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Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA

Campus Multidisciplinar Caraúbas – CMC


Departamento de Ciência e Tecnologia
Disciplina: Laboratório de Mecânica Clássica
Professor: Dr. Francisco César de Medeiros Filho

Ana Paula Soares de Morais


Artur Antunes Maia Oliveira
Bruno Pereira da Costa
Rigna da Silva Santos

Relatório Prática 5
Composição e Decomposição de Forças

Trabalho apresentado ao Curso de Bacharelado em


Ciência e Tecnologia, do Departamento de Ciência e
Tecnologia da Universidade Federal Rural do
Semiárido, como requisito parcial de avaliação para a
disciplina Laboratório de Mecânica Clássica,
ministrada pelo professor Dr. Francisco Cezar de
Medeiros Filho.

CARAÚBAS
2022
Sumário

Introdução.................................................................................................................................... 2
Objetivo ........................................................................................................................................ 3
Desenvolvimento .......................................................................................................................... 4
Procedimento Experimental ....................................................................................................... 5
Conclusão ..................................................................................................................................... 9
Introdução

Este trabalho foi feito a fim de conhecer a decomposição e composição de forças


num plano. Utilizando o dinamômetro foi inventado pelo matemático e físico Isaac
Newton, que criou um dispositivo cilíndrico com uma mola no interior que se prolonga
quando uma força é aplicada e regressa a um estado estacionário com alguma interrupção.
O dispositivo mede a força aplicada ao sistema e desempenha um papel importante na
determinação da força resultante. o que exigiu a necessidade de encontrar a força
resultante que representa todas as outras forças numa experiência. Pode ser calculado pela
lei do cosseno, que utiliza o ângulo entre as forças no teste.
Em física, a força é definida como uma quantidade vetorial. De fato, as forças têm
coeficientes, direção e orientação e obedecem às leis da adição, subtração e multiplicação
vetorial em álgebra. Este é um conceito muito valioso, uma vez que o movimento e
comportamento de um objeto pode normalmente ser investigado pela soma vetorial das
forças que atuam sobre ele, e não por forças individuais. Por outro lado, é também
possível analisar melhor certos comportamentos decompondo certas forças em sub-
vetores de acordo com as regras da álgebra.

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Objetivo

Para efeitos do presente relatório ao determinar a força resultante, utilizar a lei dos
cossenos, buscando resultados a fim de comprovar os resultados e analisar se a muita
variação ao final.

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Desenvolvimento

Sabemos que as três forças são coplanares concorrentes, isso significa que elas
são dispostas no mesmo plano e tais forças são aplicadas no mesmo ponto, ou seja, essas
forças podem ser perpendiculares, estando na mesma direção e sentido, ou até mesma
direção e em sentido diferente. Então, a força resultante será a somatória de tais forças
presentes. Lembramos que para calcular os ângulos é necessário lembrar que ambos os
lados têm a mesma origem e que a soma dessas forças é descoberta através da lei dos
cossenos. Essa lei é constituída pela seguinte fórmula:

FR2 = F12 + F22 + 2 * F12 * F22 * cos(α)


Formula: apostila Práticas de Laboratório de Mecânica Clássica – LMC – Pratica 5 – pagina 21

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Procedimento Experimental

1. Os dois dinamômetros superiores são conectados com o fio de nylon. O terceiro


dinamômetro é pendurado e tracionado no ponto médio da conexão anterior. Os três
dinamômetros não presos magneticamente ao painel.

Figura 1: Instrução dos componentes experimentais

2. Posicione os dinamômetros de modo a formarem um ângulo de 120º entre si. Coloque


o dinamômetro F3 na vertical. Anote os valores dos módulos das três forças.

Figura 2: dinamômetros posicionados no ângulo 120º

F1 = 0,4N F2 = 0,4N F3 = 0,32N

3. Usando a lei de cossenos obtenha o módulo da força resultante parcial 𝐹⃗ R para as forças
𝐹⃗ 1 e 𝐹⃗ 2. Compare este resultado com o módulo da força 𝐹⃗ 3. Seu resultado corresponde
com o calor esperado?
Com os valores obtidos do posicionamento dos dinamômetros e barbantes quando
deu início a pratica foi constatado fatores que prejudicaram no resultado final, esses
impasses com um dos dinamômetros que estava com um dos imãs de fixação avariado e
as linhas de nylon com comprimentos muito reduzidos.
Os valores no item anterior e aplicamos na formula mostrada a seguir

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FR2 = F12 + F22 + 2 * F12 * F22 * cos(α)
Obtendo:
FR2 = (0,4)2 + (0,4)2 + 2 * 0,42 * 0,42 * cos(120º)
FR2 = 0,16 + 0,16 + 2 * 0,16 * 0,16 * cos(120º)
FR2 = 0,2944
FR = √0,2944
FR = 0,5425 N

Temos assim o valor da força resultante diferente a 𝐹⃗ 3, logo podemos teorizar por
meio da pratica que o fator humano e físico pode vir a atrapalhar e prejudicar na resolução
da pratica.

4. posicione os dinamômetros superiores de modo a formarem um ângulo de 90º entre si.


Escolha ângulos de 53º e 37º entre as forças e a linha vertical. Use o método das
componentes vetoriais para determinar a força resultante das três forças. Seu resultado
corresponde com o valor esperado?

Figura 3: dinamômetros posicionados para forma o ângulo de 90º

Iniciamos posicionando os dinamômetros nos ângulos sugeridos, porem a linha


nylon curta interferiu no posicionamento para ajusta o ângulo movemos para ângulos de
55º e 35º, além de um dos dinamômetros não se firmar devido ao imã não fixa no local
ouve muitas intervenções. Novamente foi utilizado o método das componentes vetoriais
e obtidos os valores de:
F1 = 0,2N F2 = 0,26N F3 = 0,24N
Faz uso da mesma formula da lei dos cossenos:
FR2 = F12 + F22 + 2 * F12 * F22 * cos(α)
Obtendo:
FR2 = (0,2)2 + (0,26)2 + 2 * 0,22 * 0,262 * cos(90º)

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FR2 = 0,1076
FR = √0,1076
FR = 0,3280 N

Vemos que a força resultante também foi diferente do F3, por ser devido ao
equipamento, mudança de ângulo ou linhas.

5. Posicione os dinamômetros superiores de modo a formarem um ângulo de 45º com a


vertical (90º entre si). Substitua o terceiro dinamômetro por um gancho lastro com várias
massas acopladas.

Figura 4: dinamômetros posicionados para forma o ângulo de 45º com gancho lastro e três pesos totalizando 150g

a. Determine o valor teórico da massa total.


Utilizando de P = m * g temos:
ângulo de 45º, F1 = 1,16 e F2 = 1,16.
F1 * cos(θ) + F2 * cos(θ) = m * g
1,16 * cos(45) + 1,16 * cos(45) = m * 10
m = 1,6404/10
m = 0,1640 kg
m = 164g

b. Seu resultado corresponde com o valor tabelado das massas?


onde m é 159g fornecido com a pesagem do gancho mais os outros três pesos.
Assim:
(|164-159|/159) * 100 = 3,14%

Obtivemos uma variante de 3,14%, então o valor não corresponde ao tabelado, a


causa pode ser devido ao equipamento ou interferência externa.

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6. No experimento anterior, as massas continuam acopladas aos dinamômetros.
a. O que acontece com os módulos das forças F1 e F2 quando o ângulo a entre eles
diminui até o valor de 0º (zero grau)?
Chegaremos a um resultado o qual a força resultante vai ter a metade de sua força
exercida, pois, os pontos de F1 e F2 estarão igualhados diminuindo a oposição causada
por ângulos diferentes.

b. Qual é o valor máximo destas forças?


Para F1 e F2 que são iguais tem:
F=m*g
F = 0,159 * 10
F = 1,59N
Para FR que é metade de F:
FR = 1,59/2
FR = 0,795

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Conclusão

Os objetivos iniciais foram alcançados. A síntese e decomposição de forças pode


ser feita utilizando a lei de cosseno. Desta forma, foi possível analisar se os valores
teóricos e experimentais estavam de acordo. Vi na prática como o que aprendi na aula me
ajudou a compreender o tema proposto, o que era muito necessário para uma compreensão
mais profunda.

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