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ABSTRACT
The efficiency and effectiveness of care in clinics and hospitals depend on the equipment available to collaborate in the
diagnosis, treatment or monitoring of their patients. Thus, it is expected that these health facilities will have all their
equipment in compliance with safety standards and registered with the National Agency of Sanitary Surveillance
(ANVISA). In this sense, such requirements are foreseen in NBR IEC 60601-2, which establishes the maximum voltage
levels for the conducted emissions, generated by electromedical equipment. The conformity assessment of these
equipments becomes necessary to guarantee their commercialization and, in this sense, this work has the objective to
analyze a Actocardiotocograph from the tests of conducted emissions, following the rules FCC part 15 (Federal
Communications Commission), considering the levels class B equipment, working in frequency bands with reduced
voltage levels, compared to electromedicals classified in Class A. In this way, this study restricted the frequency range
of 0.15 to 30 MHz, with a maximum limit of voltage of 46 dBuV. The assay was performed with an experimental
arrangement consisting of a spectrum analyzer, impedance networks (LISN) and a microcomputer for the control and
automation of the IEE488 interface test with the EMC / EMI software E7415A. Voltage peak values were obtained
between 46 and 56 dBuV, which demonstrated the nonconformity of the equipment, especially in the frequency
boundary regions. The proposal to sanitize these nonconformities involved the insertion of line filters in the
electromedical power cable. However, this solution did not become satisfactory for frequencies lower than 1 MHz,
because it uses transducers of the filters with absorption at higher frequency.
Keywords: Actocardiotocograph, conducted emissions, electromedical equipment, frequency.
1 INTRODUÇÃO
2 INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA
A EMI pode ser reconhecida em duas situações: conduzida e radiada. A primeira que norteia
o objetivo desse trabalho, ocorre por transmissão do cabo conectado à rede de energia elétrica, da
qual o equipamento está alimentado. A segunda é pertinente a um circuito elétrico transmitindo
ondas eletromagnéticas. Por estarem inter-relacionadas, é possível que uma seja acoplada a outra
[5].
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Interferências em hospitais geram impactos dos mais sutis aos mais agressivos, podendo
agravar o estado de saúde do paciente e até levá-lo a óbito. Pode-se exemplificar esta situação nos
seguintes exemplos: ocorrência de sinais de ruídos em um monitor multiparâmetro (dificultando a
leitura e precisão na coleta de dados); o mau funcionamento de ventiladores pulmonares e bombas
de infusão, que são aparelhos imprescindíveis no suporte à vida; distúrbios de frequência em
desfibriladores [6].
Os locais onde se deve ter o maior cuidado e atenção são as Unidades de Terapia Intensiva
(UTI) e os centros cirúrgicos. Nesses locais, observa-se uma quantidade considerável de
equipamentos eletrônicos e a pouca distância com a qual os mesmos trabalham. Ainda, deve-se
considerar que os processos clínicos são determinantes para a elevação da intensidade de potência
dos níveis de campos eletromagnéticos no ambiente [6,7]. Assim, um bom planejamento na
elaboração da instalação elétrica e métodos adequados de utilização do espaço são essenciais para
um bom funcionamento da unidade de saúde [6].
De acordo com a Comissão Federal das Comunicações (FCC n° 15.107/2002), existem dois
grupos de equipamentos que podem serem expostos a EMI, os de classe A e os de classe B, onde
são projetados para serem conectados à linha de energia de utilidade pública (AC). Os níveis de
tensão de radiofrequência (RF) que é conduzida de volta à linha de energia AC deve estar dentro
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dos limites estabelecidos na norma, para a faixa de frequência de 0,15 a 30 MHz, conforme Tabelas
1 e 2 [8].
Tabela 1 - Equipamentos Classe B [8] devem respeitar os limites máximos para equipamentos
operacionais em ambiente públicos, considerando os métodos de detecção dos níveis de tensão:
Média, fornece a amplitude média num determinado período; Quase-pico, atribui um peso para cada
amplitude em função de sua taxa de repetição.
Tabela 2- Equipamentos Classe A [8] devem respeitar os limites máximos para equipamentos
operacionais em ambiente industriais e controlados, considerando os métodos de detecção dos
níveis de tensão: Média, fornece a amplitude média num determinado período; Quase-pico, atribui
um peso para cada amplitude em função de sua taxa de repetição.
0,15-0,5 79 66
0,5-30 73 60
A medição dos valores de tensão foi obtida com o uso de uma Rede de Estabilização de
Impedância na Linha de Alimentação (LISN) de 50 μH / 50 ohms. Os limites de emissões
conduzidas se aplicam por toda a faixa de frequência, conforme apresentados na tabela [8].
4 RESULTADOS
dBuV
60
cardiotocografo
FUNDO
40
30
20
10
1 10
O primeiro gráfico (Figura 2), mostrou resultados insatisfatórios, principalmente nas regiões
de frequências inferiores a 1,5MHz e também nas regiões de maior frequência, entre 15 e 25MHz.
Mostrando assim a sua incompatibilidade para eletromédico de classe B.
dBuV
60
cardiotocografo com filtro
FUNDO
40
30
20
10
1 10
5 DISCUSSÕES
REFERÊNCIAS
[1] Boletim de prática do ACOG. Vigilância fetal anteparto. Número 9, outubro de 1999 (substitui
o Boletim Técnico Número 188, janeiro de 1994). Diretrizes de tratamento clínico para
obstetras-ginecologista. Disponível: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10717828htm.
Acessado em 26 de Fevereiro de 2019.
[2] NOMURA Roseli Mieko Yamamoto, FRANSCISCO Rossana Pulcineli Vieira, STEINMAN
Débora Simıes, MIYADAHIRA Seizo, ZUGAIB Marcelo. Analise Computadorizada da
Cardiotocografia Anteparto em Gestações de Alto Risco, 24 (1): 29 - 36, 2002. Disponível:
https://www.scielo.br/pdf/%0D/rbgo/v24n1/8505.pdf. Acessado em 26 de Fevereiro de 2019.
[3] MAEDA Kazuo, 9 Computerized analysis of cardiotocograms and fetal movements.
Baillière's Clinical Obstetrics and Gynaecology Volume 4, Issue 4, December 1990, Pages 797-813.
Disponível: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0950355205803451. Acessado em
26 de Fevereiro de 2019.
[4] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR IEC 60601-1-2:2017:
Equipamento Eletromédico, parte 1-2: Requisitos gerais para segurança básica e desempenho
essencial - Norma colateral: Perturbações eletromagnéticas - Requisitos ensaios. Rio de Janeiro,
2017.
[5] DE MORAES, Fábio Brignol. Avaliação das emissões conduzidas e radiadas geradas por
unidade eletrocirúrgica e sistema de iluminação com lâmpadas fluorescente em equipamentos
médicos. Dissertação (Mestrado em Engenharia Elétrica e Informática Industrial) - Universidade
Tecnológica Federal do Paraná. Curitiba – PR, 2013.
[6] ZEVZIKOVAS, Marcos. Efeitos da interferência eletromagnética conduzida em
equipamentos eletromédicos no ambiente hospitalar. Dissertação (Mestrado) – Universidade
Estadual de Campinas, Campinas. 2004.
[7] NELSON, Robert; JI, Hualiang. Electric field strengths created by electrosurgical units.
IEEE International Symposium on Compatibility in the Loop, Chicago, IL. p. 366-370, 1994.
[8] Electronic Code of Federal Regulations. e-CFR data is current as of February 8, 2019. FCC
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SID=f13bc814203aa93ec45c54604ddf5544&mc=true&node=pt47.1.15&rgn=div5#se47.1.15_115.
Acessado em 26 de Fevereiro de 2019.