 540 co • .
o em-se o vérti d • m vert1ces
Desenho Decoratâvo
• :tices do pentág ou OB que ir, ~ o angulo cen-
Por esse p
guiar d d rocesso podemo f
ono, com a dº
me tda do lad .
ª
P~rm1tir a d .
etermma-
, a o o lado s ormar o dado
qual os ãn ' . , procura-se ira a • a regra. Para con . .
terceiro dn:ul:;s
Para os
'f!"~is tenham o/ :é ~~bre êsse lado um ::~~" um polígono r1:.•-
;.eia igual ao ângulo c;;~r:~ nas extremidade~ªn.;1110 isós celes, nv
CAPíTULO IX
para a decoração .
Motivo tipo ou padrão 68 - A questão relativa às posições do motivo padrão é de grande impor-
e Orien~ação . tância na composição. Essas posições estão referidas a dois eixos que se cruzam
ortogonalmente, determinando o que se chama em arte decorativa Orientação.
. 65 - A composição decorativ O eixo L que se vê na fig. 49 corresponde, no desenho, à direção das linhas tra-
rativa, é uma espécie de gra 't· a, parte fundamental -de toda a Arte Dcco- çadas pela régua T e que se acham de frente para o desenhista. O ei..-xo T é per-
que orienta a pra' t·1ca U ma
, · tca das Artes · Nela esta- ·d
guagem decorativa . ma sene de leis e princípios . co~tt a tbda a teoria pendicular a L e os eixos O são direções obliquas a êsses eixos e que terão,
Inicialmente . . - rac1ona1s constituem a lin- portanto, qualquer grandeza angular. Os motivos dispostos segundo a direção do
d . a compos1cao de . e ixo L têm orientação longintudinal, os que seguem a direção do eixo T têm
enc1ar como os arran -o - _corativa apresenta as .
que se denomina con/p ss?u_combinações constituem os ~ec~os simples para evi- orientação transversal, e finalmente, os
Por composição cn~ iç;o. un amentos do trabalho
T que acham em quaisquer outras posições
pretado através a ima i~n ~-se a ~scolha de um assun• têm orientação oblíqua. Muitos profes-
tuados, como se acb g açao. Assim, em toda .'º_ ou tema que é inter- sores preferem distinguir as orientações
vocês sabem que pa:m, aos exercícios de compocº'.°!'os1çao há invencão. Habi- procurando analogia com as posições ab-
de a compor al , d s1cao nas a l d - solutas das retas e, então, classificam-
vem encontrar uma form • em a idéia e do -t.. u as e linguagem,
ce?am, correntes e clara a tal_ de exposicão do ...ma proposto ou escolhido, t nas de horizontal quando seguem a di-
~e1~r. as disposições co~r a ~ammho da coil'clusão ~~unto, qu~ as idéias se su- reção do eixo L, vertical quando estão
sacnf1cada. A compos· - en es fundadas nas reg~ 'ª• se a lmguagem não res- L.•~-----~!-==~----•L dirigidas no sentido do eixo T e incli-
Se as leis e regras da1ç:mem .A_:te Decorativa ob:~egramaticais a idéia estará nada quando em qualquer posição do
trabalho estará P"rdido 1Pos1çao decorativa n- _ce aos mesmos princípiE>s eixo O.
tos pel ·
•
-
as unpropriedade~ d
Pe o acúmul d
o e elementos
ªº orientarem ·
a mterpretacão o
· Todavia essa classificação não me
66 Q os motivos nf' 1
• pe a desord d - parece razoável em se tratando da com-
ag d, - . ua1quer tipo de d - , e im, pela conf - em os conjun-
. ra avel impress·ão . . ccoraçao tem co . usao. posição plana. Na estampa VI as cinco
z1do com
-
. ª vista. Nestas cond1coes
o sentido d o obt
. _ mo fmalidad
todo
· .
e prmctpal despertar primeiras ordens são de orientação lon-
çoes ie elementos e ~ôres er o melhor efeito ~or m .º ~abalho deve ser condu- T gitudinal. Na sexta ordem as orientações
da ~ ele.mentes, que podem . e10 os arranjos e combina- J"ir.:. ~!J adotadas são obliquas. A orientação
ou man1mada A fl ser qua1sque - transversal aparece nos dois motivos de tecelagem à ~ire~a e ao _a lto. ~ última
nufaturad ·• ora, a fáuna . r, sao escolhido
• os e ate a geometr• o' os minerais a figu h s na natureza anima- composição da série que se acha à dir.eita é uma combinaçao da one~taç~o _trans-
S er simples ou ia. "lem , ra uman b'
simple U -~omposto. Um tri " ·~ ento escolhido eh ª· os o Jêtos ma- versal com a longitudinal. Os padrões para tecidos que se acham a d1Te1ta da
estampa, na 3." e 4." ordens são dispostos em orientação oblíqua.
binadas. m tr1angulo inscrito nuanghulo, uma flor ou u ama-se motivo e pode
com motivo m exag m caramujo - . Orientação é, portanto, o princípio dos m ovimentos ordenados. Real~e~te
são motiv s geométricos o ono, uma flor c h , sao mottvos
os compostos. u um carnmujo c . b. om aste e folhas com- a orientação d efine os movimentos de translação que se operam 1:ª compo~içao.
67 Observe, a inda na mesma estampa, que as composições for~m ~bti_das por inter-
mos pa;;- Eestc:_olhido o motivo êle . om tnado com algas e água
, n ao ser 1· , sera dese h d médio da translação dos motivos padrões, tanto para as longitudinais quanto para
namos e o fim , apicado na co . - n a o conforme . •.
motivo Padr - que tivermos em . mpos1çao, segundo a d' a ide1a que possui- as oblíquas. ·
Observeªº ou m_ativo tipo. E' ~s~a. O motivo assim e isposição que imagi- - são exemplos de translação por paralelismo, enq.uanto ,q~e os
O s pa d roes . .• b ·d 10termed10 de
considerou e• nas seis ordens da tadtferente o emprêgo d studaclo denomina-se polígonos construidos por meio dos tnangulos foram ? t1 os por
é urn triâng olmo motivo padrão Nes mpa VII, os retâ l as. expressões. . um movimento de rotação e que será estudado postenorme~t: · ! _
·
ne de triângul
u o no qu z
a se encontra
· os três 1·
po igonos hexa
ngu os md· d
. ican o o que se Experimente com um motivo padrão simples, a compos1çao p~r . trans. açao e
os compor;ido um trapu~. trecho de folha d'g~nad1s o motivo padrão · · onentacoes.
em vanas · ' - Ha• um processo sunp
· les q ue não requer
. • m1c1almente,
. ca-
ez10 e t
no e que ês
1g1ta a R
•• · epare uma se-
, pa'c idade inventiv~, porém; conduz à aquisição de experiê~c1a e, por isso, pre~
se tr1angulo esta, repettdo . para para a compqsição. Dobre uma folha de papel colorido de sorte a podei
'
48 ESTAMPA IX
F. NER~O DE SAMPAIO ·
EXERCíCIOS
1-Experimente
estampa VI. a composição de motivos simples conforme os qu.e se, acham na .
.,
2-Ex~e_rimente vã:"ias decorativos.
disposições seguindo as três orientações indicaçlas para ~
~'
·"-
....
venf tear os efeitos
~41
3-0btidos .º~ exemplos do 2. ex.ercício modifique os eixos dos afastamentos
0
ESTAMPA X ESTAMPA XI
ESTAMPA XII '" ESTAMPA XIII
ESTAMPA XIV ESTAMPA XV
•
ESTAMPA XVI
CAPITULO XI
Sistemas ornamentais \
51
•~ <::. f.:~ rE
j, 1·: S.E N fi 0 . '; _ _ _ - - -
- ----- - --·- d - ser colocados, como se vê, se-
_so_ ____ ____ _:_F__.:··: _:N:.:...:E:..R='"-=E=-·=º -....:D_:.:E::_S,.:__A__~_·f_P_A_I_O_ _ __ _ _ _ ___ fvos
1 po erao
• rede os mo , d uadrado .
rede: ortvgv11al. Nes~a t cão oblíqua aos laoos o ~ t mas ornamentais chamados
nel qualquer, pode haver um motivo central sem qualquer referência ;::c-m o sis- J;ü:ldo uma out~a ~ne~eies que se cõnseguem ?s-:~s ~ecorativas para pavimento.s
E' por meto as mente nas cornposiço d rações murais com pasti-
tema que o circunda. egados comu . . s e nas eco
mosa icos empr . u ladrilhos ceram1co
Na composição dos frisos ou dos paineis as unidades decorativas podem cm tacos de madeira o paineis e consegue-se tam-
estar ligadas ou isoladas. Quando ligadas em fitas conforme se vê na quarta 1has cerâmicas. . - s combinadas formam-~e osVeja as combinações da es-
ordem da estampa X, na estampa VIIl ou nas últimas ordens da estampa Vil Com duas onentaçoe d ·ndo os entrelaç:i os.. ntrelacadas usadas nas
faixa pro uz1 ·s e faixas e - . d des
diz-se que o friso é composto COJil faixas entrelaçadas e contínuas . bem o motivo em los de redes ortogo~a~ . exemplos são paine1s e re
Nas composições em faixas entrelaçadas uma delas deve ser mais larga VII como exemP XII quatro ultimas .
tampa - Na estampa os rômbicas .
que a outra, salvo quando as disposições são simétricas como vemos nos exemplos navimentaçoes. . . eiros de redes .
da estampa X. Duas faixas entrelaçadas e que possuem a mesma largura apre- ~rtogonais e ~s dois pr~~11am entais ou decorativos . entais para decorar as su-
sentam um efe ito monótono e por isso procura-se variar as côres. Observe os 76 - Diagramas elhores sistemas ornam orativos. Realmente, u~a
exemplos da estampa X da quarta ordem de s istemas ornamentais e o motivo de serem as redes os m como diagrama~ dec - a repeticão do motivo
ângulo da estampa vrn. .P~r - elas considerad~s scolhida a onentaçao, . ·pais- d e referência
72 - No estudo dos motivos será sempre conveniente começar por formas ~::f~~~:~:~~o 0 motiv~ ~:â:ª~u: eestabeleça o~i~:::0;ri~~i~c:is do motivo passa
simples. Escolha formas que estejam bem adaptadas às figuras escolhidas, isto , . meio de urn a rede com as
e fe1t~ p~~o dos motivos. ? ra, ess ai11 cl decorativo, para
é, formas que se combinem. Não procure disposições triangulares ou pentagonais para liga _. decorativo. f·c·e decorada ou p XllI o diagrama
no interior de um quadrado, como não procure encaixar quadrado no interior ~e a ser o diagrama uma super i l VII X, XI e . ' ~
triângulos, nem pentágonos combinacfos com hexágonos. Os múltiplos e submul- d encontramos ê nas estampas ' da mesma cor. Em
t iplos das formas escolhidas são os elementos · aconselhados para os que iniciam Qu::p~essão corrente. comt~rv preferido ligar os ~~:r::s os diagramas deco-
usar a . , • culto por se . . das estampas r .
a composição decorativa. Veja, como exemplo, a primeira ordem de paineis da d ecorat1vo esta o . e dos paine1s .
estampa VII, os motivos das estampas l l e XII. • 1 dos frisos .
ca~a angu ~o em evidência. - •m i'tl candros e G rc~as. faixas entrelaça~as
73 - Em todo sistema ornamental existe 0 que se denomina diagrama. Ob- rativos est~. temas omam ent~1s cd redes ortogonais_ e da\hida. As expr.essoes
serve r.a estampa VII as linhas de construção que aparecem no primeiro painel e 77- is - o aplicaçoes as d uma orientaçao esco t•mia Os Assírios
na última ordem de sistemas ornamentais. Fixam elas os eixos de repetição e Um e outr~ sa se repetem segun ºde um rio da Mesopo ~nuo~idades dêsse
as posições das linhas que orientam as figuras ou faixas. Observe os dois últi- os motivos . o nome l brarem as sr . t
mos frisos da referida figu~a e note a construção gráfica orientando as posições
com que. es Meandro e candro por em. - linhas do ornato, is o
são eqmvalent f ·Uc.as curvas de ' \ rarn a disposiçao das d , a expressão grega
da faixa e os eixos das repetições. Essa construção singela que -determina o chamaram ~~ a Os gregos aprovei :e entos retilíneos e, ~as composições da
esqueleto da c~mposição, bem como o movimento e a posição das unidades de- rio na plantcie. mpuzeram-no em h:nica. j\s quatro ui~ ropa VIU há vários
corativas, é que se denomina Diagrama. Repare os diagramas dos motivos que
se acham nas estampas X, XI, XIII e XV. é, o diag_rama, c~to da arquiteturaª s e meandros e ~ª- es:essas unidades deco-
clada a esse ~rn rnplos das gre,,,a tos Na composiç~o space jamentos de
74 - Obtido o motivo padrão e escolhido o sistema ornamental, r.epete-se o II s ao exe d dos can . . étrr cos e e f .
t:stapa V ' o estu o v·me11tos sim - . . , largura da aixa.
diagrama para, em seguida, ajustar as linhas do motivo ou motivos. Mas, a re- tipos de gre g as com ,
.d. o esp1fl o .·1 de mo ' -
que os vaos s ao iguais
l a nesse caso, b as-
petição de todo 0 traçado gráfico, será um trabalho exhaustivo e sem objetivo resi i( figuras f . ·as dup as e, ·1·t o
rativas d eve P Ohserve nas ostos com a1x . .ontos. Para fac1 i ar
pedagógico. Com um papel transparente colocado sôbre o motivo e seu. diagrama, medida constan~·os podem ser comPdesenvolver os rno;ri;:"~teroente. o papel ~u.:i-
cubra todas as linhas e a forma que o circunscreve e na falta desta os eixos que Gregas e mean maior espaç? par~iagramas, usa-se, c. eriências da compos1çao
marcam os espacejamentos, fazendo, assim, o calque do desenho. Vire o calque t.ará contar core: entos, isto e dos ai impressa. As e~ a rede perfeita. Obser-
pelo avêsso, cubra as linhas visíveis, por ?"ansparência. Ajuste o calque sôbre cstudo dos movi~ a rede ortog?~l trabalho de desen ar em perfeitas nos entre-
a forma seguinte ou sôbre os ei.'<os do diagrama e, verificada a coincidência das à riculado, ou seJaxhaustivo e. U:uti ue as gregas, pa~a serres de espacejamentos.
linhas de referência do calque com as do diagrama, cubra as linhas usando um são feitas sem .º .e. d compos1çao, q · bre números i~Pª_ de uma faixa dupla
lapis de ponta fina e rígida. A essa operação de repetir sôfüe o calque as linha:; ·e como principio e estudadas so tra a combinaçao
traçadas chama-se decalque. Use sempre para o calque um lapis macio B ou 'li ' devem ser VIII mos
n." 1 e para o decalque F , HB ou n.º 2. A técnica do calque e decalque exige laçamentos, da estarnPª
1
cuidado gráfico. O decalque, depois de algumas repetições, deve ser substituído O último exemP o grega . . to é o cuidado
para evitar deformações provenientes dos traçados repetidos. com a s imples numa ~ e traço de fõ~fª·. a ão de entrelaçado, ~: co~o se com-
78 - 'Entre/aç:ido- d ros vê-se a ind_ibc ; uma, 'ora sôbre ou pr~ obrigatório, e
75 - Sistemas ornamentais em redes . rnean . ora so r . netn sem
N as gregas e das faixas. f •to decor:it\VO,
O's sistemas ornamentais de repetição, desde que sejam empregados em duas assage!ll E' um e ei
orientações, produzem as redes ornamentais. O primeiro painel da estampa VII ª
<lc indicar P tecelagenl·
puzessernos uma
apresenta o emprêgo do quadrado repetido com duas orientações produzindo a
·· l_:l.~ ~S~t:_!R~~!_lE~·---------
D E SE N H 0.
_ _________.:::..:::-..=----- d des compostas.
- º característica e re , -
F . . N E R n O D E S A ~l P A 1 O a resentarern ._ssa e construidas, porem, seu es
xam de ser simples par~ha~ compostas po~em ~er aparecerão no segundo ano
51
Outras redes de ma l ecimentos que somen i '
com o objetivo de obter a ilusão do relêvo. Ainda na figura relativa às gregas tudo obriga. a outros coo 1
e meandros encontraremos o emprêgo de um recurso de objetivo idêntico, o trn~o
de desenho. / dos e rosáceas . onvexos e estrelados.
de f6rça . Admitida a idéia de serem as ~abcas de papelão ou madeira coladas 81 - Polígonos estre a tracado dos polig~nos ~ecorativos e sistemas
sôbre uma placa e, também, admitida a existência de uma fonte luminosa colo- tudamos o - - s motivos d pos
cada à esquerda, haveria sombras projetadas pelo relêvo da. faixa sôbre o plano. No capítulo V, es rande aplicaçao nVo "denciam algumas essas -
:Esses polígonos e tAm uma g
. - es da estampa XI ev1 h d
ligonais fec a as.
As faces do relêvo voltadas para o lado da luz, isto é, da f ontc luminosa
não apresentarão sombras, porém, aquelas que estiverem voltadas para o lado ornamentais. As comi:os1ç~nto decorativo das :étricos obtidos sôbre, o mes~oº
contrário terão suas sombras projetadas sôbre o plano . sibilidades de aproveitam~ decorativos geo A designação de rosaceas P -
As rosáceas são motivos dos ou convexos; Por e~1:ensão usa-se, taro-
Assim, as arestas que definem as posições das faces em sombra terão tra- .. dos polígonos estrela, maneira de petalas. stos com vários .estrela-
ces reforcados conforme se vê na estampa VII. Si tiver dificuldade em compr.e-
~nder a ~xplicação, (cousa aliás natural, porque não estudou sombras, em de-
~~':r~~adisposição das pontsas......~tivos decorativXoIV
s co:Vfaºencia cinco trafç~doscodni-
. - para o .,, t rnpa em ai..xa -
senho) faça a seguinte observação: coloque sôbre uma folha de papel branco, bém essa expressao la ados. A es a etas e curvas, umas
estendida sôbre uma mesa e próximo de uma janela, um livro de pouca espes- dos 'superpost~s ou ~:~~inçações de l~~re~~n~es, todas entrelaçadas.
sura ou um ladrilho. Procure rodar a superfície do papel até que as sombras d~ versos de rosaceas, . de larguras
faJXaS
duas faces laterais do objeto sejam visíveis. Verá que a s outras faces não pro- tinua e outras em c·cros
jetarão sombras porque estão iluminadas. Então, as superfícies que estão vol- EXER I • -
etição em fnso .
tadas para lados contrários da luz ou da fonte luminosa, que é a janela neste . tema de rep -
caso, projetam sombra. ponha um s1s . de alternaçao .
tivo e com h um sistema friso
O traço de fôrça corresponde à fa ixa de som bra projetada sôbr.e o plano. 1- Escolha um mo t' os e comP0 0 ª1
de alternação em . '
- em pa1ne1.
Nas aplicações do traço de fôrça admite-se, convencionalmente, que a luz incidP. 2- E sco I h a dois mo .iv
stema orna
menta
1 de alternaçao . triângulos; com-
a 45°, da esquerda para a direita e do alto para baixo, conforme vê nos dois 3-Componha: um s! t ºtnª .ornamenta , rtices combinado com
exemplos citados. 4-Componha um s1s tr-elados de nove vee entrelaçadas. sácea de 12 pé-
79 - Sistemas ornam entais em redes de malhas oblíquas 5- compos1çao .
. - de es de duas larguras, rf es comb"inado . com
-
ro
Combinações e
d
Das redes oblíquas o exemplo mais simples é 0 da malha rômbica ou em binações de faixas d de 6 ve .1~ por curv1hneos.
- estrela os retihneos ,
losangos, conforme se encontra nos dois primeiros exemplos da estampa XII. 6-Composiçao. d~ os segtnentos
Observe que a repetição do triângulo isósceles com duas orientacões tambem talas subst1tu1ndo b. a
, ÔOl tC •
produz essa rede, conforme se vê na estampa XI. O motivo tanto ~de ser estu- faixas. inel em rede r adrada.
dado no triângulo como no losango. Ü' painel d ecorativo poderá conservar a rede 7-Componha um pa. el em rede qu gonal.
visível como se vê na estampa XII ou oculta pela ligacão dos motivos padrões . h um pa1n de heJta
8--Compon a ·nel em re tagonal.
ou, ainda, pela junção dos campos sem decoração, co-mo os exemplos da es- 9-Componha um pa~ 1 em rede pen
tampa XI. a1ne
10-Componha um P
80 - Siste~~ ornamentais em redes de malhas compostas
_ Na c.ompos1çao das redes encontra-se, muita vez, oportunidade de varia-
ç~es. Assim, quan_do se usa a r~de hexagonal é possível combiná-la com a rôm-
b1ca, desde ~que nao se opere a 1ustaposição de todos os lados do hexágono, con-
forme se ve no l." exemplo da fig. 51. Na composição da rede pentagonal, se-
Fit;. ú l
gundo exemplo da mesma figura vê 1 , .. •
justaposição dos pentágonos. No 'terc~;o ci::e;
osango e a figura derivada d~
gura que resulta da justaposição dos octog'onotl~ensottaas-scoe ºd.q':adrado com9 f~-
. n tÇOes as redes dei-
l
54
O ESEN~-TO. ·~~~~l.~ª__'.S~~~R~~r~E:__~~~~~~~~~~.;º
--- . ObsºrVe que esta rede
- - - ·-- --- ma rede trapezoidal. anal -como pode ver no
0 quarto exemp 1o aoresenta
. tróe au losang onal ou hexag tivo tipo tanto pode. ser estu-ó-
. ular e cons . endo o mo , ono Sº ha o prop
decorre da tnang h no friso. Assim s pé,zio ou no hexag .• -no diagrama .
.
dragrnma q~e
dado no tnangulo,
se ac a 0 ·00 tra
como no !nsa?g • e ser estuda o e
, ·o o motivo pod
d enforme ve
solução que se a
cha no painel. Ven·
los da estampa
.
~i
tra a combinação de nuadciláteros no interior do tdângu! aprnveitando a posi-
ç>o das ..,,as ?aca um ex.mplo de «•puposição. O coloddo 0
com quarro ton a· .
s1vel
-
Os exem~los
consegu ir a re Assim,
d esquer
ªde pentagonada rede
· tod é v1s1
pentag~o
1 pela JU nal possue
outro está ?cu
. · vel e ·denc1am . as 1me
nt:~s
1 Em todos os
possibilida-
~m
lidadt s de V<cde ressaita o efeito da superposição d as figuras. .Observe que a hexágono. a re e 1 ridos ev1 •
O
cedeb com o exemplo f •tos co o "go das cores.
1~tilineos
compo>ição violeta que se acha ao lado resulta do mesmo diagram a. Os s e- e num s e e1 • do empre
gmentos foram substituídos pelos curvilíneos. Note como os efeitos serve qu tampa o 1te acerca d contrastes e
exem p los desta. P e_s decorativa. 1 mos vagam: 1 os iesultantes os primeiro ano
vad am com uma simples substituição. Em ambos os exemplos o empcego d., os1çao e fa a. d orat1v durante o
côres evidencia o que se chama em composição decorativa harmonia de c6res des da comD tado qu f itos ec, seguinte : los professores.
""""'"ª"
tos de colorido suave. as vâr;as tonalidades de duas ou mais côces obtem-se efe;.
Empregando 86 - cvc
ter no
atençao - para
os e e
·togas. A razao ·~ncias
- e a
rpene one
· ntadas pe
d ou em t nalidades
·
d1ver-
Chamamos .ª
e~pon
cores ano nstituir eX tona!ida es 0
t•nea de todos a4ue-
das lzarmon1as de. es devem codas nas suas t ndência a s no máximo das
O it>oeiro exomp!o é uma sucessão de cicculos com dois ourro, cicculos in- · · de cor ·ma A e • intensa • •
estabeleceof~o
teri'.""· ieodo os "'ntros siib,. os fados de uma rede em pacalelogramo. A apli- os exerc1c1os . • s aprox1 t ntativas. , sar cores contrastes em co-
A a plicação pde corseprirneirads ecoloração : u odso a conduta espon-
serv~~
cacao no friso deixa perceber a rede, porém o painel O<:ulta-a. As cô<es empre·
ara a • o a b ·naçoes m estu do científico da combi -
odi ican
gadas evidenciam º'
chamados confrastes. Obsecve que o castanbo do friso e o sas
les que 1mc1am . o empreg.
. ênc1as de com i
. pcuco a pouco
, . ao
verde do P•ll>e! rompem o equilibdo das ourras côces. E' um recu'So de arte A expen
s uas gam as. s ~ es sombria terreno p gundo
. s vai rop1c10
ano.
dec,,,.ativa cujos. efeito, brilhan1e, dependem de bom gosto e apJ;cacão
gente das côr.es - inteli · . h
res bnl an es t e cor um
destarte, . ·ciado no se
•
tanea preparando, deve s er 1ni
nação• de cores • que
57
lª SÉRIE
DESENHO~
abcissas e ordenadas
.. . oordenados traçarn-se de ortogonal situa·
F . NEREO DE SAMPAIO de eixos c eio dessa re t go .
r:írculo como um s~ste~a ao décirno do raio. Po~~s polígonos regulares penn~ez~
com afastamentos iguai·~culos que circunscrde~~emetro de acôrdo com a gra
· Durante o primeiro ano de aprendizagem os exercícios devem ser coloridos . os dos c1 ·arn o ia .
reroos os cent r 'rculos vari
.a lapis de côres em papel de superfície pouco áspera. A técnica é a mesma do d itsses c1
nais estrela os. . . 3 da altura da zona;
esfumado ou tracejado, empregada no desenho do natural, e que se acha ex-
das estrelas e assim . • o diâmetro = 4
plicado no§ 107. A técnica de coloração a lapis é mais fácil do que a de goau:_he n 1 tern
1 • grandeza, . '
ou de aquarela e por isso é aconselhada para a iniciação. As côres das coleçoe.s a) as de · ~ da largura da zona;
de lápis " Castell" ou semelhantes são variadas e permitem combinações de efei- · ~ rnetro = 8
2, têrn o ia d
tos excelentes. Todavia, para alunos que já tiveram iniciação de estudos deco- grandeza, n.
rativos na escola primária, é possível a iniciação pela técnica do gouache · b) as de 2.ª 1 da largura da zona;
3, têrn o ia d ··metro - 2
n grandeza. n.
A Bandeira Bras'íleira e) as de 3· 1 . d largura da zona ;
d .1ãrnetro - - 4 a
37 - Nossa bandeira, conforme se vê na Estampa XVI, é . um .exemplo de 4 . têrn o ·
" rand eza, n. . las admita· que o c1r- .
·composição decorativa com formas geométricas C!\}e se combinam harmoniosa- . j d) as de 4: g d' tribuicão das estre ameados do seguin-
mente. Um losango com os vértices sôbre as medianas de um retângulo e ':1?1 rnpreender a is uatr~ quadrantes, n
90 - Para
círculo com o centro sôbre a intersecção das diagonais do losango são as tres bern co d'"tnetros, etn q
figuras que compõem a bandeira. Além destas há, ainda, uma zona curvilínea . . elos ia
culo está dividido. p
e 21 estrelas de cinco pontas . · '
Para o traçado dos elementos que compõem a bandeira há normas, pois- te modo: . or direito;
0 superi .
as figuras apresentam determinadas relações entre si e as estrelas estão locali- 1.º quadrante, . esquerdo,
zadas, de acôrdo com as posicões astronômicas das constelacões na manhã d~ o superior .
2." " . ssquerdo,
15 de Novembro de 1889 . - - · o inferior . l." randeza
A· unidade de preferência é a largura da bandeira e esta, por sua vez, está 3.º . direito· . strela da g
sempre em função da largura-padrão do pano que, normalmente, é tecido fabri-
,. o .inferior , lizada Espiga e . diâmetro é igual a
4.º d ante esta \oca do círculo, cu10
cado com O,m45. Por isso diz-se bandeira de dois, três, cinco ou mais panos . no l." qua r" tendo o centro 2 d 1 a. ordenada.
isto é, largura de 0,90, 1,35, 2,25, etc .. Destarte, " Virgem ' . a e a - a .
da constelação da ôbre a 4,n abciss . 3. 1 º grandeza da conste-
Para o traçado considera-se a largura L =- 1 e, então , temos: branca, s trela de · ão da 2!
Largura . . . . . . . . . .
-3_ da altura da zona r da Prócion, ;s 1 sôbre a intersecç.
1 4 e. está loca iza ntro do c1rcu o
Comprimento . . . . . . 1,5 No 2.º quadrant ' tendo o ce deza da conste-
Diâmetro do círculo . . 0,6 c- Menor , d 1 a. gran .
laçã-0 do " ao n ordenada . S-írius estrela e. ~ersecção da 2.'' abcissa .
Distância m n . . . . . . . . . . . . 1/ 20 abcissa com a 8. encontràrnos lo~ado· sôbre a in constelação da "Nau
" m d ... . ...... . . 1/ 7 No 3.º quadrante do o centro co 1 " grandeza da 4" ordenada; urna
,,
,, o a .. .... ...... .. .. . .. . 1/ 15 - do " Cão Maior''. ten o estrela ded .... " abcissa corn atr. a V' e 2.ª orde-
a b .. . . . . . . . . . . . . . . .. 1/ 25 1açao d canop , ão a ;:i. • • e en e
com a 7 ·ª ordena at; 0 sob a intersecç sôbre a 2·• abcissa . a _2 do afas-
88 - Com os raios d a e d b serão traçadas as curvas da zona branca Argos" tendo o cen r do o centro • 3,n abcissa e 3
·onde se encontra a legenda "ORDEM E "PROGRESSO" desenhada em letras ' deza ten . sobre a " Cru-
estrela de 2.n gran tendo o centro da constelação do
maiúsculas, de tipo romano, distribuida do seguinte mod~: 4 " grandeza d ambas
a) dividida a zona em oito espaços iguais a legenda ocupará seis dêsses nad as e outra de . . e a 1 ·º ordena a, - . estreia·
espaços; . de ongem d ntes estao . a 1~
tamento entre o e!.XO d 3 º e 4.º qua ra tro ~a origetn da .
b) as letras terão de altura a metade da largura da zona; zeiro do Sul''. . em, separa:riz o S~l"' cotn ~ ce~ Sul"• cotn o cen;ro
e) a largura das letras é igual à metade da sua altura· S"bre o eixo de origd '' cruzeiro do do cc cruzeiro o andeza, que e a
0 do tôpo 0 da base 1 de 4.ª gr
d) o intervalo entre as letras é igual à altura de uma' ietra;
e) o espaço entre palavras é de ' duas vezes a altura da letra;
f) a legenda ficará na zona de modo que os espaços, superior e inferior,
de ~·n ~an~::la de 1." gran~;::imente,
abcissa' a S " abcissas e,
uin;
entre a .
a. e;~~11 aordenadas.
59
58 F . N E R f. O D E ·s A M P A l O
--·-·
No 4.0 quadrante encontramos : uma estrela de 3." grandeza que completa a
constelação do ·' Cruzeiro do Sul ... tendo o centro localizado ao meio do afasta-
1
mento entre a 2." e 3." abcissas e a 0 do afastamento entre a l." e a 2." o!"dc·
., TERCEIRA PARTE
nadas; três estrelas de 3." grandeza da constelação do ··Triângulo Austral .. , cujos
centros se acham, resp!ctivamente, um na intersecção da 5." abcissa com a 2." do N atur al
ordenaçla, outro na intersecção da 5/1 abcissa com a 3." ordenada e o 3.'' ao me io do QesenhO
afastamento entre a 6." e a 7." abcissas e ao meio do a fastamento entr:e a 2." e a
3.• ordenadas e, finalmente, a constelação do ··Escorpião ... com a estrela Antares ·
de l." grandeza, co~ o centro situado na intersecção da 3.'' abcissa com a 7 ·"
0
ord~nada ; uma estrela de 2.ª grandeza com o centro localizado na intersecçã~ CAPITULO Xlll
da 3." abcissa com a 8." ordenada e seis estrelas de 3." grandeza com os centros, . de convergência
respectivamente; 1:", na intersecção da 4." abcissa com a 7.ª ordenad a; 2.", ao Método. Let
e
meio do afastamento entre a 4." e 5." abcissas ao m~io do a fastamento entr•.! Generalidades.
, . t em representar, gràf i-
') - que cons1s e
..
a 6." e a 7." ordenada; 3."', sóbre a 5." abcissa e a - - do afastamento entre a
·) bar do natural e
, a operaçao
d que olhar um ou
.
. 1 92 - De~:1:as corno vemos. ada mais temos a faz~~ reºpetir o que vemos.
s.n e 6." ordenadas ; 4.º' a :3 do afastamento entre a s:· e 6 .n abcissas e sôbre came{lle, as e . t varece que n ualquer instrurn7n , . o de que dispomos,
À simples vis a - lapis ou outro q ·s êsse é o meio umc qu e v emos, logo,
a 5." ordenada; 5.", sôbre a 6." abcissa e a '.l do afastamento entre a 4.ª e a 5.u mais ob1etos e com : devemos fazer, pso:b~r como vcm~s ~u oopºracões. Exaroi-
3 N a realidade é o qu rr:prodazir sern dliza à realizaçao as ;ét~do .
" . ;3 , - p odemos 'todo'
01denac!a; 6.", a ~- do afastamento entre a 6.11 e 7.ª abcissas e a ~ do afasta- porem, nao que nos con de apresentann os um, nossa vista . · com
d um me ,,. antes resentam a ,
mento entre a 4." e 5.'' ordenada. precisamos e -; do . cvmo se 11e , ue vemos se ap classificação geom~-
nemos a questa~. tos ou as cousas ~ ·nadas segundo u~a e estas das curv1-
Uma vez traçados os círculos cujos d iâmetros variam de acórdo com a; 93 - Os º , l~cas que são discn°:i11ares das triangu a:~~erísticas específicas
grandezas das estrelas, conforme já f icou dito tracam-se os estrelados regulare:; formas caractenstt forrnas retang p1·eensão das car tam à nossa vista
. · ·mos as a com apresen
de cinco pontas tendo o cuidado de orientar ~ma d as pontas na d ireção da me- trica . D1stin~u1 . me visual e tn sempre se Ora se as formas
diana menor do retângulo da bandeira . líneas atra.ves o fo~avia; as fon:na~sn~dais, cerno vere~o~~to di~er que há d~
de cada figura . ão salvo casos ·~ como 11cmos, qu~ . obs"rvar tais mod1-
91 - As côres do pavilhão nacional de acôrào com o esoecificado no de- como realmente o s .' como sâo e s1 tá-las é necessano - .
créto n. 4, d~ 19 de Dezembro de 1889, são as .. antigas córes ~acionais"', is~o é, tarn tais
nã o se apresen tes . Jogo, para re
presen
tângulo e um círculo,.
as ~as bandeiras do império. Nestas as cõres são. as seguintes: losango em ca - fo rm açéies aparcn ' , no regular, um re d f rrnacões acentua-
d~mm escuro (côr da superfície do ouro polido ) sóbre tampo verde (verde in- .
f1caçoes- . olharmos ......
uµ ·
hexago
:xvn, nao- notarnos as e o -
gles n. 3), tendo a esfera celeste em azul ultramarino, arravessáda por zona Realmente, se f" 1 da estarnPª , . e entanto,
~ na 1g. oroetr1cas • 110 .
branca com letras verdes e ponteado com estrelas brancas . conforme se ve n-as figuras ge notamos que o c1r-
.
das da f 1g. · 2 -
fas sao ª d 5 rnes " da segun ad figura enta como tra-
A estampa çolorida orienta quanto aos tons das côres indicadas e é fácil Arnbas as fotogra ~a primeira co~ aq:e o retângulo se trapr~:regular. H ouve,
ver.ificar ~ue nas bandeiras atuais houve uma mudança de valores cromáticos. s formas . egular, .f. num ou o ~ ?
comparan d o a , ma oval irr 1 se rnod1 ica rnodificaçoes
A mdóstr~a dos tecidos para bandeiras íoi pouco a pouco modificando êsses va- c•lo na segunda e u h º >'ágono reguare atribuirmos essas do num ponto para
lores e nao houve exigências administrat ivas que impedissem ~ssa deturpação. pézio e, finalmente, º - -aparente. A qu cousa acha-se coloca também se chama
Ho~e o ve_rde é uma mistura de verde crômo com o veronês, o amarelo é de ca- então urna def ormaçarn o observa alguma onto de vista. que ador plano, quan-
dmmm .brilhante e o a zu l e' d e ult ramar e nao
- o ultramarino,
· • e resulta o::i
' t que p d bserv ' . -
que est Inicialmen e, ·i ' colocado nu 01.. duzido ao ólho ~ o Na primeira pos1çao
composição daquêle com o a zul de cobalto.
apreciá-la, Jogo, ':~ªponto, qu~ndo :- peio ponto d~ ~sta.J.ano no qual se acham
. Todos quantos costumam levar alunos aos museus sabem que êles notam plano d e o~scr va~m· plano que pass f 1r ntl" e ao mno o p
r,l~erençasde ccnoração e perguntam porque foram "mudadas as cõres se o de- do se considera d colocou-se em
:- aas an t.igas cores
creto manteve a "traa·1çao • · · .
nac1ona1s"
(fig. 1)' o observa or
60
F. NER1'0 DE SAMPA IO
61
f"guras · viu-as assim num plano de frente, isto é, plano paralelo ao seu
as
planoi de observação.
, , •
Na segunda posição ( fig
•
. , :o1ocou-se a, .esquer d~ do pia -
. 2) _ Verifique ·se 0
no no qual se acham as referidas figuras e assim esse plano ficou obliquo com.
relaç&o ao seu plano de observação. zero gda esca1a e a unha
. .
- coinci-
do polegar estao
Então podemos concluir que não há deformação aparente, quando as_ for-
mas estão de frente, isto é, colocadas paralelamente ao plano de observaçao, e
dindo com os e·xtremos r
da aresta AB · ala
que há deformações aparentes quando as formas ocuparem posições oblíquas h _ Leia na :s.c
com relação ao plano de observação.
a me d 1. d a em m1hme-
Efetivamente, quando me sitúo no passeio de uma rua de nível (fig. 1 da tros (1) · esma
estampa XVIII), e olho perpendicularmente sôbre o lado oposto da rua vejo os . _ Faça a m .
alinhamentos das calçadas, passeios, canteiros e postes, como linhas paralelas l - para CD e ven-
operaçao dida é a
entre si e paralelas ao alinhamento das casas. Mas se operar uma rotação de no- fique se a me
venta graus e olhar a rua na direção da sua extensão verifico (fig. 2 da estampa mesma. pa-
XVIII), que todos aqueles alinhamentos deixam de ser paralelos para formar . - Escreva n~ .
1;m feixe de retas convergentes. Não há dúvida sôbre a largura do caminho que J lt e à direita, 0
pel, ao a o . dica a me-
é sempre a mesma, porque os alinhamentos são paralelos. Mas se observo essa
largura junto da escada, e portanto perto do meu ponto de vista, e comparo com r número que tn ecedido
c.iida observada :r A =
essa mesma largura em frente à segunda escada, e, ainda, no fim do caminho, da l etra A (altu. a) -
verifico uma aparente diminuição dessa medida, e, assim, todas as dimensões -~ O,mOSO.
se modificam, aparentemente. A êsse fenômeno da d eformação aparente das
formas, produzido pelo mecanismo da nossa visão, denomina-se perspectiva. 2 .11 Experiência .
Para desenhar, ou melhor, para reproduzir o que vemos é n ecessário consi- - Repita a opera-
derar a existência da plz-_spectiva e, portanto, reproduzir as couhas como vemos
e não como realmente ão (1). ª letra g da i.n Ex-
ção da
94 - Como realizar essa operação? periência. . um
b - Flexione
F açamos algumas experiências de observação para verificarmos as possi- de modo Fii;. ú.!
bilidades de organização de um método . pouco o, braço
se aproxi·me · 'cão das extensões obser-
l." E xperiência. . que a regua nova ob- erifique a dim1nu1_
dos olhos e faça d"das AB e CD e v ções e note que as
a - Coloque um caixote sôbre uma: mesa (fig. 52) e situe-se em f t s ervacão das me i repita as observa
· _da f ace quad rad a - (D~e pref erenc1a
~ . a uma face quadrada ren e e
r:~~ntinua;,,
. -
0
braco, . .
ao meio
vadas. - Flexione mais um a dimmmr;,, o busto. Obsme que as
arestas obs~rva a
observaçao) . para a 1.a
.e co e avance cA
o
medidas das p:etamente o bra:. " do modelo. d .d observadas
aprox1m~
b - Prema uma régua na mão como indica a figura citada.
Es~enda o braço, completamente, e coloque a régua paralela ao plano
de observaçao.
e -
d - Estenda com sde que se
medidas aumentam d:ariação exp,essa P'I:
e uinte lei: as me L asaumentam à
~zf.os, e, invusam•::~· Pª'ª .estabe·
Há então, uma e aproximam do . E' preciso, porta - • das medidas
' cdida que s ões reais. bservaçao
re~a
d - Feche um ôlho; coloque a régua em posição vertical. d' ·· , diminu em a m . am das exterzs permita a o Ih ºdo o ponto de
para o lado da aresta AB e procure a coincidência d l'd d, (12rt)Ja a m edida que se apro~i;:'. uma posição tal q~~ se pede que, esc~m~letamente. As-
lecer relações, esc~
aresta. a at a e com essa
é a razão pela qu extenda o braço ed em planos d i-
e - Faça coincidir o zero da escala com ponto A . no mesmo plano. ssa de se observa, se , edidas observa as
0 ·
vista isto ' o local de onerros grosseiros de m
e,
ª 'es!.- Corra o polegai- pela alidade até que a unha alcance o ponto B da S i~, 'não incidiremos nos
ferentes · (2) · sta AB con orme a letra
3 n Experiência . . - da are
OS à observaçao • f
(l) Para compreensão mais extensa cl.
"De_senho ao alcance ele toclos" de. F Ner~sed asSsunto _vicleE ~ cap. 1, pag. 29, do livro
.
a - A.
JU ste a medida de O,m
N'"º"'' do S. P'"lo . ' · ' ''"'"º· ••cão d• C<>n>P'nhi, Edito" !! da l." experiência· . .. Desenho
(2) Bordo graduado da régua ,
~ § 6.
"tura da escala, 1, p~g..
. 37 do livro
d1 S. Paulo.
( 1) Procure : lei . larccimcntos,_ o Ccapítulo
Editora Nac10.n•.
(2) V e,·a para maiores es~ d Sampaio. ia.
ao alcance de 'toclos ,. , de F. Ncreo e
----
S t~ 1~ f E 63
r•: ~ E N H O .
F. ~E
~~-:.::~~-:--~- - R -r, O D E S A M_!' ~!_9-_ Jl 1."
- ·- ·- .
- ·- - - -·-
~o_m d~
b - Quando a medida mareada na •égua coincidi,-
TOtação com a mão de modo a colocar a régua em
a a ces:a laça uma
Qpobs1ça~ hno:SlZSOenmta.o~ento,
que
.
2 • Ex pedinâ a ( bg.
. 54) .
:
~orbsmadas des:nh~ .etângulo CABD no
u:,. localiza• o •etângulo
_Am~cdida
. liadas as medidas Tenha o cuida o -
r------------ -:A1:0,051 - c- ser'lle, ~ .,.
l~
L · ~4'5
a medida de CA ou DB é a mesma, a - da aresta ma . . 1 " posição, de modo
isto é, O,m050. qual CD
t!O meio do pape :
e a ' 1 pos1~ao
squadros na • • 90D ou seja um angu "eto. Estenda os
indicada na fag .•55,
cT-------....-----,A 1 d _ Anote, tal como f êz pa ra AB, •
b-Segure dois e m um ângulo e
estas forme A
que; du~s ~~ almente de
letra i da l.ª experiência, L ( largu-
ra) ~ O,m050. braço s i,.u squadros
q ue os e 1
sorte 1 los ao p a-
I:• Exercício (fig. 53) : Trace {iquem para e ão Feche
numa folha de papel duas retas pei:- de observaç . as
no ara que
p endiculares entre si. Sôbre a co~st um ôlho, P . m mais
derada como vertical amplie a med ida observaço- -ºs se1a a com- .
de altura observada de 3 vezes, p~r justa!:'. e
procure
resta AB
exemplo, e faça o mesmo com ~ medi- cidênc1a da da o com a
l D~-.--~~~----_------,B
ua r •
da de largura, colocando-a sobre a de um es q aixote.
reta considerada como horizontal. O CD do c
quadrado de 150 x 150 m/ m (fig. 53), aresta observa-
·- - -
J
é um a cópia da figura observada.
Cópia porque apresenta a mesma for-
Verifique, pe 1
Db do ca1x
ª
Ção visual, que ~ coin-
. ote nao
aresta
. - da
F ii::. !;:: ma e com as mesmas relações entre . a pos1çao
as grandezas lineares dos lados, isto é, a .Jargura é igual a a ltura. c1de com d outro es-
Copiar é então repetir tal corno se vê. aresta CD 0 faces
d. Ora, as -
qua t?··otº são retangu
do ca1x - · arestas
Pelo exposto ve.ifüa.,. que ji estamos °'ganizando um método de fraba-
lho mas, façamos outro exercício com outra série de experiências. lares, lo~o, u:Oss retos e
formam ang foram ca-
95 - Deixe a posição em que se achava em frente e ao Uieio do caixote e os esquadros . ão tal
coloque-se ago,., confonne indica a fig. 54, à diceita do modêlo de modo que m pos1ç
veja duas faces laterais; a que viu de frente fica,á à esque.da e a oub'a late.·al à locados e ângulo
am um
d;.eita do seu ponto de vista. Façamos obse.vações pa.a a face da dU-eita CabD. que form . o ângulo
l.ª Experiência. reto. Assim, - nos
ixote nao
reto do ca . t a como
' Vl S
a -e a P•oceda indicado no § 94 (!." expe.iência) , pa•a medfr a a parece a do Hou-
a ltura largura pelo modo
da face CDab. , agu ·
reto, porem, d eforma-
b CD
aresta - Observe queque
é maior do a ab.
altura da
Anote én----i-----
'
e -. .; .-. ; -. ; -;. :-: . .;:_;:-.- .-:. .:.: ~A
a.
ve, entao, 11
-
- ma
arent e no
çao ap - estamos de
ângulo
as medidas de cada uma.
porque naoêle E' o que
c - Observe que as arestas Ca e frente para . :cio dêste
Db parecem inclinadas com relação à . no int !>
horizontal da alidade da régua, e de- , . vm, 1 a d o na r ;,. "'' •
vem ser, pois se ab é menor do que
s:gu~i=
capitulo, , . v e a XVII. d esquadrn ate
CD não podemos obter um retângulo.
fig. 2 da i;:stam!'ei:uinte; sta CD do a posição do
Há, então, pelo que se observou,
duas paralelas verticais com medidas f
Faça, entao, o ta All do . te levante a ª'° fig. 55 ev.den
ajustada d a ares ta CD do ca1x0Db, do caixote. A a aresta
r~:::::~~~=::::::::~===- 'º . . à ares sta do que
d iversas e duas horizontais aparente-
rn ente inclinadas que formam ângulos
com aque las verticais. Não se vê, por-
esqua
comc1~a com a a.e
e squadro em l ~e êsse ângul~ o à vertical AB
que ela D . bsmado P'l'ª o p;:
el de mo
esquadrn e rrace
de D,
medi~a .~:
. •
. tee -o vértice
r do ângulo em C e trace Co m · de f"'"'·da._ .
aius fd_ ( Verifique se a da aresta ab, obtida._ é múltipla da med,da
serva
1 a veia · b da 1·a expcriencia)
• T e qua
~
ou corresponde a medida observada
d . d s
os
~
p 1a a. e a m 1edida for diferente faça novas observações para ven ""
'. .
lo fo • mal observado. In1c1almente,
h , ·. po que
avera erros grosseuos, r
d·~
1
· - angu s . · • d o real">zaçao
- . :
p~ra
dos ângulos não será per!eita. Basta cons.de>ar a süuaçao
V>Sao
um •
trabalho que nunca foi ensaiado ou expenmentado • ·
unagmar e a dm• '_""·
1 ue as primeiras observações serão grosseiras. Como, porem, em cada repebçao
:la Operacão adquirimos uma nova forma de observação, seja colocando mel?or
os esquadros ou ajustando com mais rigor os .vértices e os lados, vamos, lambem,
Então,
figura reproduzir
semelhante gràficamente
a que vemos. ou desenhar do natucaJ é "P'Osentar um"
CD eAlinha,
duas
medida
DB (1). de altura aparenfe e a da largura aparente foram colocadas sôbrc
perpendiculares entre si formando um sistema de eixos coordenados
c - Há,
que foram entanto, como
observadas duas• linhas Ca,ângulos
lados de Db que . estão aparentemente inclinadas e
--
. Transportados os ân!ll>los CDb e DCa e medida a vertical ob, para veri-
facar se as observações estavam certas, füemos novas ohsecvações até Que os
erros grosseiros foram eliminados. Assim os pontos a e b foram colocados nos
( 1) Veja no § 28 o que são eixos OOOrdenadds.
ESTAMPA XVIII
ESTAMPA XIX
_.. ..-·-··· ~ ··- ------······ ...- -·1
n ----
.., _ ....__ ..,... __ _______.........--.
.....
.... ...-... if
--
i -~
í
'
i
!.
.!
i
!
1
i
i
•. _______,_____.,..;.--·--·- -"· · -- ··· ·-· --- ····-- __.J
ESTAMPA XX
r~~=-:--~--... D E SE N H O . l." S í~ R 1 E
65
t- -
~·
66
F. NER~O DE SA.\fPAIO DESENHO. J.ª S Ê R 1E Gi
• 1
Pelo observado verifica-se que o método serviu às necessidades das mar- EXERCíCIOS
cações podendo, por isso, ser aceito.
98 - Quais as vantagens dêsse método ? . . locando sua pasta de desenhos em várias posições
F aça outros exerc1c_:os C:~dicadas na fig. 57.
Para os que iniciam a cópia do natural a maior dificuldade está na com- conforme vê nas sugestoes i d traçados procure fazer, apenas,
preensão da perspectiva . 99 - A medida que for co1? Preendent o osealizando o restante a mao - ·· ·
. . . os mstrumBD os, r . • llvre.
Efetivamente o problema é. complexo. Basta pensar nas dificuldades que as · marcações principais com . . . r has a horizontal e a vertical, que ser-
todos encontram na representação dos planos em soas prováveis posições, para N d nh m , ser tracadas
um ese o, as duas primeiras com instrumentos
· • para
I·
avaliar a complexidade das marcações em desenho. d dos devem - . co
. d eixos coor ena d a mão livre. Assim, ira, pou
v_em ao sistema Ae demais podem ser traça as tr dos. Aqueles que possuem
O métodq proposto apresenta a vantagem de indicar as operações que de-
vem ser feitas para conseguir a resolução do problema pelo ca~inho direito, isto
é, associando os traçados geométricos às observações do natural e conduzindo as
frearem certas. s
a pouco, se libertando dos ms i--f''>
. trumentos para os aça
as posições
aptidão . das formas. Como vê, é questão dependente de estudo e não de
•
Até hoje não se conhece na história da humanidade nenhum caso de aptidão
qu~ .tivesse
feito um indivíduo desenhar certo sem observação, experiência ad-
qumda e estudo.
em lendas como émOs pomadas.
que afirmam tal cousa são ingênuos que tanto acreditam
Há desvantagens nesse método?
iiao erram em calculo, confiam nos resultados sem fazer verificacões ou '10 - a mao i ,
as operaçoes
• comparar, a gros~o modo, os resultados para verificar se houve êrro,
menos - '
têm dúvida. bservaçõcs ·
para menos. na colocação das vírgulas, o que modifica valores para mais ou
pelo menos, novas o •.
00 Exercícios para sólido prismatico na pos1çao indi-
1 - um · a
E' conveniente pois, observar, mas também comparar para educar a aten- . ou mesmo faces laterais, um bem mais do qoe
ção durante as ob9ervaçõc:s. Coloque uma caixa º·a duas
orte que :V-~
. 58 deda
cada pela f 1g. s face sup enor.
a outra, e um pouco
õ9
F. N E l{ J?. O UE S .\ .\1 P A l O
,
começa a ver a pa rte 1nfe-
rior do referido instru-
mento. Há, portant~, :
momento em que nao
nem a parte superior · nero
..,,,.
a inferior . .esse' m
omento
• ão
corresponde à 3.ª posiç
d a su-
I da figura, quan ~ al- Fii:. ~(I
ho':~ª
~--
egui:e um es d
q( ~e
dro em posição ro conforme vê na li .
cab~ça
q b ou po.s, embora tenham a mesma dimensão no modêlo .·
pou~e:mr confundi~
do que AB CD .
ços extendendo-
superficie 's
ontal, conserve a
.os, porém, conserv
g. 60, V posicã
direita e l - o. Coloque o es ua- Ao Bservamos de um ponto de vista, encontramos a medida d• EF ·,:"ra
ndos
olhos, 2.n
çao.
esteja a horizontalidade entamente, alce os
a com a o esquad ,
d i,._ ~ e ) ou CD porqu e e 1a e, a que se acha mais
S ,
. distante
. enor . t~o
do nosso- ponto de
VIS "
~"ala º(~quadro
Neste momento aresta que ficou ro, ate que sua
93
ta a~ao e~o·~
de referência estará a alt voltada para seus m _Dm exemplo simples nos levará à compreensão dêsse fenômeno de d o _
aparente. Suponha que AE e CG são as duas linhas que de1inem as 1
d) Verifi~ue =~tt~ plano
,as seus olhos A A
denomina~oamelnto
ig. 58) o prolo ura dos seus olh .
do plano hoos .. determinando na çoes de_do·IS a rmhamentos de canterros,
XV! . conforme se vê na fig. 2. da E onen-
e e me ao, na es l s P arz d . _IL Sao paralelas e, portanto, não há a meOor dúvida que eXiste ums amp;
r ça, com a• escala . o o 110,izontenzontal que pa>·tc
~n ~
h d ca a de referên
;~i:
t
do horizonte até A
ha do horizonte q
o:
observação, a
B. Essa m~didam~à~·~a
onde passa o . la
vertical de dp no do horizon-
istancia . O ra, essa equt.d.1stanc1a,
. . d ada por uma medida
.
d pa'.alelismo, diminue a medida que se afasta de nosso ponto de vista.
a equ1-.
constante que gar t .
~sim,
ue se des1gna
· por LHservi s e o ponto S na
o ra· para determin 0 maior
aA . med 1'd a sera, sempre a que estiver
. . proxuna
mais . . d e nosso ponto de vista
go,;
. u PH . ar, no desenho,
d CA é maior do que GE embora saibamos que ambas são iguais no mo:·
elo. Entre as verticais CD. AB e EF a maior será AB, a menor será EF que é
ª
\~~
~~' ,
.~ "' ân~los
mais afastada de nosso ponto de vista. Assim. quando no desenho uma aresta
como EF aparece maior do que CD é porque erramos na observação dos
~ il~
..
,,---
/~ '---
'-
- :::r- .
. '
"- . r.' º" das medidas.
Para saber qud "
a aresta vertical mais afastada basta tirar uma paralela
/ lj'CYJJ~' l __ ·-. . ~ -, 1-· ;:~ " primeira reta. que chamamos de H . O., isto é, lw,izontal de obsmação pm
desenho~
ser sempre a primeira linha de referência no desenho. Veja na fig. 58 que a
,\ 1 / "/} horizontal de D está mais próxima de HO da que a de F . Em todo
Vertical maior, isto é, a que se acha sôbre a horizontal de observação õii roab
próximo del3, chama-se a dominante. Recorde-se que os primeiros ângulos obser-
vados tinham os vértices em A e B porque AB foi a dominante dêste trabalho .
• -f!'fOJ"if<'Õ \ ' 103 _ A caixa que ser·viu de modêlo para o exercício anterior mostra na
i boca a espessura da madeira. Pàra_ completar o d:senho não meç~
ma!s nada;
pO'ale~a.'
faça, apenas, as seguintes obsorvaçoes; as arestas interiores da ca= sao para- .
r 1c . ~u
d~1gem p~ra ~e
. e:_) Para cori . leias às exteriores duas a duas. S endo concwem ao mesmo ponto d e
fuga a di-
e~querda
pos1çao hor· grr os erros . fuga (§ 102) e assim as paralelas a CG se f P.onto
auxílio de u1:~al (o que su~~~vaveis de ilusão
plano dos seus
para verif '
~lega
que, com : com aqueles na colocacão do
lhtis e tran ma vara t que não tê , ~squadro em
reita e "" paralelas a CA concorrem ao ponto .de fuga rnacessivel, a
espectador. o principal é 0 bserv" que a faixa da espessura do lado de AE.
do
d1fe;enç~s
. . icar se h sporte ' ome a m prati ) parece maior do que a do Jado de CG e maror do qric a do lado. de CA. Desenhe,
mchnou a cab
eç~
ouve grand•
~1ferença
. essa medid medida do • ca , peça o
então, as 1inhas que marcam essas.espessuras, observando as notadas.
horizon~:o ~~~~
f) Trace para traz ou- na a, na vara, até .Pavunento até o
co~. ~rismiticas
Mais ta rde aorcnderá a desenhar esse e outros detalhes com maror rigor.
~e o trabalh as ~restas BF AEno desenho esq~~dro na ho . e fo1
de convergênc: 1:;ma do conservou ºobservação. Se do. modêlo,
104 _ Realize alguns exerclcios formas no gênero das
• porque 0
~ at~:;ta u.m caso ~~~ cuidado ; ~~~e está próximop~~sou pelo ponto
encia repre o foi feito ' e CG e verifique se naontal. indicadas na fig. 61, i.•. 2.•, 3." e 4. e.xercicios . .
. L" e;·e,.lâo _ Escolha duas caixas prismáticas de faces retangulares
~ deve est _e~se ponto .
d podem
. esde que h . " ngor geo . .0 rte. Bast e coloque uma sôbre a outra confonne vB na fig. 61. Opere determinando a,..,.
.:io a méd'1a, aia aproxim _metnco. e da1. aa considerar queara proxima · A comc1-
. . cação da que se acha sôbre o· plano da mesa e s.em se preocupar com a que .,
ad~~e .:en~•vel cor:.:;'po~sibilidade ~e
. acao ·
' ' º•áveis e 0 .unpott,; • o observações nun . acha superposta. Isto feito, observe numa med,da de la.·gu,., a distância da
/J
-
-...!
e
-
superior e
d . omece pela
a ominante sôbre
servacão dep . a horizontal de ob
t a:gura
· - 'total AB Ois d
.
c~ixa que tem
e t er observado a-
- -
·CAPITULO XV
Fixado D e. determinado BC
m . e a dommant . .
eira caixa D e, trace a ··
E d · etermin pn-
a segunda ca. . e a dominante
da largura EB e a ixa p · pela
- observacao - Técnicas de acabame nto
:--l-
ac
d h a afastado d a H os1çao d O de F , que- se
e uma régua em . e . _?s., por meio
para observar co pos1çao horizontal 105 - O desenh.o d? natura~ compr;:nde duas fases distintas. A marcação
0
:r~a as duas ares:~ ;ssa horizontal e o acabamento. A pnmeffa consbtue a sene de obse.-vaçóes desodtas até § 104.
Por_mew da ma.cação situamos t~das as linhas visiveis que inte<essam à "P'º-
eira caixa e a d . a base da pri-
o~mante. Re ef duçao do que vemos e com o cu.dado de ooomvu as ,.lações entte as g<an-
~-
do, no desenho
~sse
lu~ so~re tm~
servou determ: a ?osição tal co:C dezas lineares observadas
º mara a posicão d F o - trabalho, todavia,. não oos da.á a impmsão das vádas inteosidades d
xa maior3· exerc'
. sôbre ·
l.CLO -
-
S uperponha e . as faces do modêlo, não evidenda<á o colo<ido, enfim, não nos
a a cai- a ilusao do relêvo. A operação de preparar os efeitos ilusórios, aproximando a
p. H e menor
e . s e1a aba. d - o e que o
t . d.,. s rt
<ep<esentação da ,ealidade é que se chama acabamento. Os acabamentos po-
omece pela e . ixo . a face inferior
~e
I d em ser feitos a lapis ou tintas, se< monoe<ômicos ou polie<ômioos, tudo depen-
esquerda da c~.
face latº ral aixa mferior Co . dendo do fim que tem em vista. Po• orn, devemos fam polie<omias e mal;
rior estáy mo a
ca. . no mesmo 1 ixa supe-
C ixa mferior, prolonp ano daquela da tarde106
monocromias a carvão
- Na p•imei.a sédeou écrayon.
aconselhável o estudo dos valam crnmátioôs
d om observacões d gue a aresta BC oom os Japis de massa colo<ida. A .azão é simples, mas, ,.qu" explicação po•-
~
e detennin-e as e . l:rgura a parti~ que o assunto é oontrnv"tido. Parn um iniciante, e êste é o oaso. dos que se
. ~s
verticais de D E pos1çoes das arest acham na p•imei<a séde do ou'50 secuodádo, o estud<> da inten"etação dos va-
nas · • e F. D
a~la,
d mterseccões d e F ficarao lom das supedides iluminadas po• uma ou mais fontos lumioo,.s, isto é, uma
e CB e F ~a dire o~ prolongamentos ou mais janelas da sala de toma-se mais dificil a cla<o-escu•o do que
gulo que f or obs çaod do lado d o an- ~
-· nante E da c . erva o com a do .
· t
s1s emas con
aixa Ve ·f·
. n ique se os d .
mi-
ooloddo. E' que parn da<o-escu•o deve have< uma trànsposição de valo<es e<O-
mátkos de modo que as côres fiqu"" ,.p,.seotadas enUe o brnnoo do papel
d vergentºs t- ois e o preto do lapis, '
amente certos. y es ao aproxima- Orn. não é f ádlcarvão
faze< ou " sauce':. sem o coohecimento adquiúdo das va.
uansposição
dações das cfües. Po• isto é que alguns p•ofesso"s P"f"em uabalhar com mo-
4.º exercício .
vros conforme ::- Disponha três li- dêlos de' gesso ou de out•o matedal e pintados de cioza darn ou bnmoo- Facili-
como- se fossemve na · fig ura. Opere tam dêste modo o trabalho, não há dúvida, mas, afastam os alunos de uma
ao caixas p · ,
N , se J?reocupe d . , . nsmaticas. ... realidade indispensável, wespondente aos tipos de int"êsses manifestados pe-
las cdanças de 11 a 13 anos, e que se não confonnam aioda com a abs"i'ção do
perficies curvas d e m1cio como as su-
cadernação n em dasas blombadas d a en- coloMo. Um cajú ou goiaba de gesso, uma cafeteirn de madeirn pintada de
-
. h
gmas. Consid roe uras das , oinza claro ou nisa de papelão sem coloddo, não tem. pa<a os inidantes, ne-
ticais . ere, apenas 1 pa-
e horizontais Q • P anos ver- nhum sentido de interpretação, moldagem ou reprodução.
/ 1 lf , m~s estiverem ind.. uando QS pris- Nas dvilizaçóes p•imitivas toda .esculturn em oolodda pafa se aprnxima>
. ~~1dado, as curv~~a~os, observe, com da ,.alidade e t<' signifioação rep•odutiva. Assim. os ioidaotes. devem. apren-
'"· " oohum pa.a ' as lombadas e der, pdmei•O, a colo•i• as cousas tal como obse.-vam, P"'ª depo.s, ensa>a"m a
se apmxime d
mente
ih as f º 'mas .
E:ste é o pmce
P"
ompleta' as fo,
sso que deve d mas.
substituição das côres por
Nestas condições, uma delas.
os estudos do p•imei<o ano devem "' . . . •"';'~dos
oom o
e, em "guid
es. Rac ia .
P"smdticas. p,
a, complet
' Pª'ª desenha,
oou'" o p< s qualq
a OtOI", sem-
ob . "°' cuidado de obt«. nos desenhos. as mesmas oôres que as suped.c.es cto;
ob-
'"' . • CU!ando s6b
minara tu.do.
e, sem medid
re as posições em queas,
' ma que o d 1·
.se apenas
ach am por ob servacão
as linhas
e me gi~ometrica-
1eto que
- • os deta-
jetos ap"sentam à vista. Se numa oaixa está fanada ou pintada de azul e P"·
e os planos d e-
.
F. NERf;Q
.
. Io
O E S .·\ .\I p \ •
ciso procura
e se não for
r um lapis d
, e azul seme1!-i
--..:
-----
---=-
ou sépia até poss1veJ, combinar com . ante ao que vê e • - D E S EN H O. !." . 1~ R I E
107 · - Ncons~guir a côr. outro azuJ ou preto com. ele ajustar a cô- 75
A. • a fig 62 • ou ainda ·
. cor das superf" . . encontramos u ' com carmim melhante em frente à luz de um vão de jan°la como as colorações da
ic1es da caixa , . m exemplo d
e a mesma e marca e - fícies variam de tonalidades conforme as ;osÍcões que ocupam com s r:~p:_r
~ porque está forrad -; 0 e acabamento à. d. 1reçao
' - d . l . N - açao
os raios ummosos. ote que as côres mais claras são as das super-
j ,p · · · .e-.·---- a e Papel colorido. ficte!j que se voltam para a entrada da luz e que as mais escuras são as da.
r•
1• 1~-~
• 1" ~,.,, I
=- --"'-;
.::~::-:---=:::
· .
.~:-·-.:·:,-:::' super~ícies que estão opostas, isto é, as que não recebem luz direta, porém, lu:
f
- ·.•-.. -·.:.~
- - •• • ;j;
-.>.?:.1·. . ..· refletida da mesa, das paredes ou dos objetos do ambiente.
!: .• .·1'. :•· . . =---:::, -"':;--· /:!""'_·, ·: • ,.,
J _..
.....
• •
:' :ti f
1 •
-~_::_.·.·~_._:_:?.""';
- -
- ·' ·.·;;,
::,~• • :-.:..~;j.
Colorindo a marcação precisamos acertar os valores das câres. E' 0 que se
,1 ....a.t .: . , s~~;e_: --~~ chama em arte afinar ou ajustar. O.s valores precisam se aproximar da reali.
e
·- --·--- ..
.:i~ dade para que os efeitos, em conjunto, nos tragam à vista a impressão do relêvo.
_,.._..
-- --e
. ··-.. ..
Quando um colorido e"'-cede ou não alcança a realidade é porque os tons não se
acham uns em relação aos• outros; há desafinação nos valores e a impressão
do relêvo 'não existe ou se torna confusa .
Para ajustar os v~lores comece por colorir a face mais clara e sem a pre-
1
f
1
.r. ._---- ~--- .--.. . __ ,,, ccupação de conseguir de uma só vez o suficiente, pois, não é fácil ajustar va-
lores. Na fig. 62 há e."<emplos da técnica para colorir com lapis de côres. Em
a vê-se o tracejado feito numa só direção e em b o tracejado em vai-vem. Em
.
1
1
"-1..,..- - - -- ··--·-··- ·-(·
.,
.---... .T
.. ambos deve-se conservar a orientação escolhida e deve ser realizado com a mão
despregada do papel. O apoio do ante-braço até o pulso é o suficiente .
i
!
.,_ í
1
t
:
--'----·--··:-·· ···,-·-. -·-· -· .i.1 !
1
1
Para aumentar a intensidade de côr de uma superfície não precisa aumen-
tar a fôrça de compressão do lapis sôbre o papel. Prefira a técnica de cru.za:-
1
-- . -. " . 1.. ...... .
{
--.-- º,J
1
··-· . - '. I as direções do tracejado. O tracejado da letra d em quatro orientações é mais
I ---...~.-- .
. .....;.....
I!
1 escuro que 0 da letra c em duas. A aproximação do tracejado também dará efei-
tos especiais como se vê em e. E' indiferente escolher a orientação, porém, es-
1 !
I ... --·--··-.... ··--· . . ~
colhida, conserve-a, porque é muito desagradavel encontrar-se várias orientações
1 num tracejado .
1
1 Para conseguir tracejados bem feitos só s e conhece um meio: exercitar-se.
i
l E' através 0 exercício que se processa uma aprendizagem na qual se adquire
I uma .experiência de ef eitos e justez_a de valores. Rec~!ta~, procedimentos e c~~
f'
selhos nada adiantam. A prova esta em que a expenenc1a do professor, auxili-
~ ando o aluno no momento dado, produz maior resultado. '
'
l
r Há vários efeitos de técnica obtidos com os tracejados finos e grossos con-
I• í forme vê na estampa XX. . Experimente para aprender. Uma. última palavra
J deve ser dada com respeito aos enquadramentos. Conquanto mais tarde se trate
r
J
dêsse assunto, vá, desde cedo, procurando lin;1itar os quadros, considerando os
I !
efeitos dos desenhos no me ·o do espaço, mais para um lado, um pouco para
cima ou para baixo, conforme os exemplos das estampas XIX e XX.
1. O'bserve os efeitos para ir se habituando. Terminado um trabalho,. c~loqu e
'
,...__~
·---... . . .......... ... ....... I dois esquadros, reguas ou tiras de papel em angulo reto e. pi:?cure l~~1tar o
campo do quadro. Não há regras para tanto e o melho~ ~e10 e adqumr uma
Corno a 1
como s uz que ilumina
e entras
ficam. U
0 mod"l
~e Por fane!
- - -- ••._ .
Fig, c2
e o vem do
.. ·---...
...... . . . . . . . . --... . J experiência de efeitos, por isso experimente e peça. a opm1a?· do si:u pr?fessor.
Mais tarde, quando estudar em composição decorativa as le~s da s1m~tna e da
equivalência das massas ou equilíbrio das to;m?s, percebera as subhJezas dos
princípios que regem a escolha dos campos ute1s para o enquadramento.
mas sao mais ela:· as côres das s~ado .e~querdo e d
as que as perf1c1es lat . .o alto para b -
outras. Ob era1s da . auco,
serve, col ocando caixa um se· . mod·i-
ob1eto se-
.. 1
1
•
16
D E S E :"-! ll O . !.ª S f: R l E il
. _ Para fazer uma idéia dessas deformações observe um disco circular em po-
CAPiTULo XVI s1çao horizontal ora mais afastado ora mais próximo da linha do horizonte (fi- .
g ura 63). Coloque uma moeda na ponta de um dedo e observe levantando e
Traçado das abaixando a mão como a curva circular do disco varia de forma. Note que a
108 - V . curvas circulares c~rva se assemelha a um elipse, mais ou menos alongada a medida que se apro-
cad m Cltculo · x_IIIla do plano do horizonte e chega mesmo ao má.ximo de deformação, redu-
o de frente Para somente Pod .. s .
o espectador. v·<l ~r visto como . zindo-se a uma linha reta, quando coincide com a linha do horizonte. Nestas
1 e f1gs. l e 2 d um circulo quand 1 condições, para desenhá-la tal como se vê (1), é necessário comparar duas me-
a estaznPa XVn O C? O·
, .
e explica-
didas: um diâmetro maior e outrp menor estando êste 1íltimo em função da po-
sição do espectador.
1 Para os primeiros exercícios o indispensável é conseguir o traçado da curva
'--- - ____--~
referida a dois eixos. Na realidade a curva não pode ser regular e simétrica,
__;) \\! pois, a deformação obriga a ramos diferentes. Basta refletir, pelo quel tem obser-
vado até esta lição, que as deformações variam para cada posição que o obser-
e
-- · --- ~
vador ocupa com relação aos objetos que observa. Na fig. 63 pode-se distinguir,
h
I -~ nitidamente, que os semicírculos anteriores não são iguais aos .posteriores. Para
'""" \
\
ÇÕes do k. 9
vist ;s 3· Assim
a, o círculo apres~n~: s~~aisquer outras
Pre tuna d posicões c F ifi'. G4
eformaçã 0 om relação
ªParente. ªº Ponto de 109 - Com o lapis ou carvão, e com a mão completa~7nt7 livre, proc~e
traçar, sem m êdo, a curva. Comece por onde quiser porque e mdiferente e evite
( J) P ara maiores esclarecimentos vide Capítulo V, do livro " Descn110 ao alcance
de todos", de F. Nerêo de Sampaio, Editora Nacional. S. Paulo.
- - - =·--nr
78 •
F. NERno DE SAMPA I O •
DESE XJ-I O . J.3 S f: R I E
~.';f;. té~nica
ado moroio ou de pequenas curoas, conforme está indicado em a ou b
65 porque são expedientes inúteis e de errada. Tmce a ~urva
:c
Ve~f~;:'~
uma só vez, como está indicado na fig. 64, Partmdo de um pontu qua qu_e'. e
tangência, pa.sando
Ist 0
pelos outms Ms e chegando ao ponto _de pari<da.
d t
~·
f • que interessa. Sabendo que passou"tufora- de t , por ·sae s<>r
ed
~f.
que errou. o e .
e por ora
· de t . . s1 açao que2 prec1 Ximar
tomou conhecunento de uma w
mo • •cada. A s5'm,
· quando fizer o novo percurso, ira natura •mente ·Se apro
dos pontos de tangência, e repetindo os percursos numa sene 1 · de. movunen.
· tos
0
contínuos deixará sôbre papel a indicação da curva, tal como se ve na refenda
locados.
figura, indicação essa que resulta do aprove.tamente de todos os ramos bem co-
t:~çar ~ma
porta~t~
Ninguem, nem o melhor artista, será capaz d: de só vez: e certa,
uma cu.-va cfrcular em persp<ctiva. E' mut.i e mgenuo, •magmar que
com todo o cuida.do, d eva[Iarinlzo, a curva saira certa.
A -- -- -
primeiros ensaios, rirá também, de satisfação, verificando que traçado de-
pende, apenas, dêsses exercícios que constituem uma aprendizagem na qual ad-
num~
0
quirimos os meios de esboçar e aperfeiçoar a curva até conseguir a impressão
da linha, sem solução de continuidade. Observe na fig. 64, ampliação de
um ramo da cu.-va, como são feitas as tangências. Ao sair de t, despregue a
curva da reta levemente e faça o arredondamento em t.•. Os tracos finos indi.
cam os certos.
mentos traçados errados,
Elimine como mais gTosso
borracha os foi obtido
traços pela SuperposiÇão dos movi-
errados.
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DE S EXH O . I.ª S (; R J E
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como a curva, à medida que se d istancia do plano do horizonte, vai se arredon- ºt elimine com borracha os trechos invisíveis das
trace a curva toda. Isto f e1 o,
dando, isto é, vai se aproximando da forma circular. Se assim acontece, t enha e curvas.
cuidado de verificar nos desenhos que marcar se as curvas do mesmo diâme- /anos dif erentcs.
tro, como no caso do exercício citado na fig. 66, apresentam maior diâmetro 113 _ Curvas concêntricas em p bjetos de uso comum
de perfil a· medida que se afastam do plano do horizonte. Se no exercício citado - t de m<>nteiga e outros o '!ºdos as curvas das
Um balde, um copdo, um m poconee reto ..trunca dho. Nesses so i em planos d.iver-
colocadas
tivessemos de desenhar duas outras curvas entre as ·duas bases consideradas, a
de maior diâmetro de perfil seria sempre a que se achasse mais próximo da base íorma e u se ac am
têm às _vezesn;éntricas paralelas, dorq:ôebre uma reta eixo o~ s~~ne:
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lidade. A~sim re'fletindo, não errará ou pelo menos andará próximo da rea-
A medida
inferior. bases sao e co os centros coloca osd um pote em tronco e ais alto a e o
•m com ·cacão e temente m
sos, Pº\ , f g 68 a ma1 - ponto aparcn 1 dºâmetro apa-
Es~a reflexão é indispensável à representação das superfícies curvas, por- Observe na i . . mpreendída entre o t 1 determinada pe o i
. total esta co . A largura to a
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que desde que não e~tejam certas as curvas principais os sólidos darão a im- a arentemente
de a tui a mais m cf c.Trace
· baixo . · •o re-
pressão de quebrados ou amarrotados ou, ainda, de sólidos inclinados quando p t da maior curva e . altura da
ren e . e observe a A lo
são retos. Em muitos desenhos errados tem-se, às vezes, a impressão de que os tângulo princ1pa 1. arar o reta~gu
. b e pa1a sep
sólidos deslisam nos planos ou, en- geratriz . e tracá-la. L oc ahze o
uma régua em posição horizontal segurando-a com as duas mãos, extenda os bra-
ços e olhando pelo bordo sµperior, encoste a alidade no ponto aparentement-e
mais baixo da base do cinzeiro. 'terifiqu.e, então, como a alidade da régua R R 1
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corta as arestas da base da caixa do relógio. Encontrará uma ou mais referên-
cias que lhe permitirão traçar, no desenho, uma reta na posição da observada. f ...
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Essa reta R R 1 lhe dará a posição da base do cinzeiro com relação ao reló- •
gio. Como a largura do cilindro já está determinada em a c, bastará medir a al-
tura e obtido o retângulo principal do mesmo, separar os das cuvas superior e
inferior, desenhando-as conforme já foi ensinado no § 110 .
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Do expôsto extrái-se a seguinte regra para o desenho dos conjuntos.
Observar as medidas totais do conjunto, separar as d e cada sólido e, par-
tindo daquêle que se achar mais próximo do ponto de vista, estabelecer as rela- ·~:1,
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ções de posição que êle tem para com os demais.
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EXERCíCIOS
pelos metadas indicados e os acabamentos nas técnicas aconse- .Ji: ' '
lhadas .
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gras e preceitos dêste livro, se, cuida-
dosamente, realizou as observações e
experi ências aconselh adas desde o
início, há de. reconhecer, agora, que
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estudando desen ho, tal como estuda
qualquer outra disciplina, sabe algu-
ma cousa mais do que sa bia, sem ter
tido necessidade de apelar para uma
aptidão especial, isto é, para o q~e
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