Você está na página 1de 20

Melhore a sua

AUTOESTIMA
Conhecendo a cultura brasileira
Produzido por:

Redes Sociais:
Referências

Mãe Kátia de Obaluaê Ronaldo Mathias

Darcy Ribeiro Fernanda Júlia

Makota Valdina Tatá Mutá Imê


HISTÓRIA
Um pouquinho
de nós
A Odô surgiu através de
questionamentos de uma
mulher brasileira sobre suas
origens em um contexto
histórico e antropológico,
dentro do universo do
design.

Utilizamos o design, em
diversas áreas, para unir a
ancestralidade com
a  contemporaneidade,
disseminando a cultura
brasileira em conjunto ao
design nacional. 

Impactar a vida das pessoas


através da conscientização
cultural, é o nosso
propósito. 
Quem sou

Idealizadora, em conjunto com


outras pessoas, da Odô.

Pesquisadora da cultura brasileira


e eternamente estudante. 

Cursos concluídos e em conclusão Lella Rodrigues


nas áreas de marketing, ciências
sociais e design.

"O objetivo é valorizar a cultura brasileira, e não permitir


que  a ancestralidade cultural se perca. Sou branca que
compreende as dores ancestrais, com os braços, o coração e
as atitudes pelas causas culturais, principalmente pelas
africanas e ameríndias ."

"Pelos conhecimentos adquiridos


na área da antropologia, comecei a
questionar minha realidade, e as
respostas foram encontradas
através da ancestralidade cultural.
Pude ter um novo olhar através da
vivência na Umbanda,
especificamente no Templo
Espiritualista Luz do Amor Divino,
foi onde comecei a ter acesso às
outras culturas, sendo elas a de
origem Africanas e Ameríndias.
 É assim que esse trabalho vem Vovó Branca de Aruanda |
sendo construído, reverenciando e Templo Luz do Amor Divino 
resgatando a ancestralidade para
Foto: Andrea Dias
a contemporaneidade." Lella Rodrigues
INTRODUÇÃO
Cultura?

A cultura não decorre de não é que ele não existe ou


um determinismo biológico que seja errado a
e não é possível existir uma preservação desse
cultura pura, a cultura instrumento milenar, mas é
depende de vivências, necessário o respeito.Pois
experiências e há quando se fala de cultura, é
necessidade de partilhar possível compreender
entre o grupo essas como soma, mistura,
similaridades como forma multiplicação, mas nunca
de comunicação. subtração, ela pode até ser
divida, mas nunca
Logo, não é possível exterminada, apenas se
eliminar o passado cultural, transforma.
pois se hoje ouvimos o
toque do atabaque, por Toda via, é necessário a
exemplo, muitas pessoas preservação cultural pois
batalharam e morreram havendo essa
para criar e manter tudo o transformação, esse
que envolve o atabaque hibridismo, é muito
“vivo”, mas se sou uma interessante e válido
pessoa que não tenho manter contato com as
proximidade com nada que origens dessa cultura, assim
envolve o atabaque,  como é a cultura brasileira.

Referências
Cultura é a organização coletiva dentro de um grupo e se expande de forma híbrida através de experiências e vivências compartilhadas que vai além das crenças,
costumes e valores a partir das trocas partilhadas dentro do grupo num processo de comunicação (MATHIAS 2014, p. 29)
“nenhuma cultura se encontra isolada. Aparece sempre coligada com outras culturas”. (STRAUSS, 1952, p. 19)
Devemos compreender que a cultura está permanente transformação. “A cultura não deve ser entendida como algo que se acaba, perde ou extingue, mas como
um processo que se transforma, altera, muda por diversos motivos, sendo intercultural uma fonte permanente desta transformação” (MATHIAS, 2014, p 31)
O Povo
Brasileiro
O povo brasileiro surgiu através do
sincretismo, hibridismo e miscigenação, o
que se tornou uma cultura singular. Através
da integração das matrizes culturais tupi,
lusa e afro, sendo que cada matriz
apresenta subculturas diferentes, acaba
sendo lógico o comportamento diferente
em cada região brasileira, uma vez que cada
grupo cultural se instalou em diferentes
regiões do país.

Muitas vezes nós, brasileiras e brasileiros,


nos colocamos em posição de comparação
com as culturas de outros estados, ás vezes
subjugando superior ou inferior quando não
existe essa distinção de melhor ou pior,
apenas distinção de grupos culturais
diferentes na formação de cada cultura
nacional, mas dependendo como vemos isso,
alteramos a nossa autoestima. 

Referências
“...Novo porque surge como uma etnia nacional, diferenciada culturalmente de suas matrizes formadoras, fortemente mestiçada, dinamizada
por uma cultura sincrética e singularizada pela redefinição de traços culturais delas oriundos” (RIBEIRO, 1995, p 19).
"... pode-se verificar a qualquer momento no fácil laboratório que, para experiências desse gênero é o Brasil. Contrastando-se o comportamento
de populações negroides como a baiana – alegre, expansiva, social, loquaz – com outras menos influenciadas pelo sangue negro e mais pelo
indígena – a piauiense, a paraibana ou mesmo a pernambucana – tem-se a impressão de povos diversos. Populações tristonhas, caladas,
sonsas e até sorumbáticas... Na Bahia tem-se a impressão de que todo dia é dia de festa...”. (FREYRE, 2006 p. 372).
CONTEÚDO
1. Conhecimento
Conquistarmos conhecimentos
culturais para despertarmos
a consciência da nossa história, não
somente a contada pelos
portugueses, mas pelos africanos e
pelos ameríndios, é preciso adotar
uma postura de “ninguém é melhor
nem pior do que eu, e a reciprocidade
é verdadeira”, aqui não é retratado a
utopia de que somos todos iguais pois
sabemos que, infelizmente, ainda há
os privilégios, mas como postura de
respeito aos nossos ancestrais, não
permitindo sermos menosprezados,
nem menosprezar ninguém.
É necessário a busca constante pelo
conhecimento, através de vivências,
grupos de estudos, saraus, encontros
culturais, etc, e isso trará bagagem
para o seu processo de
autoreconhecimento e autoaceitação.
2. Vivenciar
Compreender as questões culturais de
assuntos que preenchem a nossa alma
e nosso coração, reflete em nossa
autoestima. Vivenciar o que aumenta a
nossa felicidade, faz toda a diferença e
não se importe com o que o outro dirá,
durante esse processo o importante é
olhar para dentro de nós e isso não
será egoísmo (para sermos bons para
os outros, é indispensável estarmos
bem com nós mesmos) mas sim, amor
próprio.
Ir a uma tribo indígena, em um
quilombo, a um museu que retrata as
matrizes culturais brasileiras (segundo
Darcy Ribeiro: lusa, tupi e afro), as
religiões com ligações africanas e tupis,
também é uma vivência muito rica.
Ampliar os horizontes, eliminando os
pré-conceitos, é o melhor presente que
possamos nos dar, isso é liberdade.
3. TransformA(r)ção
Colocar em prática os
conhecimentos conquistados,
mudando de comportamento de
forma consciente.
Durante o processo de conhecimento
é necessário, aos poucos, despertar
a consciência para deixar de ter
atitudes de forma automática, isso
leva algum tempo, mas é
extremamente importante esse
processo pois só adquirimos
respeito, interno e externo, quando
mudamos o nosso comportamento e
a nossa forma de enxergar a nós
mesmos e o mundo ao nosso redor.
Diversas vezes encontraremos
dificuldades e comentários
desagradáveis por novas atitudes,
mas o mais importante é se manter
firme e não renegar a ancestralidade
cultural que carregamos.
4. Administrar
O processo de melhorar a
autoestima é uma constante
administração de pensamentos e
atitudes para que não haja
retrocesso de comportamento, para
não agir, tão pouco pensar, da
mesma maneira de antes, para isso
é necessário termos atitudes
conscientes e administra-las em
todos os instantes.
Às vezes tentaremos recuar, mas
sentiremos uma satisfação tão
grande nesse reencontro conosco
mesmo, que ao tentar voltar a
sermos como antes, nada fará
sentido. Essa é uma etapa essencial
nesse processo, um grande divisor
de águas, pois inicia-se um
despertar da conscientização que o
autoconhecimento fica muito intenso,
não desista!
5 Conectar
Adquirir conhecimento, vivenciar,
transformar e administrar são
processos infinitos, é um eterno
ciclo com muitas fases, não é difícil
é laborioso, mas muito gratificante
aumentarmos a nossa autoestima
conhecendo nossa ancestralidade
cultural e, através deles,
compreendermos quem somos.
E esse ciclo tem ramificações pois
se conecta com diversas áreas de
nossa vida, melhorando-a a cada
superação conquistada, através do
conhecimento da cultura brasileira,
enxergamos nosso cotidiano de
outras formas, nos questionamos e
buscamos respostas para nossas
inquietações, isso faz com que a
vida fique mais dinâmica e nos
liberta de prisões feitas por nós,
através de conceitos impostos.
" PARA INICIAR O
PROCESSO DE
AUTOCONHECIME
NTO, É
INDISPENSÁVEL SE
ACEITAR COMO SE
É, SEJA NEGRA,
AMARELA,
BRANCA, OU
QUALQUER OUTRA

"
RAÇA
DEPOIMENTO
“Eu demorei muito tempo para me
aceitar branca, pois eu via muitos
brancos menosprezando as outras
raças e culturas que não fossem
europeias e eu não me “encaixava”
naquilo, porém, eu tive muita
dificuldade e medo em compreender
as religiões e costumes vindos da
cultura africana, meu olhar, mesmo
sem eu saber, estava colonizado. E, a
partir do momento que me aceitei
branca, e compreendi que eu não
precisava agir como muitos agiam, eu
comecei a pesquisar e conhecer
histórias e trabalhos de brancos,
Darcy Ribeiro por exemplo, que muito
auxiliou através de seu amor pela
cultura e por suas batalhas, para a
valorização da cultura brasileira.
Fernanda Júlia foi indispensável nesse
processo”. (Lella Rodrigues)
MATERIAIS
legais para aumentar o conhecimento
Palestra
Juliana Luna - "é somente ao perceber o
outro como diferente, que pode nascer, no
sujeito, sua consciência identitária"
https://youtu.be/yYshSRXnN_E

Filme
Nzinga é um filme sobre a cultura afro-
brasileira, no qual a protagonista é
atraída pelo "chamado do tambor" em
busca do autoconhecimento. Viajando
pelas estradas de Pernambuco, Bahia e
Rio de Janeiro, ela conhece diferentes
ritmos, grupos musicais e coreográficos,
procurando e encontrando sua integração
na sociedade brasileira.
https://www.youtube.com/watch?v=glIplhm-kPs

Documentário
Uma conexão Brasil - África, que apresenta
a importância da nossa identidade e do
conhecimento da ancestralidade cultural,
além de como a história reflete no presente.
https://www.youtube.com/watch?v=3iyMIFf2his
Gratidão

Você também pode gostar