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PRODAV - Notícias da Margem

Sobre o Projeto

1- Proposta de Obra Seriada (Minissérie ou Seriado):


Apresentação da obra seriada live action ou animação, incluindo tema, visão original, resumo do enredo, tom, relevância e conceito unificador do projeto, se houver.

Notícias da Margem é uma série documental em 13 episódios de 26 minutos que resgata, em cada um deles, uma publicação da
imprensa marginal amazônica. Entrevistas em tom leve e imagens de arquivo traçam uma rede de memórias sobre os discursos
disseminados pelos movimentos indígena, anti-neoliberal, popular e de resistência entre 1884 e 1987 - em um território isolado do
restante do país e sistematicamente colonizado ao longo da história.

Além da análise sobre a trajetória e o contexto histórico-social de cada publicação, é objetivo da série demonstrar a relevância
cultural e política destes veículos na conquista de direitos, potência de unificação e reconhecimento de identidades, em um recorte
que vai de O Abolicionista do Amazonas ao internacionalmente premiado Jornal Pessoal (PA) que chega perseverantemente ao seu
trigésimo ano.

Jornais de contracultura, antiditadura, em favor da causa indígena e contra os grandes projetos configuram o que é chamado
"imprensa alternativa", que segundo o teórico Maurício Azevedo é "a manifestação dos setores da sociedade sem acesso à imprensa
tradicional" e demonstra ser essa prática um reflexo de uma maior participação sócio-político-cultural da população.

Essa explosão da imprensa alternativa foi a derradeira e desesperada afirmação do indivíduo contra a máquina gigantesca social,
militar, acadêmica, cultural e espiritual. A atividade editorial foi e continua sendo uma de nossas mais democráticas instituições. Há
ainda autores que defendem que esse tipo de imprensa reaparece sempre que há mudanças no regime onde impere o autoritarismo.

Há uma variedade de projetos acadêmicos e midiáticos que se debruçam aos "grandes" dentre os "pequenos", me referindo aqui aos
já frequentemente explorados Pasquim, Pif-paf, Opinião, dentre outras publicações brasileiras lançadas e perseguidas no eixo
Sul/Sudeste durante a ditadura militar.

Período esse que tem como destaque os grandes projetos de ocupação das "terras sem homem" por "homens sem terra", como se
referia um dos slogans do governo federal ao território amazônico - através de um plano desenvolvimentista que se configurava nos
empreendimentos nababescos das empreiteiras e no etnocídio indígena cujas políticas pouco tem mudado ao longo dos anos.

Em um dos mais relevantes estudos a respeito da imprensa alternativa no Brasil, "Jornalistas e Revolucionários" de Bernardo
Kucinski, das 150 publicações levantadas, apenas 07 são da região amazônica. Em Notícias da Margem, conheceremos 13 destes
veículos, que surgiram nos estados do Pará, Amazonas, Amapá, Acre e Maranhão, ouvindo ex-colaboradores, pesquisadores e
historiadores.

É preciso fomentar a circulação de vozes invisibilizadas a fim de compreender melhor os discursos de resistência que até hoje
tentam se fazer ecoar sob o mesmo esmagamento ideológico e econômico nesta região. É através dos jornais e pasquins marginais
que circulavam e circulam nas cidades amazônicas que abrimos espaço na TV para a criação jornalística e intelectual de uma
população que há tempos produz e é dona de suas próprias narrativas e não aceita passivamente o autoritarismo
político-econômico.

Cada pequeno jornal da Amazônia representa consciências ativas capazes de práticas coletivas para o enfrentamento de tentativas
permanentes de colonização política, econômica e cultural do território da região. Esses pequenos jornais trazem a prova de que a
história não é natural, é construída conscientemente por grupos sociais.

2- Público-Alvo do Projeto:
Identifique o público-alvo do projeto, incluindo referências etárias, culturais e socioeconômicas dos possíveis telespectadores da obra.

O público-alvo de Notícias da Margem compreende a faixa dos 14 aos 65 anos; estudantes e pessoas com ensino médio e superior
completo de todo o território nacional.

3- Estrutura e Gênero Dramático:


Detalhamento da estrutura da obra e sua relação com os gêneros e subgêneros ? tragédia, comédia, suspense etc, incluindo possíveis referências a outras obras
audiovisuais ou artísticas.

ABERTURA - 2"
Sequência de montagem com alguns trechos de entrevistados dão informações sobre a publicação, sem revelar o nome.
Vinheta.

1º BLOCO - 10"
O primeiro bloco abre com imagens atuais do lugar de origem do JORNAL. Pessoas, atividades e vias públicas caracterizam as
paisagens urbanas ou rurais do lugar. Um off de entrevista passa a narrar fatos do passado sobre a região.
Uma HISTORIADORA, agora em tela, traça um panorama socioeconômico da época. Ela fala sobre quem compunha a população
local e quais atividades econômicas eram predominantes, subsdiada por imagens de arquivo.
Demais especialistas, como PESQUISADORES e/ou JORNALISTAS relacionam o panorama social delineado às publicações da
grande imprensa que circulavam esse tempo na região.
Entrevistados que colaboraram com o JORNAL passam então a dar detalhes e compartilhar relatos das primeiras motivações do
surgimento do veículo, primeiros encontros, reuniões, a escolha do nome e da equipe etc;

2º BLOCO - 10"
Ao longo deste bloco daremos continuidade na trajetória do JORNAL, repassando edições e matérias marcantes, o público leitor, o
discurso do veículo, histórias da redação - criando uma narrativa que nos conduza às primeiras ações de repressão e censura
sofridas. através de dados e arquivos históricos e os relatos de testemunhas oculares dos acontecimentos e pesquisadores que se
debruçaram sobre os mesmos. O bloco encerra quando a narrativa costura a deixa para tratarmos do momento em que o JORNAL
deixa de ser publicado.

3º BLOCO - 4"
Em um tom mais reflexivo e opinativo, o último bloco assunta sobre o encerramento do JORNAL (ou o momento em que ele se
encontra, caso ainda esteja em atividade, como é o caso do Jornal Pessoal/PA). As pessoas entrevistadas trazem considerações a
respeito do impacto do JORNAL naquela sociedade e quais os desafios do presente e futuro pra imprensa alternativa naquela
região.

FIM

4- Linguagem e Procedimentos Narrativos:


Detalhamento da linguagem audiovisual e dos procedimentos narrativos - voz sobre imagem, flashback, efeitos etc. - adequados ao público-alvo definido na proposta,
incluindo possíveis referências a outras obras audiovisuais ou artísticas.

Notícias da Margem é uma obra documental que se alinha ao modo expositivo, narrando fatos através de entrevistas, de maneira a
manter a continuidade da argumentação e a didática proposta pelo canal. Para isso, um dos recursos utilizados é o casamento entre
aquilo que é dito e o mostrado, através das imagens de arquivo e também abarcando certa subjetividade em inserts mais poéticos.
Assim, a edição se faz de maneira dinâmica e com materiais de arquivo suficientes para imergir o telespectador no contexto histórico
que o episódio resgata.
A série tem como principais referências o longa She's Beautiful When She's Angry (2014) e Cinema Novo - A Aventura da Criação
(2016).

5- Eleição dos Objetos:


Descreva os personagens ? reais e ficcionais - e objetos ? produtos materiais e imateriais da ação humana, materiais de arquivo, manifestações da natureza etc. ? com
os quais a equipe se relacionará para a realização da obra.

Os principais objetos sobre os quais "Notícias da Margem" se debruça são 13 publicações jornalísticas lançadas na região
amazônica entre 1884 e 1987. Para nos relacionar a estes elementos, entrevistaremos sujeitos que funcionam como fontes primárias
e secundárias sobre o tema, alguns deles elencados abaixo e outros que surgirão durante o desenvolvimento da série.

1 - O Abolicionista do Amazonas/AM (1884)


O Abolicionista do Amazonas foi um jornal brasileiro sediado em Manaus, capital do estado do Amazonas. Surgiu em 4 de maio de
1884, foi criado e dirigido exclusivamente por um grupo de mulheres e pregava o fim da escravidão na província do Amazonas.O
jornal circulava três vezes por semana e publicava textos abolicionistas. Curiosamente, no mesmo ano, o Amazonas tornou-se o
segundo estado do Brasil a abolir a escravatura, em 10 de julho. Fontes: Bianca Sotero de Menezes, Mestra em História Social pela
UFAM; Paulo Roberto Ferreira, jornalista e pesquisador.

2 - Rumo/AM (1957)
No Amapá o poeta Ivo Torres lançou, em novembro de 1957, a revista mensal ?Rumos?, que chegou a circular em várias cidades
brasileiras. A publicação foi considerada como órgão de difusão cultural.
A primeira edição traz uma matéria assinada por John H. Newman sobre a cultura da seringueira no Amapá, enquanto Paul Ledoux
escreve sobre agricultura, silvicultura e pecuária. E Amaury Farias aborda a questão do latifúndio. A música no então Território
Federal do Amapá é também destaque na revista, com matéria assinada por Mavil Serrot.
A importância da revista pode ser avaliada pela crítica do ensaísta Osório Nunes, publicada no suplemento literário do jornal "Diário
de Minas" em outubro de 1958: "A Rumo conduz e explica o Amapá. Encontramos suas raízes na Semana de Arte Moderna. A sua
vida constitui um resultado de descentralização cultural que houve a partir daquela data e que cada vez se acentua. Se fôssemos um
Carlos Drumond, Mário de Andrade, um Vinícius de Morais ou Anibal Machado, nada nos alegraria mais do que nos saber lido lá
pelos confins do Brasil, no Amapá?. Fontes: Paulo Roberto Ferreira, jornalista; Alcinéa Cavalcante, jornalista e filha de Alcy Araújo,
fundador da revista.

3 - Nós, Irmãos/AC-Purus (1971)


A Igreja Católica teve um papel fundamental no Brasil, durante as décadas de 1960 e 1970, com base nas novas relações
estabelecidas pelo Concílio do Vaticano II. No decorrer desse período, o Boletim Informativo ?Nós, Irmãos?, da Igreja Católica do
Acre e Purus, ofereceu mais que um discurso informativo da palavra de Deus. Ele foi uma ponte entre os fiéis e a Igreja, através de
cartas enviadas pelas Comunidades Eclesiásticas de Base. Desde o primeiro número do Boletim ?Nós, Irmãos?, em 1971, até o final
da Ditadura Militar, em 1985, pode-se notar escritos de mulheres que atuavam nas Comunidades Eclesiais de Base, sendo elas,
muitas das vezes, líderes dessas Comunidades. Fontes: Kersey Moraes, acadêmica do curso de Bacharelado em História na
Universidade Federal do Acre - UFAC;

4 - Jornal da Amazônia (AM) / 1975


A primeira edição do Jornal da Amazônia data de 22 a 28 de junho de 1975. ?O jornal nasceu porque existia um movimento cultural
em Manaus que foi abortado em 1982, era um grupo de teatro, o TESC (Teatro Experimental do SESC-AM). Nós precisávamos
canalizar um pensamento sobre a ecologia, a questão indígena, que não estava acontecendo. Resolvemos fazer esse jornal da
Amazônia (...) Era ambicioso mas era o nosso ideal atingir tudo e todos. Essas questões que estão sendo discutidas hoje estavam
no jornal?, recordou o jornalista Aldísio Filgueiras, ex-diretor do semanário, em entrevista. O Jornal da Amazônia não teve vida
longa, pois divergências ideológicas abreviaram sua existência. Sobre o fim do periódico, o ex-diretor Aldísio Filgueira relembrou:
?Nos agüentamos 24 números (...) Foi tão breve e tão sacrificado. Mas tinha uma coisa, não compactuou um minuto. O jornal era
impresso no Rio de Janeiro no jornal do Hélio Fernandes, porque em Manaus ninguém queria imprimi-lo (...) O Jornal da Amazônia
era ambicioso porque era do tamanho da nossa juventude?. Fontes: Roseane Arcanjo Pinheiro, Doutora em Comunicação pela
PUCRS e jornalista formada pela Universidade Federal do Amazonas; José Ribamar Bessa Freire, jornalista ex-colaborador do
jornal; Narciso Lobo, professor e jornalista do Amazonas; Sandra Albuquerque, jornalista ex-colaboradora do jornal.

5 - Bandeira 3 (PA) / 1975


Em formato tablóide, circulou com poucos números, em 1975. Apesar de sua proposta editorial dirigida à periferia de Belém do Pará,
Bandeira 3 tornou-se um jornal basicamente voltado à classe média politizada e com forte vocação ecológica, dada a sua inserção
na região Amazônica. Editado pelo jornalista Lúcio Flávio Pinto, saiu com apenas sete edições.Publicava textos críticos e densos
sobre a implantação dos Grandes Projetos na Amazônia. O Bandeira denunciava os impactos desses projetos na região, a exemplo
do projeto Carajás, com análises e previsões sobre as consequências ambientais e econômicas para a região. Publicava matérias
sobre invasão de terras indígenas, questionava a concessão de meios de comunicação à elite política do Estado, denunciava o
trabalho escravo em fazendas do Sul do Pará e no norte de Mato Grosso. A edição 06 de 1975 publicou a matéria: ?Sul do Pará, a
terra do sangue?. Fontes: Lúcio Flávio Pinto, ex-editor; Camila Barros, jornalista e pesquisadora.

6 - Varadouro (AC) / 1977


Editado por Élson Martins da Silveira e Silvio Martinello, o ?jornal das selvas?, em formato tablóide, circulava em Rio Branco e durou
mais de quatro anos. Se propunha a registrar as conseqüências da ?segunda patada?, ou seja, a entrada no Acre de grandes
empresas agropecuárias, já que a ?primeira patada? aconteceu com o ciclo da borracha. Suas reportagens abordaram aspectos da
vida na Amazônia, sempre de forma crítica e colada às camadas populares, sem meias palavras e nenhum ranço da linguagem
doutrinária dos alternativos nacionais. Fontes: Paulo Roberto Ferreira, jornalista e pesquisador; Michelle da Costa Portella, jornalista
e pesquisadora; Elson Martins, jornalista e ex-colaborador do jornal.

7 - Resistência (PA)/ 1978


O jornal Resistência foi lançado em março de 1978 em formato tabloide em Belém do Pará pela Sociedade Paraense de Defesa dos
Direitos Humanos (SPDDH), fundada um ano antes no bairro do Jurunas na Igreja de Santa Terezinha. A SPDDH atuou como uma
entidade de unificação da forças políticas de oposição à Ditadura e que estavam proibidas de editarem seus órgãos de comunicação.
Por isso decidiu lançar o JornalResistência, o lema do periódico era: ?Resistir é o primeiro passo?.
O Resistência publicava pautas com denúncias de prisões, torturas, cassações dos direitos políticos, violação de direitos
humanos, assassinatos de trabalhadores rurais e de lideranças políticas e religiosas no Estado do Pará. O jornal assumia a defesa
da Reforma Agrária, da liberdade e da redemocratização do país. O Resistência tinha um esquema de distribuição que o fazia
circular em todo o Estado do Pará. Os movimentos sociais recebiam lotes que eram distribuídos em escolas, universidades, locais de
trabalho. Também havia mutirões de militantes que se reuniam para fazer a distribuição do jornal em locais públicos.Contava em
sua redação com jornalistas profissionais, com militantes dos movimentos sociais, estudantes e colaboradores. O jornal fazia amplo
uso de charges e contava com publicidade da Livraria Jinkings. Fontes: Luiz Maklouf Carvalho, jornalista e ex-editor do jornal; Paulo
Roberto Ferreira, jornalista, pesquisador ex-colaborador do jornal; Miguel Chikaoka, fotógrafo e ex-colaborador do jornal; Rosaly
Brito, Doutora em Ciências Sociais e ex-colaboradora do jornal.

8 - Porantim (AM) / 1978


Lançado pelo Conselho Indigenista Missionário-CIMI, regional Norte, com sede em Manaus, é uma das raras publicações brasileiras
que trata da questão indígena. Foi criado em um momento no qual a Igreja Católica transformou-se em uma das principais frentes de
oposição ao regime militar, porém dividida em uma ala conservadora e uma frente ligada aos movimentos populares, influenciada
pela Teologia da Libertação. O nome ?porantim? vem da tradição dos ín- dios Sateré-Mawé, possuidores de um remo sagrado, tal
como uma bíblia, onde a origem do homem e da terra é contada. O Porantim denunciava a violência dos grandes fazendeiros e dos
burocratas da Funai, além de apontar a desastrosa política indigenista que vinha se praticando pelos militares na Amazônia como
forma de abrir espaço para os grandes projetos econômicos destinados a ?desenvolver? esta parte do Brasil. Ainda hoje o Porantim
é o informativo de maior credibilidade entre as lideranças indígenas e os apoiadores de sua causa, como uma arma estratégica em
defesa da causa, sem intenção comercial ou de lucro. Fontes: Cristiano Navarro, jornalista e editor do jornal Porantim; José Ribamar
Bessa Freire, jornalista ex-colaborador do jornal; Francisco Loebens, coordenador da CIMI no lançamento de O Porantim.

9 - Nanico (PA) / 1979
O movimento estudantil também produzia publicações de resistência ao regime, assim surgiu o Jornal Nanico (1979), um periódico
de estudantes da Universidade Federal do Pará. O Nanico circulava nas dependências do campus da Universidade, mas alcançou
um público externo na cidade de Belém. Em formato tablóide, o Nanico era espaço democrático de expressão de estudantes de
jornalismo, o jornal registrava as aspirações do movimento estudantil por liberdade política. Publicava matérias sobre a implantação
dos grandes projetos na Amazônia e as conseqüências para a região. O Nanico circulou com nove edições. Fontes: Ana Lúcia
Oliveira, Pesquisadora em Comunicação na Amazônia; Bernardo Kucinski, jornalista e pesquisador.

10 - O Mensageiro (PA/AP) / 1979


Cinco caciques representantes dos povos Munduruku, Palikur, Galibi e Karipuna do Pará e Amapá, com o apoio de padres da Igreja
Católica decidiram fundar um jornal de ?índio para índio?, o jornal Mensageiro de 1979. No início, o jornal divulgava notícias
enviadas pelas aldeias em dialetos originais, com resumos em português. O Mensageiro pautava a história dos povos indígenas,
mas principalmente tratava das questões relacionadas aos conflitos de terras indígenas. O jornal sai sempre com capas criativas
com desenhos. Surgiu em meia folha mimeografada e atualmente adota o formato de revista. Fontes: Ana Lúcia Oliveira, jornalista e
pesquisadora em Comunicação na Amazônia.

11 - Comunidades em Ação (Bragança/PA)/ 1980


Como exemplos de jornais ligados ao movimento de Libertação da Igreja Católica, o
Boletim Comunidades em Ação (1980), do Município de Bragança/PA e Boletim informativo do Centro Comunitário São Francisco
de Assis (1984), de Belém/PA. Esses órgãos divulgavam a agenda do Movimento de Educação de Base (MEB), projetos de apoio
aos pequenos agricultores e apoiavam campanhas pela legalização dos terrenos em conjuntos habitacionais nas periferias da cidade
de Belém. Fontes: Célia Regina Trindade Chagas Amorim, Ana Lúcia Oliveira da Cruz e Lidyane Braga Albim, jornalistas e
pesquisadoras.

12 - Luta dos Bairros (MA)/ 1987


O direito de moradia era uma pauta constante nos diversos jornais populares. O jornal
Luta dos Bairros (1987), de Imperatriz/MA, publicava matérias sobre mobilizações por moradia, por programas de saúde nos bairros,
denunciavam a falta de água e divulgam agendas de reuniões dos centros comunitários e associações de moradores. Fontes: Célia
Regina Trindade Chagas Amorim, Ana Lúcia Oliveira da Cruz e Lidyane Braga Albim, jornalistas e pesquisadoras.

13 - Jornal Pessoal (PA)/ 1987 - Hoje


Jornal Pessoal, também conhecido como JP, é um periódico alternativo editado pelo prestigiado jornalista Lúcio Flávio Pinto. Em
suas categorias, de mídia alternativa e independente, é o mais longevo periódico brasileiro. Graças ao trabalho desenvolvido no
Jornal Pessoal, de defesa da Amazônia brasileira, o jornalista e o seu periódico acumularam diversos prêmios nacionais e
internacionais, dentre eles o International Press Freedom Awards (Prêmio Internacional da Liberdade de Imprensa) em 2005, dado
pelo Comitê para Proteção dos Jornalistas, sendo a primeira vez que o Brasil ganharia tal honraria. O JP acarreta um total de 33
processos judiciais contra Lúcio Flávio, por conta da prática jornalística livre de amarras mercadológicas que vai de encontro aos
interesses e domínio dos grandes empresários e políticos da região. O JP nunca aceitou publicidade nem disponibiliza assinaturas. A
renda para que continue editando vem comercialização da sua tiragem, de dois mil exemplares diários, dos quais mil e seiscentos
são vendidos em bancas de revista de Belém, capital do Pará. Conta por vezes com doações vindas de anônimos e de campanhas
de financiamento coletivo. Fontes: Lúcio Flávio Pinto, jornalista e editor; Alberto Dines, jornalista; Maria do Socorro Furtado Veloso,
jornalista e pesquisadora.

6- Estratégias de Abordagem:
Detalhamento dos procedimentos narrativos e estratégias de abordagem - entrevistas, reconstituições ficcionais, voz sobre imagem, efeitos etc. ? através dos quais a
equipe se relacionará com os objetos definidos para a realização do documentário, incluindo possíveis referências a outras obras audiovisuais ou artísticas.

. Vozes do filme: entrevistas com jornalistas e profissionais de setores não-jornalísticos que contribuíram nas publicações;
entrevistas com jornalistas e pesquisadores especialistas nas publicações; historiadores especialistas no período histórico em
abordado.

. O tom das entrevistas é leve, claro e objetivo quanto aos acontecimentos - mas reflexivo a respeito das conjunturas. Trabalharemos
com a possibilidade de reunir membros de uma mesma redação numa só entrevista conjunta em bate-papo. A naturalidade das
entrevistas com os ex-colaboradores nos traz informações de suas trajetórias pessoais que ajudam a compreender os sujeitos que
foram agentes dentro dos veículos - consideramos que seus repertórios culturais e vivências são subjetividades ativas na linha
editorial e produção de notícias.

. O conteúdo das entrevistas sobre as publicações abordará também: o contexto geopoítico e cultural do espaço/tempo em que
surgiram; como e quando se desenvolveram; quais os processos de produção, noticiabilidade e distribuição do veículo; histórias e
relatos de repressão, mas também de casos descontraídos da redação; como a grande imprensa se configurava e discursava nesse
contexto;

. Imagens de arquivo: acervo pessoal dos jornalistas que compunham as redações, reportagens e propagandas da época em foto e
vídeo, documentos oficiais e as próprias publicações. Pontualmente, quando retratarem locais, serão montadas com imagens atuais
do mesmo espaço, na intenção de estabelecer paralelos entre passado e presente;
. Imagens produzidas: inserts dos cenários atuais das cidades abordadas, na intenção de estabelecer paralelos entre passado e
presente; inserts experimentais para representar elementos e ambientações.

. Infográficos (mapas, por exemplo) e letterings.

. Equipe: Diretora, Produtora local, Diretor de Fotografia/1º Câmera, 2º Câmera, Operador de som, Motorista.

. Viagens aos locais de origem de cada publicação para gravações dos episódios, com permanência aproximadamente 07 dias para
cada ep gravado na respectiva cidade.

7- Sinopses Preliminares:
Apresentação das sinopses dos episódios da primeira temporada da série de documentário.

EP 1 - O Abolicionista do Amazonas
O primeiro episódio da série traz a publicação abolicionista do fim do século XIX que circulava no Amazonas, o segundo estado
brasileiro a abolir a escravatura. Pesquisadores recontam a história do jornal, que era liderado por um grupo de mulheres.

EP 2 - Rumo
No extremo norte do país e inspirada pelo modernismo, surge em 1957 a revista ?Rumo?, que chegou a circular em várias cidades
brasileiras. O poeta amapaense Ivo Torres foi o responsável pela publicação que serve de referência a jornalistas e pesquisadores
da região.

EP 3 - Nós Irmãos
A Igreja Católica e a Teologia da Libertação tiveram papel fundamental na Amazônia durante a ditadura militar. No decorrer desse
período, o Boletim Informativo ?Nós Irmãos?, do Acre e Purus, ofereceu mais que um discurso religioso.

EP 4 - Jornal da Amazônia
Em 1975 é lançada a primeira edição do Jornal da Amazônia, pela necessidade de um grupo de jovens se expressar sobre ecologia
e questão indígena. Durou 24 edições, que são rememoradas por ex-colaboradores e pesquisadores.

EP 5 - Bandeira 3
Há mais de 40 anos, a implantação dos Grandes Projetos na Amazônia já era tema do periódico Bandeira 3, que circulava em
Belém. O quinto episódio relembra o jornal e o Pará de 1975, que no neste ano se protagonizou a matéria: ?Sul do Pará, a terra do
sangue?.

EP 6 - Varadouro
Ex-colaboradores recontam a história do Varadouro, o "jornal das selvas? em formato tablóide que circulava em Rio Branco e durou
mais de quatro anos. Lançado em 1977, registrava as conseqüências da entrada no Acre de grandes empresas agropecuárias.

EP 7 - Resistência
As consequências do regime militar na Amazônia se intensificam e a imprensa de resistência se fortalece. Em Belém (PA), surge
mais uma importante publicação em defesa dos Direitos Humanos, da Reforma Agrária e da redemocratização do país.

EP 8 - O Porantim
É uma das raras publicações brasileiras que trata da questão indígena, surgiu em Manaus nos anos 70. O Porantim denunciava a
violência dos grandes fazendeiros e dos burocratas da Funai, além de apontar a desastrosa política indigenista que vinha se
praticando pelos militares na Amazônia.

EP 9 - Nanico
O movimento estudantil também produzia publicações de resistência ao regime na Amazônia. Em 1979, universitários paraenses
lançam um periódico em formato tablóide com matérias sobre consequência dos grandes projetos para a região.

EP 10 - O Mensageiro
Em 1979, cinco caciques representantes dos povos Munduruku, Palikur, Galibi e Karipuna do Pará e Amapá, com o apoio de padres
da Igreja Católica, decidiram fundar um jornal de ?índio para índio?. Publicado até os dias atuais, surgiu em meia folha
mimeografada e hoje adota o formato de revista.

EP 11 - Comunidades em Ação
Jornalistas comentam a trajetória do jornal comunitário que surge em 1980 em Bragança, litoral salgado do Pará. A publicação
divulgava a agenda do Movimento de Educação de Base (MEB) e projetos de apoio aos pequenos agricultores.

EP 12 - Luta dos Bairros


Interior do Maranhão, 1987. A cidade de Imperatriz era palco do jornal que publicava matérias sobre mobilizações por moradia, por
saúde e água nos bairros e divulgavam as agendas de reuniões dos centros comunitários.
EP 13 - Jornal Pessoal
"O jornal de um homem só". Lúcio Flávio Pinto retoma a história do Jornal Pessoal (Belém/PA), a publicação alternativa e
independente mais antiga do país. Na atividade há 30 anos e com mais de 30 processos, o jornal denuncia as práticas colonialistas
que até hoje exploram a região.
Sobre o Diretor

1- Nome do Diretor:
Débora McDowell

2- Apresentação do Diretor:
Jornalista e sócia-diretora do Muamba Estúdio, atualmente está a frente de dois projetos da empresa proponente: é roteirista e
produtora de ?Tapume?, série documental para público jovem contemplada no PRODAV 8/2014, em fase de pós-produção; também
é roteirista, produtora e co-diretora do documentário Transamazona, em fase de pré-produção, que registra o universo de mulheres
trans e travestis nas áreas afetadas pela Rodovia Transamazônica. O filme foi contemplado pelo Edital Rumos Itaú 2015-2016.
Tem formação pela Academia Internacional de Cinema (SP) em Roteiro, Produção Executiva e Edição. Teve passagem pela
redação do Diário do Pará entre 2008 e 2010, como produtora e repórter. A partir de 2013, passou a produzir a cantora Gaby
Amarantos, em shows e gravações no Brasil e exterior. Nesse período, produziu na série ?Gaby Gringa?, exibida no canal BIS ? e
indicada ao 6o Prêmio Monet na categoria de Melhor Programa Musical ? e também o videoclipe da faixa "Gemendo?, da artista,
rodado em NY.
Co-fundadora do Muamba Estúdio em 2013, roteirizou, produziu e co-dirigiu no ano seguinte uma série de comerciais para o Tribunal
Regional do Trabalho com artistas locais; videoclipe da banda paraense Molho Negro, para a faixa ?Concurso?, premiado como
Melhor Videoclipe, Melhor Produção e Melhor Direção no Festival Audiovisual de Belém 2014; videoclipe do músico Mestre Solano
para ?Som da Amazônia?, premiado como Melhor Videoclipe ? Júri Popular, Melhor Fotografia Melhor Edição no Festival
Audiovisual 2014. Produziu o clipe de ?Reacender a Chama?, da cantora Gaby Amarantos, com previsão para 2017; além de outros
trabalhos publicitários e institucionais.

Produção (Título da obra):


Transamazona

Função (Cargo na produção):


Diretora, Roteirista e Produtora Executiva

Ano (Ano de lançamento):


2018

Formato (Tipo, gênero, duração e segmento de exibição da obra):


Digital, cor, Documentário, 90min, cinema

Resultados (Informações sobre bilheteria, renda, exibições, premiações, audiência etc):


Projeto contemplado no Rumos Itaú Cultural 2015-2016

Sobre o Diretor B

Produção (Título da obra):


Concurso - Molho Negro

Função (Cargo na produção):


Roteirista, Co-diretora e Produtora

Ano (Ano de lançamento):


2014

Formato (Tipo, gênero, duração e segmento de exibição da obra):


Digital, cor, Videomusical, 3:17, web
Resultados (Informações sobre bilheteria, renda, exibições, premiações, audiência etc):
Prêmios de Melhor Clipe, Melhor Produção e Melhor Direção no Festival Audiovisual de Belém 2014

Sobre o Diretor C

Produção (Título da obra):


Tapume

Função (Cargo na produção):


Roteirista e Produtora Executiva

Ano (Ano de lançamento):


2017

Formato (Tipo, gênero, duração e segmento de exibição da obra):


Digital, cor, documentário, 5 eps de 5min, TV

Resultados (Informações sobre bilheteria, renda, exibições, premiações, audiência etc):


Projeto contemplado no PRODAV 08/2014
Sobre o Roteirista

1- Nome do Roteirista:
Débora McDowell

2- Apresentação do Roteirista:
Jornalista e sócia-diretora do Muamba Estúdio, atualmente está a frente de dois projetos da empresa proponente: é roteirista e
produtora de ?Tapume?, série documental para público jovem contemplada no PRODAV 8/2014, em fase de pós-produção; também
é roteirista, produtora e co-diretora do documentário Transamazona, em fase de pré-produção, que registra o universo de mulheres
trans e travestis nas áreas afetadas pela Rodovia Transamazônica. O filme foi contemplado pelo Edital Rumos Itaú 2015-2016.
Tem formação pela Academia Internacional de Cinema (SP) em Roteiro, Produção Executiva e Edição. Teve passagem pela
redação do Diário do Pará entre 2008 e 2010, como produtora e repórter. A partir de 2013, passou a produzir a cantora Gaby
Amarantos, em shows e gravações no Brasil e exterior. Nesse período, produziu na série ?Gaby Gringa?, exibida no canal BIS ? e
indicada ao 6o Prêmio Monet na categoria de Melhor Programa Musical ? e também o videoclipe da faixa "Gemendo?, da artista,
rodado em NY.
Co-fundadora do Muamba Estúdio em 2013, roteirizou, produziu e co-dirigiu no ano seguinte uma série de comerciais para o Tribunal
Regional do Trabalho com artistas locais; videoclipe da banda paraense Molho Negro, para a faixa ?Concurso?, premiado como
Melhor Videoclipe, Melhor Produção e Melhor Direção no Festival Audiovisual de Belém 2014; videoclipe do músico Mestre Solano
para ?Som da Amazônia?, premiado como Melhor Videoclipe ? Júri Popular, Melhor Fotografia Melhor Edição no Festival
Audiovisual 2014. Produziu o clipe de ?Reacender a Chama?, da cantora Gaby Amarantos, com previsão para 2017; além de outros
trabalhos publicitários e institucionais.

Produção (Título da obra):


Transamazona

Função (Cargo na produção):


Diretora, Roteirista e Produtora Executiva

Ano (Ano de lançamento):


2018

Formato (Tipo, gênero, duração e segmento de exibição da obra):


Digital, cor, Documentário, 90min, cinema

Resultados (Informações sobre bilheteria, renda, exibições, premiações, audiência etc):


Projeto contemplado no Rumos Itaú Cultural 2015-2016

Sobre o Roteirista B

Produção (Título da obra):


Tapume

Função (Cargo na produção):


Roteirista e Produtora Executiva

Ano (Ano de lançamento):


2017

Formato (Tipo, gênero, duração e segmento de exibição da obra):


Digital, cor, documentário, 5 eps de 5min, TV
Resultados (Informações sobre bilheteria, renda, exibições, premiações, audiência etc):
Projeto contemplado no PRODAV 08/2014

Sobre o Roteirista C

Produção (Título da obra):


Concurso - Molho Negro

Função (Cargo na produção):


Roteirista, Co-diretora e Produtora

Ano (Ano de lançamento):


2014

Formato (Tipo, gênero, duração e segmento de exibição da obra):


Digital, cor, Videomusical, 3:17, web

Resultados (Informações sobre bilheteria, renda, exibições, premiações, audiência etc):


Prêmios de Melhor Clipe, Melhor Produção e Melhor Direção no Festival Audiovisual de Belém 2014
Estrutura e Desempenho da Proponente

1- Apresentação e Currículo Resumido da Produtora:


O Muamba Estúdio é uma produtora brasileira independente de Belém do Pará fundada em
2014, desenvolvedora e realizadora de projetos audiovisuais - principalmente documentais
e/ou relacionados à música. Formada pelos sócios André Morbach, Brunno Regis e Débora
McDowell, as obras idealizadas pelo estúdio tem um olhar voltado para a realidade amazônica e procuram zelar pela função social
que o audiovisual é capaz de promover, enquanto ferramenta de resistência, visibilidade e democracia.

> Projetos em andamento:


- Transamazona, documentário longa-metragem em fase de Pré-Produção. Contemplado no Rumos Itaú Cultural.
- Tapume, série documental em fase de Finalização. Contemplado no PRODAV 08/2014.
- A Gente Combinou, videomusical do músico Pedro Mann (RJ) em fase de Finalização.
- Nosso Amor Foi um GIF, videomusical da banda Biltre (RJ) em fase de Edição.
- Sonora Pará com Iva Rothe, episódio de série documental licenciado pela Tv Cultura Pará. Aguardando exibição.
- Guerrera - Escritos para Filmes, núcleo criativo independente formado por Débora McDowell, Carolina Matos e Beatriz Morbach
que desenvolve projetos de séries, curtas e longas, com foco em documentário.

> Projetos já lançados:


- The Nature Conservancy / SFX, documentário institucional sobre o projeto Cacau Sustentável em São Félix do Xingu, PA (2015)
- Pissaicou, videomusical da banda Biltre (RJ) (2015)
- Todo Dia é Dia de Nazaré, campanha televisiva para os Supermercados Nazaré (PA). Série de 07 VTs. (2015)
- O Som da Amazônia, videomusical do artista Mestre Solano (PA). Melhor Videoclipe - Júri Popular no Festival Audiovisual de
Belém (2014)
- Concurso, videomusical da banda Molho Negro (PA). Melhor Videoclipe - Júri Especializado no Festival Audiovisual de Belém
(2014)
- Lambada Alucinada Ao Vivo @Se Rasgum, videomusical do músico Felipe Cordeiro (PA) (2014)
- Mobilidade Urbana - Trabalho Seguro, campanha web para o TRT 8 (PA/AP) (2014)

2- Infraestrutura e Equipamentos Disponíveis:


A produtora ocupa uma sala em um antigo casarão do bairro da Cidade Velha, em Belém. O estúdio tem infraestrutura para absorver
projetos de diferentes portes. Conta com os seguintes equipamentos divididos entre pré-produção, produção e pós-produção:

> Pré-produção
MacBook Air, 11"(Mid 2012) com processador i5
Camera Fotográfica Canon 5D Mark II
IPad II
IPhone 5S
> Produção
Black Magic URSA MINI 4K
Bateria V Mount (2 uni)
Cartão CFast 2.0128Gb 540Mb/s (2 uni)
Bateria VAMount SWX (2 uni)
Carregador VAMount SWX com duas posições
Lentes Rokinon: 16mm / 35mm / 50mm / 85mm
Canon Eos 5D Mark II (x2)
Cartão CF 32GB 65Mb/s
Bateria LpAe6 (6 uni)
Carregador Canon LpAe6 (2 uni)
Kit de lentes Canon série L: 4f 24A105mm; 1.8f 50mm; 5f 70A300mm; 4f 70A 200mm
Filtros ND e polarizadores
Kit iluminação Bescor LEDA200k (X2)
Kit Microfones Sennheiser
Shotgun, lapela, varas
Fones Sennheiser HD 201
Mixer ZOOM H6
Tripé Manfrotto 501 HDV
Kit rebatedores e difusores Greika REB 110
GoPro Hero 2
Steadicam MerlinII
Sony Handycam DCRASX40 (X2)
MacBookPro Retina, 15" (Mid 2012) com processador Intel i7
Magic Mouse Apple
> Pós-produção
Três (03) ilhas: uma (01) fixa e duas (02) móveis:
MacPro (Mid 2010) com processador Intel Xeon Quad-Core 2.8 GHz e memória de 16 GB 1066 MHz
MacBook Pro (Retina, 15-inch, Mid 2015)
MacBook Pro (15-inch, Mid 2012)

3- Acordos e Parcerias:
Relacione as principais parcerias, convênios e acordos - nacionais e internacionais ? efetivados para a realização do projeto, indicando valores, participações, objetivos e
compromissos.

Não há

4- Obras já contempladas pelo FSA:


Indique se teve e quais são as outras obras da empresa contempladas por outras edições do FSA.

Tapume é obra seriada realizada pela proponente e contemplada no PRODAV 08/2014. Está em fase de lançamento.

Há negociação para outras licenças, ou previsão de versão da obra para exibição em outras janelas de exploração ou
territórios?
Não

Há negociação para o licenciamento da marca em outros produtos?


Não

Há compromisso de continuidade da obra, ou previsão para formação de franquia ou marca de referência?


Não

Há capítulo(s), episódio(s) ou temporada(s) realizadas? Houve exibição? Em quais janelas de exploração (no caso de
TV, citar os canais), territórios e períodos?
Não

Há envolvimento de ações publicitárias que gerem outras receitas para a obra? Qual o grau de compromisso destas
ações?
Não
Cronograma de Execução Física

1- Preparação:
Data de início: 21/08/2017
Data final: 20/11/2017

2- Pré-Produção:
Data de início: 01/12/2017
Data final: 01/03/2018

3- Produção:
Data de início: 12/03/2018
Data final: 31/05/2018

4- Pós-Produção / Finalização:
Data de início: 11/06/2018
Data final: 31/10/2018

5- Comercialização / Exibição:
Data de início: 01/11/2018
Data final: 24/01/2019

6- Em Qual das Etapas se Encontra o Projeto?


Preparação

7- Locações:
Descreva as principais locações e o período de filmagem em cada uma, se houver. Cidade, Estado e País da Locação. Período (indicar se dias ou semanas).

Belém, PA, Brasil - 5 semanas


Bragança, PA, Brasil - 1 semana
Manaus, PA, Brasil - 3 semanas
Imperatriz, MA, Brasil - 1 semana
Macapá, AP, Brasil - 2 semanas
Rio Branco, AC, Brasil - 2 semanas

8- Observações:
Informar qualquer outra particularidade referente às etapas da obra.

Não se aplica

9- Elenco / Narrador / Dublador:


Relação dos profissionais confirmados para a obra, se houver.

Não se aplica - série documental

10- Equipe Técnica:


Relação de equipe técnica confirmada para a realização da obra. Indicar nome, função, principais realizações da equipe confirmadas, se houver.

Débora McDowell - Roteirista, Diretora e Produtora Executiva


Carolina Matos - Assistente de Direção
Brunno Regis - Diretor de Fotografia
Rafael Bordalo - Técnico de Som
Beatriz Morbach - Diretora de Arte

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