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Como deve o produtor enviar o seu produto das várias origens para os vários destinos de modo a
minimizar o custo total de transporte?
Origens i Destinos j
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Com,
cij – custos reduzidos; coeficientes da função objetivo em cada iteração uma vez reduzido o
sistema de eixos em cada iteração (à semelhança do método simplex)
Destinos j
(procura)
D1 D2 … Dn
ci
O1
j
𝑐̅̅𝑖̅𝑗 Xij a1
O2
a2
…
…
Om
am
b1 b2 … bn
Exercício exemplo
Procura
100 50 200
de inertes
(m3/dia)
Produção
de 140 110 100
inertes
(m3/dia)
Portalegre 4 3 3.2
Variáveis de Decisão:
𝑥11 +𝑥 + 𝑥31 =
21 100
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𝑥12 + 𝑥22 + 𝑥32 = 50
Procu
𝑥13 + 𝑥23 + 𝑥33 = 200
𝑥𝑖𝑗 ≥ 0
4 3 3.2
Portalegre 140
Ao contrário da resolução pelo método simplex, a resolução pelo algoritmo de transportes não
começa na origem do sistema de eixos (se assim fosse todas as variáveis seriam nulas, já que o
problema de transportes não usa variáveis adicionais para além das variáveis de decisão). Em
alternativa, escolhe-se uma qualquer solução básica admissível (SBA) do problema para iniciar a
sua resolução. Uma solução é básica e admissível se cumprir todas as restrições do problema e se
tiver o número correto de variáveis básicas (VB). Um problema de Transportes tem tantas VBs
como o número de restrições menos uma. Na resolução pelo método simplex um problema tem
tantas VBs como restrições mas no problema de transportes uma das restrições é redundante,
sendo, portanto, o número de variáveis básicas igual ao número de restrições menos 1 (condição
necessária e suficiente para que um problema de transportes tenha solução admissível).
(um de entre os diversos métodos que existem para encontrar uma SBAinicial)
100 10
2.2 2.5 3º 3.6 5º
100 60 0
40 60
100 50 200
0 40 60
0 0
100 50 200
0 0 60
0
Solução Degenerada (VBs com valor nulo)
Aqui não podemos usar os coeficientes da função objetivo pois os coeficientes presentes na
tabela são apenas válidos para o sistema de equações quando se começa a resolver o problema na
origem do sistema de eixos. Assim, no problema de transportes recorre-se ao problema Dual e
Usamos a dualidade para calcular o valor dos coeficientes da função objetivo em cada iteração (̅𝑐̅𝑖̅𝑦). Com, cij – coeficiente na fun
Sujeito a:
ui + vj ≤ cijpara todos os i= 1,…,m e j=1,…,n
aos Teoremas da Dualidade para encontrar os coeficientes da função objetivo em cada iteração
– os chamados custos reduzidos (𝑐̅̅𝑖̅𝑦 ). Para mais detalhes sobre a Dualidade ver secção 3 -
Teoremas da Dualidade)
x23 𝑢2
+ = = 3,4 => u2=3,4
𝑣3 𝑐23
Solução não é
ótima. VBE –
x32
VBS - ?
4 3 3.
2 u1=3.2
2. 0.8 0 140
2
2. 2.4 3.
2 4 u2=3.4
0. 0 50- 0 60+
2
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0 100 - + 0 0-
0.1
Quadro da 2ª iteração
4 3 3.
2 u1=3.2
2. 0.8 0 140
1
2. 2.4 3.
2 4 u2=3.4
0. 0 50 0 60
1
2. 2.5 3.
2 6 u3=3.5
0 100 0 0 0.
1
Solução ótima
0,3
0,4
4 3 3,2
140
vi 1,9 2,1 3,2
2,1 0,9 0
Solução: x13=140; x21=100; x22=10; x32=40; x33=60
2,2 2,4
Solução não é optima (há taxas de crescimento negativas 3,4
VBE - x23
VBS - ?min - =10 VBS - x22 = 10
0 100 0 10 -0,1
2º Quadro
ui
2, 2,5 3,6 0
2 0,2
-0,1 0 40 0 60 0,4
vi 2 2,1 3,2
VBE - x31
VBS - ?min - =50 VBS - x33 = 50
3º Quadro
ui
0
0,2
0,2
vi
42 3
2,3
3,2
3,2
2 0,
Solução: x13=140; x21=50; x23=60; x31=50; x32=50 0 140
Solução não é optima (há taxas de crescimento negativas)
9
VBE - x22
2,2
VBS - ?min - =50 VBS - x21 = 50
2, 3,4
3º Quadro 4 ui
0
0 100 0, 0 10
0,2
1
0,3
2,2 2,5 3,6
vi
1,9 2,2 3,2
Solução: x13=140; x22=50; x23=60; x31=100; x32=0
-0,2
Solução optima 0 50 0 50
Há uma solulção alternativa
SoluçãoAlternativa: x13=140; x21=0; x22=50; x23=60; x31=100
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4 3 3,
2 0,7 2
0 140
2,2 2,4 3,
50
0 -0,1 4
0 60
2,2 2,5 3,6
0 50 0 50 0,2
4 3 3,
2,1 0,8 2
0 140
2, 2,4 3,
50
2 0 4
0, 0 60
1
2,2 2,5 3,6
0 100 0 0 0,1
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Modelo Matemático
m n
i j
Sujeito a:
Restrições de não negatividade para todas as variáveis (todas as variáveis são não negativas e inteiras)
xij ∈ {0,1}
Estes problemas de programação linear são ideais, por exemplo, para formular situações em que
existe um certo número de operários a afetar ao desempenho do mesmo número de tarefas (um
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operário por cada tarefa).
Assim, se xij=1, o operário i efetua a tarefa j, e se xij=0 o operário i não efetua a tarefa j.
Se representarmos por cij o tempo que o operário i demora a desempenhar a tarefa j, o objetivo
consiste em distribuir as tarefas pelos operários, de forma a que a soma dos tempos por eles
despendidos seja mínima. Os problemas de afetação podem, como é evidente, ser tratados como
problemas de transportes.
cij’ = cij – pi - qj
Usando os coeficientes cij’ na função objetivo obtêm-se os mesmos valores ótimos para xij do que
quando se usa cij:
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(passos elementares)
É impossível abastecer um (ou mais) destino(s) a partir de uma (ou mais) origens
o Atribui-se a esse custo um valor muito elevado, o que impede o estabelecimento
dessa ligação (M ou )
A empresa de construção Constrói-Muito, Lda. (CM) está neste momento a construir edifícios de
luxo em 3 cidades: Vila Real, Braga e Coimbra. Na construção desses edifícios é utilizado
mármore de alta qualidade importado de Itália. O mármore chega ao porto de Leixões por barco,
e tem então de ser transportado para cada obra por camioneta. A empresa CM pediu orçamentos
para o transporte do mármore a 3 firmas diferentes e obteve a seguinte tabela de preços:
Sempre-Rápido (I) 7 4 10
Empacota-Mal (II) 5 3 9
Empacota-Bem (III) 6 5 9
O consumo diário de mármore é respetivamente de 1800, 1000 e 800 Kgs em Vila Real, Braga e
Coimbra. A quantidade máxima que cada firma pode transportar por dia é respetivamente de
1200, 1600 e 2400 Kg para as firmas I, II e III.
a) Partindo do princípio que a empresa CM não tem preferência especial por qualquer
das transportadoras, formule o problema de forma a minimizar os custos.
7 4 10 0
I 1200
5 3 9 0
II 1600
6 5 9 0
III 2400
7 4 10 0
I 1200
5 3 9 0
II 1600
6 5 9 M
III 2400
Exercício 19
Os custos de transporte por unidade são os indicados na tabela seguinte (expressos em unidades
monetárias):
P Q R S
A 3 4 10 3
B 3 9 4 5
C 6 3 7 2
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Como deve o produtor enviar o seu produto das fábricas para os armazéns de modo a minimizar o
custo total de transporte?
Exercício 20
D1 D2 D3 D4
1 0 1 3
45
1 -1 4
O1 20
5 1 4 7
60
25 25 30 45
O2
O3
Exercício 21
Custos Destin
Transpor os
te 1 2 3 4 5
1 3 1 1 6 3
2 2 9 4 6 1
3 1 5 3 0 1
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4 4 1 0 3 3
Estão disponíveis em cada origem 4, 2, 4 e 2 unidades, respetivamente. Em cada destino são pedidas 5,
2, 1, 2 e 2 unidades respetivamente.
Exercício 22
Num gabinete de projetos existem quatro desenhadores para desenhar quatro projetos. Embora
todos possam cumprir essas tarefas, as suas eficiências relativas variam de trabalho para
trabalho. Com base em desempenhos já conhecidos, produziu-se a seguinte tabela de custos:
1 2 3 4
P 8 7 9 9
1
P 5 2 7 8
2
P 6 1 4 9
3
P 2 3 2 6
4
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O objetivo consiste em afetar os desenhadores aos vários projetos de modo a minimizar o custo total de
desenho.
Exercício 23
O quadro seguinte apresenta a pontuação de cada ginasta nacional (G1, G2, G3 e G4) para cada
uma das diferentes modalidades olímpicas (A, B, C, D). O quadro foi construído pelo treinador
da equipa nacional e usa com referência a pontuação obtida por cada um dos ginastas nas
diferentes modalidades em que competiu no último campeonato nacional. É sabido que o Ginasta
G1 não está em condições de participar na modalidade C.
A B C D
G 8 9 - 1
1 0
G 10 8 8 8
2
G 10 10 6 7
3
G 8 8 6 9
4
Sabendo que cada ginasta só pode participar numa modalidade e que todas as modalidades só têm
competições individuais, identifique a distribuição de atletas pelas modalidades que maximiza a
pontuação da equipa.
Exercício 24
Uma fábrica possui 4 locais (1, 2, 3 e 4) para receber 3 máquinas novas (A, B e C). O local 4 é
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demasiado pequeno para conter a máquina A. O custo de manipulação dos materiais que são
processados nas máquinas, em centenas de euros/hora, envolvendo cada máquina e as respetivas
posições, é o seguinte:
1 2 3 4
A 5 1 3 n. adm.
B 3 1 4 3
C 3 3 4 2
O objetivo consiste em determinar que local ocupará cada uma das novas máquinas de forma a
minimizar o custo total de manipulação dos materiais.
Exercício 25
Um gabinete de gestão de projetos foi contratado pelas Estradas de Portugal para lhe dar apoio
especializado durante a construção de uma grande autoestrada na Região Interior. Há 4 tarefas
principais que a equipa de gestão de projetos terá a seu cargo:
O chefe do gabinete tem quatro engenheiros disponíveis para integrar esta equipa e deve decidir
como distribui-los pelas diferentes tarefas. Considerou boa ideia atribuir uma nota por tipo de
tarefa a cada um dos engenheiros,
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baseada no seu desempenho em projetos anteriores. O Eng.º António e a Eng.ª Carla não têm
qualquer experiência de Controlo de Custos e Revisão de Projeto, respetivamente, pelo que são
automaticamente excluídos dessas tarefas.
Antóni 5 5 n. adm. 2
o
Bernar 7 4 2 3
do
Carla 9 3 5 n. adm.
Daniel 7 2 6 7
Exercício 26
Duas empresas farmacêuticas têm stocks de 1,1 e 0,9 milhões de doses de uma determinada
vacina contra a gripe, e uma epidemia de gripe parece iminente em três cidades.
Dado que a gripe pode ser fatal para os idosos, é imperativo que os idosos sejam vacinados em
primeiro lugar; os demais cidadãos serão vacinados por ordem de chegada enquanto houver
doses de vacina disponíveis.
As necessidades da referida vacina (expressas em milhões de doses) para as três cidades são dadas
no quadro seguinte:
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Cida
População-Alvo de
1 2 3
Cida
Empresas Farmacêuticas de
1 2 3
Empresa 1 3 3 6
Empresa 2 1 4 7
Exercício 27
As necessidades diárias mínimas que terão de ser obrigatoriamente satisfeitas são de 20 unidades
para o armazém A1 e de 10 unidades para o armazém A2.
F2
2 3 10
F1 F3
3 2 3 4
Type equation here.
A A A
1 2 3
Exercício 28
MESES ENCOMENDAS
Junho 90 misturadoras
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Agosto 70 misturadoras
As misturadoras feitas em determinado mês podem ser entregues nesse mês e nos que se lhe
seguem. O contrato deve ser cumprido todos os meses.
Exercício 29
A empresa MWD gere a distribuição de água numa vasta região. Esta região é bastante árida, de
modo que a empresa MWD tem de adquirir água fora dessa região. As origens desta água são os
rios A, B e C. A empresa MWD efetua depois a distribuição e venda da água aos seus
utilizadores na região referida. Os seus principais clientes são os serviços municipalizados das
cidades V, X, Y e Z. É possível abastecer qualquer destas cidades com água proveniente de
qualquer um dos rios, com exceção da cidade Z, que não pode receber água do rio C. No entanto,
devido às características geográficas da região, o custo da distribuição da água para a empresa
MWD depende quer da origem da água quer da cidade a ser fornecida. O custo variável por m 3
de água para cada combinação de rio e cidade é dado na tabela seguinte:
Cidad Disponibilid
e ade (milhões
V X Y Z de m3)
Rio A 1 13 22 17 50
6
Rio B 1 13 19 15 60
4
Rio C 1 20 23 - 50
9
Necessidades mínimas 3 70 0 10
0
Máxi
Requerido 5 70 30 mo
0 possív
el
Apesar destas variações, o preço por m3 cobrado pela empresa MWD é independente da origem
da água, e é o mesmo para todas as cidades
A gestão da empresa depara-se com o problema de como alocar a água disponível durante o
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próximo verão. As quantidades disponíveis de água (expressas em milhões de m3) estão na
última coluna da tabela.
Os valores da última linha do quadro indicam que a cidade X não precisa de mais do que o valor
A gestão da empresa pretende tomar uma decisão sobre as quantidades de água a distribuir a
partir dos três rios para as quatro cidades, de modo a satisfazer, pelo menos, as necessidades
básicas de cada cidade, minimizando o custo total para a empresa.
INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL
Departa
3º Ano
mento de
Engenhar (1
ia Civil º
DEC semest
re)
Secção de
Planeamento
do Território
e Ambiente
5 Problema de Redes
A representação em rede fornece uma ajuda visual e concetual poderosa para traduzir relações
entre componentes de sistemas.
• transportes
• eletricidade
• comunicações
• produção
• distribuição
• projetos
• localização de instalações
• gestão de recursos
• planeamento financeiro
Terminologia de Redes
Uma rede consiste num conjunto de pontos e num conjunto de linhas que unem certos pares de pontos:
Um percurso ou caminho entre dois nós corresponde à sequência de arcos distintos que permite ligar
esses nós:
Tipos de Problemas:
3. Fluxo Máximo
Os últimos dois tipos de redes usam-se para a gestão de projetos de larga escala que requerem
um cuidadoso planeamento de operações e a coordenação de numerosas atividades inter-
relacionadas. Estes métodos são utilizados para ajudar no planeamento e controlo e, por essa
razão, não envolvem a otimização direta do problema. Em alternativa, os seus objetivos são:
• Identificar quais as tarefas mais problemáticas sobre as quais será necessário exercer maior
controlo;
• Avaliar o efeito de algumas alterações na evolução futura;
• Determinar a probabilidade de cumprir determinados
prazos (só PERT) Assim, estas redes servem para:
• Calendarizar as atividades a programar (definindo os tempos de início mais cedo e mais
tarde e os tempos de fim mais cedo e mais tarde);
• Determinar o caminho crítico das atividades a programar, bem como as folgas nos
tempos disponíveis para cada atividade.
Consideremos uma rede ligada e não direcionada. A cada ligação está associada uma distância.
O objetivo final consiste em encontrar a árvore com menor comprimento total de ligações, de
forma a que se aceda a todos os nós, sem nenhum ciclo.
Características Fundamentais:
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• Procura—se ligar todos os nós da rede usando a menor capacidade total (somatório das
capacidades) dos arcos que constituem a rede com n-1 arcos (menor número de arcos
necessários para ligar uma rede de n nós)
• Não tem uma origem nem um destino
• Não tem percursos
a) Sendo necessário instalar uma rede telefónica no Parque para ligação entre todas as
instalações da guarda- florestal, ao longo dos trilhos, qual a configuração a escolher para
minimizar os custos da linha
3. 4.
5. 6.
7.
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Consideremos uma rede ligada e não direcionada. A cada ligação está associada uma distância. O
objetivo final consiste em encontrar o percurso com menor distância entre a origem e o destino.
Características Fundamentais:
Passos de resolução:
b) Qual deve ser a rota a ser utilizada para reduzir a distância total a percorrer pelos
elétricos da entrada do Parque até ao miradouro em T.
Exemplo de resolução
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O(0)
2 4
5
T (13)
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Caminho mais
curto: O – A – B
– E – D – T OU
O–A–B–D–T
Características Fundamentais:
Antes de iniciar a resolução deste tipo de problemas é necessário transformar a rede direcionada
e ligada inicial numa rede residual não direcionada equivalente, na qual se indica a capacidade
máxima do arco na extremidade correspondente ao início da seta (na rede direcionada), e o valor
zero na extremidade do arco correspondente ao final da seta. O primeiro destes valores refere-se
à capacidade residual (que ainda pode ser utilizada) de um dado nó para o seguinte através desse
arco, e o segundo destes valores refere-se à capacidade que já foi utilizada. Seguidamente, de
cada vez que um dado fluxo passa por um arco, é deduzido na origem e acrescentado ao destino
considerado nesse arco. Um caminho aumentado (ou percurso aumentado) positivo na rede
residual é um percurso direto desde a origem até ao destino, em que todos os arcos têm
capacidades estritamente positivas. O valor mínimo destas capacidades residuais corresponde ao
fluxo que, em cada iteração, pode efetivamente ser transportado ao longo de todo este percurso.
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O fluxo máximo que pode passar na rede é obtido a partir da adição de fluxos incrementais em
cada iteração, até já não ser possível passar quantidades adicionais de fluxo na rede.
Passos de resolução:
2. Identifica-se a capacidade residual c* desse caminho como sendo o mínimo das capacidades
residuais dos arcos que o constituem. Aumenta-se o fluxo na rede desse valor c*.
c) Durante a época alta, existem mais visitantes do que os que podem ser transportados
pelos elétricos, da entrada até ao ponto T. Qual a forma de maximizar o n.º de viagens
sem perturbar o sistema ecológico e
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de vida selvagem do Parque e respeitando o n.º limite de trajetos em cada linha de acordo com
5; 6) = 5
3.
7.
8.
6.
Caminho aumentado: O --> C --> E --> B --> D --
Caminho aumentado: O --> C --> E --> D > T Capacidade residual mínima = mín(2; 2; 5; 1;
2) = 1
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5.4 CPM
Para a construção de uma rede CPM é necessário conhecer para cada atividade a programar o
tempo previsto para a sua execução bem como o encadeamento exigido às atividades em termos
de precedências imediatas.
Trace a rede C.P.M. e determine o caminho crítico correspondente ao projeto constituído pelas
atividades incluídas no quadro seguinte:
Atividades Atividades
Atividad Imediatamen Imediatamen Duração Da
es te Anteriores te Posteriores Atividade (Dias)
A1 - B 2
1
B1 A1 D 3
1
A2 - B 1
2
B2 A2 A 5
3
A3 B2 D 3
1
D1 B1, D 6
A3 2
A4 - C 2
1
C1 A4 D 5
2
D2 D1,C - 5
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Atividades Subsequentes
A1 B1 A2 B2 A3 D1 A4 C1 D Nº de
2 Ordem
A X 0
1
Atividades
B X 1
1
A X 0
2
B X 1
2
A X 2
3
D X 3
1
A X 0
4
C X 1
1
D 4
2
Início 0 1 2 3 4 fim
A1 B1
A1 0 2 B12 5
2 3 D1
A1 B1 D1 9 15
Início A2 B2 A3 6
D1
A2 0 1 B21 6 A3 6 9 D2 Fim
0
Iní
1 5 3
A2 B2 A3 D2 15 20
Início 2
5
F
A4 C1 D2 Fim
A4 0 2 C12 7
2 5
A4C1
v) Determine os tempos de início e de fim mais cedo de cada atividade.
Junto a cada atividade adicionar a tabela seguinte (a ser preenchida ao longo dos passos seguintes):
A IC F
IO - Aulas TP
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C
t IT F
T
em que,
A é a identificação da atividades,
t é o tempo dessa atividades,
IC é o início mais cedo da
atividade, FC é o fim mais
cedo da atividade, IT é o
início mais tarde da atividade
FT o fim mais tarde da
atividade
Início 0 1 2 3 4 fim
IO - Aulas TP
Página |
IO - Aulas TP
Página |
Início 0 1 2 3 4 fim
Iní
F
0 A 0 1 B 1 6 A3 9
2 2 6
0 1 0 1 5 1 6 3 6 9
D1 9 15
6 9
1
D1
Iní
A1 0 2 B12 5
2 4 6 3 6 9
A1 B1 D1 9 15
6 9 15
D1
D2 15 20 20
Início A2 B2 A3
5 15 20 20
Fim
D2
A4 0 2 C12 7
2 8 105 10 15
A4C1
Início 0 1 2 3 4 fim
0 A 0 1 B 1 6 A3 9
2 2 6
0 1 0 1 5 1 6 3 6 9
A3
A1 0 2 B12 5
2 4 6 3 6 9
A1 B1
D2 15 20 20
Início A2 B2
5 15 20 20
Fim
D2
A4 0 2 C12 7
2 8 105 10 15
A4C1
Caminho crítico – A2 – B2 – A3 – D1 – D2
Conjunto de atividades sem folga e que por isso comprometem o tempo total do projeto em caso de
atrasos.
IO - Aulas TP
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5.5 PERT
O funcionamento das redes PERT é semelhante ao das redes CPM. Todos os sistemas do tipo
PER usam uma rede de projetos para representar graficamente as inter-relações entre os
elementos de um projeto. Esta representação em rede do plano do projeto mostra todas as
relações de precedência no que se refere à ordem pela qual as tarefas devem ser executadas.
No caso das redes PERT lida-se com a incerteza dos tempos de execução de cada atividade
recorrendo a estimativas desse tempo (uma otimista, uma mais provável e uma otimista).
Pressuposto do método
PERT Pressuposto 1
A distribuição de probabilidade do tempo de cada atividade é (aproximadamente) uma distribuição
beta.
Pressuposto 2
O valor esperado do tempo de cada atividade é dado pela média ponderada de 3 estimativas:
𝜇 = 𝑜+4𝑚+𝑝,
6
Pressuposto 3
Pressuposto 4
Assume-se que o caminho crítico médio (baseado nos tempos médios esperados) é o percurso mais
longo da rede de projeto.
Um sistema do tipo PERT visa auxiliar no planeamento e no controlo podendo muitas vezes não
envolver uma otimização direta, permitindo:
O tempo de projeto é dado pela soma dos tempos esperados das atividades no caminho crítico.
A variância do tempo de projeto é dada pela soma das variâncias dos tempos das atividades no
caminho crítico.
IO - Aulas TP
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Pressuposto 5
Assim o método PERT permite fazer uma análise probabilística de ocorrerem determinados tempos
de projeto
diferentes dos calculados com o tempo esperado (μ), que tem uma probabilidade de ocorrência de
50%.
𝑘𝖺 = 𝑑 −
𝜇
𝜎
𝑐
-3 -2 -1 0 1 2 3 Kα
P(t≥d)
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d
d
𝑃(𝑘𝛼)
1 − 𝑃(𝑘𝛼)
P(t≤d)
d d
𝑃(𝑘𝛼) 1 − 𝑃(𝑘𝛼)
d1 d2
[1 − 𝑃(𝑘𝛼)𝑑2] − 𝑃(𝑘𝛼)𝑑1
IO - Aulas TP
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PERT
Exercício 30
A cidade de Castelo Arruinado (Cidade A), situada junto à albufeira Arruinada, vai beneficiar
em breve de uma ligação direta à futura autoestrada AE302. A Comissão de Coordenação
Regional da Região Interior pretende tirar partido desta infraestrutura para melhorar a
acessibilidade a todo o concelho.
Assim, a CCRI está a preparar um projeto de ligação da Cidade A a todas as principais vilas
próximas e também à Cidade B. Como os fundos europeus começam a escassear nesta região, a
CCRI tem que procurar estabelecer uma ligação entre todas as localidades apresentadas no mapa
abaixo com o menor custo possível.
A figura 1 mostra um esquema das principais ligações estudadas. O custo estimado de cada
ligação (em milhões de euros) está apresentado sobre o arco respetivo.
IO - Aulas TP
Página |
IO - Aulas TP
Página |
b) Calcule o caminho mais curto entre as cidades A e B, supondo que todas as ligações são
construídas (utilize os parâmetros da figura 2, relativos aos tempos de viagem por arco).
Qual é o tempo mínimo de viagem?
c) Calcule o caminho mais curto entre a cidade A e todos os nós da rede (representativos
das localidades), supondo que todas as ligações são construídas.
Exercício 31
Considere a seguinte rede, em que os números nos arcos representam a capacidade do arco
(quantidade de fluxo que o pode atravessar):
IO - Aulas TP
Página |
2
10 10
5
15 3 12 20
1 5 6
15
20 5
4
Determine o fluxo máximo possível (entre os nós 1 e 6) e represente os fluxos na rede na situação de
fluxo máximo.
IO - Aulas TP
Página |
Exercício 32
Após uma análise detalhada da situação os técnicos da AMTP concluíram que a distribuição de
tráfego pelos diferentes percursos possíveis está longe de aproveitar ao máximo a capacidade
disponível. Um dia há demasiado volume de tráfego na ponte da Arrábida e no dia seguinte o
problema passa para a ponte do Freixo. Estas oscilações estão na base dos sérios problemas de
congestionamento.
Os técnicos da AMTP decidiram que uma solução barata e eficaz para este problema seria a
implementação de quadros de informação automáticos colocados ao longo da A1 a partir de
Grijó. Estes quadros teriam o papel de dirigir os veículos destinados à A4 para o percurso mais
rápido com capacidade ainda disponível.
Tendo em conta os dados referidos na figura abaixo (indicando a capacidade, em veh/h, e direção
de cada arco), qual é a distribuição ótima de veículos pelos diferentes percursos possíveis que
este sistema deve procurar atingir?
3500
2900
2700
2000 1300
2700
3750
4000
Exercício 33
Duraçã Atividades
Ativida Descrição
o Imediatamente
de
(Seman Precedentes
as)
G Conceber a embalagem 2 -
K Selecionar os distribuidores 9 A
Exercício 34
b) Determine a probabilidade de o projeto estar terminado antes de dois anos (104 semanas).
Precedênci
Ativida Otimista Mais Provável Pessimista
as
de (O) (M) (P)
Imediata
s
A - 7 16 28
B A 4 19 25
C A 10 16 37
D B 7 13 37
E B,C 13 19 33
F B 19 22 33
G D,E 4 7 19
H F,G 13 19 49
I B,C 13 25 37
J I,H 7 13 19
Exercício 35
O método das 3 estimativas foi utilizado para calcular a duração esperada e a variância estimada de
cada uma das atividades. Os resultados estão apresentados no quadro abaixo (em meses).
A 4 1
B 6 3
C 8 5
D 4 2
E 3 2
F 7 4
G 5 3
H 3 2
I 5 2
J 5 2.
5
INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL
Departa
3º Ano
mento de
Engenhar (1
ia Civil º
DEC semest
re)
Secção de
Planeamento
do Território
e Ambiente
Exercício 36 (27-01-2011)
Castelo 300
Branco
Santarém 400
Lisboa 100
0
Évora 300
Beja 100
Portimão 300
Faro 500
Sabe-se que a capacidade diária de produção da fábrica em Espanha é de apenas 1000 Kg por
dia, e que toda a sua produção é enviada para Portugal. Por outro lado, o conjunto dos navios que
fazem o percurso entre Marrocos e Portugal permitem transportar diariamente 4000 Kg de
cimento.
Suponha que as quantidades de cimento transportadas para Lisboa e Sines são iguais
a) Após chegar a Portugal, o cimento tem de ser transportado até aos centros de distribuição
locais. A empresa Cimentil pretende saber qual a melhor forma de repartir o cimento que chega a
Portugal pelos diferentes centros. Formule um problema de transportes para apoiar esta decisão.
b) O Governo pretende introduzir uma portagem na estrada que liga Sines a Lisboa. Em sinal de
protesto, a empresa Cimentil vai boicotar essa estrada pelo que não será possível abastecer
Lisboa a partir de Sines. Por outro lado, a Administração da empresa decidiu adquirir um vagão
de carga para fazer o transporte entre Sines e Beja por via ferroviária. Para rentabilizar esse
investimento, todo o cimento consumido em Beja terá de vir de Sines. Re-formule o problema de
transportes da alínea 1.a) de forma a refletir estas novas condicionantes.
Exercício 37 (10-12-2008)
Os S.M.A.S. de uma cidade possuem duas estações de captação de água A e B e três centros
principais de distribuição: um na zona Norte da cidade, outro na zona Sul, e o terceiro na zona
Oeste.
Todos os centros de distribuição estão ligados às duas estações de captação exceto o do centro
Sul, que só está ligado à estação A. A capacidade de captação desta estação é de 250 000
litros/dia, sendo a de B de 1 000 000 litros/dia.
IO - Aulas TP
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As necessidades médias diárias de cada um dos centros de distribuição são as seguintes:
Os preços de venda são de 30 euros por 1 000 litros na zona Norte, 25 euros por 1 000 litros na
zona Sul e 26 euros por 1 000 litros na zona Oeste.
Os custos de captação/distribuição, são de 15 euros por 1 000 litros no centro A e de 20 euros por
1 000 litros no centro B. Os custos de distribuição são dados na seguinte tabela:
Nort Su Oeste
e l
Da estação A 6 5 6
Da estação B 7 - 4
Exercício 38 (27-01-2012)
A B C D
8 9 1
0
1
1 8 8 8
IO - Aulas TP
Página |
0
2
1 1 6 7
0 0
3
7 9
4
A B C D
8 9 1
1 0
x1
4
1 8 8 8
2 0
x2
1
1 1 6 7
3 0 0
x3 x3
1 2
7 9
4 x4 x4 x4
1 3 4
IO - Aulas TP
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Exercício 39 (10-12-2010)
A tabela abaixo apresentada constitui a formulação deste problema com base nos custos de
distribuição. As linhas representam os reservatórios de água e as colunas as cidades a fornecer.
As quantidades apresentadas para a oferta e procura estão em milhões de litros. Os custos de
distribuição apresentados estão em unidades monetárias por milhões de litros. Sabe-se ainda que:
o volume total de água requerido pelas 3 cidades é de 100 milhões de litros.
a cidade I tem uma necessidade mínima de 10 milhões de litros, uma vez que grande
parte da cidade não possui abastecimento próprio das casas.
a empresa “Águas Limpas” tem preferência por não abastecer a cidade II a partir do
reservatório A tendo em conta as limitações topográficas do terreno entre estes dois
pontos.
Nota: responda a todas as questões seguintes na folha anexa fornecida para esse fim.
I I II II
I
4 3 ∞ 5
A 20
1 1 3 7
B 20
IO - Aulas TP
Página |
4 4 6 5
C 30
∞ 0 0 0
Fictíci Y
o
W X 2 5 Z
0 0
a) Acabe de preencher o quadro de formulação indicando os valores que colocaria no lugar das
letras W, X, Y e Z (das células a cinzento).
b) Indique o volume de água total que não será fornecido às três cidades?
c) Mostre que a solução básica representada no quadro seguinte é ótima e que existe uma
solução alternativa (variáveis básicas: x12, x21, x22, x23, x34, x43, x44).
IO - Aulas TP
Página |
I I I I
I I
I
4 3 ∞ 5
A
x1
2
1 1 3 7
B
x2 x2 x2
1 2 3
4 4 6 5
C
x
3
4
∞ 0 0 0
Fictíc
io x4 x
3 4
4
d) Indique:
i. O custo total de abastecimento da empresa “Águas Limpas”
ii. A(s) cidade(s) que serão abastecidas pelo reservatório B na solução apresentada na tabela
iii. A procura de cada cidade (I, II e III) que não é abastecida na solução apresentada na tabela.
e) Calcule a solução alternativa (partindo da solução ótima dada).
f) Considere um outro problema de transportes de 3 armazéns, com oferta total de 300.000
unidades, para 4 supermercados, com procura total de 200.000 unidades. Este problema tem:
i. Quantas variáveis de decisão primais?
ii. Quantas variáveis básicas primais?
iii. Quantas variáveis não básicas primais?
iv. Quantas variáveis de decisão duais?
v. Quantas variáveis de folga duais?
Exercício 40 (10.12.2008):
IO - Aulas TP
Página |
Considere a rede seguinte que representa um conjunto de empresas (nós A a Q) e distancias (em
centenas de metros) entre alguns pares de empresas com ligação rodoviária (arcos representando
K L
10 5 10
J C
15
25 10
20 10
25
M
I B
25
30 20 10 D
5
A 15
H 10
5
10
50 E 10
25 N
5
40
5
Q 5 G 20
10
F O
15
P 5
a) A empresa A está a procura de um novo fornecedor para umas das componentes da sua
produção. O resultado de um estudo de mercado indica como potenciais fornecedores as
empresas H, J, L, M e P. Qual deverá ser o fornecedor escolhido (e o respetivo percurso) de
forma a minimizar a distância de transporte dos componentes até a empresa A? Indique o
percurso escolhido.
IO - Aulas TP
Página |
Exercício 41 (27.04.2009):
1a) - 5
1b) 1a) 5
1c) 1a) 10
2a) 1b) 10
2b) 2a); 10
1c)
2c) 2b); 3) 10
2d) 2c) 10
IO - Aulas TP
Página |
3) - 35
4b) 4a) 15
Mesmo antes de começar a resolver o problema usando redes PERT o António recebeu um
telefonema a convidá-lo para sair, pelo que acabou por ir ao exame sem saber se conseguia
acabar a tempo (e sem estudar redes PERT).
a) Explique porque não é possível usar redes PERT para resolver o problema que o António
colocou.
b) Partindo do princípio que este problema seria válido para a resolução sobre a forma de rede
PERT:
b.2. Identifique as atividades que devem ser alvo de maior controlo para que
esse tempo seja conseguido.
b.3. Determine a probabilidade de o António acabar o teste a tempo sabendo o teste
tem um tempo limite de 90 minutos.
INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL
Departa
3º Ano
mento de
Engenhar (1
ia Civil º
DEC semest
re)
Secção de
Planeamento
do Território
e Ambiente
Exercício 1
Exercício 11
Exercício 19
SO X11=4; X14=1; X23=3; X32=4; X33=4; X34=2; restantes Xij=0; z=71; há uma solução
alternativa!
Exercício 21
SO X11=3; X12=1; X25=2; X31=2; X34=2; X42=1; X43=1; restantes Xij=0; z=15;
Exercício 22
IO - Aulas TP
Página | 85
SO X14=1; X22=1; X33=1; X41=1; restantes Xij=0; z=17; Solução alternativa: X14=1; X21=1;
X32=1; X43=1
Exercício 23
4 soluções alternativas
SO X12=1; X21=1; X34=1; X43=1; restantes Xij=0; z=6; Solução alternativa: X13=1; X22=1; X34=1;
X41=1
Exercício 25a
Exercício 31
Tempo Mínimo = 45min Destino A8: Caminho Mais Curto: A-
A2-A6-A8; Tempo Mínimo = 55min
Fluxo Máximo = 35
Exercício 32
Fluxo Máximo = 7950veh/h (há uma folga de 950veh/h para a procura); Distribuição ótima: até
Exercício 33
2900veh/h no troço ABC, até 1300veh/h no troço AEC; até 3750veh/H no troço ADC.