Aula Transporte Florestal

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
Faculdade de Ciências Agrárias

Curso de Engenharia Florestal
Disciplina de Colheita Florestal
TRANSPORTE FLORESTAL
Profº. Angelo Márcio Pinto Leite
Diamantina
2018
1 INTRODUÇÃO
Origem
• A palavra TRANSPORTE tem origem no latim e significa mudança

de lugar. Assim, transportar é conduzir, levar pessoas ou cargas de
um lugar para outro. Origem (ponto A) ao destino (ponto B).
• Num sentido amplo corresponde a um elemento facilitador das

relações humanas, sendo responsável por diversas funções
relacionadas ao atendimento das demandas de movimentação no
contexto de um determinado espaço socioeconômico.
• Autofágismo - o seu sucesso é o próprio fracasso - o ideal é que o

ser humano não precisasse transportar nada. Portanto, o
TRANSPORTE constituí uma resistência econômica (dificuldade /
custo), embora seja paradoxalmente, um fator essencial à evolução
humana e desenvolvimento da economia mundial.
2
1 INTRODUÇÃO
Conceito
Corresponde a toda movimentação dos produtos ou subprodutos da
floresta / povoamento (margem da estrada ou pátios intermediários) até
o local de sua utilização.
3
1 INTRODUÇÃO
LOGÍSTICA
Novaes (2007) diz que, “a Logística possui o papel fundamental de
agregar valores de lugar, tempo, qualidade e custo à Cadeia Produtiva,
bem como eliminar o máximo de fatores que não agregam valor para o
cliente ”
Objetivo principal da Logística
• É colocar o produto (ou serviço) certo, no lugar certo, no tempo
certo, nas condições desejadas pelo consumidor (usuário, cliente,
empresa etc.), a um custo compatível (mínimo).
4
1 INTRODUÇÃO
Intermodalidade x Multimodalidade x Operador

logístico
• MULTIMODALIDADE
 Integração total da cadeia – operação porta a porta (apenas 1
prestador de serviços)
• INTERMODALIDADE
 Utilização conjunta de mais de um modal com notas fiscais de
serviços separadas (mais de 1 prestador de serviços).
• OPERADOR LOGÍSTICO
 É a empresa prestadora de serviços, especializada em gerenciar e
executar todas ou, apenas parte das atividades logísticas nas
diferentes fases da cadeia de abastecimento dos clientes, agregando
valor aos produtos.
5
1 INTRODUÇÃO
Modalidades de transporte florestal:
Ferroviário
Aquaviário
Dutoviário Cada modalidade apresenta:
Aeroviário
Características operacionais;
Rodoviário Custos próprios;
Vantagens e desvantagens.
6
1 INTRODUÇÃO
Escolha da melhor opção de transporte:
Análise da natureza e características do produto

florestal a ser transportado;
A disponibilidade e frequência do transporte;
Distância e o tempo de trajeto;
Quantidade de produto a ser transportado;
O valor do frete, entre outros critérios.
7
1 INTRODUÇÃO
Matriz de transportes do Brasil
Dutoviário: Aéreo:
4,2% 0,4%
Aquaviário:
13,6%
Ferroviário:
20,7% Rodoviário:
61,1%
Fonte: Boletim Estatístico da CNT/2016
8
1 INTRODUÇÃO
Comparativo Matriz Internacional
Rússia 81% 8% 11%
Canadá 46% 43% 11%
Austrália 43% 53% 4%
EUA 43% 32% 25%
China 37% 50% 13%
Brasil 24% 62% 14%
Ferroviário Rodoviário Hidroviário
9
1 INTRODUÇÃO
Importância dos transportes para o país
1. Corresponde a 6,4% do PIB;
2. Geração de 2,5 milhões de empregos diretos (7% PEA);
3. Representa o elemento mais importante do custo logístico

(custo Brasil);
4. Principal responsável pela distribuição / fornecimento de

bens / produtos aos consumidores.
10
2 MODALIDADES DE TRANSPORTE
• Ferroviário
• Aguaviário (F e M)
• Aeroviário
• Dutoviário
• Rodoviário
2.1 Transporte Ferroviário
Realizado por trens, compostos de vagões que

são puxados por locomotivas, nas ferrovias;
Responsável por 20,7% da movimentação de

Fonte: 123rf
carga no Brasil.
Pouco difundida e utilizada pelo setor

florestal brasileiro.
Pequena disponibilidade de ferrovias que

interligam os povoamentos florestais aos Fonte: Fibria
locais de utilização da madeira.

12
Malha Ferroviária = 29 mil km de ferrovias (operadas pelo

setor privado em regime de concessão).
13
Vantagens:
Capacidade de transportar grande quantidade de carga;
Transporte de grande diversidade de materiais;
Baixo custo de transporte para

grandes distâncias;
Alto rendimento energético;
Ocupa pouco espaço da área

produtiva. Fonte: deposiphotos
14
Desvantagens:
Pequena disponibilidade de linhas férreas no País;
Requer alto investimento inicial de capital;
Transporte interrompido
(diferenças de bitolas trilhos);
Altos custos fixos (viabilidade

depende do volume transportado).
Fonte: Fibria
15
Malha de 320 mil km
Velocidade média = 42 km/h
16
2.2 Transporte Aquaviário
Ex. de uso desta modalidade transporte de madeira
Jari Celulose - PA Jari Celulose - PA
Fabrica da Cenibra Fabrica da Cenibra
Fabrica Cenibra - MG Fabrica Cenibra - MG

Responsável pela movimentação de 13,6% da carga no Brasil
Abrange o modo Marítimo e Hidroviário
Marítimo realizado por embarcações nos mares e oceanos.
Hidroviário (fluvial ou lacustre) realizado por embarcações

pelos rios, lagos ou lagoas.
Mais utilizado pelo setor florestal brasileiro.
18
Fonte: Bracelpa Fonte: Dreamstime
2.2.1 Transporte Hidroviário por Embarcações
Realizado por navios, balsas, barcos, etc.;
Recomendado para grandes distâncias;

Fonte: G1
Na movimentação de madeira - Balsas são

mais usadas;
Proporciona maior segurança na movimentação

da madeira.
Fonte: Ibama 19
2.2.2 Transporte Hidroviário por Livre Flutuação
a) Flutuação de toras isoladas
Recomendada para distâncias curtas;
Utilizada em rios estreitos;
Fonte: google
Possibilidade de perda de toras;
Nem todas as espécies são

transportáveis.
Fonte: google 20
2.2.2 Transporte Hidroviário por Livre Flutuação
b) Flutuação em forma de jangada
As toras são fixadas umas as outras;
Arrastadas por um rebocador; Fonte:jmcprl
Gera um grande volume de madeira.
Fonte:jmcprl
21
2.2 Transporte Aquaviário – Cenário Atual
• O Brasil possui em suas oito (8) bacias hidrográficas, 43 mil Km de

rios considerados navegáveis, em 16 hidrovias e 20 portos fluviais
(Ministério dos Transportes);
• Em 2016 - 108 milhões de toneladas transportadas;
• É o transporte menos significativo em distribuição de mercadorias
no Brasil;
80 % das hidrovias na
• No cenário internacional é o meio mais utilizado. região amazônica!
Vantagens:
Modalidade de elevada capacidade de carga;
Alto rendimento energético;
Baixo custo de transporte;
Pequeno investimento inicial de capital (condições adequadas do rio).
23
Desvantagens:
Baixa velocidade de operação;
Reduzida acessibilidade (poucos rios navegáveis);
Construção de estradas até as margens dos rios;
Carência de portos e infraestrutura;
Reduzida capacidade da frota mercante;
Dependência da estação do ano (em alguns casos).

24
Ex. de uso desta modalidade transporte de madeira - Fibria
25
2.3 Transporte Dutoviário
Realizados por meio de dutovias;
Responsável pela movimentação

de 4,2% da carga no Brasil;
Requer a fragmentação da
Fonte: IWCcursos.com
madeira em forma de cavacos (cavacoduto);
Meio de transporte:
água (por gravidade)
ar (sistema de aspiração)
Pouco utilizado no setor florestal.

26
27
Vantagens:
Grande capacidade de transporte;
Baixo custo de transporte (quando o equipamento está em operação

normal);
Instalação simples;
Eliminação de grandes pátios

estocagem;
Independência de condições ambientais;
Baixa depreciação de equipamentos. Fonte: peruesbabel.wordpress
28
Desvantagens:
Requer elevado investimento inicial;
Exige grande volume de carga para ser viável;
Reduzida flexibilidade de rotas

(origem/destino da carga).
Fonte: logum.com 29
2.4 Transporte Aeroviário
Realizado por meio de aeronaves ou teleféricos;
Responsável pela movimentação de 0,4% da carga no Brasil;
Pouco utilizado no Brasil
Custo elevado;
Falta de tradição no uso desses

equipamentos.
30
2.4.1 Teleférico
Transporta a carga entre dois pontos

fixos de forma contínua;
Carrinhos são tracionados por cabos de

aço acionados num local de comando;
Suspenso em uma rede de torres /

postes distribuídos ao longo do
trajeto.
Fonte: Macedo Forest

31
2.4.1 Teleférico
Vantagens:
Possibilita o transporte da madeira em locais de difícil acesso;
Independência das condições

climáticas;
Pequeno atrito e pouco gasto de

energia (gravidade);
Mobilidade de uso;
Investimento relativamente baixo

Fonte: Macedo Forest
em longo prazo.
32
2.4.1 Teleférico
Desvantagens:
Baixa capacidade operacional;
Mão de obra deve ser especializada; Fonte: Macedo Forest
Altos custos fixos para montagem e desmontagem.
33
2.4.2 Helicóptero
Pouco utilizado no Brasil devido à
diversos fatores;
Produto florestal com baixo valor

agregado;
Utilizados na América do Norte,

Ásia e Europa em pequenas escala
comercial.
Fonte: ericksoninc.com
34
2.4.2 Helicóptero
Vantagens:
Possibilita a retirada da madeira

em locais de difícil acesso e o
transporte desta para destino final;
Alta flexibilidade de rotas;
Facilidade na colocação da carga em

local específico de maneira precisa;
Ciclos rápidos.
35
2.4.2 Helicóptero
Desvantagens:
Elevado custo de transporte

(investimento inicial
e operacional);
Dependente das condições

meteorológicas (ventos fortes,
neblina e chuva).
36
Exemplos de utilização do transporte de madeira pelo modal
aeroviário
37
2.5 Transporte Rodoviário
Realizado por meio veículo

automotor utilizando rodovias;
Modalidade predominante no
Brasil;
Fonte: Painel Florestal
Responsável por 61,1% pela movimentação da carga geral no país;
O setor florestal depende ainda mais deste meio de transporte;
Sistema de estradas pavimentadas e não pavimentadas que interligam todas

as regiões do país.
38
 Maior desenvolvimento na década de 50, devido à instalação das

indústrias automobilísticas e refinarias de petróleo – governo W.
Luiz optou pelo modal rodoviário;
 Atualmente no Brasil, o modal rodoviário é responsável por mais de
metade da carga interna transportada, atingindo praticamente todos
os pontos do território nacional, devido a uma extensa malha
rodoviária existente;
 Além da ampla malha viária sua predominância deve-se a alta
eficiência na entrega de mercadoria porta a porta;
 As formas de transporte pelo modal rodoviário dividem-se em:
- Frota própria (empresas matrizes);
- Frota contratada (prestadores de serviço ou terceiros);
- Transportadores autônomos.
39
Caracterização da malha rodoviária brasileira por jurisdição e tipo de pavimento
Malha Rodoviária - extensão em Km

Pavimentada Não Pavimentada Total
Federal 64.894,6 11.459,2 76.353,8
Estadual 119.747,0 105.600,6 225.347,6
Municipal 26.826,7 1.234.918,3 1.261.745,0
Rede Planejada - - 157.309,3
Total 211.468,3 1.351.978,1 1.720.755,7
40
Vantagens:
Possibilita o transporte de mercadorias pátio a pátio;
Grande flexibilidade na escolha de rotas de tráfego;
Possibilidade para transportar

diferentes quantidades de
cargas (cargas fracionadas);
Disponibilidade e frequência;
Facilidade na contratação de
mão de obra (motoristas e
ajudantes). Fonte: MidiaTruckBrasil
41
Desvantagens:
Mais indicado para curtas e médias distâncias;
Limitada capacidade de carga;
Alta depreciação dos veículos e das rodovias;

Baixo rendimento energético;
Elevado custo de transporte.
42
3 ELEMENTOS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO FLORESTAL
3.1 Veículo
É qualquer meio utilizado para transportar cargas de um lugar
para outro.
3.2 Caminhão
Veículo automotor destinado ao transporte de cargas com peso
superior a 1500 Kg.
Fonte: colheitadamadeira.com 43
3.3 Cavalo mecânico

Unidade tratora destinada a tracionar um ou mais
semirreboques.
Fonte: Volkswagen
44
3.4 Reboque
Veículo de dois ou mais eixos que se move tracionado por um
veículo automotor.
Fonte: colheitadamadeira.com
45
3.5 Semirreboque
Veículo de um ou mais eixos localizados na parte traseira que
se move articulado e apoiado em uma unidade tratora.
Fonte: Joluso.com
46
3.6 Veículo articulado
Veículo composto por uma unidade tratora e um semirreboque.
Fonte: Google
47
3.7 Veículo conjugado

Veículo composto de duas ou mais unidades, sendo a primeira uma
caminhão simples e as outras compostas por reboques.
Fonte: colheitadamadeira.com 48
3.8 Tara de veículo

Peso do veículo vazio e com todos os equipamentos necessários ao
serviço;
Considerados o peso do motorista e 3/4 de combustível no tanque;
Fonte: Machado et al., 2014
49
3.9 Carga útil

Peso total da carga a ser transportada por um
determinado veículo.
Ou o peso total do veículo menos a tara.
3.10 Peso específico da carga

Peso unitário da carga a ser transportada
50
3.11 Volume útil
Volume máximo que o veículo oferece para acondicionamento da

carga
Vu = C x L x H
Vu = volume útil (m3);

C = comprimento do compartimento de carga do veículo (m);
L = largura do compartimento de carga do veículo (m);
H = altura do compartimento de carga do veículo (m).
51
3.12 Peso Bruto Total (PBT)

Peso máximo (carga + tara) que o veículo-trator ou caminhão suporta.
De acordo com:
Potência do motor;
Resistência dos chassis;
Suspensão e os eixos.
Especificado pelo fabricante.
Fonte: Machado et al., 2014 52

3.13 Peso Bruto Total Combinado (PBTC)

Peso máximo que uma combinação veicular suporta
De acordo com:
Potência do motor;
Resistência dos chassis;
Suspensão e os eixos.
Especificado pelo fabricante.

53
3.14 Capacidade de Carga por Eixo
• Eixo isolado - 1 único eixo ou qdo em conjunto, a distância entre eles >
que 2,40 m.
• Eixo em tandem (trucado) - conjunto de dois ou mais eixos, formando
uma suspensão integral, podendo qualquer um deles ser motriz ou não.
• Tração - 4 x 2 4x4 6x2 6x4
Nº de rodas tração
Peso máximo que cada eixo pode receber.
De acordo com:
Resistência da superfície;
Legislação vigente.
54

Eixos com rodagem simples Eixos com rodagem dupla
6 toneladas; 10 toneladas;
2 eixos em tandem 2 eixos não tandem
DE = 1,20 a 2,40 m DE = acima de 2,40 m

17 toneladas o
20 toneladas o
conjunto;
conjunto;
55
DE: Distância entre eixos

3 eixos em tandem 3 eixos não tandem
DE = 1,20 a 2,40 m DE = acima de 2,40 m

25,5 toneladas o conjunto; 30 toneladas o conjunto;
56
DE: Distância entre eixos
57
3.15 Capacidade máxima de tração (CMT)

Peso máximo que um veículo pode tracionar
Existem duas CMTs:
Técnica → especificada pelo fabricante;

Calculada → baseada nas condições operacionais do veículo.

58
4 CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS UTILIZADOS
Os veículos utilizados para transporte rodoviário florestal podem ser

classificados de duas formas:
1. Quanto a composição veicular
2. Quanto a capacidade de carga
59
4.1 Quanto a Composição Veicular
Simples (Caminhão):
Constituído de uma unidade tratora e transportadora, com
tração do tipo 4x2, 4x4, 6x2 ou 6x4.

60

Articulado (Carreta)
Composto pela combinação de uma unidade tratora (cavalo
mecânico), com tração 4x2 ou 6x4 e um semirreboque.

61

Conjugado (Biminhão)
Composto pela combinação de um caminhão e um reboque
(caminhão + reboque).
62
Bitrem
Composto pela combinação de um cavalo mecânico e
semirreboques (cavalo mecânico + 2 semirreboques).
63
Tritrem
Composto pela combinação de um veículo articulado e
semirreboques (cavalo mecânico + 3 semirreboques).
64

Rodotrem
Composto pela combinação de um cavalo mecânico,
semirreboque e reboque (cavalo mecânico + semirreboque +
reboque).
65
Treminhão
Composto pela combinação de um caminhão e dois reboques
(caminhão + reboque + reboque).
66
4.2 Quanto a Capacidade de Carga
CLASSE VEÍCULO CAPACIDADE ( t )
Leve Simples até 10
Médio Simples 10 a 20
Semi-pesado Simples, Articulado ou Conjugado 20 - 30
Pesado Articulado ou Conjugado 30 - 40
Extrapesado Rodotrem, Treminhão, Bitrem, Tritem > 40
67
5 NORMAS LEGAIS PARA O TRANSPORTE
• RESOLUÇÃO 012/98 do CONTRAN (Conselho Nacional de Transito)

• Dimensões
68
Plataforma de carga equipada com fueiros
Fueiros
fabricados em
aço de alta
resistência
Fixados ao chassi
69
Plataforma de carga equipada com painéis
Painel frontal Painel traseiro
70
Sistema de amarração da carga
Catraca Catraca e Cinta de nylon
Gancho para cabo de aço

Existe um sistema automático, mas ainda é muito pouco utilizado no
Brasil 71
Requisitos obrigatórios para o transporte de toras
Cuidados necessários ao transportar toras no sentido longitudinal da

carroçaria:
 Usar painéis dianteiro e traseiro da carroçaria do veículo.
 Usar escoras laterais metálicas (fueiros), perpendiculares ao plano do

assolho da carroçaria do veículo. Sendo necessárias no mínimo, duas
escoras para cada pacote de toras.
 Usar cabos de aço ou cintas de poliéster, com capacidade mínima de

ruptura à tração de 3000 Kgf, corretamente tracionadas por catracas
ou sistema pneumático autoajustável, fixadas na carroçaria.
72
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Sistemas de transporte deficientes proporcionam:

- restrição do desenvolvimento socioeconômico;
- perda de competitividade;
- aumento de custos dos produtos e mercadorias.
 C  QV
• Portanto, a infraestrutura e o balanceamento da matriz de

transporte no Brasil encontram-se na contramão do
processo de desenvolvimento requerido pelo país,
constituindo assim o principal gargalo, ou seja, fator
responsável pelo chamado “custo-Brasil”;
• Neste contexto, um contrassenso e uma meta difícil ser
atingida a curto prazo é o país se desenvolver e torna-se
uma potencia socioeconômica mundial, sem dispor de um
sistema de transporte adequado / eficiente.
73
TAREFA EXTRA PARA CASA
Pesquisar sobre:
1. Fatores que influenciam o transporte rodoviário

(padrão da estrada, tipo de veículo, distância, etc.
2. Os principais problemas do transporte rodoviário

no Brasil.
3. Legislação vigente para o transporte rodoviário,

pontos principais a serem considerados.
74
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Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Faculdade de Ciências Agrárias

Profº. Angelo Márcio Pinto Leite

• A palavra TRANSPORTE tem origem no latim e significa mudança

• Num sentido amplo corresponde a um elemento facilitador das

• Autofágismo - o seu sucesso é o próprio fracasso - o ideal é que o

Intermodalidade x Multimodalidade x Operador

Modalidades de transporte florestal:

Escolha da melhor opção de transporte:

Análise da natureza e características do produto

A disponibilidade e frequência do transporte;

Distância e o tempo de trajeto;

Quantidade de produto a ser transportado;

O valor do frete, entre outros critérios.

Matriz de transportes do Brasil

Fonte: Boletim Estatístico da CNT/2016

Comparativo Matriz Internacional

Rússia 81% 8% 11%

Canadá 46% 43% 11%

Austrália 43% 53% 4%

EUA 43% 32% 25%

China 37% 50% 13%

Brasil 24% 62% 14%

Ferroviário Rodoviário Hidroviário

Importância dos transportes para o país

1. Corresponde a 6,4% do PIB;

2. Geração de 2,5 milhões de empregos diretos (7% PEA);

3. Representa o elemento mais importante do custo logístico

4. Principal responsável pela distribuição / fornecimento de

Realizado por trens, compostos de vagões que

Responsável por 20,7% da movimentação de

Pouco difundida e utilizada pelo setor

Pequena disponibilidade de ferrovias que

locais de utilização da madeira.

Malha Ferroviária = 29 mil km de ferrovias (operadas pelo

Capacidade de transportar grande quantidade de carga;

Transporte de grande diversidade de materiais;

Baixo custo de transporte para

Alto rendimento energético;

Ocupa pouco espaço da área

Pequena disponibilidade de linhas férreas no País;

Requer alto investimento inicial de capital;

Altos custos fixos (viabilidade

Jari Celulose - PA Jari Celulose - PA

Fabrica da Cenibra Fabrica da Cenibra

Fabrica Cenibra - MG Fabrica Cenibra - MG

Abrange o modo Marítimo e Hidroviário

Marítimo realizado por embarcações nos mares e oceanos.

Hidroviário (fluvial ou lacustre) realizado por embarcações

Mais utilizado pelo setor florestal brasileiro.

Realizado por navios, balsas, barcos, etc.;

Recomendado para grandes distâncias;

Na movimentação de madeira - Balsas são

Proporciona maior segurança na movimentação

a) Flutuação de toras isoladas

Recomendada para distâncias curtas;

Utilizada em rios estreitos;

Nem todas as espécies são

b) Flutuação em forma de jangada

As toras são fixadas umas as outras;

Arrastadas por um rebocador; Fonte:jmcprl

Gera um grande volume de madeira.

• O Brasil possui em suas oito (8) bacias hidrográficas, 43 mil Km de

Modalidade de elevada capacidade de carga;