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COLETA, CADASTRO GAL E TRANSPORTE EXTERNO

DE AMOSTRA BIOLÓGICA

CENTRO DE LABORATÓRIO REGIONAL-CLR


INSTITUTO ADOLFO LUTZ-IAL
PRESIDENTE PRUDENTE-SP
SITE: www.ial.sp.gov.br
Este agravo ainda não consta no catálogo do IAL para consulta!
Página oficial e catálogo suspenso devido legislação eleitoral.
FONTES:
http://www.ial.sp.gov.br/ial_monkeypox.html
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/assistencia_labora
torial_MPXV_30_06_2022.pdf

ORIENTAÇÕES – p/ SUBSTITUIR CATÁLOGO


SUSPEITA? O QUE FAZER?
• Coletar apenas com o pedido médico? NÃO!!!

• 1º passo: o caso suspeito deve ser repassado ao GVE, este repassa


para o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde-
CIEVS para descarte ou não da suspeita. Realizar coleta somente após
retorno, isso evita criar expectativa no paciente que teve o material
biológico coletado e anseia por um diagnóstico;

• 2º passo: retorno do CIEVS com classificação do caso, se atendeu a


definição de varíola, se “SIM”, proceder a coleta, notificação e
isolamento. Enviar e-mail de notificação para o IAL-PP.

• Em caso fora do expediente: Não conseguiu contato com seu GVE? O


IAL-SP orienta acionar equipe plantonista do CIEVS ( 0800555466 ou
11-3066-8752 / 8750) para verificar se o caso atende a definição de
varíola e assim proceder a coleta, notificação e isolamento.
Vigilância Epidemiológica
Municipal-VEM aciona seu GVE
RETORNO DO CIEVS

Favor enviar email com cópia para IAL P. Prudente (prudente@ial.sp.gov.br (Mariza),

prudente.cb@ial.sp.gov.br (Dina) e prudente.to@ial.sp.gov.br (Cleilso)


http://www.ial.sp.gov.br/downloads/alerta_epidemiologico_n.6_monkeypoxesp_20_junho_final.pdf

Não usar swab para


coletar lesão seca!

?
?

?
QUANTIDADE TUBOS COLETA?
O que é tubo de rosca com o-ring?
Protocolo será atualizado O-ring (anel de silicone) fixo firmemente dentro
em breve para 02 tubos! da abertura do tubo para garantir uma vedação
estanque. Tubo de rosca , material plástico –
Foi solicitado 04 tubos anteriormente Polipropileno, para criopreservação
devido a implantação da metodologia, (temperaturas muito baixa).
para manter amostragem se
necessário repetições!

- SEMPRE PRIORIZAR A COLETA


DO FLUÍDO DA VESÍCULA!! E
COLETAR sempre 02 TUBOS,
para manter amostragem mínima
para caso seja necessário
repetições!

- SÓ COLETAR CROSTA QUANDO


NÃO HOUVER VESÍCULAS – este Modelos com O-ring Modelos sem O-ring
material não têm reproduzido bons
resultados na metodologia.
MATERIAL - FLUÍDOS DAS LESÕES
(Swab de lesão de pele)

Fonte: Google.
02 Tubos
estéreis de Fluído das Vesículas SWABS SINTÉTICOS
rosca (com (bolhas) (100% RAYON)
O-ring)
Fluido da lesão (vesícula/bolha)

• Coletar 02 tubos! Para garantir amostra caso seja


necessário repetir o ensaio.
Fluido da lesão (vesícula/bolha)

Embalar em saco plástico


(tipo geladinho)

Identificar os tubos, após coleta, cortar as hastes plásticas


dos swabs - Fechar bem o tubo de rosca!

OBS: Nunca enviar tubos de coleta sem identificação. Dados mínimos: nome
completo (nunca abreviar), data nascimento, data coleta e tipo do material
(Ex.: swab - pele / crosta – pescoço / crosta - mão!)
MATERIAL – LESÃO SECA (CROSTA)
MATERIAL – LESÃO SECA (CROSTA)
Várias crostas da
mesma região em
um tubo.
Ex: crosta/pescoço.

Identificar o tubo e embalar

Fonte: Google.

Fonte: Google
CORRETO: VARÍOLA e não Varicela / Herpes
TIPO DE AMOSTRA

Rolar a barra
lateral ou digitar a
inícial do local da
coleta
CASO NÃO APAREÇA A
OPÇÃO NA PESQUISA?

A OPÇÃO PESQUISA “MONKEYPOX VÍRUS” AINDA NÃO ESTÁ HABILITADA PARA OS


645 MUNICÍPIOS DO ESP. PORTANTO, CASO HAJA SUSPEITO, CLASSIFICADO E
AUTORIZADO PELO GVE/CIEVS, DEVIDAMENTE NOTIFICADO, E O MUNICÍPIO
VERIFIQUE QUE NÃO CONSTA A OPÇÃO NO GAL, FAVOR ENTRAR EM CONTATO COM
IALPP, ESTE IRÁ ACIONAR A GERÊNCIA DO GAL-SP PARA HABILITAR.
A HABILITAÇÃO ESTÁ OCORRENDO DE FORMA GRADUAL OU DIANTE DE UMA
SOLICITAÇÃO PONTUAL/NOTIFICAÇÃO/COLETA.
ATENÇÃO: Imprimir a requisição GAL → imprimir
uma via da notificação (https://cevesp.saude.sp.gov.br/notifica/monkeypox) →
imprimir uma via do e-mail da resposta do CIEVS →
grampear os três papeis e enviar para IALPP, junto a
relação de remessa GAL.
A ficha de notificação CEVESP deve ser entregue junto com a amostra (no malote) e a requisição GAL.

Resultado está sendo liberado em torno de 48h após


recebimento em SP, neste período de baixa demanda
ORIENTAÇÕES GERAIS
• Utilizar EPIs durante manuseio do paciente suspeito;
• JAMAIS/NUNCA utilizar frascos de vidro* para o
armazenamento/transporte de qualquer amostra
biológica;
• JAMAIS/NUNCA inserir a identificação na haste do swab
para evitar a contaminação do material;
• Utilizar caneta esferográfica (tipo BIC) na identificação da
etiqueta, caneta pincel apaga/borra durante o processo de
inativação ou criopreservação das amostras;
• Toda documentação OBRIGATÓRIA deve seguir
simultânea a amostra, em envelope, fora da caixa de
transporte, com a “Declaração de conteúdo**” de ciência
do motorista, e do lado de fora do envelope.
ARMAZENAMENTO

NOTA: exame realizado pelo IAL-


SP, portanto não deixar
armazenada no município, pois,
estando armazenada no IALPP,
se houver um carro disponível
enviaremos o material.
Isso agiliza o diagnóstico.
*DECLARAÇÃO DE CONTEÚDO
• Esta ficha deve seguir com o
motorista, previamente
orientado, para apresentação
caso seja necessário
apresentar durante transporte
rodoviário!

• Esta ficha não é para o IAL!! E


sim para o profissional que
executará o transporte
rodoviário!

• Este documento, é obrigatório,


independente do tipo de
agravo que está sendo
transportado.
TRANSPORTE EXTERNO
• As precauções usuais na manipulação de material
biológico foram originalmente desenvolvidas para os
serviços de saúde, com o objetivo de reduzir o risco de
transmissão de agentes infecciosos, a partir de fontes
de perigos suspeitos, por meio da utilização de
barreiras protetoras. Existem barreiras individuais e
coletivas (Equipamento de Proteção Individual-EPI e
Equipamento de Proteção Coletiva-EPC) para proteção
individual, dos pacientes, dos materiais e do ambiente.
• No transporte interno ou externo, a barreira
protetora é o sistema de embalagens:
Os PERIGOS são inerentes aos agentes
infecciosos!
Os RISCOS podem ser gerenciados!
TRANSPORTE EXTERNO
Manual ANVISA - 7.1. Acondicionamento, rotulagem e etiquetagem
• A embalagem para o transporte, conhecida como
embalagem tríplice ou embalagem tripla, deve ser
composta por três componentes:
 a) recipiente primário estanque;
 b) embalagem secundária estanque; e
 c) embalagem externa (terciária) rígida e de resistência
adequada para sua capacidade, massa e intenção de uso.
• O poliestireno expandido (isopor), sacos
plásticos e outros materiais sem rigidez,
resistência e impermeabilidade apropriadas não
são permitidos como embalagens externas
(terciárias) para transporte de amostras clínicas.
EMBALAGEM PRIMÁRIA
Embalagem primária: recipiente rotulado (identificação / dados
paciente), resistente (não utilizar vidro), rosqueável, à prova de
vazamento, que conterá o produto a ser transportado.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA
Embalagem secundária: compartimento no qual
será acondicionado o recipiente primário. Deve
também ser estanque e à prova de vazamento.
Recomenda-se preencher, com material
absorvente, todos os espaços entre o recipiente
primário e as paredes do secundário;

OBRIGATÓRIO? É RECOMENDADO PARA SERVIR DE ESTANQUE EM CASO DE


VAZAMENTO, PARA QUE O DESCARTE SEJA PONTUAL! E NÃO DE TODAS AS
AMOSTRAS QUE TIVERAM CONTATO APÓS VAZAMENTO!
EMBALAGEM TERCIÁRIA
Embalagem externa: último compartimento
(externo), no qual será acondicionado o
recipiente secundário com o primário. Deve
ser resistente, lavável*, e proteger o
conteúdo de influências externas como da
exposição à água e danos físicos durante o
transporte.
* O responsável pelo
envio das amostras CAIXA LAVÁVEL E
deve gerenciar o REUTILIZÁVEL
retorno desta caixa,
higienizar com álcool
70% diariamente, e,
mensalmente, ou
quando necessário
providenciar a lavagem
CAIXA DESCARTÁVEL completa.
Enviado e-mail
com atualização
dos responsáveis,
via DRS XI.

SÍMBOLO DE
RISCO
Tubo coleta padronizado:
Fabricado em poliestireno
PORQUE NÃO USAR TUBOS DE COLETA DE VIDRO?
Resp: 1º VIDRO–classificado como material perfurocortante!

• Rastreabilidade e temporariedade (armazenamento


mínimo de 06 meses);
• CATÁLOGO IAL – cita preservação do material biológico
(-20°C ou -70ºC ou temperatura ambiente);
• A criopreservação é uma técnica que usa o
congelamento através de temperaturas muito baixas
para preservar materiais biológicos. A temperatura
pode chegar até 196°C negativos (ponto de ebulição do
nitrogénio líquido) ;
• Os tubos para coleta de sangue se diferenciam uns dos • Amostra congelada – aumenta a viabilidade deste
outros pelas cores da tampa, sendo elas:
material, preservando a qualidade por mais tempo; a
• azul: tubo com citrato de sódio;
criopreservação - TEMPO INDETERMINADO!
• vermelha ou amarela: tubo sem anticoagulante;
1. SOROLOGIAS: -20ºC;
• verde: tubo com heparina;
• roxa: tubo com EDTA; 2. BIOLOGIA MOLECULAR – PCR: < -70ºC
• cinza: tubo com fluoreto de sódio.
Ultrafreezer -80°C
OBRIGADA!
MARIZA MENEZES ROMÃO
Diretor Téc. de Saúde II
ESPERDINA FOLTRAN prudente@ial.sp.gov.br Cleilso Jesus dos Santos
Diretor Téc. I - NCB Diretor Téc. I - NTO
prudente.cb@ial.sp.gov.br prudente.to@ial.sp.gov.br

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