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Empreendedorismo
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COMO USAR ESTE MANUAL
Nós estamos escrevendo para líderes empreendedores de empresas
privadas de pequenos e médio porte que veem os negócios como um
empreendimento com significado moral e poder cultural.
Você sabe que seu trabalho nos negócios significa algo e deseja que
sua organização seja uma força para o bem. Isso é uma tarefa difícil em uma
arena altamente competitiva cheia de normas eticamente questionáveis,
recursos escassos, pressões competitivas e mudanças de expectativas
culturais.
Ainda assim, você é atraído pela jornada empreendedora, em parte
porque ela é muito promissora. Embora tenha que trabalhar dentro desse
sistema com todos os seus pontos fortes e fracos, você espera construir algo
novo, bonito e duradouro.
Na Praxis, trabalhamos em estreita colaboração com centenas de
empreendedores assim: fundadores, times e financiadores de empresas em
crescimento, onde os líderes conhecem seus investidores e têm a
prerrogativa de definir a visão, tomar decisões estratégicas e operacionais,
construir equipes e alocar capital com um alto grau de autonomia. Esses
líderes — e aqueles que desejam seguir seus passos — são o público principal
deste livro.
Somos uma comunidade dedicada a colocar nossa fé cristã em prática
por meio do empreendedorismo redentivo — em nosso comportamento de
liderança, em nossos produtos e serviços e nas organizações que
construímos. Essa fé capacita os empreendedores redentivos a buscar o bem
dos outros de dentro do sistema de mercado, precisamente por causa de sua
lealdade final fora dele.
Isso deve ser uma boa notícia para todos. Na verdade, acreditamos que
líderes empreendedores que são espiritualmente sérios, culturalmente astutos
e inseridos em comunidades responsáveis são especialmente adequados
para o trabalho empresarial que torna o mundo um lugar mais justo e
humano para todos.
Portanto, embora este livro não seja exclusivamente para cristãos, ele,
ainda assim, foi escrito para cristãos, pois está enraizado nas concepções
cristãs de identidade humana, propósito e bem comum.
O manual está estruturado em duas partes principais: um ensaio de
Princípios, seguido por seis seções cobrindo as áreas de negócios que
acreditamos serem as mais vitais para o impacto redentivo: Produtos, Marca,
Cultura, Modelo de Negócios, Parcerias e Ambição. Em cada área de
Compromisso, sugerimos várias “oportunidades de redenção” —
princípios práticos que você pode adaptar e aplicar em seu empreendimento.
Alguns deles podem parecer normais; outros podem parecer puramente
idealizados. Esperamos introduzir adrenalina onde você é acomodado, clareza
onde você está confuso e esperança onde você está cansado.
Depois de ler o manual sozinho ou em equipe, sugerimos que você
trabalhe nas seis áreas, uma de cada vez. Use o texto primeiro para avaliação
e discussão — identificando áreas de pontos fracos, fortes e possíveis. Em
seguida, escolha uma ou duas onde você sente maior disposição de aplicar e
as use como ponto de partida para adaptação, prototipagem e projetar suas
próprias maneiras criativas de se achegar à parte redentiva da missão do seu
empreendimento.
PRINCÍPIOS
Qualquer conversa sobre empreendedorismo no século 21 acontece
dentro da história do capitalismo, um sistema que tem sido fantasticamente
bem-sucedido globalmente em seus próprios termos, melhorou em questões
materiais a vida de bilhões de pessoas e também consolidou vários tipos de
exploração, grandes e pequenas, velhas em novas.
Nossa visão é que o capitalismo, os mercados que o financiam e as
práticas de negócios nele baseadas são tanto bons quanto corruptíveis. Não
conhecemos nenhum outro sistema econômico em nosso mundo imperfeito
que possa produzir tanta prosperidade, liberdade e satisfação, permitindo-nos
usar nossos dons, buscar nossos interesses, colaborar por meio de
comunidades auto-organizadas e gerar valor para nossos semelhantes.
Ao mesmo tempo, precisamente por causa da sua força social e
econômica e de seu convite ao poder e à riqueza, os negócios também
provaram ser um facilitador de danos generalizados, exclusão e extração
exploratória de valor. Embora os mercados possam nos oferecer incentivos
virtuosos para atender às necessidades de certos grupos, eles também podem
gerar incentivos perversos para explorar e excluir outros.
Enquanto cada geração erradica algumas das piores práticas
comerciais das eras anteriores, ela acaba introduzindo novas práticas ruins.
Ainda vivemos em uma época de fábricas exploradoras, práticas de vendas
predatórias, fraude financeira, degradação ambiental e desigualdade racial.
Algumas das empresas mais lucrativas e altamente capitalizadas de hoje são
baseadas em alavancar a atenção e privacidade de seus clientes, ou a
vulnerabilidade de seus funcionários, com níveis surpreendentes de
sofisticação e engano. Os locais de trabalho continuam sendo palco de
milhões de pequenas injustiças diárias, inflingidas a outros seres humanos em
todas as áreas de negócios, desde negociações de contratos até dinâmicas
de equipe.
Essa tensão fundamental no cerne do capitalismo — seu poder
comprovado para o bem social entrelaçado com seu legado de danos — está
presente desde que Adam Smith articulou seus princípios e limitações no
século 18. Na década de 1970, o economista Milton Friedman propôs que a
“responsabilidade social de uma empresa é aumentar seus lucros,” de modo a
maximizar o valor para o acionista. Nessa visão, a sociedade é mais bem
servida por meio de uma prestação de contas única e clara aos investidores,
que, no interesse próprio esclarecido, trabalham por meio de mercados
racionais para recompensar as organizações que beneficiam o mundo no
longo prazo.
LÍDERES EMPRESARIAIS REDENTIVOS SÃO STAKEHOLDERS
CAPITALISTAS DE CORAÇÃO E PRÁTICA
Dito isso, somos confrontados todos os dias com dois mitos centrais dos
negócios: a supremacia do dinheiro e a inevitabilidade do progresso. De
forma simples, a primeira delas diz que o lucro é o ponto principal. Quase
todas as decisões irão testar e revelar a visão definitiva dos líderes sobre o
dinheiro — ou seja, neste negócio, o dinheiro é um meio ou um fim?
Independentemente do que dizemos sobre nossos empregados, missão e
valores, nos sentimos tão obrigados ao “dinheiro” que as considerações
financeiras exercem pressão em todos os elementos da empresa? Os
retornos financeiros de curto ou médio prazo são o único fator inegociável
que deve sempre ser maximizado ou um fator vital entre vários a ser
otimizado? Fazer a coisa certa significa simplesmente abrir mão de algum
lucro hoje com a expectativa de lucro maior depois, ou somos livres para
tomar certas decisões de acordo com outras convicções, sabendo que “a
coisa certa” pode na verdade limitar os lucros ao longo do tempo?
Muitos fundadores nunca se permitem fazer essas perguntas. Em vez
disso, optam por visões financeiras de curto prazo, baseadas em exemplos
proeminentes de empresas de capital aberto ou apoiadas por capital de
risco. Eles fazem planos e levantam fundos com uma visão predefinida e
limitada de dinheiro, tempo e crescimento para sua empresa. Certamente,
um negócio não lucrativo não pode ser redentivo (pois deixará de existir). No
entanto, no outro extremo, um negócio projetado para ser lucrativo ao
máximo no curto prazo provavelmente não atingirá seu maior impacto
potencial sobre funcionários, clientes e parceiros.
Assim como acontece com a supremacia do dinheiro, os
empreendedores redentivos precisam enfrentar outro mito que está
profundamente enraizado em nosso sistema empresarial atual: a
inevitabilidade do progresso.
Esse mito diz que desenvolvimento é sempre, no geral, o melhor. Se formos
capazes de realizar avanços tecnológicos e de produtividade gerais, somos
levados a acreditar que a vida vai acabar melhorando. Mas agora podemos
ver como essa visão é incompleta. Sem dúvida, os empregos criados pelo
capitalismo reduziram a pobreza global e transformaram cerca de um bilhão
de seres humanos na geração mais rica da história do mundo — mas muitas
dessas bençãos foram garantidas às custas de grupos vulneráveis. Além do
capazes de realizar avanços tecnológicos e de produtividade gerais, somos
levados a acreditar que a vida vai acabar melhorando. Mas agora podemos
ver como essa visão é incompleta. Sem dúvida, os empregos criados pelo
capitalismo reduziram a pobreza global e transformaram cerca de um bilhão
de seres humanos na geração mais rica da história do mundo — mas muitas
dessas bençãos foram garantidas às custas de grupos vulneráveis. Além do
mais, não somos apenas seres materiais. Embora carreguemos
supercomputadres em nossos bolsos, apenas 12% dos americanos gostam
dos seus trabalhos; a expectativa de vida, o capital social e a capacidade de
atenção estão diminuindo. O suicídio, o vício e a depressão entre nossos
jovens atingiram níveis nunca antes vistos.
À medida que desenvolvemos automações, machine learning,
modificação genética e outras inovações históricas, de forma alguma está
claro que essas coisas irão de fato produzir um maior desenvolvimento
humano. Na verdade, acreditar nisso requer algo que se aproxima de fé cega.
De fato, mesmo uma missão social nobre — digamos, “dar às pessoas o poder
de construir uma comunidade e unir mais o mundo,” a declaração de missão
corporativa do Facebook — pode coexistir (e legitimar) práticas notoriamente
extrativistas com clientes e parceiros. (Quase sempre, esses movimentos são
feitos a serviço do dinheiro, priorizando os lucros ou o crescimento do número
de usuários sobre o desenvolvimento real desses próprios usuários. Este é um
exemplo de como a supremacia do dinheiro e a inevitabilidade do progresso
se retroalimentam). Líderes empresariais redentivos celebram e alavancam
certas tendências, enquanto resistem ativamente a outras que estão fora do
desenvolvimento humano. Eles não estão satisfeitos em apenas lucrar nos
termos do sistema; sua maior ambição é agir como profetas de um caminho
melhor. Na verdade, alguns dos líderes mais redentivos não apenas criam
novos produtos, serviços e modelos de negócios que aproveitam as “regras
do jogo;” eles também têm a imaginação sacrificial e profética para desafiar
as regras a fim de beneficiar os outros.
Vamos explorar com mais profundidade o que significa ser redentivo e
como essa ideia poderosa está por trás de nossa vocação empreendedora.
Usamos uma ferramenta chamada The redemptive frame [A estrutura
redentiva] para definir e explorar possibilidades redentivas em ambientes
organizacionais ou vocacionais. Ela combina as Três Maneiras de Trabalhar
com as Três Dimensões do Trabalho.
TRÊS FORMAS DE TRABALHAR:
EXPLORATIVA, ÉTICA E
REDENTIVA
Pessoas, comunidades e organizações
lidam com o mundo de uma das três REDENTIVA
formas.
ÉTICA
A forma ética faz as coisas certas — não causa danos, cumpre as regras, joga
limpo, resolve problemas e agrega valor. Atores éticos buscam o ganho de
todos sempre que podem. A força motivadora por trás dessa forma é ser
bom.
Esperamos isso de nós mesmos e daqueles ao nosso redor, mas às vezes
falhamos; e somos gratos quando encontramos essa forma de trabalhar.
Morre para
Si Mesmo
RE
DE
Melhora a Si
Mesmo
NT
ÉT
IV
IC
A
EX
PL
Vive para Si
A
O
Mesmo
R
AT
IV
OPERAÇÕES
A
ESTRATÉGIA
O QUE CONSTRUÍMOS
OPERAÇÕES REDENTIVAS
LIDERANÇA REDENTIVA
OPERAÇÕES REDENTIVAS
LIDERANÇA REDENTIVA
NÓS DESENVOLVEMOS
PRODUTOS, SERVIÇOS E
EXPERIÊNCIAS QUE REALMENTE
BENEFICIAM NOSSOS CLIENTES
RESUMO
NOSSA REALIDADE
OPORTUNIDADES REDENTIVAS
AS BOAS NOVAS
NOSSA REALIDADE
OPORTUNIDADES REDENTIVAS
AS BOAS NOVAS
NOSSA REALIDADE
OPORTUNIDADES REDENTIVAS
AS BOAS NOVAS
NOSSA REALIDADE
OPORTUNIDADES REDENTIVAS
AS BOAS NOVAS
NOSSA REALIDADE
Nenhuma empresa é uma ilha. As economias modernas são tão
interdependentes que construir um negócio é menos sobre empacotar nossos
“próprios” recursos e mais sobre entrar em parcerias de vários tipos — em
busca de capital, de estender canais e marcas em toda a cadeia de
fornecimento e também de talento e outros serviços.
No entanto, devemos reconhecer o lado sombrio dessa evolução. Assim
como os modelos de negócios maximizados financeiramente muitas vezes
reduzem nosso pessoal a unidades abstratas de produção, habilmente
organizados e com custos reduzidos para cumprir as metas de desempenho,
nós muitas vezes tratamos os parceiros externos de forma ainda mais
transacional — como entradas para o nosso sucesso, em vez de criadores de
valor e atores potencialmente redentivos por si só.
Quando vemos os prestadores de serviços como intercambiáveis e
descartáveis, perdemos oportunidades de fortalecer os negócios uns dos
outros. É comum usar solicitações de propostas e outras técnicas de obter
orçamentos para exercer pressão máxima sobre os preços e termos dos
fornecedores, fechando os olhos para a exploração que podemos estar
levando-os a adotar para ganhar a negociação. Com parceiros de marca,
canal e fornecimento, podemos estar mais conscientes da oportunidade de
benefício mútuo; no entanto, somos ensinados a lutar para obter o melhor
resultado de cada negócio e deixar uma parcela desproporcional de risco com
nosso “parceiro.”
Se desejarmos capital externo e formos capazes de obtê-lo, nossas
parcerias com investidores podem ser as mais difíceis de todas. Na geração
passada, a principal fonte de capital de giro de muitas empresas eram os
bancos comunitários. Esses investimos foram construídos em relacionamentos
mútuos e muitas vezes vitalícios, ancorados em laços com lugares específicos.
Embora esse sistema não fosse perfeito e frequentemente perpetuasse
padrões de exclusão, o declínio do banco comunitário permitiu que um sistema
ainda mais transacional surgisse, formado no modelo de financiamento de
capital de risco que remodelou o mundo da tecnologia. Empreendedores em
setores distantes da economia de escala exclusiva da tecnologia aprenderam
a vender uma história superdimensionada para atrair a atenção do investidor
e os investidores esperam que esteja sobrevendida. Como resultado, muitos
relacionamentos entre investidores e CEOs que começam com exagero (se
não mentira) nunca evoluem além da assimetria e da alienação. Os CEOs
podem tratar os investidores em potencial como talões de cheques em vez de
pessoas reais, concedendo-lhes uma influência falsa e prejudicial sobre visão,
prioridades e planos — ou mantendo-os a uma distância que limita o
relacionamento e a prestação de contas.
Portanto, acabamos não sendo parceiros reais de nossos fornecedores,
colaboradores e investidores, mas praticantes cautelosos da “competição,”
sempre em busca de vantagens. Fazemos demandas irracionais, colocamos
parceiros em potencial uns contra os outros e fazemos ameaças para “ganhar”
todas as negociações; entender o momento certo da arbitragem; e quando as
coisas saem errado, ativamos os termos mais punitivos possíveis.
Em vez disso, ansiamos por modelar e experimentar a verdadeira
parceria em todas as dimensões do nosso negócio: altos níveis de confiança e
reciprocidade que levam a um desempenho extraordinário nos bons tempos e
resiliência que salva vidas para cada parte em tempos de escassez.
OPORTUNIDADES REDENTIVAS
AS BOAS NOVAS
NOSSA REALIDADE
Como líderes empreendedores, desejamos construir um negócio que
possa atender a necessidades, resolver problemas, fornecer um trabalho
significativo e gerar retornos. Nós apreciamos as satisfações do
empreendedorismo: energia inesgotável para a missão; curvas de
aprendizagem rápida; autoria de uma narrativa organizacional; inovação na
resolução de problemas e construção de empreendimentos; deleite na tração
do cliente; e solidariedade com outros no esforço. Sentimos o poder de Deus
em ação por meio de nossa liderança.
No entanto, devemos reconhecer que somos seduzidos por um “script do
vencedor” de como escalar uma visão ao mundo por meio dos negócios. Esse
script exalta certos objetivos (poder, riqueza, prestígio, legado) e prescreve o
caminho para alcançá-los (pressa audaciosa, foco maníaco, velocidade
máxima, competição implacável, apoiadores de elite). Ele tem tanto poder
cultural que é difícil manter qualquer script alternativo em nossa imaginação
por tempo suficiente para traçar um caminho diferente.
Mesmo as versões éticas desse script prometem que podemos “fazer o
certo fazendo bem.” Esperamos profundamente que isso seja verdade para
nós; mas também sentimos a força de Mateus 6, onde somos advertidos de
nossa incapacidade de servir a Deus e ao dinheiro, e Marcos 10, onde sentimos
o peso do dilema do jovem rico. Na verdade, um dos maiores desafios que
enfrentamos como construtores de negócios é como lutar contra o poder de
Mamom em nossa própria imaginação.
Também somos seduzidos pela crença de que o fundador e o
empreendimento são um só. Nossas métricas financeiras e de crescimento
podem parecer um referendo sobre nosso valor como líder. A mentalidade de
mordomia que aspiramos gradativamente se torna mais rígida em uma
mentalidade de posse e nossa crença na missão torna-se inseparável da
nossa crença em nós mesmos.
Este conflito surge de uma distorção de nossa identidade em relação ao
nosso empreendimento e sua missão. Nós “sabemos” que nossa verdadeira
identidade está em Cristo e não em nossa associação com determinada
organização. Nós “sabemos” que qualquer que seja a nossa participação
acionária no negócio, somos administradores e não proprietários da missão,
marca e equipe. Nós “sabemos” que nossa ambição deve ser rendida aos
propósitos de Deus. No entanto, nossos corações são tão suscetíveis à atração
dessas falsas narrativas — o mito do progresso, a supremacia do dinheiro e a
fusão do sucesso de nosso empreendimento com nosso valor pessoal.
Em vez disso, ansiamos pelo amor de Deus para nos reorientar
perpetuamente para seu reino invertido — primeiro em nossos corações,
depois por meio de nossa liderança.
OPORTUNIDADES REDENTIVAS
1. Usamos nosso poder para o benefício dos outros, não para nosso
próprio benefício. Usamos nossas redes, influência e tempo para gerar
oportunidades para outros, especialmente aqueles com acesso e agência
limitados. À medida que assumimos riscos calculados para gerar impacto e
retornos, absorvemos a vulnerabilidade do lado negativo desses riscos e
compartilhamos generosamente a vantagem e o crédito com nossa equipe.
AS BOAS NOVAS