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D iário Notícias
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de
Quinta-feira, 31 de Março de 2022 – Edição nº4547
De Segunda à Sexta - Editor interino: Laurindos Macuácua -cell:820720400
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VIOLANDO A LEI DE PROBIDADE PÚBLICA

GADE adjudica obra de mais de

21 492806 * Fax: 00258 21 492704

dezasseis milhões de meticais à

empresa do deputado da Frelimo
(Maputo) Trata-se de
António Rosário Niquice,
deputado e presidente da
Comissão do Plano e Orçamento da são proprietários da empresa Eco Vil-
Assembleia da República (CPO), e a lage, Lda, que recebeu a adjudicação
sua sócia Paula Maria Nhanala. Ambos ⇒
DE 13,25% PARA 15,25%

Banco de Moçambique sobe taxa

* Tels: 00258 21 492706/7

de juro de política monetária

(Maputo) O Comité de
Política Monetária (CPMO) do
Banco de Moçambique decidiu
ontem aumentar a taxa de juro de
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agravamento de alguns riscos, refere. de retoma do programa com o Fundo
Entre eles estão “a escalada do Monetário Internacional e de execução
conflito geopolítico na Europa”, numa dos projectos de gás natural”, justifica
alusão à guerra na Ucrânia, “e a ocor- o CPMO.

política monetária, taxa MIMO,
de 13,25% para 15,25%, anun-
ciou em comunicado.
Esta decisão decorre de
uma revisão em alta “substan-
cial” das perspectivas de infla-
ção para o curto e médio prazo,
a reflectir a materialização e
rência de desastres naturais na região
centro e norte” de Moçambique.
“O aumento da taxa MIMO visa
manter o controlo da inflação no curto
e médio prazo, de modo a permitir o
início de um processo gradual de tran-
sição para taxas de juro de um dígito
no médio e longo prazo, num contexto
Ainda segundo o regulador,
“mantêm-se as previsões de recupe-
ração da actividade económica em
2022”, não obstante as perspectivas
de abrandamento da procura externa”.
A próxima reunião ordinária do
CPMO está agendada para 25 de Maio.
(Redacção) Publicidade

DN 4547 - 1
do objecto do Concurso n. ̊ 01/GADE/
UGEA/20221, lançado pelo Gabinete
de Assistência aos Antigos Presidentes
da República e Atendimento dos Diri-
gentes Superiores do Estado – GADE.
O referido concurso visava
seleccionar uma empresa para pro-
ceder à realização de benfeitorias
e obras de adequação protocolar
na residência da antiga presidente
da Assembleia da República (AR),
Verónica Nataniel Macamo Ndlhovo,
no valor de 16.715.790,00 MT (De-
zasseis milhões setecentos e quinze
mil setecentos e noventas meticais).
De acordo com o BR nº 25, III
Série, Supl, de 30 de Março de 2015 -
pág. 966-(25), a empresa Eco Village
Lda, criada em 2015, é detida por
António Rosário Niquice com 90%
das ações e Paula Maria Nhanala,
com os remanescentes 10%.
Ao ser adjudicado o objecto do
concurso acima referido a uma em-
presa em que o deputado Niquice é
sócio maioritário acaba criando uma
situação de suspeição, que é proi-
bida pela Lei de Probidade Pública
(LPP), no seu artigo 35 que estatui
o seguinte: “O servidor público deve
abster-se de (...) celebrar contrato
sempre que se encontre em qualquer
circunstância que (...) possa criar
no público a percepção de falta de
integridade na sua conduta”.
Sendo assim, por ser deputado
e presidente da Comissão do Plano e
Orçamento da AR, o que significa que
o mesmo é servidor público, Niquice
não devia ter, sequer, participado no
concurso em questão uma vez que o
mesmo visava a realização de obras na
residência que era ocupada pela antiga
presidente da AR, órgão de que António
Niquice era e continua a ser deputado.
Sendo assim, fica a percepção de
que António Niquice pode ter usado
da sua qualidade de servidor público
de forma inadequada visando obter
ganhos individuais/pessoais, o que não
é permitido por lei. Aliás, o facto pode
configurar uma situação de conflito
de interesses, nos termos previstos na
alínea a) do Artigo 43 que se refere
ao uso inadequado da qualidade de
servidor público para a obtenção de
ganhos individuais ou pessoais.
Para já, o Centro de Integri-
dade Pública (CIP) recomenda que
o concurso público n. ̊ 01/GADE/
UGEA/2022 seja imediatamente
anulado, atendendo que ao ser
adjudicado o objecto do mesmo a
uma empresa do referido deputado
levanta suspeitas sobre a sua ac-
tuação neste processo.(Redacção)

PARA ALÉM DE TEMER RESULTADO DAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS PARA A OPOSIÇÃO

Elias Dhlakama critica Renamo e o DDR

(Maputo) Elias Dhlakama, irmão
do falecido líder da oposição Afonso
Dlhakama, pede a convocação imediata
do Conselho Nacional da Renamo para
começar já a discutir as autárquicas
de 2023. Ele critica o processo de
Desmobilização, Desarmamento e
Reintegração (DDR) e teme o resultado
das próximas eleições.
Para Elias Dhlakama, uma reu-
nião urgente do Conselho Nacional
da Renamo definiria directrizes sobre
as autárquicas, agendadas para 11
Outubro de 2023. Ele que é membro
da comissão política nacional do maior
partido da oposição, estranha que, nos
últimos quatros⇒anos, o Conselho Na-
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DN 4547 - 2
cional da Renamo não se tenha reunido.
Na sua óptica, não é isso que está
previsto nos estatutos da Renamo, que
indicam que deve haver uma reunião
duas vezes por ano. ”Agora, com as
eleições marcadas, não se pode esperar
mais”, defendeu Elias Dhlakama.
Em relação ao DDR, Dhlakama
17.ª CONFERÊNCIA ANUAL DO SECTOR PRIVADO
PR apela aos empresários para
diversificação da actividade produtiva
(Maputo) O Presidente da
República, Filipe Nyusi, apelou
ontem ao sector privado para apos-
tar na diversificação da actividade
produtiva, defendendo que os
empresários não devem continuar
dependentes de estímulos do Esta-
do, como isenções fiscais.
“Gostaríamos de ver mais
empresários a adoptar o sistema
de exploração e diversificação
de investimentos nos produtos e
serviços, tendo sempre em aten-
ção a produtividade, diversidade,
qualidade e aumento da capacidade
produtiva”, afirmou Filipe Nyusi.
O chefe de Estado moçambica-
no falava na abertura da 17.ª Con-
ferência Anual do Sector Privado
(CASP), o maior encontro de ho-
mens de negócios em Moçambique.
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diz que a morosidade do processo tem
três grandes culpados: o Governo, a
comunidade internacional e a própria
Renamo.
“É preciso responsabilizar quem
deve ser responsabilizado. É respon-
sabilidade do Governo moçambicano
dar pensões, então que dê. Os subsídios
Os empresários moçambica-
nos, prosseguiu, devem ter sentido
de oportunidade na identificação
de áreas de negócios, interesse
pelo conhecimento no domínio da
sua actividade e capacidade para a
mobilização de recursos.
O chefe de Estado defendeu si-
nergias dentro e fora do país visando
fortalecer a capacidade produtiva e
competitiva, usando espaços como
a CASP como “montra”.
“Que a CASP sirva de montra
para a visibilidade do nosso país
a nível regional e internacional,
funcionando como bloco e plata-
forma geo-estratégica produtiva e
comercial”, declarou Filipe Nyusi.
Os homens de negócios nacio-
nais, continuou, não devem depender
de incentivos do Estado para serem
que os militares receberam no acto
da desmobilização é da comunidade
internacional… se a responsabilidade é
sua, deve dar continuidade. À Renamo
cabe a responsabilidade de exigir [que
isso aconteça] e de facto queremos sa-
ber se este assunto foi negociado, das
pensões”, criticou.(Redacção)
competitivos, pois tais ajudas são
transitórias.
“Mais do que exigir reformas
do Governo, é preciso que o sector
privado invista cada vez mais no au-
mento da produção”, enfatizou Nyusi.
A CASP junta durante os pró-
ximos dois dias em Maputo mais de
mil pessoas, sob o lema “Acelerando
as acções de recuperação económica
do sector privado em Moçambique”.
Na conferência será apresen-
tada uma carteira de negócios ava-
liada em 990 milhões de dólares,
para os sectores de agricultura,
energias, turismo, infra-estrutu-
ras de água e transportes.
O evento retoma este ano, após
ter sido suspenso nos últimos dois
anos, devido à pandemia de Covid-19.
(Redacção) Publicidade
DN 4547 - 3
 Autoridades moçambicanas
ESTAVAM CLANDESTINAMENTE EM MOÇAMBIQUE, FUGINDO DO ‘LOCKDOWN’ NA ÁFRICA DO SUL

repatriam doze
Autoridades malawianos
moçambicanas
(Maputo) As autoridades grupo teve informações de uma AVISO “Por imperativo da lei,

A (Maputo)
repatriamdedoze
direção comercial
malawianos
m o ç a m b i c a n a s e m M a n i c a rede que facilita esquemas de o autocarro em que seguiam
Renovação assinaturas para 2022
r e p a t r i a r a m 1 2 c i d a d ã o s d e entradas ilegais, na frontei- levou-os até a fronteira com
nacionalidade malawianadaque Media ra de Zobue, entre
Jornalistas Malawi eempresa
Associados, o Malawi e assim procedeu-se
As autoridades grupo teve informações de uma “ Pproprietária
o r i m p e r a t i v do o djor-a lei,
entraram
nal D de forma clandestina
N (DN), M o ç a m
informa b i q u e ,
que e e m
está R e s
aberta s a n o ao
para repatriamento”,
novas subscrições acrescentou
e re-
m o ç a m b i c a n a s e m M a n i c a rede que facilita esquemas de o autocarro em que seguiam
iário de otícias
em Moçambique, “fugindo” do Garcia, entre Moçambique e Mário Arnaça.
r e pnovação
a t r i a r a mde1 2assinaturas
c i d a d ã o s dpara o ano 2022.
e entradas Por na
ilegais, favor contactar
frontei- levou-osatravés atédoa e-mail fronteira dia- com
confinamento social na África África do Sul. Moçambique tem as fron-
doriodenoticias@tvcabo.co.mz
nacionalidade malawiana que raoudepelos Zobue, telefones
entre Malawi celulares e 84 4719596
o Malawi / 820720400.
e assim procedeu-se
Sul, disse fonte policial. “Os malawianos passaram teiras encerradas desde 01 de
entraram de forma clandestina M o ç a m b i q u e , e e m R e s s a n o ao repatriamento”, acrescentou
Atenciosamente
O grupo foi interceptado por Moçambique há três meses Abril, quando foi decretado o
em Moçambique, “fugindo” do Garcia,Sector entre Comercial
Moçambique e Mário Arnaça.
pela Polícia moçambicana no a caminho da África do Sul, Estado de Emergência.
confinamento social na África África do Sul. Moçambique tem as fron-
s á b a d o n u m a u t o c a r r o , c o m violando a fronteira. Devido ao O país regista um total
do Sul, disse E Rfonte
M I Npolicial. N A “Os
C I O malawianos L F E R Rpassaram teirasE encerradas desde 01 de
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bicanos, que fazia a ligação África do Sul, não conseguiram COVID-19, nove óbitos e 373
pela Polícia moçambicana no a caminho da África do Sul, Estado de Emergência.
entre Maputo (sul do país) e emprego e tentavam regressar a pessoas recuperadas, segundo
Já operacional
s á b a d o n u m a u t o c a r r o , c o m violando a fronteira. Devido ao
Tete (centro), quando tenta- casa usando os mesmos esquemas as autoridades
outros 37 passageiros moçam- ‘lockdown’ [confinamento] na de 1.268 casos positivos de
va regressar ao Malawi sem ilegais”, adiantou o porta-voz.
O país regista um total
A pandemia de COVID-19
de saúde
bicanos, (Maputo) que fazia a ligação
Arrancaram on- África
erais dos do camiões
Sul, não para conseguiram em trânsito de
ferrovia. COVID-19, noveRessano óbitosGarcia,e 373
nenhum documento, em explicou UUm m a dos e q uobjectivos
i p a m u l t i sdeste s e c - já provocou mais de 569 c emil
entre Maputo (sul do país) e emprego e tentavam regressar a pessoas recuperadas, segundo
tem as operações, pleno, e s p e r a - s e a r e t i r a d a d e rca
Mário Arnaça, porta-voz do torial, que inclui a Polícia e m o r t o s e i n f e c t o u q u a s e q1u 3e
Tete (centro), quando tenta- casa usando os mesmos esquemas as autoridades de saúde
no Terminal Internacional Fer- porto seco é descongestionar a d e 3 0 0 c a m i õ e s d e c a rg a
Comando
roviário de Provincial
Trânsito de daMinérios
Polícia SEstrada
e r v i ç oNacional
s d e M iNúmero g r a ç ã o quatro
e de m c iirlchuõleasm ddei a rpi ea sms eonatse ne m a E 1N946,
va regressar ao Malawi sem ilegais”, adiantou o porta-voz. A pandemia de COVID-19
dede Manica.
Ressano Garcia, no distrito da saúde, (EN4), submeteu
que liga Moçambiqueo grupo dosa países e m d i r eec ç territórios,
ã o a o s p o r t o ssegundo
de Ma-
nenhum documento, explicou U mdoa Sul, e q usegundo
i p a m uol director
t i s s e c - já provocou mais de 569 mil
Citando um dos passagei- 12 malawianos a rastreio da um balanço feito pela agência
Moamba, província de Maputo. África p u t o e M a t o l a .
MárioÉ uma Arnaça, porta-vozinter- do torial, que inclui a Polícia e m o r tEoss t ee Pi nofretcot o uS e qc uoa, s ee s1t 3á
ros, Mário Arnaça disse que o COVID-19
infra-estrutura nacional deantes de os repatriar.
Logística e Desen- francesa AFP. (Redacção)
Comando Provincial da Polícia S e r v i ç
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o - um balanço feito pela agência
o c a d a u m d e
ios por
até 60
ros, Mário
carvão, Arnaça edisse
magnetite, outrosque o COVID-19
min- n a m e n t o d antes
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d e c a rg a francesa e d a c ç ã o(Redacção)
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