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GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE


CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA OVITRAMPAS

Técnica: Ovitrampa. Locais: peridomicílio de imóveis de áreas urbanas


e urbanizadas.
Objetivo: Monitorar a distribuição espacial e da Tempo de montagem: aproximadamente 10
densidade populacional de Aedes aegypti ao minutos.
longo do ano.

Equipamentos e Insumos
- 1 vaso plástico de cor preta, com boca larga e capacidade máxima de 1 litro;
- 1 palheta de madeira aglomerada (Eucatex®) de 3 cm por 12 cm;
- 1 clipe de metal;
- 1 tubo tipo Falcon graduado de 50 ml com tampa;
- Levedo de cerveja;
- 1 pipeta de Pasteur plástica de 3 ml;
- 1 caixa para transportar as palhetas com ovos.

Preparação antes da Instalação no Campo


Deve ocorrer pelo menos dois dias antes da instalação das armadilhas.
1 – Deixas as palhetas de molho por 24 horas em água limpa para remoção dos resíduos de serragem;
2 – Deixar as palhetas secarem completamente em uma superfície plana para não empenarem;
3 – Após secagem, colocar fita crepe em uma das extremidades da palheta e anotar o nome do
município, data da instalação e número da armadilha;
4 – Preparo da solução atrativa: colocar 6g de levedo de cerveja em um tubo Falcon, adicionar água
até atingir 50 ml e misturar com palito ou pipeta. Manter a solução tampada;
5 – Identificar as armadilhas com etiquetas padrão onde conste o nome e logo do município, código
IBGE, número da armadilha e aviso de advertência para não mexer na armadilha. Cobrir a etiqueta com
fita adesiva transparente para proteger as informações.

Instalação da Ovitrampa
1 – Assinatura do Termo de Autorização pelo morador ou responsável pelo imóvel;
2 – Instalar armadilha no peridomicílio em local sombreado e abrigado da chuva, fora do alcance de
crianças e animais domésticos em altura máxima de 1,5 m;
3 – Com auxílio da pipeta de Pasteur pingar 1 ml da solução de levedo de cerveja na ovitrampa;
4 – Colocar 300 ml de água limpa na ovitrampa;
5 – Fixar a palheta na borda da armadilha com clipe de metal e a etiqueta voltada para cima. A parte
áspera da palheta deve estar voltada para o centro do pote;
6 – Preencher o Boletim de Ovitrampas. Obter a coordenada geográfica por meio de aplicativo;
7 – Avisar ao morador ou responsável pelo imóvel os cuidados com a armadilha e a data de retorno.

Recolhimento da Ovitrampa
Armadilha deve permanecer instalada por até 5 dias para evitar se tornar um criadouro.
1 – Retirar palheta da armadilha e acondicioná-la em caixa específica para transporte, evitando atrito
entre as palhetas;
2 – Verificar se há larvas ou pupas na armadilha. Caso houver, coletar as mesmas em tubitos com álcool
70° com a devida ficha de identificação e encaminhar ao laboratório;
3 – Descartar água da armadilha no solo. Lavar armadilha com uma esponja e descartar a água no solo;
4 – Preencher o Boletim de Ovitrampas;
5 – Encaminhar o material e boletins ao laboratório de entomologia do município.
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA OVITRAMPAS

PROCEDIMENTOS PÓS-RECOLHIMENTO DAS ARMADILHAS

Técnica: Ovitrampa. Local: Laboratório de Entomologia do município.


Objetivos: Tempo de contagem: entre 4 a 8 horas.
1 – Contar os ovos de Aedes aegypti nas palhetas;
2 – Gerar o Índice de Positividade (IPO) e Índice de
Densidade de Ovos (IDO);
3 – Mapear as zonas quentes de infestação por
Aedes aegypti,
4 – Fornecer informações para direcionar as ações
e avaliar o impacto das estratégias de controle
vetorial.

Equipamentos
- 1 microscópio estereoscópico (lupa);
- 1 computador com acesso à internet.

PROCEDIMENTOS NO LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIA


1 – As palhetas deverão ser colocadas para secar a temperatura ambiente, sem sobrepor uma sobre a
outra, e com os ovos voltados para cima, em superfície plana para evitar empenamento da palheta.
2 – Realizar a contagem dos ovos de cada palheta e anotar o resultado no Boletim de Ovitrampas
conforme a numeração da palheta e da armadilha.
3 – As palhetas sem ovos são consideras negativas e dependendo do seu estado de conservação podem
ser reutilizadas;
4 – As palhetas positivas que contém ovos devem ser descartadas e incineradas.
5 – Se houverem larvas ou pupas coletas nas armadilhas as mesmas devem ser identificadas.

DIGITAÇÃO DOS RESULTADOS


Após a contagem dos ovos presentes nas palhetas o resultado de cada armadilha positiva deve ser
digitado no Google Forms no seguinte link:
https://forms.office.com/r/hUuuW31s97
Para cada armadilha positiva deve ser criado e digitado um novo formulário.

PAINEL COM O RESULTADO DOS ÍNDICES E MAPAS


Após a digitação dos resultados as informações se encontraram disponíveis em um painel on-line onde
será possível verificar o mapa de distribuição das armadilhas positivas por municípios e o Índice de
Positividade de Ovitrampa (IPO) e o Índice de Densidade de Ovos (IDO). O painel se encontra no link:
https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiOGEwZmY3ZmYtNDgxNy00MjMzLThiNDMtNTZhYjNhYmJlM
2FkIiwidCI6IjE1ZGNkOTA5LThkYzAtNDBlOS1hMWU1LWNlY2IwNTNjZGQxYSJ9

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