O racismo, mesmo sendo debatido e amplamente combatido atualmente, ainda continua presente em nossa sociedade em pequenos atos discriminatórios que as vezes passam despercebidos ou normalizados, estando estruturados socialmente, como pessoas negras tendo menos chances de emprego ou trabalhando em cargos inferiores, até mesmo levando a recorrer a trabalhos informais. Sendo fruto de pura ignorância e de herança da época colonial, o Brasil sofre com o racismo do seu passado, mas o que é necessário para se combater isso? Com o alcance que a internet tem hoje em dia, as pessoas podem expressar suas opiniões com a liberdade de expressão, mas o que acaba fazendo com que pessoas se sintam livres para disseminar o ódio e preconceito, o que é um crime, pois para se expressar, tem os seus limites, havendo consequências para o que se diz. Para se ter uma sociedade com igualdade, deve-se começar com educação desde criança, ensinado que as diferenças têm que ser valorizadas e respeitadas, para se construir pessoas conscientes no futuro. A representatividade também é um passo importante contra o racismo, visto que os negros não tinham um grande espaço na mídia, com isso tendo mudado, inspirando pessoas a serem elas mesmas sem sentirem medo por isso. Atos de violência física e verbal contra negros são muito grandes, já que 75% vivem em estado de pobreza, estando a mercê da violência, inclusive a policial, cometendo abuso de poder e matando inocentes por preconceito, como foi no assassinato de George Floyd, que iniciou o movimento Black Lives Matter, o que, infelizmente, é necessário por causa de coisas assim ainda acontecerem. Para que o racismo acabe, e preciso que comece também por nos próprios, denunciando e agindo contra o racismo quando vemos acontecer dentro dos meios legais, além de que o governo fiscalize de forma efetiva os casos de racismos, punindo os infratores e garantindo a segurança das pessoas. Discutir abertamente sobre isso, com especialistas e fazendo as pessoas refletirem, mostrando a cultura africana também é importante, expondo não só o racismo que os negros sofrem, mas ir além disso, como o rap, dança, crenças, etc.