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TIPOS DE DANÇA.

Professora: Jaqueline
Aluno: Sara Motta
Samba:
O samba é um gênero musical que surgiu no Brasil, no começo do
século XX, e é reconhecido nacional e internacionalmente como um
dos símbolos do país. Essa expressão cultural é considerada patrimônio
cultural imaterial brasileiro e surgiu nas comunidades de afro-
brasileiros em alguns bairros do Rio de Janeiro.
Um elemento fundamental do samba são os instrumentos de
percussão, e, quando surgiu, atabaques e tambores, por exemplo,
eram muito utilizados. No samba urbano carioca, atualmente uma das
modalidades mais populares do samba, os instrumentos mais utilizados
são o pandeiro, o surdo, o tamborim, a cuíca, o ganzá, o cavaquinho, o
violão, o agogô, o reco-reco, entre outros.
Carimbó:
O carimbó é uma dança de roda típica do nordeste do Pará, estado da
Região Norte do Brasil, popular entre os nortistas e nordestinos.
Também chamado de Pau e Corda, Samba de roda do Marajó e Baião
típico de Marajó, a dança do carimbó é realizada em pares e marcada
por movimentos giratórios.
Para tocar a música do carimbó são utilizados dois curimbós, tambores
indispensáveis na execução da dança. Além do curimbó, mais alguns
instrumentos são utilizados: afoxé, banjo, flauta, ganzá, maracá,
pandeiro e reco-reco.
As vestimentas utilizadas são das características do carimbó que mais
se destacam. As saias das mulheres são muito coloridas, bastante
volumosas e rodadas, para garantir um efeito mais bonito ao
movimento da dança. As blusas geralmente são de uma cor só e, nos
pés, não usam nenhum calçado. Além disso, as mulheres utilizam
adornos no pescoço e nos pulsos, e enfeitam os cabelos com flores. Já
a roupa dos homens é simples e lembra a veste de certos
trabalhadores que usam calças curtas ou dobradas. Tal como as
mulheres, os homens também dançam descalços.
Bumba-meu-boi:
O bumba meu boi é uma festa popular, com predominância nas regiões
Norte e Nordeste, que teve origem no folclore brasileiro. A festividade
é Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, pela Organização das
Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O bumba meu boi surgiu na região Nordeste, no século XVIII, época em
que o gado era de extrema importância na economia local. Além disso,
o boi é um animal com diferentes simbologias ao longo da história, o
que contribuiu para o seu protagonismo no folclore regional.

Frevo:
O frevo é uma dança folclórica típica do carnaval de rua do Brasil. É
uma das principais danças tradicionais brasileiras e uma das
manifestações culturais mais conhecidas na região nordeste do país.
Merece destaque no carnaval pernambucano, sobretudo, nas cidades
de Olinda e Recife.
A palavra frevo tem origem no verbo ferver, já que a dança é frenética,
de ritmo muito acelerado. Os dançarinos vestem roupas alegres e
super coloridas, geralmente camisas curtas e justas amarradas na
cintura, calça colada, shorts e saias para as mulheres. Tudo isso é
acompanhado de sombrinhas e estandartes.

Forró:
O forró surgiu em meados da década de 1930, popularizando-se por volta dos
anos 1950 por todo o Brasil através do poeta, cantor e compositor Luiz Gonzaga
(1912 -1989), que ajustou o formato do trio de forró composto pelos
instrumentos musicais sanfona, zabumba e triângulo.
O forró é dançado em pares em posição de abraço fechado, com os parceiros de
frente um para o outro, usando contato corporal total ou parcial. Dependendo
do estilo de música tocada: baião, xote, xaxado, forró universitário ou
eletrônico.
Maracatu:
O maracatu é uma típica manifestação do folclore brasileiro. A dança de origem
africana surgiu em meados do século XVIII, no estado de Pernambuco, nordeste
do país. Durante todo o ano, acontecem apresentações da dança nas cidades,
sobretudo, em Nazaré da Mata, conhecida como a “Terra do maracatu”.
Algumas características:
Características de religiões africanas, algumas danças se assemelham ao
candomblé, a junção da dança e da música os figurinos são coloridos e
extravagantes, mistura das culturas africana, portuguesa e indígena.

Baião:
O baião é uma espécie de coreografia desenvolvida ao mesmo tempo
em que se canta ao som deste ritmo, popular especialmente no
Nordeste brasileiro. Ele provém de uma das modalidades do lundu,
estilo musical gerado pelo retumbar dos batuques africanos produzidos
pelos escravos bantos de Angola, trazidos à força para o Brasil. Os
principais passos da coreografia do baião são o balanceio, o rodopio, o
passo de calcanhar e o passo de ajoelhar. A coreografia é dançada em
pares. O parceiro é convidado pelo outro com a umbigada. Na sua
migração por outros estados a dança não sofreu alterações, com
exceção do sul do país onde se convida o parceiro com estalos de
dedo, como se fossem castanholas. As mulheres usam vestidos de
chita, coloridos, com babados nas saias. As roupas são decotadas e as
mangas são curtas. As sandálias são também coloridas. Já os homens
usam calça de brim de cor clara. As camisas são comuns, sem cores ou
estampas. Nos pés, as sandálias são de couro cru.

Jongo:
O jongo, ou caxambu é um ritmo que teve suas origens na região
africana do Congo-Angola. Chegou ao Brasil-Colônia com os negros de
origem bantu trazidos como escravos para o trabalho forçado nas
fazendas de café do Vale do Rio Paraíba, no interior dos estados do Rio
de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. O jongo é uma dança de roda e
de umbigada. Um casal por vez vai para o centro da roda girando em
sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. De vez em quando, um
casal se aproxima um do outro, como se fossem dar uma umbigada,
mas não chegando a se tocar. O Jongo é um ritmo quente e
envolvente, que ainda conserva a punga. É feita uma roda e um casal
dança no interior desta.

Coco:
A dança do coco é realizada em roda acompanhada de cantoria e
executada em pares, fileiras ou círculos. Originalmente há um cantador
que puxa as músicas, mas, atualmente, essa figura tem perdido espaço
na dança. Outra característica do coco de roda, como também é
conhecida a dança do coco, é a sucessão regular de sons ou
movimentos dos pés batendo no chão. A sonoridade é completada
com as batidas do coco que os dançarinos carregam nas mãos.
Adereços como o machadinho e o cofo (Espécie de cesto oblong)

também sempre aparecem nas rodas de dança.

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