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INTRODUÇAO
Quem nunca se deu conta, numa noite sem luz elétrica, voltar seu olhar
para o céu? Provavelmente, muitos iriam dizer: “Eu já”. Pois é. Tanto o céu,
quanto o que há fora da Terra instigam o ser humano há anos. Mas, para que
essas dúvidas fossem sanadas, seria importante investir na forma de como
chegar ao espaço. Dessa forma, surgem os estudos na área de Engenharia
Espacial, com projetos, construção e manutenção de aeronaves, veículos
espaciais, foguetes e satélites.
FUNDAMENTAÇAO TEÓRICA
Foi com Konstantin Tsiolkovsky, por volta do início do século XX, que
surgiram as primeiras propostas de foguetes e ainda os sistemas de propulsão
começaram a tomar forma (Rennemann, 2016)
SANTOS, Almeida dos. Quem iniciou a primeira faísca? Saiba mais sobre a
história do fogo: A capacidade de evolução humana e a história do fogo
são mistérios profundos ainda hoje. Disponível em<
https://socientifica.com.br/saiba-mais-sobre-a-historia-do-fogo/acesso em
22082021.
Por ser mais denso e viscoso que a hidrazina, o ASCENT pode ser
utilizado em um tanque de mesmo volume, porém proporcionando mais
combustível, o que confere melhora na performance do sistema de propulsão
da nave. Chris McLean, principal investigador da missão GPIM, explica que “Se
comparar isso a um sistema de hidrazina monopropelente, temos 50% mais
impulso disponível. Isso ocorre principalmente por causa da densidade”. Dessa
forma, foi possível abastecer o tanque com 50% mais da substância, o que
significa também 50% mais desempenho para a nave. (CASSITA, 2020)
Fonte: https://slideplayer.com/slide/12906953
Figura 1- Fundadores da aplicação de Propulsão Líquida
Aeronave supersônica
americana usada durante a
Guerra Fria e produzia 6.000
libras de empuxo.
Veículo de lançamento
britânico e seu último para
colocando em órbita o
Satélite Prospero.
Hidrogênio Líquido
O hidrogênio líquido é um ótimo Figura 5 – Hidrogênio Líquido
Hidrazina (N2H4)
A Hidrazina, monometilhidrazina (MMH), e dimetilhidrazina assimétrica
(UDMH) possuem características físicas e propriedades termoquímicas que os
tornam bastante utilizados como combustíveis monopropelente e
biopropelente. As características é um líquido tóxico e incolor com alto índice
de congelamento ponto (275,16 K ou 2 ºC), além de apresentar um curto
“delay” na ignição e combustão espontânea com peróxido de hidrogênio
concentrado, tetróxido de nitrogênio e ácido nitroso (SCHMIDT, 2001).
O propelente de hidrazina anidra pura é um líquido estável, podendo
ser aquecido em uma faixa de segurança próximo de 415 K e sobre pressão
seja por ondas de choque ou pressão adiabática, produzem vapores de
hidrazina que decompõem em temperaturas abaixo de 367 K. O
armazenamento dessas substâncias pode passar mais de 15 anos, em
viagens espaciais aplicados em sondas com monopropelente tem operado por
cerca de 40 anos (SUTTON & BIBLARZ, 2017).
Quando adicionado a catalisadores sólidos como o alumínio,
desempenho na grande parte das vezes necessitam de aquecimento para
partidas instantâneas. Elevadas temperaturas atuando nos catalisadores,
maiores que 450 K, aceleram a decomposição da hidrazina como ferro, níquel
e cobalto. Normalmente, usa o catalisador S-405, licenciado pela empresa
Aerojet Rocketdyne desde o ano de 2003 no mercado estadunidense, sendo
composto com 32% de irídio suportado com alumínio Al 2O3 (WILFRIED et al.,
2009 VIEIRA et al., 2003).
Existem muitos outros tipos de oxidantes com produtos químicos diferentes
foram analisados e testados como propelentes. Alguns combustíveis líquidos
aplicados em motores de foguete em projetos experimentais como anilina, álcool
furfurílico, xilidina, gasolina, hidrato de hidrazina, borohidretos, álcool metílico e / ou
etílico, amônia e algumas misturas.
REFERÊNCIAS
BURROWNS, W. E., THIS NEW OCEAN: The Story of the First Space Age,
Random House, New York, 1998
CONSTANTINE, M. T. et al. ENGINEERING PROPERTY DATA ON ROCKET
PROPELLANTS. ROCKETDYNE CANOGA PARK CA RESEARCH DIV, 1967.
DENNIS, Jacob D.; SON, Steven F.; POURPOINT, Timothée L. Critical Ignition
Criteria for Monomethylhydrazine and Red Fuming Nitric Acid. Journal of
Propulsion and Power, v. 31, n. 4, p. 1184-1192, 2015.
EDWARDS, Tim. Liquid fuels and propellants for aerospace propulsion: 1903-
2003. Journal of propulsion and power, v. 19, n. 6, p. 1089-1107, 2003.
HAIDN, Oskar; LUX, Johannes. Flame stabilization in high-pressure liquid
oxygen/methane rocket engine combustão. Journal of Propulsion and Power,
v. 25, n. 1, p. 15-23, 2009
KUBAL, Travis et al. Aspects of monomethylhydrazine and red fuming nitric
acid ignition. In: 46th AIAA/ASME/SAE/ASEE Joint Propulsion Conference
& Exhibit. 2010. p. 6902.
LIANG K. et al. “Investigation of Heat Transfer and Coking Characteristics of
Hydrocarbon Fuels,” Journal of Propulsion and Power, Vol. 14, No. 5, 1998.
LOCKHEED.https://www.airspacemag.com/history-of-flight/sky-high-3270307.
Acessado em: 15 de nov.de 2021
MASCHIO, Leandro José. Desenvolvimento e otimização de materiais
hipergólicos para aplicação em motores foguetes. 2017. Tese de
Doutorado. Universidade de São Paulo: Escola de Engenharia de Lorena, 135
f. 2017.
MESSERCHMITT.https://stringfixer.com/pt/Messerschmitt_Me_163_Komet.
Acessado em: 15 de nov.de 2021
MUSKER, Antony. Highly stabilised hydrogen peroxide as a rocket propellant.
In: 39th AIAA/ASME/SAE/ASEE Joint Propulsion Conference and Exhibit.
p. 4619, 2003
PASINI A.et al., “Testing and Characterization of a Hydrogen Peroxide
Monopropellant Thruster,” Journal of Propulsion and Power, Vol. 24, No. 3,
2008.
Astronáutica
A reação dos EUA vem em 1958, com a criação da Nasa, responsável pelo
programa espacial norte-americano. No mesmo ano ela lança seu primeiro
satélite artificial, o Explorer 1.
No dia 20 de julho, o módulo lunar Eagle, da nave Apollo 11, pousa no satélite
e o astronauta Neil Armstrong (1930-) torna-se o primeiro homem a pisar em
outro corpo celeste. A bandeira dos EUA é fincada no solo lunar, simbolizando
esse importantíssimo passo norte-americano na corrida espacial.
Em 1986, os soviéticos realizam o mais sério esforço, e o único até agora, para
efetivamente estabelecer grupos de homens no espaço: colocam em órbita a
estação orbital permanente Mir. Ela continua no espaço até hoje, viabilizando
nesses 12 anos de operação a permanência de diversos astronautas em órbita
por períodos longos, de até um ano, e supera inúmeros acidentes.
Em 1997 sofre sua segunda reforma (a primeira foi em 1993), que o coloca em
uma órbita 15 km mais alta, a 625 km da Terra. Ganha maior precisão, sendo
capaz de captar imagens de objetos mais distantes e de observar melhor um
buraco negro.
Foguetes de Multiestágios
Lançamento de um Foguete.
Tipos de foguete
Há quatro espécies fundamentais de foguetes: foguetes de propelente sólido,
de propelente líquido, elétricos e nucleares.
Foguetes Elétricos
Usam força elétrica para produzir impulso. Podem funcionar durante muito mais
tempo do que outros foguetes, mas produzem menos força de impulsão.
Foguetes Nucleares
Combustível Sólido
Os primeiros foguetes usavam combustível sólido e tinham como principal
característica usar um propulsor sólido com óleo combustível oxidante. Nesses
foguetes o combustível funcionava junto com pólvora que já foi muito usada
pelos chineses nas guerras do século XIII.
Óxidos de Nitrogênio
Devemos ainda levar em consideração que não é sempre que cientistas
descobrem uma nova molécula dentre os óxidos de nitrogênio. A descoberta
aconteceu de uma forma um tanto casual já que se deu durante um
experimento em que os cientistas estavam usando cálculos de química
quântica para estudar a quebra de um composto quando encontraram essa
molécula que poderia ser estável.
Essa molécula é quimicamente especial porque é composta somente de
nitrogênio e oxigênio. Até hoje somente oito compostos assim se tornaram
conhecidos e grande parte deles tinha sido descoberta no século XVIII. Além
disso, a Trinitramida é o maior de todos os óxidos de nitrogênio. A fórmula
molecular é N(NO2)3 e sua forma lembra uma hélice.
Combustível Verde
Além de tudo o que já destacamos de interessante a respeito do combustível
feito a base de Trinitramida ainda tem o detalhe de que ele é bem menos
danoso ao meio ambiente uma vez que tem apenas oxigênio e nitrogênio. Para
se ter uma ideia em cada lançamento de ônibus espaciais os seus dois
foguetes laterais (que fazem uso de combustível sólido) fazem a liberação de
550 toneladas de ácido clorídrico na atmosfera.
No entanto, há que se ter calma já que os cientistas conseguiram produzir
somente uma quantidade bem pequena desse novo composto e dentro de um
tubo de ensaio. A quantidade foi o bastante somente para uma análise
completa. Para os cientistas ainda existe a dúvida se o composto pode se
manter na forma estável.
O Motor L5
A criação desse motor resultou de anos de muito trabalho no Departamento de
Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) que tem ligação com o comando da
Aeronáutica. O teste do primeiro motor L5 no Brasil foi bom já que usou
condições de pressão e temperatura condizentes com a realidade.
Propulsão Líquida
A busca pela propulsão líquida se justifica pelo fato de que acarreta em
inúmeras vantagens como a melhoria de precisão da inserção em órbita de
maneira que libera mais energia de impulsão e assim as câmaras de
combustão se tornam mais leves o que dá mais força para o foguete reduzindo
então o seu peso.
https://www.culturamix.com/cultura/ciencia/novo-combustivel-para-foguetes/
Como os foguetes são usados
O homem utiliza foguetes com o objetivo principal de obter transporte de alta
velocidade dentro da atmosfera terrestre e no espaço. Os foguetes são
especialmente valiosos para utilização militar, para pesquisas atmosféricas,
para lançamento de sondas e de satélites e para viagens espaciais.
Emprego Militar
Pesquisa Atmosférica
Curiosidades
Embora um foguete possa produzir grande potência, queima combustível muito
rapidamente. Por isso, precisa dispor de uma enorme quantidade de
combustível para funcionar, mesmo que por pouco tempo. O Saturno V, por
exemplo, queimou mais de 2.120.000 litros de combustível durante os
primeiros 2min45s de voo.
Por: Wilson Teixeira Moutinho
https://www.coladaweb.com/curiosidades/foguetes
Das armas às viagens espaciais: a evolução do foguete
Experiências iniciais
Durante todo o século 13 ao 18, houve relatos de muitos experimentos com
foguetes. Por exemplo, Joanes de Fontana da Itália projetou um torpedo
movido a foguete de superfície para colocar fogo em navios inimigos. Em 1650,
um especialista em artilharia polonês, Kazimierz Siemienowicz, publicou uma
série de desenhos de um foguete encenado. Em 1696, Robert Anderson, um
inglês, publicou um tratado em duas partes sobre como fazer moldes para
foguetes, preparar os propelentes e realizar os cálculos.
Alcançando as estrelas
No final do século 19, soldados, marinheiros, inventores práticos e não tão
práticos desenvolveram uma aposta em foguetes. Teóricos habilidosos, como
Konstantian Tsiolkovsky na Rússia, estavam examinando as teorias científicas
fundamentais por trás dos foguetes. Eles estavam começando a considerar a
possibilidade de viagens espaciais. Quatro pessoas foram particularmente
significativas na transição dos pequenos foguetes do século 19 para os
colossos da era espacial: Konstantin Tsiolkovsky na Rússia, Robert Goddard
nos Estados Unidos e Hermann Oberth e Wernher von Braun na Alemanha.
Foguetes e mísseis podem servir como sistemas de armas que lançam ogivas
explosivas aos alvos por meio de propulsão de foguetes. "Foguete" é um termo
geral que descreve qualquer míssil de propulsão a jato que é empurrado para a
frente a partir da ejeção de matéria para trás, como gases quentes.
O início do foguete
Clubes de foguetes surgiram por toda a Alemanha no início dos anos 1930. Um
jovem engenheiro chamado Wernher von Braun juntou-se a uma delas, a
Verein fur Raumschiffarht ou Rocket Society.
Os militares alemães estavam procurando por uma arma que não violasse o
Tratado de Versalhes da Primeira Guerra Mundial, mas defenderia seu país. O
capitão da artilharia Walter Dornberger foi designado para investigar a
viabilidade do uso de foguetes. Dornberger visitou a Rocket Society.
Impressionado com o entusiasmo do clube, ele ofereceu a seus membros o
equivalente a US $ 400 para construir um foguete.
Hitler decidiu usar o A-4 como uma "arma de vingança" em 1943, e o grupo se
viu desenvolvendo o A-4 para fazer chover explosivos em Londres. Quatorze
meses depois que Hitler ordenou a produção, em 7 de setembro de 1944, o
primeiro A-4 de combate - agora chamado de V-2 - foi lançado na Europa
Ocidental. Quando o primeiro V-2 atingiu Londres, von Braun comentou com
seus colegas: "O foguete funcionou perfeitamente, exceto por pousar no
planeta errado."
O destino da equipe
A SS e a Gestapo acabaram prendendo von Braun por crimes contra o estado
porque ele insistiu em falar sobre a construção de foguetes que orbitariam a
Terra e talvez até iriam à lua. Seu crime foi ceder a sonhos frívolos, quando
deveria estar se concentrando na construção de foguetes-bomba maiores para
a máquina de guerra nazista. Dornberger convenceu a SS e a Gestapo a
libertar von Braun porque não haveria V-2 sem ele e Hitler mandaria fuzilar
todos eles.
Von Braun roubou um trem com documentos falsos e acabou levando 500
pessoas através da Alemanha dilacerada pela guerra para se renderem aos
americanos. As SS receberam ordens para matar os engenheiros alemães, que
esconderam suas notas em um poço de mina e fugiram de seu próprio exército
enquanto procuravam pelos americanos. Finalmente, a equipe encontrou um
soldado americano e se rendeu a ele.
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708 Visualizações
Fonte: https://seuhistory.com/noticias/historia-secreta-do-homem-que-inventou-
o-foguete-espacial
Como funciona um foguete propelente sólido
04 Feb, 2019
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Impulso Específico
Ao projetar o impulso específico do grão de propelente do foguete deve ser
levado em consideração, uma vez que pode ser a falha de diferença (explosão)
e um foguete de produção de empuxo otimizado com sucesso.
Foguetes alimentados por líquido foram teorizados pela primeira vez por
Tsiolkozski em sua "Investigação do Espaço Interplanetário por Meio de
Dispositivos Reativos", publicado em 1896. Sua ideia foi realizada 27 anos
depois, quando Robert Goddard lançou o primeiro foguete movido por líquido.
Oxidantes e combustíveis
Vantagens desvantagens
Infelizmente, o último ponto torna os foguetes de propelente líquido intrincados
e complexos. Um motor bipropelente líquido realmente moderno tem milhares
de conexões de tubulação que transportam vários fluidos de refrigeração,
abastecimento ou lubrificação. Além disso, as várias sub-partes, como a
turbobomba ou regulador, consistem em vertigens separadas de tubos, fios,
válvulas de controle, medidores de temperatura e suportes de suporte. Dadas
as muitas partes, a chance de uma função integral falhar é grande.
Foguete
Você pode não reconhecer o nome dele, mas Jack Parsons teve um grande
papel em levar a humanidade ao espaço. Parsons foi um cientista de foguetes
que inventou o primeiro combustível de foguete de estado sólido fundido em
1942. Ele abriu o caminho para a produção em massa dos dispositivos que
lançariam seres humanos nas estrelas e abasteceriam as armas de guerra.
Juntamente com associados do Instituto de Tecnologia da Califórnia, ele fundou
o Jet Propulsion Laboratory, uma organização que abriu o caminho para a
NASA.
Foguete Espacial possui uma das mais altas tecnologias disponíveis pelo
homem, são centenas de profissionais da área de física, química, matemática
entre outras, tudo isso em uma só companhia trabalhando com cálculos que
precisam ser muito precisos além de pensar em muitas variáveis, possíveis
problemas e soluções rápidas, Foguete Espacial requer muita engenharia
envolvida além de um orçamento extremamente alto.
Sendo assim um foguete precisa atingir cerca de 28 mil km/h para conseguir
entrar em órbita e escapar da força gravitacional do planeta, ao atingir essa
velocidade o foguete consegue entrar em órbita e entrar no tão esperado
espaço livre da atração da Terra.
Saturno 5 – O Foguete mais veloz já feito pelo homem atingia incrivelmente
28.440 km/h
Lançamento de um Foguete
Para um foguete espacial entrar em órbita sabemos que precisa de muito poder
de combustão, aerodinâmica e o mais leve possível, agora como podemos
fazer um objeto de toneladas de metal, além de equipamentos e tripulação ficar
leve? a solução é bem simples, a quantidade de combustível a ser queimado
deve ser considerado o peso bruto, além do mais pode ser dizer que são um
conjunto de foguetes.
No primeiro estágio,
o primeiro foguete carrega a maior parte do combustível já que quanto mais
perto do chão mais densa é a atmosfera e necessita de mais energia, quando o
foguete sobe e consome todo combustível daquele compartimento o mesmo
automaticamente se desacopla, afim de ficar mais leve e aproveitar ao máximo
o impulso, a partir do momento que aquele compartimento está vazio é
considerado inútil, “peso morto” para o restante da nave, desta forma ele se
desprende da parte principal que imediatamente continua propulsão de queima
de combustível de um outro compartimento do foguete, assim ele faz até entrar
em Órbita, quando finalmente chega ao espaço apenas a nave espacial é
mantida já que está fora da força gravitacional o uso de combustível é
relativamente menor.
Motores de foguetes
Astronáutica - Reação de empuxo
Astronáutica - Dinâmica de foguetes
No espaço exterior, um
foguete
O controle das abas (ou defletores de jato) e da câmara pode ser feito com um
controle remoto, via rádio, ou automático (baseado num computador interno do
veículo). Qualquer que seja o tipo adotado, ele é geralmente auxiliado por um
ou mais computadores, que avaliam e monitoram ininterruptamente todas as
variáveis envolvidas: peso, resistência externa, composição da mistura, etc.
Essas partículas são ejetadas da parte traseira do motor, a cerca de 109 mil
quilômetros por hora. Mas, por serem muito leves, geram um impulso muito
pequeno quando comparado com o dos foguetes clássicos: cerca de 9 gramas,
equivalente a uma folha de papel pesando sobre a nossa mão. No entanto,
como no espaço não há resistência ao movimento, aos poucos o foguete vai
ganhando uma boa velocidade.
E = T.V
E = m . a ou a = E m = 8 2 5 0 7 1 0 = 1 1 , 6 m / s 2
Note que o valor da aceleração inicial do foguete deve ser maior que a
aceleração gravitacional da Terra, que vale 9,8 m/s² (na superfície), pois, do
contrário, o foguete não subiria.
Como melhorar isso? Seria preciso mexer com os valores do projeto: peso do
foguete, taxa de queima do combustível ou velocidade de escape dos gases.
Para reduzir o peso, seria necessário escolher materiais de construção mais
leves e adotar o funcionamento por estágios.
Os gases, por sua vez, são expelidos para trás por um bocal (abertura na
traseira) e, ao mesmo tempo, ocorre uma reação na parede interna da câmara
oposta ao bocal (veja a imagem abaixo). Essa reação - à qual damos o nome
de empuxo - e a expulsão dos gases empurram o foguete para frente.
Para poder entrar em órbita, é preciso que um foguete possa atingir cerca de
28.440 km/h, a fim de escapar da gravidade terrestre, que o puxa sempre para
baixo. Essa é a velocidade necessária para que um corpo fique em órbita da
Terra: cerca de 7,9 km/s (ou 28.440 km/h). Por conta disso, os satélites
artificiais são colocados em órbita com uma velocidade suficiente para
compensar a força de atração terrestre.
Quando, contudo, o objetivo é lançar uma nave no espaço, ela deve escapar
em definitivo da atração da Terra e entrar no espaço exterior. Para tanto,
precisa de uma velocidade maior do que a utilizada nos satélites: 11,2 km/s de
velocidade (o que chamamos de velocidade de escape).
Para conseguir essas altas velocidades, o foguete deve ser o mais leve
possível. Mas, como os foguetes levam toneladas de estruturas metálicas,
combustível e equipamentos adicionais, seus planejadores utilizam uma
solução adicional: a construção em vários estágios.
Foguete Saturn V, que levou as naves Apollo até a Lua. Eram foguetes
maiores que os atuais ônibus espaciais e operavam com três estágios.
Os motores do primeiro estágio podem ser vistos aqui. Através do
controle dos 5 bocais, podemos direcionar o movimento do foguete,
obtendo um vetor resultante na direção do movimento desejado.
Estágios
Outras tecnologias
Uma tecnologia mais simples - e que é vantajosa para uso militar - é a dos
foguetes movidos a combustível sólido: seu funcionamento é mais simples e
não demanda tempo exagerado para se preparar o lançamento.
Motores de foguetes
Astronáutica - Reação de empuxo
Astronáutica - Dinâmica de foguetes
No espaço exterior, um
foguete
O controle das abas (ou defletores de jato) e da câmara pode ser feito com um
controle remoto, via rádio, ou automático (baseado num computador interno do
veículo). Qualquer que seja o tipo adotado, ele é geralmente auxiliado por um
ou mais computadores, que avaliam e monitoram ininterruptamente todas as
variáveis envolvidas: peso, resistência externa, composição da mistura, etc.
Essas partículas são ejetadas da parte traseira do motor, a cerca de 109 mil
quilômetros por hora. Mas, por serem muito leves, geram um impulso muito
pequeno quando comparado com o dos foguetes clássicos: cerca de 9 gramas,
equivalente a uma folha de papel pesando sobre a nossa mão. No entanto,
como no espaço não há resistência ao movimento, aos poucos o foguete vai
ganhando uma boa velocidade.
Estudantes desenvolvem o primeiro foguete a propelente
sólido da UNILA
publicado: 03/09/2019 19h21, última modificação: 09/09/2019 15h22
8-11 minutos
“Acho que o principal aprendizado de todo mundo no grupo vai ser ter
confiança, o trabalho em grupo – que é um desafio e tanto, e o pessoal vai
treinando com a prática – e a experiência com os equipamentos e solução de
problemas”, resume Romildo, que é o líder do grupo. O trabalho vai permitir
aos estudantes adquirir a capacidade de projetar e construir sistemas com
tecnologias críticas: motores de foguetes, sistemas de controle e telemetria,
interfaces para carga útil e sistema de recuperação.
De tudo um pouco
“Às vezes é coisa simples que na faculdade você não vê. Quando você é
formado engenheiro, todo mundo imagina que você saiba mexer numa
máquina de solda, mas às vezes não é assim. A faculdade, às vezes, não dá a
possibilidade para usar essas ferramentas tão simples. Você acaba
aprendendo uma coisa supercomplexa da Engenharia, mas não sabe usar uma
máquina de solda, não sabe cortar um pedaço de alumínio, não sabe
parafusar", comenta Viktor Gabriel Borba da Silva.
Igor Willis
Para Igor Willis, a parte prática do projeto tem sido um dos principais
aprendizados. “A gente adquire muito conhecimento: projetar um motor, fazer
cálculo de propelentes; coisas que podem até ter em uma disciplina específica,
mas a prática acrescenta muito", comenta. “E acrescenta uma grande
responsabilidade”, diz Viktor.
Futuro
https://portal.unila.edu.br/noticias/grupo-de-estudantes-leva-foguete-para-
competicao-latino-americana
Biocombustíveis podem ser a chave para viagens espaciais
mais ecológicas
5-6 minutos
Rumo ao espaço
Imagem: U.S. Air Force/Joe Davila
Imagem: Skyrora
No caso da Skyrora, enquanto isso, já foram feitos vários testes de seu míssil
Skylark Micro. O foguete chegou a 27 quilômetros de altitude. De acordo com a
companhia, ainda, seu combustível Ecosene já é tido como mais ecológico e
barato do que os mais comuns. Isso porque além de reduzir as emissões de
gases em 40%, usa como material gerador plástico descartado como lixo. Os
planos incluem lançar um protótipo de foguete em 2022 de uma base no norte
da Escócia. No mesmo ano, e a partir da mesma região, a Orbex planeja lançar
seu Prime. Além de tudo, aliás, o foguete é produzido com impressão 3D.
Enfim, em meio a uma possível nova corrida espacial, faz sentido que o setor
também se adapte às demandas do nosso tempo. E hoje, não se fala de futuro
sem falar de preservação do meio-ambiente.
https://socientifica.com.br/biocombustiveis-podem-ser-a-chave-para-viagens-
espaciais-mais-ecologicas/
Como Funciona o Foguete
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O motor foguete gera uma força reatora devido à expulsão de gases em altas
velocidades e perda de massa, gerando uma variação de sua quantidade de
movimento traduzida na forma desta força reatora denominada empuxo.
O motor foguete gera uma força reatora devido à expulsão de gases em altas
velocidades e perda de massa, gerando uma variação de sua quantidade de
movimento traduzida na forma desta força reatora denominada empuxo.
onde:
F – Empuxo (N)
Ve – Velocidade de ejeção dos gases (m/s)
onde
mísseis, veículos
motor com propelente lançadores, foguetes
250 a 350 Operacional
líquido experimentais e
espaçonaves
onde:
onde:
Carga Útil;
Reservatório de Propelente;
Câmara de Combustão;
Tubeira (Bocal DeLaval).
Carga Útil
A carga útil é o elemento pelo qual o foguete é lançado, pode ser por exemplo
um experimento científico, cargas militares (explosivos, etc) e tripulantes
humanos ou animais. Esta carga útil pode ser lançada em trajetória balística,
ou pode ser lançada para entrar em órbita da terra ou num trajetória
interplanetária, conforme as necessidades da missão.
Reservatório de Propelente
Convém ressaltar que num motor foguete a propelente líquido temos distinção
entre os reservatórios de propelente e câmara de combustão enquanto que
num motor foguete a propelente sólido a câmara de combustão e o reservatório
de propelente se confundem.
Câmara de Combustão
De uma maneira bem simples e fácil de entender, vamos explicar quais são os
princípios básicos de um foguete.
Bom, isso é exatamente o que ocorre com o foguete no espaço, com mísseis,
aviões, etc. É o que diz a 3ª lei de Newton, a Lei da Ação e Reação. Só que no
caso do foguete, ele expele os gases da combustão situados na parte traseira
do mesmo que saem com uma velocidade enorme, empurrando-o para frente
enquanto os gases saem para trás.
E como que uma nave espacial faz curva no espaço, já que lá não possui
atmosfera para gerar atrito? Bom, aqui na terra, os aviões só conseguem fazer
curva, subir e descer, porque tem varias partículas dentro da atmosfera que
fornecem atrito ao avião permitindo-o fazer curvas conforme sua necessidade
através de pás chamadas Aileron e Flaps (que ficam na asa do avião),
Estabilizador Vertical ou Leme (que fica na parte traseira do avião) e alguns
outros sistemas.
No espaço não tem atrito, então as naves espaciais precisam utilizar outro
sistema para “fazer curvas” e “subir e descer”. O sistema utilizado é
praticamente o mesmo que vemos em foguetes. As naves espaciais possuem
grandes foguetes chamados de Sistema de Manobra Orbital (ver foto), e a
partir do momento que estão no espaço e precisam fazer uma curva, eles
liberam os gases que estão dentro do foguete com uma velocidade muito
grande, por exemplo, se for preciso fazer uma curva para a esquerda, ela
liberará gás do foguete do lado direito e vice-versa, é o que os físicos chamam
de “mudança da conservação do momento”.
Diego Galeano
Maísa Caldas
Fonte: br.geocities.com/www.foguete.org/curiofisica.com.br
Programa Espacial Brasileiro: história, foguetes e missões
PorLucas Gonçalves
23 de setembro de 2021
Última atualização: 23.09.2021 às 14:00
7 minutos de leitura
Outro órgão importante para o Programa Espacial Brasileiro, e que também faz
parte do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), é o
Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). O ITA, que começou a funcionar em
1950, tem a função de formar engenheiros de alto nível que podem
trabalhar no setor espacial.
Além desses, outro órgão crucial para o Programa Espacial Brasileiro foi a
Agência Espacial Brasileira (AEB), criada em 1994. Desde sua inauguração,
a Agência é responsável pelo setor espacial no Brasil. Antes de sua criação,
quem detinha esse controle eram os militares.
Foguetes Brasileiros
Você sabia que o Brasil conta com seus próprios foguetes? O Estratégia
Militares separou alguns do que foram desenvolvidos em território nacional
para você conhecer!
Sonda I
Sonda II
Sonda III
O Sonda III foi um grande avanço em relação aos seus antecessores. Esse
foguete é capaz de transportar 140 quilos de carga a uma altura de até 650
quilômetros. Começou a ser desenvolvido em 1969, teve seu primeiro
lançamento no ano de 1976 e um total de 31 lançamentos durante a sua
utilização.
Sonda IV
VLS – 1
A expectativa é que a base se torne cada vez mais operacional. Nos últimos
anos, o Governo tem feito parcerias com empresas privadas para o
lançamento de satélites civis no Centro de Lançamento de Alcântara.
Além disso, a AEB tem a intenção de, nos próximos anos, atualizar e criar
regulamentos para o setor espacial brasileiro. A grande inspiração do Brasil
é a Índia, um país de destaque no setor atualmente e que teve um crescimento
significativo nas últimas décadas, mesmo passando pelas mesmas dificuldades
do Brasil.
https://blog.estrategiamilitares.com.br/guias/aeronautica/programa-espacial-
brasileiro/
Desde a invenção da pólvora na China, há mais de sete séculos, os seres
humanos têm enviado cilindros aos céus com a ajuda de explosões
controladas. Essas máquinas gigantes, denominadas foguetes, têm
desempenhado muitos papéis de grande importância tecnológica ao longo da
história.
Evolução dos Foguetes
Veja a seguir a evolução dos foguetes com uso científico e algumas das
principais evoluções desde sua criação até os equipamentos utilizados nos dias
de hoje.
Fontes: Nasa ESA Centro Espacial de Samara China Great Wall Industry Russian
Space Web
Anos 20 e 30 - Goddard
O americano Robert H. Goddard (que dá nome a um dos principais centros de
pesquisa da Nasa) é um dos pioneiros na criação de foguetes. Ele que introduziu o
uso de combustível líquido e o uso de estágios durante os lançamentos. Na imagem,
ele aparece ao lado do primeiro foguete com combustível líquido, nos anos 20.
1944 - V2
Tamanho: 14 m Criado com fins militares pelos cientistas do exército alemão, o V2
aterrorizou muitos ingleses no final da Segunda Guerra. Contudo, com o fim do
conflito, americanos e soviéticos investigaram o projeto alemão e os foguetes de
ambos os lados começaram a se basear no avanço feito pelos alemães - e levaram os
cientistas junto para ajudar na criação de novos equipamentos.
1945 - Wac Corporal
Tamanho: 5 m Antes de usarem os V2 e a receberam ajuda dos cientistas alemães, os
americanos já estudavam a criação de outro foguete. O Wac Corporal (segundo a
Nasa, o primeiro foguete para pesquisa científica) foi lançado em 1945 para estudos
meteorológicos. O desenvolvimento dele e o conhecimento gerado pelo V2 levaram à
criação dos demais foguetes americanos.
1957 R-7 (Sputnik)
Tamanho: 31,07 m Os soviéticos também se aproveitaram do V2 e dos cientistas
alemães e passaram à frente dos americanos. O primeiro foguete a levar uma carga
ao espaço pertencia à família R-7 (que até hoje vive). O lançamento foi responsável
por colocar o Sputnik em órbita, o primeiro satélite feito pelo homem no espaço.
1959 - R-7 8K72 (SS-6 Sapwood)
Tamanho: 31 m Os soviéticos novamente impressionaram ao levaram pela primeira
vez uma sonda à Lua. A espaçonave Luna foi impulsionada por mais um foguete da
família R-7 (o 8K72, conhecido no ocidente como SS-6 Sapwood) e passou pelo nosso
satélite natural em 1959. No mesmo ano, a Luna 2 colidiu contra o solo da Lua, após
ser lançada por um foguete do mesmo modelo
1961 - Vostok 1
Tamanho: 38,36 m Este foguete é derivado do mesmo que levou a primeira sonda à
Lua, mas carregava uma carga bem mais simbólica: Yuri Gagarin, o primeiro homem a
ir ao espaço. O foguete e a espaçonave tinham o mesmo nome e o voo durou uma
hora e quarente e oito minutos.
1962 - Atlas-Agena
Tamanho: 36,6 m O foguete foi responsável Atlas e o veículo Agena foram
responsáveis pelo lançamento de muitas sondas à Lua, das missões Gemini (que
serviram como preparação para as Apollo), mas foram marcados pela Mariner 2 - a
primeira espaçonave a chegar a outra planeta (Vênus), em 1962.
1969 - Saturn V
Tamanho: 111 m (o equivalente a um prédio de 36 andares) Para ir à Lua, os Estados
Unidos precisaram do maior foguete de todos os tempos, maior que a Estátua da
Liberdade. Totalmente carregado e abastecido, o Saturn V tinha 2,8 milhões de kg.
Com a quantidade de combustível que o foguete gastava durante um lançamento, um
carro poderia dar a volta no planeta 800 vezes. Foi responsável pelo lançamento da
Apollo 11 (1969) e de todas as missões tripuladas à Lua
1969 - N1
Tamanho: 105 m A tentativa da União Soviética de bater os Estados Unidos na corrida
até a Lua não deu em nada. Os testes do N1 entre 1969 e 1972 foram desastrosos. O
programa para o desenvolvimento total do gigante soviético foi, então, cancelado.
1981 - Ônibus espacial
Tamanho: 37,1 m Após ir à Lua, o objetivo da Nasa era criar um foguete
reaproveitável. Até os ônibus espaciais, os foguetes viravam lixo espacial ou eram
desintegrados na reentrada. Além do próprio ônibus, dois foguetes auxiliares - que se
soltavam durante o lançamento - caíam no Atlântico, desacelerados por paraquedas, e
eram recuperados por barcos. Contudo, o tanque de combustível ainda era destruído
na reentrada.
1988 - Buran
Tamanho: 36,37 m Em 1976, a União Soviética decidiu responder ao projeto de
criação dos ônibus espaciais. O desenvolvimento do Buran, do ponto de visto técnico,
deu certo e ele fez seu primeiro voo - e único voo - em 1988. Mas logo após essa
decolagem, o programa ficou sem dinheiro e o governo viu que era caro demais para
continuar recebendo recursos. Apesar disso, o Buran só foi oficialmente cancelado em
1993.
Atualidade:
Ariane 5 ECA Tamanho 53 m O modelo de foguete utilizado pela Agência Espacial
Europeia (ESA) é capaz de levar 9,6 t de equipamento ao espaço e pesa 780 t. Essa
família de foguetes começou em 1979, com o Ariane 1, que tinha uma capacidade de
1,83 t.
Souyz
Tamanho: 47 m O foguete russo é atualmente o único capaz de levar astronautas à
Estação Espacial Internacional (ISS), já que os ônibus espaciais foram aposentados. É
o irmão mais novo da família R-7 de foguetes, aquela desenvolvida nos anos 50.
Atlas V
Tamanho: 26,5 m Sem possibilidade de mandar astronautas ao espaço, a Nasa conta
com cinco modelos para enviar cargas ao espaço - Delta II e IV, Pegasus, o Taurus e
o Atlas V. O último, um dos mais importantes, é o último modelo da clássica família de
foguetes e é responsável pelo lançamento de algumas das mais importantes sondas
da agência. A última delas foi a Curiosity, com destino a Marte.
LM-3A
Tamanho: 52,5 m,
6. Em 1881, a história dos foguetes deu uma guinada para um lado mais
obscuro quando Nikolai Ivanovich Kibalchich, um dos pioneiros dos foguetes da
Rússia, participou do assassinato do czar Alexandre II. Como um grande
especialista em explosivos, Kibalchich atirou quatro projéteis no czar e o
matou. O gênio de 27 anos seria preso e executado tempos depois, mas ele
ainda trabalharia duro em equações matemáticas durante seu tempo na prisão.
Os foguetes são máquinas que produzem o impulso necessário para empurrar objetos
para a frente.
NASA
Next
Quando o combustível de um foguete queima, ele emite gás quente, que sai por uma
abertura na parte traseira. A força do gás, movendo-se para trás, empurra o foguete
para a frente.
NASA
História
Os foguetes provavelmente foram inventados no século XIII pelos chineses.
Eles montavam foguetes enchendo invólucros de bambu com pólvora. Esses
foguetes eram usados em cerimônias religiosas e como armas. No século
XVIII, os foguetes foram aprimorados, passando a ser feitos de metal. Depois,
foram empregados como armas em muitas guerras dos séculos XIX e XX,
especialmente a Segunda Guerra Mundial (1939–45).
De fato, levou vinte anos para que os Estados Unidos levassem uma mulher ao
espaço. Entretanto Valentina foi – e continua sendo! – a única mulher a fazer
uma missão sozinha no espaço. Uma pena que a igualdade de gênero não
avance na mesma velocidade das conquistas espaciais.
Fontes: CHENG, John. “We want to play with Spaceships”: Popular Rocket
Science in Action. In: Astounding Wonder: Imagining Science and Science
Fiction in Interwar America. Philadelphia: University of Pennsylvania Press,
2012 (p. 251-300).
O ti lao shu (“rato terrestre” em português) era um fogo de artifício feito a partir
de um tubo de bambu cheio de pólvora que disparava por todas as direções
pelo chão. Ele apareceu pela primeira vez em livros do final do século XII,
como no intitulado Rustic Tales in Eastern Ch’i, em que o escritor descreveu o
dispositivo incendiário como um “verdadeiro foguete” — fazendo alusão às
lanças voadoras com fogo atiradas contra os mongóis que cercavam a cidade
de Kai-feng-fu em 1232.
O rato terrestre foi incluso ao ser colocado no campo de batalha para assustar
a cavalaria inimiga.
Rompendo barreiras
(Fonte: Tecnoblog/Reprodução)
Na modernidade, perto da Era da corrida pelo poderio do espaço, o físico
americano Robert Goddard lançou o primeiro foguete de combustível líquido
em Auburn, Massachusetts, em 16 de março de 1926.
Isso só foi possível, porém, com a equação do foguete criada em 1803 pelo
russo Konstantin E. Tsiolkovsky. A equação resolvia as relações entre a
velocidade e a massa de um foguete.
A Segunda Guerra Mundial serviu para que esses e tantos outros cientistas
alemães emigrassem para a União Soviética e os Estados Unidos para
ajudarem na corrida de qual país se vangloriaria primeiro em ter alcançado a
superioridade tecnológica e militar.
É provável que mais do que alguns destes tubos de bambu estivessem mal
selados e, em vez de rebentarem com uma explosão, simplesmente saltassem
do fogo, disparados pela pólvora que ardia rapidamente. Alguns observadores
mais espertos, cujos nomes ficaram perdidos na história, terão iniciado
experiências para produzirem deliberadamente o mesmo resultado que tinham
observado nos tubos de bambu que derramavam fogo.
As setas com foguetes foram decerto usadas para repelir os invasores mongóis
na batalha de Kai-fung-fu em 1232 d.C.
É certo que, antes do ano 1300, os foguetes encontraram o seu caminho nos
arsenais europeus, e atingiram a Itália por volta do ano 1500, a Alemanha
pouco depois e, mais tarde, a Inglaterra. Um estudo de 1647 da "Arte das
Armas de Fogo" ("Art of Gunnery") publicado em Londres, contém um
segmento de 43 páginas sobre os foguetes. A propósito, os italianos têm o
crédito de adoptarem foguetes militares para uso em fogo-de-artifício --
completando o ciclo, por assim dizer, dos bambus explosivos usados nos
festivais chineses 1700 anos antes.
Foi feito o primeiro uso registado dos foguetes na Guerra Civil em 3 de Julho
de 1862, quando a Cavalaria Confederada do Maj. Gen. J.E.B. Stuart lançou
foguetes contra as tropas da União do Maj. Gen. George B. McClellan em
Harrison's Landing, Virgínia. Não existem registos da opinião dos nortenhos
desta demonstração prematura de fogo de artifício do "Quatro de Julho".
Mais tarde, ainda em 1862, foi feita uma tentativa pelo Batalhão de Nova Iorque
da Armada da União -- 160 homens sob o comando do Major inglês Thomas
W. Lion -- para usar os foguetes contra os Confederados na defesa de
Richmond e Yorktown, Virgínia. Não foi um grande sucesso. Quando
disparados, os foguetes dirigiam-se aleatoriamente pelo chão, passando entre
as pernas dos animais. Um detonou por baixo de uma das montadas, fazendo
levantar o animal a alguns metros e precipitando a imediata deserção da
Armada Confederada.
É interessante salientar que o autor Burke Davis, no seu livro "A Nossa Incrível
Guerra Civil", conta uma história de um Confederado que tentou disparar um
míssil balístico em Washington, D.C., de um ponto fora de Richmond, Va.
Em 1946, von Braun e a sua equipa chegaram a White Sands, N.M., onde, pela
primeira vez, von Braun ouviu falar do trabalho feito pelo pioneiro americano
dos foguetes Robert Goddard.
O interesse de Goddard nos foguetes começou em 1898 quando, com 16 anos,
leu as últimas publicações daquele antigo escritor de ficção científica e
novelista inglês H.G. Wells. O livro que tanto excitou Goddard foi mais tarde,
em 1938, transformado num programa de rádio que quase provocou o pânico
em toda a nossa nação (E.U.A.) quando foi emitido. A versão demasiado
realista de Orson Wells da "Guerra dos Mundos" ainda causa o
estremecimento de muitos.
Por volta de 1932, a Armada Alemã começou a mostrar interesse nos esforços
da Sociedade Alemã de Foguetes, e em Julho do mesmo ano, em foguete
"Mirak" foi lançado como demonstração para o chefe do grupo recém-formado
de pesquisas sobre foguetes da Armada Alemã, Capitão (mais tarde Major
General) Walter Dornberger.
Três meses depois do vôo de demonstração, von Braun foi contratado para
trabalhar com foguetes com combustível líquido para a Armada. Uma grande
parte da Sociedade Alemã de Foguetes seguiu von Braun para o serviço
nacional, e a sociedade desfez-se.
Por volta de Dezembro de 1934, von Braun conseguiu o seu primeiro sucesso
com um foguete A2 cujo combustível era etanol e oxigénio líquido. Dois anos
mais tarde, quando os planos para o foguete A3, que sucedeu o A2, estavam a
ser finalizados, iniciaram os primeiros planos para o A4, -- um foguete que
seria, segundo as palavras de Dornberger, uma arma prática e não uma
ferramenta de pesquisa. Conforme referido anteriormente, muitos conhecem o
A4 por outro nome -- o V-2.
Entre 1937 e 1941, o grupo de von Braun lançou cerca de 70 foguetes A3 e A5,
cada um com componentes de teste para uso nos propostos foguetes A4.
O primeiro foguete A4 foi lançado em Março de 1942. O foguete apenas atingiu
algumas nuvens baixas antes de se despenhar no mar a meia milha do ponto
de lançamento.
A ofensiva V-2 chegou tarde demais para afectar o curso da guerra. Por volta
de Abril de 1945, a Armada Alemã estava em completa retirada por toda a
parte, e Hitler tinha-se suicidado no seu "bunker" em Berlim.
Numa estalagem perto de Oberjoch, Haus Ingeburg, von Braun e mais de 100
dos seus especialistas em foguetes esperavam um fim. Tinha sido dada a
ordem por Hitler para executar toda a equipa para evitar a sua captura. O irmão
de Wernher von Braun, Magnus, no entanto, conseguiu contactar as forças
americanas que estavam perto antes dos seguidores SS de Hitler conseguirem
chegar à equipa dos foguetes. Em 2 de Maio, o mesmo dia em que Berlim caiu
sob a Armada Soviética, von Braun e a sua equipa entraram nas linhas
americanas e na liberdade.
Em 1958, foi criada a NASA e, dois anos mais tarde, von Braun, a sua equipa e
toda a Agência de Mísseis Balísticos da Armada (ABMA) foram transferidos
para a NASA para formarem o núcleo do programa espacial da agência.
Vinte e quatro vôos bem sucedidos do vai-vem fizeram acalmar a América para
uma forma de condescendência. Os lançamentos do vai-vem tornaram-se em
rotina -- um simples acontecimento rotineiro que não merece mais do que uma
notícia com 10 cm de altura na página 2 de uma publicação.
Quando a América voltou aos vôos tripulados em 1988, fê-lo num veículo
espacial que era muito mais seguro e mais capaz.
Este será o próximo capítulo da história dos foguetões -- uma história cujo
primeiro capítulo foi escrito há mais de 2,400 anos.
Ninguém pode dizer onde o nosso caminho nos levará ou quando -- esperemos
que nunca -- será escrito o último capítulo desta história.
Foguetes: quando foram criados e como funcionam?
12-16 minutos
Já na história mais recente, foguetes foram usados como armas militares, até
que evoluíram a ponto de, nos tempos atuais, colocar em prática o que
inventores e escritores descreveram e propuseram durante muito tempo:
permitir a exploração do espaço, impulsionando (literalmente) satélites, sondas
e naves espaciais para a órbita da Terra e além.
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Foguete V-2, desenvolvido a partir do trabalho de Hermann Oberth (Imagem: Domínio
público)
O Saturn V tinha potência suficiente para impulsionar tanto o lander lunar quanto o
módulo de comando das missões Apollo para a órbita da Terra (Imagem:
Reprodução/NASA)
O lançamento da missão Apollo 11, a primeira a pousar humanos na Lua, foi
feito pelo foguete Saturn V, o mais famoso da agência espacial norte-
americana. Com seus 110 m de altura e três estágios, este é o foguete mais
poderoso já usado até hoje. Quando estava totalmente abastecido para o
lançamento, ele chegava aos 2,8 milhões de kg, era capaz de gerar 34,5
milhões de Newtons de empuxo e podia lançar cerca de 130 toneladas à órbita
da Terra — ou 50 toneladas à Lua.
A missão final do Saturn V aconteceu em 1975, quando ele foi lançado para
levar a estação Skylab à órbita. Apesar de toda a documentação de
desenvolvimento e construção do foguete estar cuidadosamente preservada, a
NASA explica que, hoje, já não é mais possível reconstruir o Saturn V porque a
infraestrutura e ferramentas necessárias foram destruídas ou enviadas a
museus.
Uma delas é a SpaceX, fundada por Elon Musk, que acabou revolucionando a
indústria aeroespacial ao criar o foguete reutilizável Falcon 9. Ou seja: o
foguete não é totalmente perdido após um lançamento, já que seus
impulsionadores são capazes de pousar de volta no solo para serem
recuperados e reutilizados em novos lançamentos. Isso sifgnifica que, com a
inovação da SpaceX, lançamentos espaciais ficaram muito mais acessíveis,
tanto para o envio de cargas, quanto de pessoas, e o Falcon 9 já fez muitos
lançamentos para a órbita — desde satélites até naves tripuladas,
levando astronautas à Estação Espacial Internacional — tudo isso com
transmissões ao vivo, que tornam cada lançamento um verdadeiro espetáculo,
capaz de atrair o interesse público para os lançamentos espaciais.
Mas a empresa não vai parar por aí, já que seu grande objetivo é levar
humanos a Marte. Para isso, a SpaceX está trabalhando no sistema Starship,
formado por um veículo de mesmo nome e pelo poderoso propulsor Super
Heavy, que, juntos, serão o maior sistema de lançamentos da história,
superando o Saturn V da NASA. O sistema será capaz de levar pelo menos
100 toneladas métricas à órbita baixa da Terra e, quando estiver na
configuração completa, chegará aos 120 m de altura.
Fonte: New Atlas, Space.com (1, 2), The Verge, Sociedade Planetária, NASA,
AEB
HISTÓRIA DO FOGUETE ESPACIAL
Universidade de São Paulo
Centro de Divulgação Científica e Cultural - Campus São Carlos
Setor de Astronomia
(OBSERVATÓRIO – Centro de Divulgação da Astronomia)
Série
Século XX – Astronomia e Astronáutica
Foguetes e Satélites (Breve História)
A história da astronáutica começa com o desenvolvimento dos primeiros foguetes e
satélites. Não fossem os testes do americano Robert Goddard com o primeiro foguete
de combustível líquido da história, que subiu apenas 12 metros em 16 de março de
1926, o homem nunca teria chegado a Lua, os metereologistas dificilmente teriam
emprego, e provavelmente muitas pessoas ainda acreditariam que os marcianos
poderiam invadir a Terra a qualquer momento.
As Idéias
É óbvio que no começo do século XX já existiam alguns objetos que poderiam ser
chamados de foguetes: algumas armas militares e até os fogos de artifício. No
entanto, esses foguetes utilizavam combustível sólido (pólvora, por exemplo), e os
cientistas que começaram a pensar em utilizar os foguetes para vôos espaciais já
sabiam que esses combustíveis não eram poderosos o suficiente. Os foguetes
precisariam utilizar combustível sólido. Outro desenvolvimento importante: os foguetes
deveriam usar estágios para ir mais longe, ou seja, o foguete teria várias partes, e a
medida que ia acabando o combustível de uma parte, ela se desprenderia do conjunto,
tornando ele mais leve.
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Goddard e o seu primeiro foguete de combustível líquido
Figura-1
Três homens, Goddard, Hermann Oberth (alemão) e Kostantin Tsiolkovsky (russo)
trabalharam seriamente na idéia de desenvolver os foguetes, quando a comunidade
científica achava que não valia a pena:. Os três estudavam seriamente a viabilidade
de se construir um foguete espacial, e chegaram a conclusões bem próximas. Nunca
se encontraram e desconheciam os trabalhos individuais dos outros demais dois entre
si. Isso foi no final do século XIX e começo do século XX, mas eles começaram a
apresentar resultados entre 1903 e 1926 (data do teste do foguete de Goddard). Por
isso, os três podem ser considerados os pais da astronáutica, apesar de cada um ser
considerado pai da astronáutica em seu país.
O Desenvolvimento
Foi apenas em 30 de maio de 1942 que foi lançado o primeiro foguete com
capacidade para sair realmente da atmosfera: o V-2 alemão. Esse foguete foi
desenvolvido por um aluno de Oberth: o alemão Werhner Von Braun. O foguete foi
projetado para servir de arma na Segunda Guerra Mundial, e grande parte dos
cientistas foram obrigados a trabalhar no projeto –inclusive Von Braun, que chegou a
ser preso por estar fazendo pesquisas que se desviavam de fins militares, mas ele foi
logo solto porque os alemães perceberam que ele era essencial ao projeto.
O foguete chegou a ser usado na guerra, contra Londres e Paris, por exemplo, e
apesar de ter matado milhares de pessoas não impediu a derrota dos alemães, pois
ficou pronto muito tarde.
Com o fim da guerra, a equipe de Von Braun foi para os Estados Unidos como
priosioneira de guerra. Era isso ou ficarem na Alemanha e serem mortos, pois Hitler já
havia ordenado a execução deles, para que a tecnologia dos V-2 não se espalhasse a
outros países.
Nos Estados Unidos a equipe foi obrigada a continuar o desenvolvimento dos V-2, o
que fizeram. Eles então desenvolveram o Bumper, primeiro foguete de dois estágios a
ser lançado (em 1948), que usava o V-2 como primeiro estágio.
Um fato curioso é que todos os foguetes, mesmo hoje em dia, seguem os mesmos
padrões, sejam eles americanos, russos ou de outro país. Isso acontece porque os
foguetes se desenvolveram do V-2 alemão, já que as pesquisas continuaram, com a
mesma equipe, nos Estados Unidos, e já que os russos tinham bastante informações
sobre o desenvolvimento científico alemão. Esses fatos fizeram com que atualmente
os foguetes sejam bem parecidos entre si.
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O Sputnik - Primeiro Satélite Artificial
Figura-2
Cerca de três meses depois do Sptunik, os americanos lançavam seu primeiro satélite:
o Explorer 1, bem mais leve que seu concorrente (pesava apenas 14 kg) e bem mais
útil também: foi o responsável pela descoberta do Cinturão de Van Allen um cinturão
magnético que protege a Terra da radiação solar.
A largada tinha sido dada: agora americanos e russos tinham tecnologia para lançar
objetos ao espaço. A partir daí, a 1evolução da astronomia tomou uma velocidade
realmente astronômica, como lhe cabe.
Para que alguns satélites pudessem ser realmente eficientes, foram desenvolvidos os
satélites geoestacionários: satélites que parecem estarem parados no céu. Esses
satélites na verdade são colocado em órbitas bem altas ao redor do equador, e giram
junto com a rotação da Terra, estando então em posição fixa em relação a quem
estiver na superfície terrestre.
A intensa corrida espacial durante a Guerra Fria ajudou muito toda essa evolução, e
foi responsável pelo maior foguete já lançado: o Saturno V, com cerca de 100 metros
de comprimento. Desenvolvido pela equipe de Von Braun, ele surgiu da necessidade
de um veículo lançador poderoso o suficiente para lançar uma nave tripulada a Lua.
Foi ele quem lançou a Apollo 11 em 1969, colocando os primeiros homens na Lua. No
entanto, com o fim da Guerra Fria e da corrida espacial, o interesse em mandar
homens à Lua caiu, não sendo mais necessário um foguete tão poderoso, e por isso o
maior foguete já construído na história está aposentado.
A Atualidade
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Lançamento do Columbia em 12 de Abril de 1981 - Missão STS-1.
Figura-3
Mesmo não sendo a alternativa mais barata em todos os casos de lançamento, ele foi
responsável por colocar, continuamente e por cerca de vinte anos, americanos no
espaço, dando experiência em vôos tripulados a eles. É o veículo americano utilizado
para levar seus astronautas ao espaço, nas estações espaciais, por exemplo. Os
russos usam ainda uma nave Soyuz, que deve ser lançada de um foguete.
Apenas americanos e russos tem tecnologia para colocar um homem no espaço, mas
outros países também tem indústrias astronáuticas que merecem respeito. Talvez as
mais relevantes sejam a francesa, com seus foguetes lançadores Ariane, responsáveis
por muitos lançamentos comerciais atualmente, e a chinesa, com seus foguetes Longa
Marcha. Os chineses também tem um projeto de colocar um homem em órbita, e
estão trabalhando bastante nisso atualmente. O Brasil tem uma participação modesta
no desenvolvimento do seu Veículo Lançador de Satélites (VLS) .do Instituto de
Aeronáutica e Espaço (IAE), do Centro Técnico Aeroespacial (CTA).
Atualmente, nós temos satélites de todo tipo orbitando a Terra, como o Telescópio
Espacial Hubble, um telescópio colocado em órbita terrestre para evitar os efeitos da
atmosfera sobre as imagens, gerando imagens muito mais nítidas.
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Terceira imagem de uma série de quatro vista a partir do Onibus Espacial Discorery
momento antes de prendê-lo ao braço do sistema manipulador remoto as
18:03:40 GMT, Dec. 21, 1999.
Figura-4
Os foguetes e satélites tiveram inevitável importância no desenvolvimento da
astronomia moderna (assim como em outras ciências), e sem dúvida continuarão a ter
por um longo tempo. Eles continuarão dominando o lançamento de objetos ao espaço
por um tempo inimaginável, pois as novas tecnologias de propulsão em
desenvolvimento se aplicam melhor a naves espaciais: objetos colocados no espaço
pelos foguetes, para de lá seguirem seu caminho pelo espaço e em conjunto com os
satélites, eles são poderosos instrumentos de observação espacial e terrestre, além de
terem muitas outras aplicações, por sua localização privilegiada. Esses objetos estão
entre as invensões mais espetaculares do século XX.
Caio B. G. Carvalho
São Carlos, 19 de janeiro de 2001
Caio B. G. Carvalho é monitor voluntário do CDCC no Setor de Astronomia e está
cursando o bacharelado de Físca do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) –
USP/SC. Interessou-se por trabalhar em divulgar a Astronomia no Observatório e
atualmente está desenvolvendo um projeto do Prof. Dr. Valter Luiz Libero (IFSC) –
Multimidia na Astronomia – subvencionado pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da
USP.
Imagens e Créditos:
foguetes-e-satelites-fig-01.jpg
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Figura-1:
Instituição: Goddard Space Flight Center
Goddard e o seu primeiro foguete de combustível líquido
http://pao.gsfc.nasa.gov/gsfc/service/gallery/fact_sheets/general/frocket/frocket.htm
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Figura-2:
O Sputnik - Primeiro Satélite Artificial
Crédito: TASS
Copyright 1997 The New York Times Company
http://www.nytimes.com/partners/aol/special/sputnik/sat1.1.jpg.html
Fonte: New York Times
http://www.nytimes.com/partners/aol/special/sputnik/main.html
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Figura-3:
Lançamento do Columbia em 12 de Abril de 1981 - Missão STS-1.
Instituição: Johsson Space Center http://images.jsc.nasa.gov/
http://images.jsc.nasa.gov/images/pao/STS1/10060323.jpg
Data: 12 de abril de 1981
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Figura-4:
S103-E-5033 (21 December 1999) ---
Terceira imagem de uma série de quatro vista a partir do Onibus Espacial Discorery
momento antes de prendê-lo ao braço do sistema manipulador remoto as
18:03:40 GMT, Dec. 21, 1999.
Instituição: Nasa Human Spaceflight http://spaceflight.nasa.gov/
http://spaceflight.nasa.gov/gallery/images/shuttle/sts-103/html/s103e5033.html
Foto: S103-E-5033 (21 Dezembro de 1999)
Com o final de ano chegando, sempre ficamos ansiosos para a chegada do dia
31 de Dezembro, cujas festividades de Réveillon ocorrem no mundo todo, das
mais variadas formas em que as culturas dos povos que estão comemorando
se manifestam. Apesar da diversidade dessas festas, um momento sempre é
muito esperado pela maioria delas: a chuva de fogos de artifício que ocorre à
meia noite. Pensando nisso, você já percebeu as semelhanças que esses
fogos têm com foguetes?
Mas afinal, qual a semelhança dos fogos de artifícios e dos foguetes, já que
eles se diferenciaram durantes a história e, atualmente, possuem objetivos
completamente diferentes?
Princípio Físico dos Foguetes
Primeiramente, eles possuem o mesmo princípio físico, o qual está
fundamentado na Terceira Lei de Newton – para toda ação (força) sobre um
objeto, em resposta à interação com outro objeto, existirá uma reação (força)
de mesmo valor e direção, mas com sentido oposto. Quando um pequeno fogo
de artifício começa a pegar fogo e queimar a pólvora contida nele, gases são
expelidos, produzindo uma força de reação do gás contra o corpo do fogo de
artifício, fazendo com que ele suba até cessar a combustão.
E para que esse Dia das Crianças seja repleto de brincadeiras, nós da
AEROJR. decidimos mostrar de uma maneira muito simples como fazer um
foguete de água para que você possa se divertir e muito com a criançada em
casa nesse feriado prolongado.
Materiais:
Procedimentos:
OBS: Não coloque muita água, isso fará com que sua garrafa fique pesada e a
pressão do ar dentro pode não ser o suficiente para fazer o foguete “voar”.
1- Encontre um local de apoio para o foguete, de maneira que ele não toque o
chão.
2- Para que o foguete não saia reto, incline-o um pouco e o apoie com uma
pedra.
Lançamento do Foguete de Água
Cerca de 2,6 mil satélites trafegam na órbita de nosso planeta, mas a conquista
do espaço ainda parece distante. Para alcançar o novo sonho, importantes
passos vêm sendo tomados, como a missão da NASA para descobrir se há
vida em Marte e o lançamento do Space X, primeiro voo espacial tripulado em
parceria com uma empresa privada. Seja em antigas conquistas ou nos
próximos rumos espaciais, a matemática está presente. E este universo
encantador dos foguetes pode estimular alunos em sala de aula.
Foi o espírito bélico dos países durante a Segunda Guerra Mundial e na Guerra
Fria que impulsionou seu desenvolvimento. O alemão Wernher von Braun,
produziu os primeiros mísseis, chamados pelos nazistas de V-1 e V-2, para
bombardear os países aliados. Mais de 8 mil unidades dessa arma caíram
sobre Londres. Esses mísseis foram fundamentais para as pesquisas sobre
foguetes espaciais para Estados Unidos e na antiga URSS, quando o mundo
se dividiu em duas ideologias e começou a corrida espacial. Por sinal, Braun
rendeu-se aos americanos, deixou a Alemanha e participou do projeto dos EUA
para chegar à Lua.
Uma curiosidade. Cada ângulo vai alcançar uma distância diferente? Nem
sempre, conta a professora do Colégio Sidarta Maitê Salinas, formadora do
Programa Mentalidades Matemáticas. Ângulos complementares de 90° (75° e
15°, 60° e 30°) atingem a mesma distância, desde que tenham mesma
velocidade inicial. Mas a altura é sempre diferente.
Como construir um foguete em casa? Com garrafas PET. Nem pense em usar
qualquer líquido de combustão, nosso combustível é outro: vinagre e
bicarbonato de sódio. A reação química entre eles produz gás carbônico, que
faz pressão dentro da garrafa e a lança para o céu. Há vídeos de quem já
tentou montar seu próprio foguete bastante detalhados e versões mais simples
também estão disponíveis com o Manual do Mundo.
Atividade do Youcubed
Inspirados por Katherine Johnson, vamos fazer uma atividade do Youcubed?
Se a função quadrática é uma atividade para alunos do Ensino Médio, o estudo
de padrões é um desafio para todas as idades, como na atividade Quadrados
sobre Quadrados. Mostre para os alunos as figuras abaixo e pergunte: Como
vocês veem as formas crescendo? A resposta deve ser totalmente visual, sem
contas ou os números, mas usando cores diferentes.
O acidente com a missão Apollo 1, dos Estados Unidos, matou três astronautas antes
mesmo da partida da espaçonave. Durante uma simulação de lançamento, o cockpit
pegou fogo, com os astronautas Virgil Grissom, Roger Chaffee e Edward White dentro.
Falhas na construção da nave espacial provocaram o início do incêndio e também
impediram os astronautas de sair pela saída de emergência. A trágica morte dos três e
os erros no projeto levaram a grandes mudanças no projeto Apollo, o mesmo que
levou o homem à Lua.
2. Soyuz 1 (Abril de 1967)
Karl Benz
No ano de 1886 criou um carro que podia ser movido a gás ou a petróleo, já no
final do século XIX abriu sua fábrica de carros.
Henry Ford
Em 1908 foi a vez de Henry Ford desenvolver o Modelo T movido a gasolina com
modelos mais aceitáveis, além de preços acessíveis.
Isambard Kingdom Brunel
Santos Dumont
Étienne Lenoir
Karl Benz
No ano de 1886 criou um carro que podia ser movido a gás ou a petróleo, já no
final do século XIX abriu sua fábrica de carros.
Henry Ford
Em 1908 foi a vez de Henry Ford desenvolver o Modelo T movido a gasolina com
modelos mais aceitáveis, além de preços acessíveis.
Isambard Kingdom Brunel
Santos Dumont
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