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A PROFISSÃO
AULA 1
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científicos e os especialistas que resolviam problemas com a criação de
ferramentas, procedimentos e construções que surgiram ao longo de séculos
anteriores. Famosos inventores como Galileu Galilei, mostrado na Figura 2,
responsável por descobertas com uso de telescópios recriados por ele, por
estudos avançados de parábolas, pelo experimento da torre inclinada de Pisa,
representado pela Figura 3, que demonstrou que objetos de massas diferentes
caiam com a mesma aceleração e Leonardo Da Vinci, responsável por inúmeros
estudos de máquinas, como o da Figura 1, e em biologia humana com uso de
cálculos matemáticos, são vistos até hoje como precursores do que hoje
chamamos de engenharia clássica (Mendes, 2021).
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Figura 2 – Imagem de Galileu Galilei retirada de seu livro Il Saggiatore ou O
Ensaiador, de 1623
Crédito: Nasky/Shutterstock.
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eletrônica, anatomia, biologia molecular, bioquímica, fisiologia, entre outros
assuntos.
Por fim, no núcleo de conteúdos específicos você aprenderá e exercitará
seu pensamento de engenharia para aplicação dos conhecimentos científicos na
solução de problemas na sua área de atuação. Matérias como Projetos de
circuitos digitais, Cálculo Estrutural, Imagenologia, Desenvolvimento Web e
Móvel para Telemedicina, Equipamentos Médicos Hospitalares, Big Data em
Saúde, Robótica, Processamento de Imagens, entre outras, o guiarão no
pensamento de engenharia da sua modalidade.
Saiba que durante todo o curso você receberá diversos conhecimentos
que juntos criarão suas ferramentas para sua vida profissional. Com as matérias
eletivas, que você poderá escolher qual cursar, você criará seu próprio caminho
e seu diferencial pessoal perante o mercado.
Por fim, a curiosidade e a vontade de aprender cada vez mais, sem parar,
farão de você um excelente profissional. Busque sempre novas leituras sobre os
assuntos que você mais se identifica e aprenda o máximo que você puder
durante o curso. Dessa forma, você sentirá maior confiança em assumir grandes
responsabilidades em sua atuação como engenheiro.
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Figura 4 – Principais atividades de um engenheiro segundo o art. 7º da Lei n.
5.194 de 1966
Gestor com
responsabilidade Planejar e projetar Gerenciamento do
técnica nas áreas de equipamentos, parque tecnológico de
eletricidade, eletrônica, processos e estruturas instituições de
equipamentos médicos físicas médico- atendimento à saúde
e estruturas prediais em hospitalares. humana e animal
saúde.
Gerenciar e dirigir
obras, serviços técnicos Executar serviços Realizar produção
e pesquisas / técnicos e obras na técnica especializada
desenvolvimentos de área de formação. ou industrial.
novas tecnologias.
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Figura 5 – Adições nas atribuições de um engenheiro dadas pela Resolução n.
1.073/16 do Confea, art. 5º, parágrafo primeiro
Coleta de dados,
Desempenho e Supervisão, anteprojeto,
execução de cargo ou coordenação e detalhamento,
função técnica. orientação técnica. dimensionamento e
especificação.
Realização de
Estudo de viabilidade
Consultoria, assessoria auditorias, inspeções,
ambiental e técnico-
e assistência. monitoramentos e
econômica.
arbitragens técnicas.
Treinamento,
Padronização,
desenvolvimento, Elaboração de
mensuração, controle
análise, divulgação orçamento.
de qualidade.
técnica e extensão.
Condução de equipes
e/ou execução de
Operação, instalação e
fabricação, produção,
Condução de serviço manutenção de
montagem, instalação,
técnico. equipamentos médico-
operação, restauração,
hospitalares ou não.
reparo, reforma ou
manutenção.
Você deve conhecer estas resoluções e leis, para que seu desempenho
como profissional seja realizado dentro das leis e sem prejuízo à sociedade.
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1.5 Áreas de atuação e especialidades
1.5.3 Química
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1.5.5 Geologia e minas
1.5.6 Agrimensura
1.5.7 Agronomia
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Como vimos, se o número de hospitais no país é maior que 6.500
unidades, ao somarmos os demais já citados, como consultórios odontológicos
e serviços de veterinária, a demanda se multiplica, enquanto a oferta de mão de
obra cresce à uma taxa inferior ao necessário (SBEB, 2017).
Estima-se que exista uma demanda de mais de 50 oportunidades de
emprego para cada profissional atuando na área, mesmo após os ocorridos de
2020 e 2021, que aumentou o número de profissionais na área por conta das
divulgações da necessidade na mídia televisiva (CREA-PA, 2020).
Já para a área de engenheiros de aplicação, como estes são, muitas
vezes, responsáveis pela venda e treinamento das equipes de atendimento à
saúde na utilização dos equipamentos, o mercado de trabalho é tão grande
quanto para os citados anteriormente.
Como esses profissionais são requisitados toda vez que alguma empresa
ou profissional precisa adquirir um equipamento médico-hospitalar ou insumo, a
crescente demanda dos equipamentos causou um aumento expressivo nas
vagas disponíveis.
Nesse cenário, no início de 2020, a Associação Brasileira de Engenharia
Clínica emitiu diversas circulares, entre as quais uma que tratava justamente de
um apelo à comunidade de profissionais da área de vendas e aplicações. A
solicitação focava no aumento da sinergia no fornecimento de insumos e
equipamentos para unidades básicas de saúde (Abeclin, 2020).
Para além das atividades mencionadas anteriormente, ainda temos as
certificadoras e acreditadoras na área de saúde, como a ONA [S.d.].
A atuação dos profissionais de engenharia biomédica em serviços como
este vão desde fiscalização, avaliação, auditoria e inspeção a até consultorias
para melhoramento dos serviços e gestão do parque tecnológico da instituição
para obtenção da acreditação.
Como para um hospital a acreditação é de grande importância social, essa
demanda também é proporcional à quantidade de instituições de saúde.
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Entretanto, ainda não expusemos qual será o seu papel social e por quais
motivos um engenheiro possui tanta credibilidade perante a sociedade, a ponto
de receber a confiança de vidas humanas em suas mãos.
Para entendermos isso, primeiramente, é necessário conhecermos as
entidades que garantem nossa qualidade profissional.
2.1.1 CREA/Confea
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É importante observarmos que os profissionais de arquitetura deixaram
de integrar o Sistema Confea/CREA em 2011, com a criação do Conselho de
Arquitetura e Urbanismo (CAU) (Brasil, 2010).
Hierarquicamente falando, o Confea é responsável pela fiscalização
nacional e padronização das regulamentações referentes à atuação dos
profissionais registrados em cada conselho regional. Por sua vez, os conselhos
regionais (CREA) são responsáveis pela fiscalização da atuação dos
profissionais de engenharia e agronomia dentro de cada estado (Confea, 2020).
O Código de ética profissional (2020), em sua décima terceira edição, é o
principal documento regido pelo Confea e fiscalizado pelos CREAs de cada
estado. Nele consta as associações e entidades de classe signatárias do código
de ética, os endereços eletrônicos de todos os CREAs e os 14 artigos do código
de ética de nossa profissão, incluindo princípios éticos, deveres, condutas
vedadas, direitos, infração ética e regras e punições para processo ético
disciplinar.
Saiba mais
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2.1.2 CREA e direitos trabalhistas dos engenheiros
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Tabela 3 – Cálculo de piso salarial para um engenheiro com carga horária de 8
horas em período noturno
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Para entendermos o perfil de um profissional de engenharia, faz-se
necessário analisarmos o mercado e as novas tecnologias emergentes.
O engenheiro é um profissional capaz de projetar, implementar, calibrar e
executar ensaios e em equipamentos e dispositivos voltados para diversas
áreas, como civil, eletrônica, robótica, saúde humana ou saúde animal, além de
coordenar e supervisionar equipes de trabalho em pesquisas científicas e
tecnológicas ou de estudos de viabilidade técnico-econômica para equipamentos
e serviços em sua área de atuação.
O foco na modalidade específica é justamente o que faz do engenheiro o
profissional ideal para criação de equipamentos, estruturas e processos
tecnológicos dos quais vidas humanas estejam dependentes, como pontes,
prédios, robôs de montagem, robôs de cirurgia, processos químicos, processos
alimentares e muitos outros.
Em sua atuação, o engenheiro poderá desenvolver novos processos e
novas metodologias para prestação de serviços que tragam maior eficiência aos
diversos processos existentes tanto para um único indivíduo quanto para toda
uma comunidade, sempre primando pelos princípios éticos e de segurança.
Sendo assim, é necessária uma boa capacidade de criação e inventividade.
Independentemente de sua área de atuação profissional, o perfil de um
engenheiro deve ser o de primar pela segurança dos seres humanos que
utilizarão o resultado de sua atividade, buscando sempre realizar o máximo
possível, no menor tempo possível e com o menor custo sem prejudicar a
segurança (Confea, 2020).
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Entre 1950 e a década de 1990 assistiu-se a muitos avanços na área de
eletrônica e computação, o que elevou a indústria a novos patamares. De
fábricas mecanizadas, passamos a ver fábricas altamente automatizadas e
robotizadas. Esses processos eram antes realizados por grandes equipes, mas
agora podiam ser gerenciados por um pequeno grupo e executado por braços
robóticos e outras automações. O uso de computadores fez com que tarefas
complexas passassem a ser rapidamente executadas e na criação de projetos
de produtos e peças, vimos os softwares de CAD (desenho assistido por
computador) e CAM (manufatura assistida por computador) se tornarem cada
vez mais acessíveis e de conhecimento obrigatório para engenheiros.
Com o alvorecer da internet, na década de 90, vimos um mundo de
possibilidades crescer exponencialmente à nossa frente. Ainda na década de
2000 o mundo não tinha um grande conhecimento sobre o que significaria a
internet para a indústria e para a engenharia, mas podíamos perceber o rápido
crescimento das tecnologias digitais.
A popularização do Wi-Fi, internet móvel, celulares com grande
capacidade de processamento inteligências artificiais foram destaques nesta
década de 2000 e ainda são a base que permitiu o surgimento da quarta
revolução industrial, a indústria 4.0.
Da década de 2010 até hoje, presenciamos o surgimento e popularização
de novos meios de produção, como as impressoras 3D, meios de transporte de
produção autônomos, como drones e robôs, criação de uma virtualização e
abstração de recursos antes extremamente caros, como servidores agora
transformados em serviços ofertados no que chamamos de nuvem, introdução
de máquinas e equipamentos comuns como geladeiras, televisores, lâmpadas,
entre outros com ligação à internet, o que chamamos de IoT (Internet of Things
ou internet das coisas).
São justamente estas tecnologias que estão marcando a indústria 4.0.
Com o rápido avanço no uso de inteligências artificiais para controle de
produção, tomadas de decisão e análise de dados, ainda teremos muitos
avanços pela frente, e você, como engenheiro, será parte dessa evolução.
Pensando nesse contexto, podemos listar alguns dos tipos mais comuns
de empresas e instituições que trazem as maiores oportunidades de cargos,
salários e crescimento profissional.
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Sendo o mercado de trabalho brasileiro muito diversificado e multicultural,
temos aqui empresas familiares, startups, multinacionais, grandes empresas
nacionais, empresas sem fins lucrativos, ONGs, estatais e muito mais. Vamos
ver algumas delas.
3.2.1 Startups
Startups são entidades que ainda não se tornaram uma empresa formal,
ou estão em processo de formalização, mas não possuem estruturas clássicas
de empresa, como setores bem definidos, serviços internos de recursos
humanos ou mapeamento e documentações internas de funcionamento.
Normalmente são empresas com um único produto ou serviço, ainda em
processo de desenvolvimento e é aí que um engenheiro pode encontrar seu
desafio para desempenho de função.
Nesses locais, você normalmente será chamado para compor uma equipe
de pequena e sem contratos formais de trabalhos, mas com participação em
sociedades ou recebimento por papéis da empresa, como ações ou
participações em vendas. Cargos de desenvolvimento de produtos é o tipo mais
comum, porém gestão também figuram entre as atividades desempenhadas por
engenheiros.
O engenheiro encontrará aqui um dos lugares mais informais para
trabalho, porém com a maior demanda de atividades, normalmente. Desafios
para criação de grandes inovações são normalmente feitas neste tipo de
organização.
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Pequenas empresas são um ótimo ponto de início ou de mudança de
área.
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3.2.5 Empresas estatais ou públicas
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aprendizado nunca pare, a fim de se manter sempre relevante e atual em relação
às novas técnicas e formas de solução de problemas.
Sendo assim, muitas outras habilidades e competências ainda serão
demandadas dada essa rápida evolução humana, porém você não deve perder
de vista sua base de formação e suas habilidades básicas: capacidade de utilizar
ciência para solução de problemas complexos, comunicação eficiente, ética
profissional e permanente curiosidade em busca de atualização profissional.
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Figura 6 – Grupos de classificação dos títulos profissionais estipulados pelo
Confea
Grupo 1
Engenharia
Grupo 3
Agronomia
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Já para o grupo 1, temos as modalidades de engenharia que são
organizados conforme mostra a Erro! Fonte de referência não encontrada..
Modalidade 1
Civil
Modalidade 6 Modalidade 2
Agrimensura Eletricista
Grupo 1
Engenharia
Modalidade 5 Modalidade 3
Geologia e Mecânica e
Minas Metalúrgica
Modalidade 4
Química
• Eng. de Computação;
• Eng. de Comunicações;
• Eng. de Controle e Automação;
• Eng. de Operação – Eletrônica;
• Eng. de Operação – Eletrotécnica;
• Eng. de Operação – Telecomunicações;
• Eng. de Produção – Eletricista;
• Eng. de Telecomunicações;
• Eng. de Transmissão;
• Eng. Eletricista;
• Eng. Eletricista – Eletrônica;
• Eng. Eletricista – Eletrotécnica;
• Eng. em Eletrônica;
• Eng. em Eletrotécnica;
• Eng. Industrial – Elétrica;
• Eng. Industrial – Eletrônica;
• Eng. Industrial – Eletrotécnica;
• Eng. Industrial – Telecomunicações;
• Eng. Biomédico;
• Eng. de Energia; e
• Eng. de Software.
• Eng. Aeronáutico;
• Eng. Mecânico e de Armamento;
• Eng. de Operação – Aeronáutica;
• Eng. de Operação – Fabricação Mecânica;
• Eng. de Operação – Indústria da Madeira;
• Eng. de Operação – Máquinas e Motores;
• Eng. de Operação – Mecânica;
• Eng. de Operação – Mecânica Automobilística;
• Eng. de Operação – Mecânica de Manutenção;
• Eng. de Operação – Mecânica de Máquinas e Ferramentas;
• Eng. de Operação – Metalurgista;
• Eng. de Operação – Processo de Fabricação Mecânica;
• Eng. de Operação – Produção;
• Eng. de Operação – Refrigeração e Ar Condicionado;
• Eng. de Operação – Siderurgia;
• Eng. de Produção;
• Eng. de Produção – Mecânica;
• Eng. de Produção – Metalurgista;
• Eng. de Produção – Agroindústria;
• Eng. Industrial – Madeira;
• Eng. Industrial – Mecânica;
• Eng. Industrial – Metalurgia;
• Eng. Mecânico;
• Eng. Mecânico – Automação e Sistemas;
• Eng. Metalurgista;
• Eng. Naval;
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• Eng. Mecânico Eletricista;
• Eng. Acústico;
• Eng. Automotivo; e
• Eng. Aeroespacial.
• Eng. de Alimentos;
• Eng. de Materiais;
• Eng. de Operação – Petroquímica;
• Eng. de Operação – Química;
• Eng. de Operação – Têxtil;
• Eng. de Produção – Materiais;
• Eng. de Produção – Química;
• Eng. de Produção – Têxtil;
• Eng. Industrial – Química;
• Eng. Químico;
• Eng. Têxtil;
• Eng. de Petróleo;
• Eng. de Plástico;
• Eng. Bioquímico;
• Eng. Nuclear;
• Eng. de Bioprocessos e Biotecnologia.
• Eng. de Minas;
• Eng. Geólogo;
• Geólogo; e
• Eng. de Exploração e Produção de Petróleo.
• Agrimensor;
• Eng. Agrimensor;
• Eng. Cartógrafo;
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• Eng. de Geodésia;
• Eng. em Topografia Rural;
• Eng. Geógrafo;
• Eng. Topógrafo;
• Geógrafo; e
• Eng. Agrimensor e Cartógrafo.
• Eng. Agrícola;
• Eng. Agrônomo;
• Eng. de Pesca;
• Eng. Florestal;
• Meteorologista; e
• Eng. de Aquicultura.
FINALIZANDO
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que o elevam ao patamar de detentor de razão técnica e credibilidade perante a
sociedade.
Também pudemos conhecer o código de ética e conduta que deverá
nortear todas as suas ações e tomadas de decisão enquanto profissional de
engenharia. É nesse código de conduta que reside o motivo de os engenheiros
de todo o país exercerem suas atribuições de forma padronizada e com alta
qualidade e é também por ele que a sociedade pode se apoiar e se defender
quando do exercício ilegal ou de conduta incompatível com o esperado de um
engenheiro.
Conhecemos aqui os conselhos de classe, CREAs, e seu papel em
fiscalizar a atuação dos engenheiros, bem como manter nosso acervo técnico,
as ARTs.
Entendemos que não são os CREAs nem o Confea que garantem nosso
piso salarial, mas sim as entidades de classe e sindicatos de categorias,
baseados em lei redigida e aprovada em 1966 e, até o momento, sem alteração
das proporções do piso salarial, mas com evolução em conjunto com o salário
mínimo nacional.
Descobrimos a importância do registro no CREA do estado em que
faremos nossa atuação profissional e que a emissão de ART é de suma
importância para o registro, oficialização e garantia social do serviço que iremos
executar, sendo que uma ART é parte do nosso acervo pessoal e pode ser usada
como comprovação de projetos realizados em currículo profissional ou portfólio.
Apresentamos o perfil do egresso esperado de um profissional de
engenharia e quais as nuances contidas no texto oficial do Ministério da
Educação brasileiro referentes às capacidades que o profissional deve
demonstrar perante a sociedade em sua atuação.
Por fim, fizemos a exposição do mercado de trabalho, das possibilidades
de atuação profissional e como profissionais de engenharias foram
imprescindíveis durante uma emergência de saúde mundial.
Agora é com você. Desejamos um excelente caminho de estudos e
conhecimentos para que seu desenvolvimento como engenheiro seja uma
experiência única, inesquecível e de grande valor profissional para seu futuro e
para a sociedade.
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REFERÊNCIAS
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KRICK, E. V. Introdução à engenharia. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1979.
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