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REGULAMENTO INTERNO

INDICE

 Introdução
 Enquadramento Legal

Capitulo I – Principios Gerais

Art 1º- Objeto


Art 2º - Aplicação

Capitulo II – Regime de funcionamento da APAEF

Art 3º - Objetivos
Art 4º - Sede
Art 5º - Presença na Internet
Art 6º - Pareceres éticos
Art 7º - Departamentos e Comissões
Art 8º - Inscrições
Art 9º - Tipos de sócios
Art 10º- Sócios Certificados
Art 11º - Quotas
Art 12º -Lista de sócios
Art 13º - Direitos dos associados
Art 14º - Deveres dos associados
Art 15º- Penalidades

Capítulo III – Orgãos executivos da APAEF

Art 16º- Orgãos estatutários

Secção I – Assembleia Geral


Art 17º - Definição
Art 18º - Composição
Art 19º - Competencias
Art 20º - Mandato

Secção II – Direção Executiva Nacional


Art 21º - Definição
Art 22º - Composição
Art 23º - Competências da Direção
Art 24º- Competências do Presidente
Art 25º-Competências do Secretário
Art 26º - Competências do Tesoureiro
Art 27º Funcionamento
Art 28º- Eleições
Art 29º- Mandato
Art 30º - Perda de mandato
Art 31º - Destituição e demissão
Art 32º-Procedimentos da direção demitida

Secção III – Conselho Fiscal


Art 33º - Definição
Art 34º - Composição
Art 35º - Competências
Art 36º - Eleição e mandato

Secção IV – Conselho de Ética


Art 37º - Definição
Art 38º - Composição
Art 39º - Competencias
Art 40º - Reuniões
Art 41º - Eleições
Art 42º Mandato

Secção V – Secções Distritais e Núcleos Locais


Art 43º- Definição
Art 44º - Secções distritais
Art 45º - núcleos locais

Secção VI – Departamentos e Comissões


Art 45º - Departamentos
Art 46º - Comissões Especializadas

Capítulo IV – Actividades
Art 47º - Definição

Secção I – Formações

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Art 48º - Enquadramento
Art 49º - Dossier pedagógico
Art 50º - Parcerias
Art 51º - Inscrições

Secção II – Certificação
Art 52º- Certificação em Aconselhamento Filosófico
Art 53º - Niveis de certificação
Art 54º - Avaliação dos formandos

Secção III - Serviços de Supervisão de Estágios em Aconselhamento Ético e Filosófico


Art 55º - Objetivo
Art 56º - Funcionamento

Secção IV – Divulgação de serviços dos associados


Art 57º-Descrição

Secção V – Newsletter
Art 58º- Enquadramento
Art 59º Meios
Art 60º - Funcionamento

Secção VI -Centro de Recursos


Art 61º-Definição e objetivos
Art 62º- Sítio
Art 63º - Funcionamento

Secção VII - Gabinete de Aconselhamento Filosófico


Art 64º-Definição
Art 65º-Funcionamento

Secção VIII-Serviços de Orientação Escolar


Art 66º - Gabinete de Orientação Escolar
Art 67º - Funcionamento

Secção IX -Congressos
Art 68º - Enquadramento
Art 69º-Organização

Secção X -Conferências Nacionais e Internacionais


Art 70º- Objetivo
Art 71º-Organização
Art 72º- Funcionamento

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Capitulo V -Disposições Finais

Art 73º- Alterações


Art 74º-Incumprimentos
Art 75º-Divulgação
Art 76º- Omissões

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Introdução

“(...) a reflexão filosófica pode ser algo mais do que criar plantas novas em velhos vasos, ou do que procurar
novos vasos onde criar plantas. Quando bem realizada, a reflexão filosófica pode permitir-nos ver com
inesperada claridade e sinceridade a nossa própria situação, não - com um ponto de vista a partir de nenhum
sitio -, mas com os olhos de um ser humano com defeitos e com a sua própria forma de ver as coisas.”
(Hillary Putnam, Como Renovar a Filosofia)

“Todavia não há uma Universidade onde se ensine isto, mas as experiências de países como Alemanha,
Holanda, Dinamarca, Inglaterra, Israel, Italia, Espanha, Portugal, Perú, Argentina, Colômbia são todas positivas.
A Formação realiza-se nas Associações desses países ou de Assessores/Conselheiros Filosóficos que abriram as
suas Academias.”
(Rayda Guzman, Para que serve a Filosofia?)

“ Contudo, nem sempre as coisas são tão más como aparentam ser e não é justo, nem sensato, catalogar as
pessoas com determinadas instabilidades emocionais como sendo não normais e necessitarem
automaticamente de tratamento psicológico, psiquiátrico ou de outro foro clínico. Às vezes uma boa
companhia, uma conversa ajustada, uma leitura intrusiva, ou qualquer estimulo gerador de autoconfiança,
podem ser mais eficazes do que horas e horas passadas a remexer um passado encerrado. É para isso que
serve o Aconselhamento Filosófico.”
(Amândio Fontoura, De Olhos Abertos… Para uma Filosofia de Bem-Estar)

Em pleno Século XXI, a realidade portuguesa revela atravessar uma crise social e politica. A APAEF surge para
contrariar essa Crise e para mostrar a importância fundamental do Aconselhamento Filosófico nesse processo.
E para isso, será fundamental promover o Estatuto Profissional do Conselheiro Filosófico, assim como do
Consultor Ético, desde que inseridos numa base educativa segura, apoiados por um horizonte formativo de
qualidade e com a protecção de uma lei justa e adaptada à realidade dos novos tempos, difíceis, que se
anunciam e que já se fazem sentir. Mudar o rumo da crise, implicará, necessariamente, mudar o rumo dos
caminhos que temos trilhado…

(Jorge Dias, Presidente da Direção Executiva Nacional da APAEF)

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Enquadramento Legal

1. Direito Internacional (10 de Dezembro de 1948)

a) Declaração Universal dos Direitos do Homem


Artigo 20º - “1. Toda a pessoa tem o direito à liberdade de reunião ou de associação pacifica. 2. Ninguém pode
ser obrigado a fazer parte de uma associação.”

b) Convenção Europeia dos Direitos do Homem (Lei nº 65/78 de 13 de Outubro)


Artigo 11º - “1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião pacifica e à liberdade de associação
incluindo direito de, com outrem fundar e filiar-se em sindicatos para a defesa dos seus interesses.
2. O exercício deste direitos não pode ser Objeto de outras restrições, senão das que, previstas pela
lei,constituírem disposições necessárias, numa sociedade democrática, (…) à protecção da moral ou
protecção dos direitos e liberdade de outrem. (…)”

2. Constituição da República Portuguesa (Lei Constitucional nº /82, de 30 de Setembro, nº 1/89 de 8 de


Julho, nº 1/92 de 25 de Novembro e nº 1/97 de 20 de Setembro)

3. Código Civil Português (Decreto-Lei nº 47334 de 25 de Novembro de 1966 – Normas


Aplicáveis às Associações)

4- Dec-Lei nº 594/74 de 7 de Novembro


Artigo 1º ao 18º

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Regulamento interno

Capitulo I Princípios Gerais

Artigo 1º
Objeto
1. O Presente Regulamento Interno foi realizado pela Direção Executiva Nacional da Associação Portuguesa de
Aconselhamento Ético e Filosófico, aprovado em Reunião de Direção por unanimidade dos seus membros.
2. O Regulamento Interno é um Documento Legal de Direito Privado, que visa regular os procedimentos no
âmbito das actividades da Associação, definindo, de acordo com os Estatutos aprovados em Assembleia-Geral
de 4 de Dezembro de 2004, no Gabinete de Mestrados da Universidade Nova de Lisboa, e posteriormente
registados no 7º Cartório Notarial de Lisboa, em Escritura Publica de 10 de Março de 2005 e na Direção Geral
dos Impostos – Ministério das Finanças – no dia 24 de Março de 2005 na Repartição 3, com o código 3085 –
15.

Artigo 2º
Aplicação
A aplicabilidade deste Regulamento Interno abrangerá todos os associados da Associação Portuguesa de
Aconselhamento Ético e Filosófico, durante o período de vigência desta Direção, que tomou posse no dia 16
de Fevereiro de 2018.

Capitulo II -Regime de Funcionamento da APAEF

Artigo 3º - Objetivos
De acordo com o artº 4º e 5º dos Estatutos da APAEF, a Direção define como finalidades e objetivos da APAEF
os seguintes pontos:
Finalidades gerais:
1. Sensibilizar para a utilidade da filosofia na vida quotidiana e como ferramenta de desenvolvimento
pessoal e humano
2. – Promover o desenvolvimento, a investigação, a divulgação e a prática do Aconselhamento Ético e
Filosófico e outras aplicações da filosofia

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3. - Congregar e Representar os seus Associados, oriundos das diversas localidades do país.
4. – Contribuir para a implementação do «Estatuto Profissional dos Consultores e Conselheiros Éticos e
Filosóficos» a ela associados, no plano educacional, económico, social, cultural, profissional e político;
5. - Incentivar a participação dos Associados nas Reuniões, Assembleias e demais actividades inerentes à
Associação;
6. g) - Coordenar e Unificar as actividades dos Associados, nas suas iniciativas de alcance nacional,
respeitando as dinâmicas Distritais e Locais, ao nível dos Departamentos e Comissões;
7. h) - Procurar a integração com Instituições e Entidades Nacionais e Internacionais condizentes com a
defesa dos interesses dos seus Associados;
8. - Defender a democratização, a autonomia, a liberdade, a carreira profissional e um padrão unitário de
qualidade para a Formação do Consultor e Conselheiro Ético e Filosófico no país.
9. j) – Estabelecer parcerias com outras instituições de relevante interesse para o desenvolvimento de
actividades na APAEF.

Para a prossecução das suas finalidades, a APAEF tem os seguintes objetivos mais específicos:
1) Defender os interesses e os direitos colectivos e individuais dos membros da sua classe profissional,
observando as disposições estatutárias e legais;
2) Promover medidas atinentes à orientação, divulgação e formação ética e filosófica dos seus associados
e de qualquer cidadão interessado em participar nas actividades da APAEF;
3) Estudar e procurar solução para todos os assuntos submetidos à sua apreciação e que se relacionem
com a formação especifica dos seus associados, nomeadamente, na realização de pareceres éticos e
filosóficos sobre os mais diversos assuntos e para as mais diversas organizações e pessoas, assim como
diversos serviços de aconselhamento;
4) Dinamizar o Aconselhamento Ético e Filosófico, baseando-se nos conhecimentos e nos métodos
desenvolvidos ao longo da história da filosofia
5) Desenvolver actividades culturais, educacionais, pedagógicas, sociais e de aconselhamento ético e
filosófico, promovendo desse modo a elevação do nível sócio-profissional da população;
6) Promover a dignidade dos seus associados e o aperfeiçoamento e especialização dos mesmos, bem
como a qualidade do ensino e da pesquisa produzida em eventuais «Ações de Formação» de
Conselheiros e Consultores Éticos e Filosóficos;
7) Celebrar contratos, parcerias, convenções e acordos colectivos com órgãos públicos ou privados,
observando as disposições previstas nestes Estatutos;
8) Filiar-se a outras organizações da categoria, no território nacional ou fora dele, desde que aprovado em
reunião da Direção Executiva Nacional da APAEF;
9) Promover a constituição de Secções Distritais e Núcleos Locais e outras formas de organização dos
Conselheiros Filosóficos, desde que não entre em dissonância com os presentes Estatutos.

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10) Colaborar na elaboração de Projetos de Lei, Regulamentos, Currículos Escolares, Códigos de Ética, e
demais questões relacionadas com o Aconselhamento Ético e Filosófico;
11) Coordenar a actuação dos seus membros, conforme o Código de Ética da APAEF;
12) Criar e dinamizar uma página na Internet
13) Editar artigos, periódicos, publicações, folhetos em suporte de papel ou digital, sobre assuntos de
interesse ético e filosófico, para publicação, em revista própria ou não, quando a APAEF estiver dotada
dos meios financeiros, humanos e logísticos para o efeito
14) Organizar Congressos Nacionais e Internacionais de Aconselhamento Ético e Filosófico;
15) Realizar Cursos de Aconselhamento Ético e Filosófico, assim como “Workshops” e Cursos de interesse
para a área cientifica da APAEF;
16) Reunir património bibliográfico na área do aconselhamento ético e filosófico;
17) Promover a tradução dos textos mais relevantes da tradição do Aconselhamento Ético e Filosófico
18) Apoiar projetos de jovens investigadores, assim como alunos de Filosofia, seja da Licenciatura,
Mestrado ou Doutoramento

Artigo 4º
Sede
1. A APAEF tem a sua Sede Estatutária na morada: Rua do Norte, nº 83 – 2º Esquerdo – 1200 Lisboa – Portugal.
Mas a Sede da Direção Executiva Nacional será indicada, sempre que necessário, pelo seu Presidente.
2. A Direção da APAEF está à procura de uma Sede Nacional em Lisboa através de Parcerias com diversas
instituições

Artigo 5º
Presença na Internet
1.A Direção promoverá a criação de uma Página na Internet e nas redes sociais, de modo a divulgar as
actividades da APAEF, estabelecer uma comunicação entre os diversos Associados e meros visitantes e de
transmitir as principais ideias que norteiam a APAEF e os seus projetos.
2.Neste momento, a Direção já criou um site e blogue em: https://apaef18.wixsite.com/apaef
2.1 a Direção tem a funcionar os seguintes emails ꞉ presidenteapaef@gmail.com, secretariaapaef@gmail.com,
apaeftesouraria@gmail.com
2.2 A APAEF possui uma página no facebook @assoc.port.acons.etico.filosofico

Artigo 6º

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Pareceres Éticos
1. A APAEF realizará Pareceres Éticos e Filosóficos, desde que a sua solicitação seja realizada à Direção
Executiva Nacional, a qual encaminhará para o respectivo Departamento competente.
Os Pareceres poderão abranger as seguintes Áreas: Ética da Saúde, Ética do Ambiente, Ética da Politica, Ética
da Economia/Empresarial, Ética da Religião, Ética do Desporto, Ética do Jornalismo, Ética da Arte, Ética das
Novas Tecnologias, etc. As Áreas não contempladas nesta lista, serão objeto de decisão por parte da Direção
da APAEF.
2.Os Pareceres Éticos deverão respeitar a seguinte Ordem de Trabalho:
Tema; Introdução; 1.Alguns dados respeitantes à vivência do tema em Portugal; 2. Elementos para uma
Análise filosófica do tema; ; Conclusão
(Exemplo: 2.1. O Corpo Sexuado; 2.2 A Sexualidade, o Desejo e o Tempo;2.3. A Proibição do incesto enquanto
base da cultura; 2.4. A sexualidade e a reciprocidade da relação afectiva; 2.5. O papel do terceiro e a
instituição; 2.6. A sexualidade a politica; 2.7. O prazer, a alegria e a felicidade; 2.8. A sexualidade e o erotismo;
2.9. A sexualidade e a ternura; 2.10. A sexualidade e o fracasso; 2.11. A sexualidade e a sublimação;) 2.12.
Conclusão da Análise Antropológico-Filosófica; 3. Elementos para um Análise Ética da Sexualidade;
4.Elementos de uma Educação para a Sexualidade.
3.O «Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida» é a entidade de referência na APAEF em matéria de
Consultoria Ética para as Ciências da Vida.

Artigo 7º
Departamentos e Comissões
1. A Direção criará Departamentos Temáticos e Técnicos para a promoção dos objetivos da APAEF.
2. Os elementos dos diversos Departamentos são nomeados pela Direção mas qualquer Associado poderá
propor à Direção a criação de um novo Departamento.
3. A Direção poderá criar Comissões temporárias ou permanentes, gerais ou especializadas, para realizar os
objetivos da APAEF.

Art 8º
Inscrições
1. De acordo com o artº 7º dos Estatutos, para se associarem à APAEF, devem as pessoas e as entidades
coletivas satisfazer os seguintes requisitos:
a) ter personalidade jurídica e/ou fiscal;
b) ter estatutos e normas coerentes com estes Estatutos e os princípios defendidos pela APAEF;

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c) no caso de pessoa colectiva: apresentar a cópia da Acta da Assembleia que deliberou pela associação na
APAEF; ter Direção legítima e democraticamente constituída, apresentando relação dos seus membros, com
indicação dos cargos e das datas do início e término do mandato; informar a quantidade numérica dos seus
associados;
d) defender os princípios que norteiam as actividades da APAEF;
2. No caso de pessoa individual, deve: apresentar fotocópia do bilhete de identidade, fotocópia do número de
contribuinte, duas fotografias, currículo vitae e ficha de inscrição devidamente preenchida. No caso de
requerer a qualificação de sócio certificado, deverá ainda apresentar diplomas das habilitações académicas,
três cartas de referência e carta a manifestar interesse em realizar formação específica em Aconselhamento
Ético e Filosófico.
3. A Declaração para solicitar a associação e encaminhamento da documentação especificada no ART. 7º,
deverão ser dirigidos à Direção Executiva Nacional, que a analisará e decidirá sobre a sua associação. A pessoa
ou entidade que não for aceite para se associar, por parte da Direção Executiva Nacional da APAEF, cabe o
direito de recurso, justificado por documentação escrita, ao Comissão de Ética da APAEF, sendo a decisão
final, tomada por votação democraticamente organizada, acompanhada de respectivo relatório.

Artº 9º
Tipos de Sócios
Às pessoas e entidades que se vierem a associar, será concedido o direito de debaterem livremente as ideias
e orientações da APAEF, desde que respeitando os Estatutos, o Regulamento Interno e o Código de Ética da
mesma.
1. De acordo com o artº 9º dos Estatutos, a APAEF tem sócios fundadores, certificados, efetivos, auxiliares,
adjuntos, utilizadores, honorários, beneméritos.
a) são sócios fundadores todos aqueles que estiverem presentes na reunião de aprovação destes estatutos e
respectiva criação e legalização desta associação e terão um lugar especial nesta Associação, com direito de
voto efectivo na alteração dos Estatutos e na dissolução da APAEF.
b) são sócios certificados todos aqueles que obtiveram uma licenciatura em filosofia, numa Universidade
reconhecida pelo Estado de Direito Português e que tenham realizado formação especializada na área do
Aconselhamento Ético e/ou Filosófico, numa instituição certificada para o efeito. É assim considerado um
Conselheiro e Consultor Ético e/ou Filosófico certificado para prestar os serviços especializados da APAEF.
c) são sócios efetivos todos aqueles que possuam licenciatura, mestrado ou doutoramento em filosofia, que
pretendam obter a certificação como Conselheiros Éticos e Filosóficos.
d) são sócios auxiliares todos aqueles que possuam licenciatura, mestrado ou doutoramento noutras áreas
(por exemplo, Psicologia, Economia, Direito, Serviço Social, Medicina etc.), e que pretendam utilizar os
conhecimentos, os métodos e as capacidades do Aconselhamento Ético e Filosófico na sua actividade
profissional.
e) são sócios adjuntos todos aqueles que estejam a frequentar a licenciatura em Filosofia e inscritos no
momento em que se propuserem a pertencer à APAEF.

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f) são sócios utilizadores todos aqueles que, não tendo formação em filosofia, nem em qualquer outra área,
pretendem beneficiar dos serviços prestados pela APAEF, assim como das actividades a desenvolver e
contribuir para a realização das finalidades e objetivos da APAEF, não podendo, no entanto, obter qualquer
certificação ao nível do aconselhamento profissional.
g) são sócios honorários e/ou Internacionais todos aqueles que se tenham distinguido na área do
Aconselhamento Ético e Filosófico, e tenham contribuído para o desenvolvimento da APAEF.
h) são sócios beneméritos todos aqueles que contribuam, financeiramente ou por outros meios, para as
actividades da APAEF.

Art 10º
Sócios certificados
Os sócios certificados dividem-se em:
Nível 1 – o licenciado em Filosofia que realizou um Curso de Aconselhamento Ético e/ou Filosófico numa
instituição reconhecida legalmente pelo Estado de Direito em que a mesma se insere.
Este nível permite-lhe a certificação de Conselheiro Ético e Filosófico, desde que supervisionado pela APAEF e
poderá dar cursos de formação em AE às pessoas com habilitação não superior, se possuírem o certificado de
formador do Instituto do Emprego e Formação Profissional;
Nível 2 – aquele que depois de obter o nível 1, tem a possibilidade de apresentar um documento escrito à
Direção da APAEF comprovativo de um ano de experiência em Aconselhamento Ético e Filosófico, em
qualquer instituição ou empresa, seja pública ou privada; ou a publicação de uma edição escrita contendo
casos-estudo devidamente analisados. Depois de aprovado pela Direção da APAEF, o associado obterá o nível
três.
Nível 3 – aquele que, além de possuir licenciatura em Filosofia, seja também pós-graduado, mestrando,
doutorando ou doutorado em Filosofia (ou área reconhecida pela APAEF), e tenha realizado um Curso de
Aconselhamento Ético e Filosófico ou possua qualificação equivalente. Este nível permite ao associado que
possuir, também, o certificado de formadores do Conselho Cientifico para a Formação Continua, dar formação
nesta área, a licenciados e a docentes do ensino secundário

Artigo 11º
Quotas
1. As inscrições para se tornar Membro da APAEF terão, em 2018, os seguintes valores: Taxa de Inscrição
– 10 euros; Quotização – 15 euros (anuidade)
2. Todos os sócios pagarão o mesmo valor de quota. Os sócios internacionais não pagarão inscrição
3.Em 2018, o período escolhido para o pagamento das Quotas de Associado foi entre Fevereiro e Maio. A
partir de 2019 será o de Janeiro.

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Art 12º
Lista de sócios
1. Da lista de sócios constarão todos os sócios com a situação regularizada
2. Os sócios fundadores têm lugar cativo

Artº 13º
Direitos dos Associados
1. Segundo o Capitulo III dos Estatutos da APAEF, são direitos dos associados e das Secções Distritais e Núcleos
Locais:
a) participar das instâncias deliberativas da APAEF, em conformidade com o disposto nestes Estatutos, no
Regulamento Interno e no Código de Ética, votando nas Assembleias Gerais, sempre que os assuntos forem
sujeitos à votação democrática para a tomada de decisões;
b) receber os diversos serviços da APAEF para todas as questões que sejam do seu interesse, obtendo
descontos especiais nos serviços pagos;
c) serem permanentemente informados, via correio electrónico, das actividades da APAEF e receber relatórios
semestrais da Direção Executiva Nacional;
d) participar das eleições dos órgãos da APAEF, conforme as normas estabelecidas pelos Estatutos e
Regulamento Interno;
d) criar em Assembleia Geral uma Comissão de Ética, votada democraticamente pelos associados presentes na
mesma, e a qual deverá constar em ponto da ordem de trabalhos, a divulgar previamente,com a antecedência
de 30 dias:
- a Comissão de Ética deverá conter três associados com formação relevante na área da ética;
- a Comissão de Ética terá o direito de exigir a todos os associados da APAEF o respeito pelo Código de Ética, o
qual poderá ser alterado em Assembleia Geral, por iniciativa da referida Comissão;
- esta Comissão terá ainda o direito de marcar uma Assembleia Geral extraordinária, desde que devidamente
fundamentada no Código de Ética, para propor a alteração de regulamentos e/ou a demissão de qualquer
associado membro de um organismo estatutário na APAEF; neste último caso, a votação terá de ultrapassar os
oitenta porcento dos associados presentes na Assembleia Geral;
- o mandato desta Comissão será de dois anos e a ela não poderão pertencer membros dos organismos
estatutários da APAEF;
e) reivindicar o patrocínio de Congressos, Conferências, Ações de Formação, Cursos de Aconselhamento Ético
e Filosófico, Aconselhamento em Grupo e Organizacional, e demais actividades programadas pela APAEF;
f) exigir a participação e contribuição da APAEF na realização, organização e apoio em projetos da sua
especialidade, apesar de criados por outras instituições;

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g) participar plenamente, desde que os seus deveres de associado estejam actualizados, nomeadamente as
quotas devidamente pagas, em todos os eventos e actividades programadas, assim como em qualquer serviço
prestado pela APAEF;

art 14º
Deveres dos associados
São deveres dos Associados:
a) lutar pelos princípios defendidos pela APAEF;
b) Criar em Assembleia Geral uma Comissão de Ética, com o Objetivo de coordenar o respeito pelos valores
éticos orientadores da APAEF e registados em Código de Ética, aprovado em Assembleia Geral;
c) divulgar as actividades desenvolvidas pela APAEF;
d) dinamizar a respectiva Secção/Núcleo a que pertence e/ou comparecer a todas as reuniões marcadas,
assim como à Assembleia Geral da APAEF para as quais sejam convocados, bem como estar presente nas
diversas actividades e serviços;
e) acatar e implementar as deliberações emanadas das instâncias locais, distritais e nacionais da APAEF;
f) pagar regularmente as quotas financeiras fixadas anualmente pela Direção Executiva Nacional daAPAEF;
g) fornecer apoio e os meios essenciais para a participação dos seus representantes credenciados e/ou
certificados nas diversas ações da APAEF.

Art 15º
Penalidades
1. A APAEF poderá, após o apuramento dos factos e por decisão de maioria, aplicar ao associado que infringir
qualquer norma estabelecida nestes Estatutos, as seguintes penalidades, que serão regulamentadas no
Regulamento Interno:
I - advertência;
II - suspensão;
III - afastamento.
2.O apuramento dos factos deverá ser feito pela Comissão de Ética, a pedido da Direção, que deverá contar
com a participação, opcional por parte da mesma, da entidade acusada, e terá a sua constituição e ações
regulamentadas no Regulamento Interno, observando os demais dispositivos destes Estatutos.
3.O afastamento de qualquer associado só poderá ser deliberado por sessenta porcento dos votos da
Assembleia Geral, ou seja, com sessenta porcento do seu quórum presente nessa reunião extraordinária.
Da decisão da Assembleia Geral da APAEF não caberá recurso.
4. Serão excluídos automaticamente os associados que:

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a) solicitarem, formalmente e por escrito, a sua exclusão da APAEF, ou por decisão da instância de deliberação
competente;
b) atrasarem em mais de um mês o pagamento da anuidade, sem motivo justificado.
c) O associado excluído poderá, por decisão de maioria da Assembleia Geral (cinquenta porcento mais um),
ser readmitido mediante solução da dívida vencida.

Capitulo III –Orgãos executivos da APAEF

Artigo 16º
Órgãos Estatutários
1. Os Órgãos Estatutários são aqueles que a Legislação Geral sobre Associações, assim como os Estatutos da
APAEF contemplam.
Assim, termos como Órgãos de Base:
I. A Assembleia-Geral,
II. a Direção Executiva Nacional,
III. o Conselho Fiscal,
IV. o Conselho de Ética (que será eleito na 2ª Assembleia Geral da APAEF),
V. as Secções Distritais e os Núcleos Locais,
VI. os Departamentos
VII. Comissões Especializadas.

Secção I
Assembleia-Geral

Artigo 17º
Definição
A Assembleia-Geral é o Órgão máximo e superior da APAEF. Poderá deliberar em todos os assuntos, desde que
no respeito pelos Estatutos da APAEF e poderá promover a discussão e a decisão de determinados assuntos. A
ela pertencem todos os sócios, à excepção dos sócios internacionais.

Artigo 18º
Composição
Compõem a Assembleia Geral:

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a) Um Presidente;
b) Um Secretário;
c) Um Segundo-Secretário;
d) E todos os associados da APAEF.

Artigo 19º
Competências
A Assembleia Geral é a instância de deliberação democrática da APAEF.
I - A Assembleia Geral realizar-se-á ordinariamente a cada ano e extraordinariamente quando convocada pelo
seu Presidente, e/ou a pedido de uma maioria simples dos elementos que compõem a Assembleia Geral ou da
Direção Executiva Nacional, por razões devidamente justificadas, e por escrito.
II - A Assembleia Geral é livre para deliberar sobre qualquer tema, desde que seja incluído na Ordem de
Trabalhos da mesma, e ainda, não haja restrição estatutária para inclusão do tema sem prévia divulgação.
III - A Assembleia Geral poderá instalar-se e reunir com o quórum existente.
IV – Na ausência ou impedimento dos seus membros, exercerão as respectivas funções os sócios que a
Assembleia indicar.
V – As decisões da Assembleia Geral obrigam todos os sócios, órgãos, Secções, Núcleos e Departamentos
eventuais da APAEF.
VI – Cabe ao Presidente da Assembleia Geral, convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias; comunicar a
todos os associados a data, hora e local de realização da Assembleia Geral; e, em conjunto com a Comissão de
Ética, abrir o processo eleitoral para a Direção Executiva da APAEF; cabe aos Secretários a realização das Actas
das Assembleias Gerais.
VII – A Assembleia Geral poderá propor à Direção Executiva a criação de Departamentos para fins específicos.
VIII – Cabe à Assembleia Geral a criação da Comissão de Eleições, nos termos dos estatutos.

Artigo 20º
Mandato
O mandato do Presidente da Assembleia-Geral e Secretários é de 4 anos, tal como o da Direção Executiva
Nacional, com a qual foram eleitos.

Secção II

16
Direção Executiva Nacional
Artigo 21º

Definição
1. A DIREÇÃO EXECUTIVA NACIONAL é o órgão executivo da APAEF

Artigo 22º
Composição
1. A DIREÇÃO é composta de membros efetivos assim distribuídos:
a) cargos da Presidência, em número de um: Presidente;
b) cargos da Secretaria, em número de um: Secretário-Geral;
c) cargos da Tesouraria, em número de um: Tesoureiro;
2.É vedada a acumulação de cargos na DIREÇÃO.

Artigo 23º
Competências da Direção
À Direção Executiva Nacional, colectivamente, compete:
I. elaborar a proposta de Regulamento Interno de acordo com o Estatuto, que deverá vigorar, após a sua
aprovação pela Assembleia Geral da APAEF, até novas eleições.
II. defender os interesses dos Filósofos profissionais, sobretudo na área de especialização do
«Aconselhamento Ético e Filosófico»;
III. representar a APAEF perante as Instituições Públicas e Privadas, e a sociedade em geral;
IV. cumprir e fazer cumprir estes Estatutos, o Regulamento Interno, o Código de Ética e as normas
administrativas da APAEF, bem como as decisões das Assembleias Gerais;
V. representar a APAEF no estabelecimento de negociações colectivas;
VI. gerir o património, garantindo a sua utilização para o cumprimento destes Estatutos e das deliberações das
Assembleias;
VII. organizar os serviços administrativos internos da APAEF;
VIII. proceder à constituição de Secções Distritais e Núcleos Locais, a fim de desenvolver e realizar os objetivos
da APAEF, assim como à constituição de Departamentos dedicados a áreas de actuação especializada e
consentâneas com os objetivos da APAEF. As funções, especificidades, procedimentos e normas
organizativas e administrativas das Secções, Núcleos e Departamentos serão fixadas pelo Regulamento
Interno;

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IX. elaborar relatórios financeiros, prestações de contas e previsões orçamentais anuais da APAEF, remetendo-
os aos associados das Secções Distritais e Núcleos Locais, até trinta dias antes da Assembleia Geral, que irá
examiná-los;
X. aplicar sanções, nos termos destes Estatutos;

art 24º
Competências do Presidente
Compete ao Presidente:
I - representar a APAEF em juízo ou fora dele, inclusivé na qualidade de substituto processual, podendo
delegar poderes ao Secretário-Geral ou a outro director;
II - abrir, instalar e presidir às reuniões da DIREÇÃO;
III - abrir, rubricar e encerrar os livros de actas da APAEF;
IV - assinar a correspondência oficial da APAEF e, juntamente com o Secretário-Geral, toda a correspondência
que estabeleça quaisquer obrigações para a APAEF;
V - movimentar, juntamente com o Tesoureiro em exercício, as contas da APAEF;
VI – constituir, quando necessário, procuradores legais para a resolução de determinadas questões do
interesse e responsabilidade da APAEF.
VII – Elaborar, juntamente com os restantes elementos da Direção, o Regulamento Interno, o qual deverá ser
aprovado em Assembleia Geral.
No caso de afastamento definitivo do Presidente da Direção, compete ao Presidente da Assembleia Geral
convocar novas eleições.

Art 25º
Competências do Secretário
Compete ao Secretário-Geral:
I - ter sob sua guarda e responsabilidade o arquivo da Secretaria;
II - secretariar as reuniões da DIREÇÃO e rubricar as respectivas actas;
III - encarregar-se do expediente e da correspondência que estabeleçam quaisquer obrigações para a APAEF;

Art 26º
Competências do tesoureiro
Compete ao Tesoureiro:
I - ter sob sua responsabilidade e guarda os bens e valores da APAEF;

18
II - ser responsável pela recepção de subsídios, quotas dos associados e pagamentos de despesas;
III - assinar, junto com o Presidente, os cheques para pagamento de despesas;
IV - movimentar, junto com o Presidente, as contas bancárias da APAEF;
V - organizar o balanço anual da APAEF;
VI – em situação de afastamento do cargo, deverá apresentar o balanço ao Presidente, até quinze dias após o
referido afastamento.

Artigo 27º
Funcionamento
A DIREÇÃO reúne-se:
a) ordinariamente, uma vez a cada três meses, em data e local fixados pelo Presidente;
b) extraordinariamente, quando convocada pelo Presidente ou por um terço dos seus membros, em data e
local fixados por quem a convocou.
1. As deliberações da DIREÇÃO são adoptadas por maioria simples de votos dos Diretores presentes, exigindo-
se a presença de, no mínimo, cinquenta por cento mais um do número de diretores em efectivo exercício.
2. Os membros da DIREÇÃO não recebem remuneração pelas funções associativas que desempenham na
APAEF, ressalvando o ressarcimento de despesas feitas para o desempenho das actividades associativas, assim
como o pagamento devido por serviços prestados à APAEF, no sentido de realizar os seus objetivos e
finalidades.

Artigo 28º
Eleições
1. A DIREÇÃO será eleita por escrutínio secreto, universal e directo dos associados da APAEF, no gozo dos seus
direitos, e terá mandato de quatro anos, podendo haver reeleição, caso vença as respectivas eleições.
2. Os membros da DIREÇÃO EXECUTIVA NACIONAL serão eleitos na Assembleia Geral, obedecidas as
exigências estabelecidas nos Estatutos da APAEF.
3. Somente poderão ser votados os associados filiados até trinta dias antes da realização da Assembleia Geral
da APAEF e que estejam em dia com a sua quotização anual.
4. A eleição será regulamentada e executada por uma Comissão Eleitoral criada pela Assembleia Geral. Após a
proclamação dos eleitos pela Comissão Eleitoral, a posse dos membros efetivos da DIREÇÃO EXECUTIVA
NACIONAL dar-se-á em sessão de encerramento da Assembleia Geral da APAEF.

Art 29º
Mandato

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1.O mandato do Presidente da Direção Executiva Nacional é de 4 anos, podendo ser renovado mediante novas
eleições
2. Só poderão presidir à Direção Executiva da APAEF, Filósofos com nacionalidade portuguesa, licenciados em
Filosofia em Universidades nacionais ou com equivalência e com formação na área do «Aconselhamento Ético
e Filosófico»
3.Os restantes cargos da Direção Executiva Nacional, serão nomeados pelo Presidente eleito, ou se este o
desejar, submetidos a votação por parte da Assembleia Geral, podendo, no entanto, candidatar-se qualquer
associado, que manifeste relevante interesse nas actividades da APAEF e possua currículo e perfil adequados
para o cargo que vai representar.

Artigo 30º
Perda de mandato
1. Segundo o Artº 17º, os membros da Direção Executiva Nacional perderão, colectiva ou individualmente, os
seus mandatos nos seguintes casos:
a) violação ou inobservância de qualquer valor ético, conforme proposta de um ou mais associados, e a qual
deverá ser aprovada por oitenta porcento da Assembleia Geral extraordinária, especificamente marcada para
deliberar sobre o assunto. Desta decisão, não caberá, obviamente, recurso;
b) por proposta do Presidente da Assembleia Geral, se:
- abuso e posse ilegal de recursos ou destruição do património da APAEF;
- violação de dispositivo estatutário;
c) Da decisão da Assembleia Geral, caberá recurso a uma Comissão de Ética, eleita na própria Assembleia
Geral, com o Objetivo especifico de emitir um parecer vinculativo sobre o assunto.
d) O apuramento dos factos deverá ser realizado por uma Comissão de Inquérito composta pelos elementos
da referida Comissão de Ética, nos termos do Regulamento Interno.
e) o presidente cessará funções, se por algum momento perder, por duração superior a um ano, o vínculo ao
ramo de actividade profissional na categoria de filósofo ou afim;
f) abandono do cargo ou falta, por mais de duas vezes consecutivas ou três vezes alternadas, às reuniões da
Direção Executiva Nacional, sem justificativo aceite pela legislação geral;
g) por proposta devidamente justificada, apresentada ao Presidente da Assembleia Geral, com antecedência
mínima de um mês;
h) A suspensão ou destituição do cargo directivo deverá ser precedida de notificação, nunca inferior a um
prazo de quinze dias, a fim de que seja assegurado ao acusado, na Assembleia Geral, o direito de defesa.

Art 31º
Destituição e demissão

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1. Qualquer membro da DIREÇÃO pode ser destituído em Assembleia Geral convocada especificamente para
esse fim, e o mesmo se aplica à DIREÇÃO no seu todo, desde que a votação atinja oitenta porcento da
totalidade dos associados da APAEF.
2. No caso de destituição de membros da Direção, em quantia igual a cinquenta por cento mais um, dos
diretores, a Assembleia Geral prevista neste artigo deverá eleger uma direção provisória e convocar eleições
num prazo de noventa dias.

Art 32º
Procedimentos da Direção demitida
1.Em caso de demissão do Presidente ou da Direção, esta terá que ser por escrito, dirigida ao Presidente da
Mesa da Assembleia.
2.No prazo de trinta dias a contar da data da demissão, a Direção demitida fornecerá ao Presidente da Mesa
da Assembleia a lista de sócios, a lista de bens da APAEF e o relatório de contas,
3. A Assembleia Geral informará por escrito os associados, através de e-mail, esclarecendo ou não das razões
da demissão, conforme ache oportuno.
3.Em caso de demissão de toda a Direção Executiva Nacional, a Assembleia Geral convocará, num prazo de
trinta dias a partir da data da demissão, uma Assembleia Extraordinária para eleição de uma DIREÇÃO
PROVISÓRIA que completará o mandato anterior.

Secção III
Conselho Fiscal

Artigo 33º
Definição
É o Órgão Fiscalizador da Tesouraria da APAEF.
A sua forma de actuação baseia-se em pareceres relativos aos Relatórios Financeiros Anuais da Tesouraria e
na respectiva aprovação ou não.

Artigo 34º
Composição
O Conselho Fiscal da APAEF, será constituído por três membros:
-Um Presidente
-Um Vice-Presidente
-Um secretário

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Artigo 35º
Competências
Ao Conselho Fiscal da APAEF compete:
I - examinar e dar parecer a respeito do balanço final anual da APAEF, enviado pela Direção Executiva
Nacional, para posterior aprovação e homologação na Assembleia Geral;
II – emitir parecer a respeito de qualquer alteração patrimonial da APAEF;
III – emitir parecer a respeito de quaisquer outros assuntos de interesse fiscal ou patrimonial da APAEF, e
enviar para o Presidente da Assembleia Geral, a fim de ser apresentado em Assembleia Geral.

Art 36º
Eleição e mandato
1. Os membros do Conselho Fiscal, eleitos em Assembleia Geral de sócios, em pleno gozo dos seus direitos
estatutários, para um mandato de quatro anos, coincidente o seu período de gestão com o da Direção
Executiva Nacional com a qual foi eleito.
2. A eleição dos membros do Conselho Fiscal será realizada de forma ordinária nas assembleias gerais.
3. No caso de, em virtude de eleição da Direção Executiva Nacional ou demissão voluntária, o efectivo do
Conselho Fiscal ficar com menos de dois membros, a Assembleia Geral deverá reunir e eleger novos
membros para terminar o mandato daquele Conselho Fiscal.
4. É vedada a acumulação de cargos no Conselho Fiscal e na Direção Executiva Nacional da APAEF.

Secção IV
Conselho de Ética

Artigo 37º
Definição
O Conselho de Ética é o Órgão fiscalizador da observância do Código de Ética e que decidirá sobre as
questões éticas a ele submetidas.

Artigo 38º
Composição
O Conselho de Ética será composto por três elementos:
a) Presidente

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b) Vice-Presidente
c) Secretário

Artigo 39º
Competências
1. O Conselho de Ética terá por finalidade fiscalizar a observância do Código de Ética e decidir as questões a
ele submetidas; os Pareceres Éticos e as decisões do Conselho de Ética serão lavrados em “Dossier” de Actas
especifico para esse fim;
2. Compete do Conselho de Ética:
a)Caberá ao Conselho de Ética elaborar um Código de Ética da APAEF, relativamente ao seu funcionamento,
assim como um Código de Ética do Conselheiro Filosófico e do Consultor Ético, encarados do ponto de vista
profissional.
b) Avaliar e emitir por escrito um Parecer Ético sobre os Recursos Disciplinares e outros realizados pelos
associados;
c) Elaborar Pareceres Éticos, a pedido da Direção, relativamente a ações e/ou decisões dos associados;
a) aplicar as sanções previstas nos Estatutos da AAPEF;
d) O Conselho de Ética poderá propor a dissolução da Direção ou o afastamento de um dos Diretores, assim
como o afastamento de qualquer associado, desde que devidamente justificado por escrito e baseado em
critérios éticos e de acordo com o Código de Ética da APAEF; a decisão final será tomada em Assembleia-Geral,
por sessenta porcento do quórum presente.

Artigo 40º
Reuniões
O Conselho de Ética reunirá extraordinariamente sempre que necessário, e ordinariamente, uma vez por ano,
em local a designar pelo seu Presidente.

Artigo 41º
Eleições
1. A eleição do Conselho de Ética realizar-se-á em Assembleia-Geral de sócios, depois da tomada de posse da
Direção Executiva Nacional.
2. Somente poderão ser candidatos à Presidência do Conselho de Ética os sócios possuidores de Currículo
adequado para o efeito.

Artigo 42º
Mandato

23
O mandato do Conselho de Ética é de 4 anos, coincidente com o da Direção Executiva Nacional, com a qual foi
eleito.

Secção V
Secções Distritais e Núcleos Locais

Artigo 43º
Definição
1. As Secções Distritais e Núcleos Locais são uma instância consultiva para as questões nacionais e
deliberativa para as questões estritamente distritais e locais, desde que sob aprovação da Direção Executiva
Nacional.
2. A Direção da APAEF promoverá a criação de Secções Distritais e de Núcleos Locais com o Objetivo de
descentralizar actividades.
3. Segundo o Artº 6 dos Estatutos da APAEF, esta organiza e coordena as suas Secções Distritais e Núcleos
Locais de Aconselhamento Ético e Filosófico

Art 44º
Secções distritais
1. Cada Distrito deverá ter 1 (uma) e única Secção, que representará a APAEF nesse Distrito.
2. Uma Secção Distrital deverá ser constituída por 3 elementos: um Coordenador, um Secretário e um
Vogal.
3. A Secção Distrital terá como Objetivo promover as actividades definidas no artº 4º e 5º dos Estatutos da
APAEF, assim como coordenar os projetos dos diversos Núcleos Locais do Distrito, assim como
representar os associados do Distrito e dos Núcleos Locais nas Reuniões com a Direção.

Art 45º
Núcleos Locais
1.Cada Localidade deverá ter 1 (um) e único Núcleo Local, o qual representará a APAEF nesse local.
2.Um Núcleo Local deverá ser constituído por 3 elementos: um Coordenador, um Secretário e um Vogal.
3. O Núcleo Local terá como Objetivo promover as actividades definidas no artº 4º e 5º dos Estatutos da
APAEF, assim como representar os associados das localidades nas Reuniões com a Direção.

24
Secção VI
Departamentos e Comissões

Artigo 45º
Departamentos
1. A Direção criará Departamentos Temáticos e Técnicos para a promoção dos objetivos da APAEF.
Neste momento, a Direção Executiva Nacional já criou os seguintes Departamentos:
a)Departamento de Relações Públicas, com o objetivo de divulgar a APAEF e conquistar colaboradores,
patrocinadores, parcerias, espaços, organizar eventos, etc;

b) Departamento de Formação, com o objetivo de agregar diversos cursos propostos por associados acerca
destes temas, criar uma bolsa de formadores, e estruturar um curso de Aconselhamento Filosófico para ser
posteriormente certificado pelas entidades competentes;

c) Departamento de Filosofia com Crianças, com o objetivo de divulgar esta prática, sensibilizando as escolas
para os benefícios que dela advém; criar formações na área, divulgar materiais, etc;

d) Departamento de Educação, encarregue da criar Gabinetes de Aconselhamento e Orientação nas Escolas,


conceber e traduzir materiais filosóficos, propor temas para o curriculum da disciplina de Cidadania, estruturar
formações de variados tipos aos intervenientes no contexto escolar, campanhas de reflexão com os jovens
acerca de temas pertinentes

Artigo 46º
Comissões Especializadas
A Direção nomeará uma Comissão Cientifica, a qual suportará todas as exigências cientificas previstas nos
trabalhos da APAEF, segundo os seus Estatutos; a Direção poderá nomear qualquer elemento da Comissão
Cientifica, para realizar uma Assessoria Técnico-Cientifica relativamente a um determinado projeto. Ao
associado caberá, obviamente, o direito de recusa.

Capitulo IV -Actividades

Artigo 47º
Definição
As actividades são as seguintes:

25
1. Formações
2. Serviços de Supervisão de Estágios em Aconselhamento Ético e Filosófico
3. Divulgação de serviços dos associados
4. Newsletter
5. Centro de recursos
6. Gabinete de Aconselhamento Filosófico
7. Serviços de Orientação Escolar e Educativa
8. Congressos
9. Conferências Nacionais e Internacionais

Secção I
Formações
Art 48º
Enquadramento
1. De acordo com os Estatutos da APAEF, a Direção organizará diversos Cursos e formações para investir
na formação dos seus associados e população em geral.
2. Os Cursos realizados em regime de Parceria com outras Instituições, deverão prever a percentagem de
10% dos valores financeiros envolvidos nos rendimentos para a APAEF como forma de garantir o
pagamento das necessárias despesas inerentes a questões organizativas. Os Cursos realizados
exclusivamente pela APAEF contemplarão, necessariamente e por deliberação da Direção Executiva
Nacional, a mesma percentagem.
3. Alguns dos Cursos terão especial destaque, na medida em que promoverão a Certificação de
Conselheiros Filosóficos e de Consultores Éticos

Artigo 49º
Dossier Pedagógico
1. Cada Curso possuirá um Dossier Pedagógico, com o Objetivo de obter um alto nível de qualidade e de obter
Acreditação perante as Entidades competentes, assim como obter reconhecimento perante outras Entidades
Formativas, quer de âmbito nacional quer internacional;
2. Estrutura: I. Objetivos; II. Conteúdos Programáticos; III. Metodologia; IV. Recursos; V. Tempo (Datas e
Horas); VI. Bibliografia.
Deverá ainda indicar-se o nome dos Formadores e/ou Tutores; a quantidade de formandos; as datas do Curso;
os critérios e as formas de avaliação dos formandos e do Formador; o local; e em Anexo, os honorários.

Artigo 50º

26
Parcerias
1. A Direção promoverá a realização de Parcerias com diversas Entidades, com a intenção de desenvolver as
actividades definidas nos objetivos da APAEF. Neste ponto, todos os Associados são fundamentais para a
implementação das melhores parcerias possíveis.
2. As Parcerias deverão ser propostas à Direção Executiva Nacional, que procederá de acordo com os Estatutos
da APAEF e produzirá um documento escrito para a realização da Parceria, respectivas assinaturas e
reconhecimentos legais.

Art 51º
Inscrições nas formações
1.As inscrições nos Cursos realizar-se-ão no Secretariado da APAEF através do pagamento das taxas
respectivas; no caso de Cursos gratuitos, o formando deverá apenas efectuar o seu Registo Individual.
2. No caso do Curso ser realizado em regime de Parceria com uma determinada Instituição, o pagamento do
mesmo deverá ser feito, salvo indicação em contrário, nos serviços de tesouraria da mesma.

Secção II
Certificação

Artigo 52º
Certificação em Aconselhamento Filosófico
A Certificação é um dos objetivos fundamentais do Departamento de Formação da APAEF. Pretende fomentar
a qualidade formativa assim como desenvolver competências várias do Conselheiro Filosófico e do Consultor
Ético.
A Formação será dirigida a iniciados, Licenciados em Filosofia, outras Áreas, (Nível 1) e a avançados,
Licenciados em Filosofia que já possuam aprovação e certificação no Nível 1 (Nível 2).

Artigo 53º
Níveis de Certificação
Os níveis de Certificação têm como Objetivo garantir à APAEF e à sociedade portuguesa um nível elevado de
qualidade relativamente às competências profissionais do Conselheiro Filosófico e do Consultor Ético.

a) Nível 1

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O nível 1 caracteriza-se por uma introdução ao Aconselhamento Ético e Filosófico. Pretende-se capacitar o
formando dos conhecimentos básicos, relativamente a dados históricos, metodologias, questões legais,
teorias diversas, bibliografia essencial.
b) Nível 2
O nível 2 caracteriza-se por um aprofundamento do Aconselhamento Ético e Filosófico. Pretende-se capacitar
o formando das competências praticas de aconselhamento e consultoria, assim como competências filosóficas
e éticas.

Artigo 54º
-Avaliação dos Formandos
1. A avaliação dos formandos deverá ter um regulamento próprio, parte integrante do Regulamento da
Formação em Aconselhamento Ético e Filosófico, realizado pelo Departamento de Formação e aprovado pela
Direção Executiva Nacional. Esse Regulamento deverá conter referências a Competências Filosóficas,
Competências de Aconselhamento e Competências de Comunicação, etc; Metodologias Filosóficas e
Metodologias de Aconselhamento;

Secção III
Serviços de Supervisão de Estágios em Aconselhamento Ético e Filosófico

Artigo 55º
Objetivo
1. O Objetivo é garantir a qualidade da aplicabilidade pratica das Teorias Filosóficas e Éticas ao mercado de
trabalho, à realidade escolar, ao mundo do cliente, consoante a situação em causa.
2. O Supervisor deverá ser um Filósofo Certificado na área do Aconselhamento Filosófico ou da Ética e
associado da APAEF.

Artigo 56º
Funcionamento
A Supervisão de Estágios enquadra-se no Departamento de Formação, que contemplará, para a especificidade
de cada Curso, uma supervisão adequada ao trabalho pratico do Conselheiro Filosófico e/ou do Consultor
Ético.
Deverá existir um Regulamento próprio para regular as questões mais específicas deste Serviço.

Secção IV
Divulgação de serviços dos associados

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Art 57º
Descrição
A Direção fará uma recolha dos serviços filosóficos oferecidos pelos seus associados e, caso manifestem esse
desejo, apoiará na divulgação desses serviços através do seu site e redes sociais

Secção V
Newsletter

Artigo 58º
Enquadramento
A Direção considera fundamental a divulgação científica, rigorosa, organizada, original e inteligente de Artigos,
Trabalhos de Investigação, Teses de Mestrado e Doutoramento, Recensões a Obras de Referência na Área do
Aconselhamento Filosófico e da Consultoria Ética.

Art 59º
Meios
A Direção promoverá a criação deste Serviço, através dos sues recursos online, enviando semestralmente aos
seus associados.

Artigo 60º
Funcionamento
Deverá existir um Regulamento próprio para este Serviço.

Secção VI
Centro de Recursos

Artigo 61º
Definição e objetivos
1. O Centro de Recursos da APAEF será o espaço, físico ou virtual, onde estarão disponíveis os livros,
documentos e recursos que a APAEF vai compilando acerca dos temas e problemas da atividade filosófica,
ética e de aconselhamento.
Os objetivos deste Serviço são:

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a) promover a investigação, a análise cientifica de casos, o apoio na realização de diversos tipos de trabalhos;
b) centralizar todos os recursos bibliográficos da APAEF;
c) garantir a qualidade e o estado dos recursos, assim como a sua segurança;

Art 62º
Sítio
1. A Direção fará todos os esforços para conseguir arranjar um espaço para a Biblioteca – Centro de Recursos
- da APAEF.
2. A Direção procurará criar um centro de recursos virtual, libertando assim o acesso aos recursos dos
constrangimentos físicos

Artigo 63º
Funcionamento
Deverá existir um Regulamento próprio para este Serviço.

Secção VII
Gabinete de Aconselhamento Filosófico

Artigo 64º
Definição
Este Serviço contempla a Consulta individual de um cliente para com um Conselheiro Filosófico Certificado.
1. A Direção fará todos os esforços para conseguir arranjar um Gabinete de Aconselhamento Filosófico. O ideal
seria no mesmo local da Sede.
2. A Direção está a trabalhar num Documento Legal a apresentar ao Governo, Ministério da Educação, com o
Objetivo de criar o Estatuto Profissional do Conselheiro Filosófico, figura fundamental na Sociedade do século
XXI, e o qual deverá ser, essencialmente, realizado por licenciados em Filosofia.

Artigo 65º
Funcionamento
1. Os Serviços de Aconselhamento Filosófico Individual deverão ser solicitados à Direção através de E- Mail,
Correio Normal ou Telemóvel. Dependendo da questão colocada ou da vontade do cliente, a Direção poderá
tomar uma posição ou encaminhar a questão para um Departamento Especifico ou para uma Secção Distrital
ou Núcleo Local.

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2. Poderão existir “Campanhas de Voluntariado”, em que os Conselheiros Filosóficos Certificados da APAEF
fornecerão consultas grátis.
3. As consultas que forem realizas por intermédio da APAEF estarão sujeitas a uma Tabela-Base: 30
Euros/Hora. (sendo 10% do valor para a APAEF)
4. O Conselheiro Filosófico responsável pelo Caso deverá realizar um Relatório Cientifico, contendo a seguinte
Estrutura:
I. Descrição da questão colocada pelo Cliente;
II. Metodologia utilizada pelo Conselheiro Filosófico;
III. Recursos e Referências;
IV. Conclusões e Sugestões Filosóficas.

Secção VIII
Serviços de Orientação Escolar

Artigo 66º
Gabinete de Orientação Escolar/Educativa
1. A Direção está a trabalhar num Documento Legal a apresentar ao Governo, Ministério da Educação, com o
Objetivo de criar o Estatuto Profissional do Orientador Escolar, figura fundamental na Escola do século XXI, e o
qual deverá ser, essencialmente, ocupado por licenciados em Filosofia.
2. A Direção fará todos os esforços para conseguir arranjar um espaço para o Gabinete de Orientação Escolar.
O ideal seria no mesmo local da Sede.

Artigo 67º
Funcionamento
Deverá existir um Regulamento próprio para este Serviço.

Secção IX
Congressos

Art 68º

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Enquadramento
A Direção da APAEF promoverá a organização do Congresso como forma de reunir os Profissionais da Área do
Aconselhamento Ético e Filosófico, nacionais ou internacionais, todos os associados da APAEF, e para
concretizar os objetivos da APAEF, debater as principais questões científicas da actualidade e sensibilizar a
Sociedade Portuguesa para determinados casos. No entanto, e segundo o regime de autonomia de cada
associado, claramente delineado nos Estatutos da APAEF, todos devem contribuir para a concretização de
actividades que possam incrementar o desenvolvimento dos objetivos da APAEF.
A Direção delibera que 10% dos valores financeiros envolvidos nos rendimentos, deverão ser para a APAEF,
como forma de garantir o pagamento das necessárias despesas inerentes a questões organizativas.

Artigo 69º
Organização/Participação
A Direção da APAEF delegará funções organizativas relativamente às Conferências Nacionais num
Departamento especificamente criado para o efeito, o qual trabalhará em colaboração com o Secretariado da
Direção. Todos os associados da APAEF devem participar nas actividades promovidas, assim como divulgar as
mesmas a todos os interessados. Os valores da cooperação, da comunicação e da construção orientam o
empreendimento organizativo da APAEF.

Secção X
Conferências Nacionais e Internacionais

Artigo 70º
Objetivo
O Objetivo é promover as Áreas do Aconselhamento Ético e Filosófico, realizando Conferências e Debates,
quer com Profissionais Portugueses, quer recorrendo a Profissionais Estrangeiros. Pretende-se divulgar os
principais conteúdos de ambas as Áreas, assim como mostrar a importância social, cultural, educativa e
profissional dos mesmos.

Artigo 71º
Organização
1. Este Serviço deverá Organizar diversas Conferências na Área cientifica do Aconselhamento Filosófico
e/ou da Consultoria Ética.
2. A competência deste Serviço depende do Departamento de Congressos e Conferências.

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3. A Direção delibera que 10% dos valores financeiros envolvidos nos rendimentos, deverão ser para a
APAEF como forma de garantir o pagamento das necessárias despesas inerentes a questões organizativas.
4. A Direção delibera ainda que o valor cobrado pelos Conferencistas da APAEF deverá ser de 100 Euros.
Pretende-se com esta medida uniformizar os honorários realizados em nome da APAEF.

Artigo 72º
Funcionamento
Deverá existir um Regulamento próprio para este Serviço.

Capitulo V -Disposições Finais

Artigo 73º
Alterações
Qualquer associado poderá propor a alteração, total ou em parte deste Regulamento Interno, desde que
através de Documento Escrito enviado à Direção Executiva Nacional, aprovado por esta e registado em
Acta da Assembleia Geral seguinte.

Artigo 74º
Incumprimento
O não cumprimento deste Regulamento Interno, dependendo da sua ocorrência, poderá incorrer em
procedimento disciplinar, instaurado pela Direção Executiva Nacional. Dependendo da gravidade poderá ser
instaurado um processo de inquérito realizado por uma comissão de inquérito nomeada pela Direção. O
processo deverá ser enviado posteriormente para o conselho de Ética, o qual emitirá um Parecer consultivo.
Caberá à Direção, a decisão final, da qual caberá recurso à Assembleia-Geral.

Artigo 75º
Divulgação
Todos os associados deverão contribuir para a divulgação da APAEF, desde com o respeito pela credibilidade,
imagem e seriedade da APAEF e de todos os seus associados. No entanto, a Direção elege como meio
preferencial, a Página na Internet, o E-Mail e os Ofícios de Correio Normal.

Artigo 76º
Omissões

33
Os casos omissos neste Regulamento Interno serão decididos pela Direção Executiva Nacional, cabendo
recurso ao Conselho de Ética.

* Aprovado em Reunião de Direção a 17 de Março de 2018.


* Aprovado em Assembleia-Geral a _____________ de 2018.

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