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Roteiros

Citologia
Manual de Estágio

Roteiro de laboratório: Aula I

Identificação de peças e funcionamento do microscópio óptico composto (MOC)


ou microscópio de luz, e observação de células epiteliais da mucosa bucal pela
técnica do azul de metileno.

PARTE A: identificação das peças e funcionamento do microscópio óptico composto


(MOC) ou microscópio de luz.

Materiais: microscópio óptico composto (MOC), lâminas, lamínulas, letra maiúscula F,


recortada de jornal, papel de filtro, frasco com água e pipeta (ou conta-gotas).

Procedimento:
O MOC é formado por peças ópticas, que permitem o exame de material invisível a
olho nu através de suas imagens, cujas dimensões são muito maiores que as dos objetos.
Para o pleno funcionamento dessas peças ópticas, o MOC dispõe de vários dispositivos
mecânicos. Passemos à sua identificação: A) Peças ópticas: 1. Oculares; 2. Objetivas;
3. Condensador; 4. Sistema iluminador e/ou espelho plano-côncavo. B) Peças
mecânicas: 1. Tubo ou canhão (de dimensões compatíveis com as distâncias focais da
ocular e das objetivas); 2. Revólver (câmbio das objetivas, movimento que deve ocorrer,
sempre, no sentido da objetiva de menor para a de maior aumento); 3. Braço ou Estativo;
4. Parafusos macrométricos e micrométricos (dispositivos de focalização/correção
de distâncias focais); 5. Sistema Charriot (presilha e parafusos que movimentam a
lâmina sobre a platina em sentidos vertical e horizontal); 6. Mesa ou platina (suporte/
local de colocação da lâmina com o material); 7. Base ou pé do MOC; 8. Parafuso
do sistema condensador (movimenta três peças: condensador, diafragma e filtro, cujas
funções respectivas são: condensar, regular e filtrar os raios luminosos provenientes do
sistema iluminador).
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ETAPA DA FOCALIZAÇÃO: 1. Ligar a fonte luminosa (verifique a voltagem correta); 2.


Abaixar a platina utilizando o parafuso macrométrico; 3. Colocar a lâmina já preparada
sobre a platina (coloque sobre uma lâmina, a letra “F” maiúscula, utilize o conta-gotas e
coloque uma gota de água sobre a letra “F”; a seguir coloque a lamínula sobre a preparação
com um ângulo de 45º. Para evitar a formação de bolhas de ar); 4. Utilize, corretamente,
o condensador e o diafragma para obter uma boa iluminação (só no aumento máximo de
1000x é que há necessidade de luz total); 5. Focando (olhando) em direção à platina, girar o
parafuso macrométrico para aproximar o material existente na lâmina da objetiva de menor
aumento (4x); 6. Olhe pelas oculares e gire o parafuso macrométrico no sentido contrário
até obter a imagem do material. Após tal procedimento, gire o parafuso micrométrico para
obter a imagem bem nítida do material; 7. Para passar do aumento de 40x (ocular de 10x
e objetiva de 4x) para 100x, gire o revólver para objetiva de 10x e fazer uso, apenas, do
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parafuso micrométrico. Repita tal procedimento para o aumento de 400x (gire o revólver
para a objetiva de 40x e fazer uso, apenas, do parafuso micrométrico). Se for necessário,
conforme o material, deve-se movimentar o sistema Charriot para o ajuste do material a
ser observado.

PARTE B: Título da aula: Focalização de uma lente de jornal

Materiais:
Microscópio de luz; óleo de imersão; solução de álcool; lâminas; lamínulas; tesoura;
pinça; papel absorvente; conta-gotas ou pipeta; recipiente com água; folha de jornal.

Método:
1- Recortar uma letra pequena de jornal;
2- Colocar uma gota de água sobre a lâmina, com o auxílio de um conta-gotas ou uma
pipeta;
3- Colocar a letra de jornal (na posição de leitura) sobre a gota de água;
4- Colocar a lamínula em posição de 45°, com relação à lâmina, para evitar a formação
de bolhas de ar;
5- Caso haja um excesso de líquido, retirar com o papel absorvente para manter a
lamínula fixa;
6- Seguir as etapas de focalização do material em estudo;

Focalização da letra de jornal:


a- Colocar a lâmina pronta (com a lamínula voltada para cima) sobre a platina do
microscópio, e fixá-la com a pinça;
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b- Centralizar a letra do jornal sobre o orifício na platina, utilizando o Charriot;


c- Iniciar a observação do material com a objetiva de menor aumento, 4x.
d- Levantar a platina na altura máxima, girando o parafuso macrométrico;
e- Ligar o microscópio e verificar se a luz atravessa o orifício na platina; caso contrário,
abrir o diafragma-íris;
f- Olhar através das oculares e abaixar, lentamente, a platina, com o parafuso
macrométrico, até que a letra do jornal apareça focalizada;
g- Proceder a focalização final com os ajustes no parafuso micrométrico;
h- Ajustar a distância interpupilar, segurando nas bordas laterais da parte deslizante no
tubo, obtendo-se, assim, um único campo visual;
i- Regule o feixe luminoso, utilizando os controles de variação da intensidade de luz e
o diafragma-íris que melhoram a nitidez da imagem;
j- Analisar todo o material preparado, movimentando a lâmina com o Charriot e
escolher um campo de interesse para os esquemas a serem realizados;
k- Transferir para a objetiva de 10x, girando o revólver. Novamente, ajustar o foco da
imagem, com os parafusos macrométrico e micrométrico, e regular o feixe luminoso, se
necessário;
l- Transferir para a objetiva de 40x, ajustar o foco da imagem utilizando somente o
parafuso micrométrico e, novamente, regule o feixe luminoso, se necessário;
m- Analisar a letra de jornal na objetiva de imersão, 100x. Neste caso, deslocar a objetiva
até a metade da distância entre esta objetiva e a de 100x. Pingar uma gota de óleo de
imersão sobre a lamínula e encaixar a objetiva de 100x. Ajustar, delicadamente, o foco da
imagem utilizando o parafuso micrométrico, e regule o feixe luminoso.
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7- Esquematizar a letra, a olho nu e em cada aumento analisado;


8- Ao terminar as observações proceder a retirada do material analisado;

a- Desligar a luz do microscópio;


b- Transferir para a objetiva de menor aumento;
c- Abaixar a platina para retirar a lâmina;
d- Limpar a objetiva de imersão com um lenço de papel ou gaze, umedecida com uma
pequena quantidade de solução de álcool;
e- Retirar o fio do microscópio da tomada e colocar sobre a mesa.

Parte C - Título da aula: Célula procariótica: bactéria do iogurte

Materiais: microscópio de luz; óleo de imersão; lâminas; lamínulas; papel absorvente;


solução de álcool: éter para a limpeza (3:1); conta-gotas ou pipeta; recipiente com água;
palito de dente.

Método:
1. Colocar uma gota de iogurte natural sobre uma lâmina;
2. Pingar uma gota de água e homogeneizar com o auxílio de um palito de dente;
3. Iniciar a colocação da lamínula em posição de 45º, com relação à lâmina e ir
rebaixando, lentamente, até que a mesma fique, totalmente, sobre a lâmina, evitando a
formação de bolhas de ar;
4. Caso haja o excesso de líquido, retirar com o papel absorvente, para manter a
lamínula fixa;
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5. Proceder à etapa da focalização, utilizando as objetivas de 4x, 10x, 40x e 100x, e


analisar na objetiva de 100x;
6. Esquematizar no aumento de 1000x.

Observar:
1. Tipos morfológicos de bactérias do iogurte.

PARTE D: Técnica de dissociação do epitélio da mucosa bucal (oral).

Materiais: espátula de madeira, lâminas, lamínulas, corante azul de metileno (eosinato


de azul de metileno e/ou azul de Genciana a 2%), pincel número 3, ou conta-gotas e papel
de filtro.

Procedimento:
Com a espátula de madeira, raspe, suavemente, a mucosa que reveste a bochecha.
Espalhe o material contido na ponta da espátula no centro da lâmina de vidro. A seguir,
coloque uma gota do corante sobre o material coletado (células epiteliais). Segure, agora,
uma lamínula com o polegar e o indicador da mão direita, de tal maneira que o ângulo
diedro que contém o material seja de, aproximadamente, 45º. Deixe a lamínula cair sobre
o material, largando-a bruscamente. Enxugue o excesso do corante com o papel de filtro.
O preparado deve ser observado ao MOC nos aumentos de 40x, 100x e 400x. Você notará a
presença de células epiteliais vistas de frente, de perfil, isoladas e aglomeradas. Observar o
núcleo como uma pequena esfera intensamente corada em azul escuro, de posição central.
O citoplasma aparece corado em azul-claro e com a presença de minúsculas granulações
inespecíficas. As células epiteliais da bochecha são poliédricas. Um dos objetivos é o de
exercitar o aluno no manuseio do MOC.
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No campo “quatro células epiteliais da mucosa bucal (oral)”, identifique o núcleo bem
corado em azul e ocupando a posição central na célula, citoplasma numa tonalidade de azul
bem mais claro. O material “particulado”, bem visível neste aumento de 400x corresponde
aos microrganismos (bactérias – células procarióticas).

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Roteiro de laboratório: Aula II

Interpretação tridimensional de cortes macro e microscopicamente, e preparação


de esfregaço para o sangue periférico segundo a técnica de Leishman.

PARTE A: interpretação tridimensional de cortes histológicos bidimensionais.

Materiais: pecíolo de mamona, ovos cozidos, limão ou laranja, abacate, faca bem afiada
e lâmina do material de esôfago de um rato (cão ou gato), seccionado transversalmente e
corado em H&E.

Procedimento:
Faça cortes dos tipos: transversais, oblíquos, longitudinais medianos e excêntricos, e,
ainda, tangenciais. Nos pecíolos de mamonas, faça cortes em diferentes níveis. O objetivo
desses cortes é permitir uma interpretação tridimensional a partir de fatias com duas
dimensões (a espessura é desprezível). O importante, é que, trabalhando com estes pecíolos
macroscópicos, você pode confrontar o seu exercício mental com a realidade desses cortes
(por exemplo, cortes de artérias, veias, ductos de glândulas exócrinas, entre outros órgãos).
Em relação aos demais materiais (limão, ovo cozido, abacate), faça os cortes indicados,
coloque-os uns ao lado dos outros, e faça uma boa observação e comparação. Cortes de
limão/laranja sugerem macroscopicamente os cortes de porções secretoras (adenômeros)
das glândulas exócrinas. Ovos e abacate sugerem os cortes de células (cuidado, ninguém
está afirmando que o ovo de galinha e o abacate são células...). Lembrar, ainda, que um
corte (secção), num plano mediano, é um corte longitudinal no maior eixo separando o
lado direito do lado esquerdo. Secções (cortes) sagitais/planos sagitais são cortes paralelos
ao plano mediano. Uma secção (corte) vertical produzindo o plano frontal, separa a porção
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anterior da posterior; portanto, é um corte vertical em ângulo reto ao plano mediano.


Cortes (secções) transversais ocorrem no menor eixo, com base em um ser humano, separa
a porção superior da inferior. Agora, observe um corte transversal de esôfago, órgão
tubular oco. Qual será o aspecto dessa fatia? Será o de uma circunferência, sem dúvida:
o contorno corresponderá à parede do órgão e o interior, à cavidade (luz) delimitada pela
parede, pela qual transitam os alimentos. Observe, nesta parede, as invaginações de células
epiteliais originando os ductos de glândulas. Notar que o corte no esôfago foi transversal
e você observará o ducto da glândula em um corte longitudinal (vide figura a seguir).
Raciocine sobre os dois cortes observados. Após cortar os materiais citados e observá-los,
macroscopicamente, faça, sempre, interpretações como são, em três dimensões, os órgãos
seccionados e observados no MOC.

Observe que a mucosa do esôfago é formada por dois tecidos, o epitelial e o conjuntivo.
Observe ainda duas invaginações do epitélio no conjuntivo originando ductos e adenômeros.

PARTE B: técnica de esfregaço (extensão) para o sangue periférico, segundo


Leishman (é a mistura de “ROMANOWSKY = eosina + azul de metileno, que é o azul de
metileno oxidado.
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NOTA: na técnica de PANÓTICO, para o esfregaço de sangue, são três os corantes


utilizados: corante I – solução de triarilmetano 0,1% (tempo de 10 segundos); corante II
– solução de xantenos 0,1% (tempo de 8 segundos) e corante III, solução de tiazinas 0,1%
(tempo de 5 segundos). Após essas passagens pelos corantes, é só deixar secar e observar
as células sanguíneas.

Materiais: lâmina bem limpa e seca, lanceta especial ou agulha para picar a ponta
do dedo (ambos esterilizados), lâmina para o esfregaço, devidamente esmerilhada nas
bordas laterais, algodão hidrófilo, álcool ou éter. Corante de Leishman, papel de filtro, água
destilada com conta-gotas e/ou pipeta, caixa para o descarte e cuba para a lavagem das
lâminas utilizadas, MOC e óleo de imersão.

Procedimento:
1. Faça a assepsia digital na polpa do dedo mínimo da mão esquerda do “doador” com
uma solução de álcool 70%. Com a lanceta, pique (perfure) a polpa interna da falange
do dedo mínimo, espere sangrar (presença da hemorragia), utilize, se possível, a segunda
gota de sangue, colocando-a na extremidade da lâmina. Faça com uma segunda lâmina, o
procedimento do esfregaço. Ao levar a segunda lâmina até a gota de sangue, por capilaridade,
o sangue escorre na borda desta lâmina (entre o bordo apical da lâmina de esfregaço e a
primeira lâmina, a que você colocou a gota. Faça o esfregaço da direita para a esquerda
e, com um movimento normal (nem rápido, nem lento demais), conforme os esquemas a
seguir. Não volte com a lâmina. Faça o preparo de duas lâminas. Deixe o sangue distendido
secar. A coloração deverá seguir os seguintes passos: 1. A lâmina deve ficar (permanecer)
num suporte numa cuba ou na pia; 2. Cobrir o esfregaço com o corante Leishman, por cinco
minutos (o álcool do corante é o fixador e o eosinato cora as estruturas básicas, como o
citoplasma; e o azul de metileno cora as estruturas ácidas, como o núcleo; 3. Gotejar a
água destilada sem tirar o corante, com uso da pipeta e/ou conta-gotas por sete minutos;
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4. Escorrer e lavar com água destilada; 5. Deixar o esfregaço secar ao ar ambiente; 6. Após
a secagem da lâmina, observe-a no aumento de 1000x utilizando o óleo de imersão (não
use a lamínula); 7. Observe os glóbulos vermelhos, em maior número, e os glóbulos brancos,
em roxo e em menor número (consulte o Atlas de Citologia).


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Roteiro de laboratório: Aula III

Aspectos citológicos do mesmo material (fígado) corado por técnicas diferentes


de coloração: Hematoxilina/Eosina (H&E) e Hematoxilina mais o ácido periódico
com o reativo de Schiff (PAS), e identificação de componentes celulares observados
por técnicas citológicas e citoquímicas.

PARTE A: aspecto de mesmo material preparado por técnicas diferentes de coloração.

Material: MOC, lâmina de fígado por H&E e lâmina de fígado por H + PAS.

Procedimento:
Sempre inicie as suas observações utilizando o menor aumento do MOC, isto é, utilize,
de início, a objetiva que aumenta 4x; logo, o aumento inicial será de 40x. Mude de objetiva;
utilize, agora, a que aumenta 10x. Neste aumento de 100x você, ao observar a lâmina
corada por H&E (figura 1), identificará o núcleo em roxo e o citoplasma na coloração rósea.
Algumas células do fígado (células hepáticas ou hepatócitos) são binucleadas (apresentam
dois núcleos). Utilize, também, o aumento de 400x, você observará os grânulos de cromatina
e nucléolo bem evidente no núcleo dos hepatócitos. Faça o mesmo procedimento com a
lâmina corada por H + PAS (figura 2), utilizando os mesmos aumentos. Você não observará
o núcleo tão evidente, porém, constata que a coloração do citoplasma é diferente, pois,
não foi utilizada a eosina, que cora o citoplasma. Na coloração do H+PAS, há grânulos de
coloração vermelho magenta, os quais correspondem ao glicogênio evidenciado pelo PAS;
daí a utilização da afirmação PAS+. O principal objetivo deste exercício é o de fazer você
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perceber que um dado método de coloração é usado para mostrar certos pormenores das
células; já outros métodos podem não ter a mesma finalidade. Atenção: você não deve
memorizar as cores, mas sim as estruturas das células e dos tecidos.

Figura 1 Figura 2

Figura 1: fígado corado por H&E, aumento de 400x. Observe, em roxo, os núcleos, e, em
róseo, os citoplasmas das células hepáticas (hepatócitos).
Figura 2: fígado corado por H+PAS, aumento de 400x. Observe o núcleo com o nucléolo e
os grânulos vermelhos magenta, que correspondem ao glicogênio. Nota importante: durante
a preparação da lâmina por esta técnica, coloque um pouco de saliva sobre o material,
antes da coloração por H+PAS. Na saliva, há enzimas que realizarão a lise do glicogênio;
logo, a reação dará PAS negativo (PAS-). Tal procedimento é um tipo de comprovação de
que os grânulos, de fato, correspondem ao glicogênio.
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Título da aula: Observação de hemácias em meios hipertônico, isotônico e


hipotônico
Transporte passivo (osmose, difusão, difusão facilitada) e transporte ativo (bomba de
Na/K e processos de endocitose)

Materiais:
Sangue:
- Microscópio;
- Lâminas e lamínulas;
- Pipetas Pasteur;
- Tubo de ensaio;
- Seringa e agulhas descartáveis com solução de NaCl 2%; 0,9% e 0,4%.

Procedimento:
- Registrar a concentração de cada solução utilizada em cada uma das lâminas;
- Pingar uma gota de sangue no centro da superfície de uma lâmina;
- Sobre a gota de sangue pingar uma gota da solução de NaCl 2%;
- Cobrir com lamínula;
- Observar com a objetiva de 40x a forma das hemácias e desenhar o que aconteceu;
- Repita os passos 2 a 4 com cada uma das diferentes concentrações de NaCl e com a
solução de glicose a 5%.

1 – Descreva o que aconteceu com as hemácias nas diferentes soluções usadas.


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2 – Defina: meio hipertônico, meio hipotônico e meio isotônico.


3 – Que nome se dá ao movimento da água através da membrana plasmática?
4 – Por que as células que, normalmente, vivem em meios que possuem os solutos
dissolvidos, inclusive NaCl, não modificam a sua forma ou o seu turgor?

Título da aula: Observação de lâminas do tecido muscular estriado esquelético

Lâmina 1 – Tecido muscular estriado esquelético. Hematoxilina férrica – Língua, cão.


Obj. 4 – Focalize o centro do órgão. O aspecto é de uma tela onde o pintor passou o pincel
em várias direções, deixando marcas ou áreas longitudinais. Estes são feixes longitudinais
de fibras estriadas esqueléticas. Os feixes se entrecruzam. Procure uma área de menor
coloração e menor densidade de tecido.
Obj. 40 – Procure individualizar uma fibra e note os aspectos: 1) Estriação transversal,
por causa de discos claros e escuros; 2) Estriação longitudinal, por causa das fibrilas; 3)
Núcleos periféricos.

Lâmina 2 – Tecido muscular estriado cardíaco HE – Coração – Porco


Utilize a sequência de aumentos. Atenção, a estriação é menos pronunciada do que a da
fibra esquelética. Procure as fibras em corte longitudinal vizinhas às de corte transversal.
Assim, serão vistas a estriação e a posição dos núcleos. No transversal, além do núcleo
central é vista o aspecto “granuloso” devido às fibrilas.

Lâmina 3 – Observação do movimento ameboide de celomócitos (esferulócitos


vermelhos) de ouriço do mar. Explique como ocorrem esses movimentos.
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Roteiro de laboratório: Aula IV

Preparação pela técnica de esmagamento de meristema apical de raiz de cebola


para a observação do ciclo celular mitótico (interfase, prófase, metáfase, anáfase e
telófase). Consulte o site: http://www.biologia.seed.pr.gov.br
Técnica de esmagamento de meristema apical de raiz de cebola (Allum cepa) para a
observação do ciclo celular mitótico.

Materiais: cebola, béquer, papel-alumínio, água, pinça, pincel, gilete ou bisturi, vidro
relógio, placa de Petri, tubo de ensaio, bico de Bunsen.

Procedimento:
Selecionar uma cebola globosa (por aluno), aparar as suas raízes e colocá-la na boca
do Becker com a água (as pontas das raízes não devem mergulhar na água). O béquer
deve ser revestido com o papel-alumínio (promover, artificialmente, um ambiente para o
geotropismo positivo). Após alguns dias (3 ou 4 dias), cortamos algumas pontas das raízes
novas (0,5 cm) da extremidade livre. Para esta espécie de planta, o melhor momento para
os cortes é por volta de 1:30 h ou, então, às 22:00 h (nestes horários, a atividade mitótica
atinge os mais altos índices e/ou entre 16/17 h). Pode-se cortar, também, em outros horários.
A seguir, mergulhados as raízes cortadas, utilizando uma pinça ou um pincel num tubo de
ensaio, com 2 a 3 mL de orceína acética, levamos o tubo de ensaio ao bico de Bunsen até
ferver (2 a 3 minutos). Despejamos o material numa placa de Petri, e com a pinça ou o
pincel conduzimos as raízes (2 ou 3 raízes) para cada lâmina. Pingamos sobre cada raiz uma
gota de orceína acética fria e deixamos em repouso durante 5 minutos. Colocamos uma
lamínula sobre o material e, com o uso de papel de filtro, pressionamos a lamínula com
cuidado para esmagar a raiz. Com este método, o meristema apical da raiz de cebola sofre
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uma dissociação das células e os cromossomos são intensamente corados, mantendo-se na


posição esperada para cada fase da mitose e, também, da interfase. NOTA IMPORTANTE:
convém lembrar que tal técnica refere-se à mitose em células vegetais e há as diferenças
com a mitose de células animais (vide unidade III). A mitose em células animais pode ser
observada em tecidos embrionários e/ou no extrato germinativo da epiderme, utilizando
os fragmentos destes tecidos, fixados em Carnou, ou Bouin ou em líquido de Zenker; a
coloração pode ser feita com hematoxilina férrica de Regaud.

Figura 1 Figura 2

Na figura 1, vemos o esquema do ciclo celular mitótico indicando vinte células em


diferentes momentos do ciclo. As cinco indicações são: interfase (4), prófase (1), metáfase
(3), anáfase (2) e telófase (5). Identifique os demais esquemas e descreva, comparativamente,
as diferenças da mitose em células vegetais e animais. Na figura 2, vemos as células vegetais
no ciclo celular mitótico.

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