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Como é feito o abastecimento de aviões nos aeroportos

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7 de março de
2018

O Brasil, apesar de ser um país de dimensões continentais e de grandes distâncias


percorridas, ainda não possui o meio de transporte aéreo como realidade de todos. O
principal fator que cria essa barreira para o crescimento de número de passageiros são
os altos valores das passagens aéreas. Mesmo assim, segundo dados da Associação
Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), os mais de 100 aeroportos brasileiros com voos
regulares transportam anualmente cerca de 130 milhões de passageiros. Para poder
atender a essa demanda de decolagens, são realizados aproximadamente 1 milhão de
procedimentos de abastecimento. Isso resulta em mais de 7 bilhões de litros de
combustíveis passando pelos sistemas de abastecimento de aeroportos nacionais.

Como é feito o abastecimento em aeroportos?


O combustível para aviação é considerado fóssil e usado especificamente para
aeronaves. Diferente dos outros combustíveis, este apresenta uma qualidade superior,
por possuir em sua composição menos aplicações para o aquecimento ou transporte,
além de conter mais aditivos para diminuir o risco de congelamento ou explosão,
levando-se em conta as situações em que ele pode ser exposto durante o vôo. Por
apresentar essas especificações, o processo de abastecimento de aeronaves exige
equipamentos específicos, e é realizado, principalmente, por sistemas de hidrantes
instalados nos aeroportos de grandes proporções. São sistemas que levam o
combustível até as várias posições de estacionamento dos aviões.
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Os aeroportos possuem tanques de combustíveis aéreos para recebimento, decantação
e expedição, onde o combustível fica disponível para a aeronave por meio do pit de
abastecimento, nas tubulações subterrâneas. Para auxiliar nesta atividade, são utilizados
os servidores de hidrante que têm a função intermediária de medir, filtrar e controlar a
pressão do combustível entregue à aeronave.

Formas de transferência de abastecimento


Basicamente, o fluxo logístico para o transporte de combustíveis funciona da seguinte
maneira: o combustível sai da refinaria transportado por caminhões tanques equipados
com sistemas diferenciados que garantem a qualidade do produto, da origem até a
chegada às aeronaves. Os aeroportos de grande porte possuem tanques subterrâneos
utilizados para a armazenagem deste produto até a sua utilização. Para que o
combustível chegue até a aeronave, o produto passa por um sistema de transferência.

Existem dois métodos para transferir o combustível: debaixo da asa ou sobre a asa da
aeronave. O abastecimento ocorre debaixo da asa quando se tratam de aeronaves
grandes. Já o abastecimento sobre a asa é efetuado em aviões pequenos e helicópteros.
Este tipo de abastecimento é parecido ao dos automóveis: uma ou mais mangueiras de
combustível são colocadas no avião tal como numa bomba de combustível convencional.
Este tipo de distribuição entre tanques é controlada através de um painel de controle
que se encontra no cockpit da aeronave.

DEL 1624: garantia de segurança e qualidade


Considerando que o abastecimento das aeronaves nos aeroportos impõe a manutenção
de reservatórios subterrâneos nos próprios aeroportos, foi criado o Decreto-Lei 1624, de
23 de setembro de 1939, que discorre sobre a instalação, nos aeroportos, de depósitos
subterrâneos para abastecimento das aeronaves. O decreto tem o objetivo de atentar
para a segurança durante o procedimento de abastecimento em aeroportos e evitar a
grande movimentação de transporte de combustíveis dentro das cidades. Se quiser
saber mais sobre o documento, clique aqui.

Para quem trabalha com tanques para armazenagem de combustíveis, é importante


sempre optar por uma empresa que ofereça produtos de qualidade e que garantam a
segurança dos seus clientes e do produto armazenado. A Plamex oferece soluções em
armazenagem dentro das normas e padrões de segurança. Acesse nosso site e solicite
seu orçamento.

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