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RESPOSTA:

A linguagem sofre uma modificação de acordo com a situação em que


está sendo utilizada, sendo informal ou formal. O mesmo acontece com os
gêneros discursivos que podem ser informais ou formais, um exemplo de gênero
formal, temos: artigos, entrevistas, palestras, teses acadêmicas. Os gêneros
informais temos: cartas, trocas de mensagens, conversas com amigos e
parentes mas, sempre dentro do contexto que se permite essa informalidade,
levando em consideração para quem essa comunicação está sendo direcionada.

Para Bakhtin (1979), os gêneros textuais apresentam-se como gêneros


de discurso que são estruturas relativamente instáveis de enunciados realizados
pelas mais diversas áreas da atividade humana. A escolha do gênero textual
depende da intenção do indivíduo e da situação com a qual ele se encontra
dentro do contexto sociocomunicativo.

A primeira escolha que deve ser feita a partir do rol de gêneros existentes,
ele optará por aquele que lhe parece ser mais adequado ao contexto e a intenção
comunicativa, a segunda decisão é aplicada, no qual o sujeito poderá
acrescentar algum gênero escolhido ou recriá-lo.

Principalmente em nosso país, as diferenças linguísticas se tornam um


assunto de extrema importância, já que o brasil abriga diversas culturas e povos
vindo da mais diversa parte do mundo fazendo que cada região do tenha
características próprias no idioma falado e escrito. Frases com significados
iguais podem ter elementos linguísticos únicos de acordo com a região que é
expressada. Contudo isso pode acarretar num preconceito linguístico, um
exemplo disso podemos citar a região nordeste que possui palavras próprias e
um sotaque completamente diferentes da região Sul e Sudeste do país gerando
um certo preconceito sobre essa região.

Assim, é muito comum associarmos a fala nordestina de forma grotesca,


rústica ou atrasada, criada propositalmente para gerar risos em determinadas
mídias sócias, mesmo que não seja essa realidade. Um exemplo para esse
preconceito linguístico seria “O Blog Além d'Arena” que replicou um texto do
jornal digital Brasil 247, sobre um caso de preconceito linguístico identificado em
matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo. "Para o jornal Folha de S.
Paulo, o nordestino não sabe pronunciar o nome de Haddad, chamando-o de
'Adraike', 'Radarde' ou 'Alade'; desrespeitando e mesmo desconhecendo as
variantes fonológicas do português brasileiro, o jornal da família Frias mergulha
sua linha editorial na obscuridade rasa da ignorância que criminaliza a
democracia linguística no Brasil".

Pode-se notar claramente a presença de preconceitos linguísticos quando


estamos no nordeste, isso impede o entendimento de que a sociedade é plural,
bem como as comunidades são variadas, e isso enriquece culturalmente o país
em que vivemos.

Fonte: FOLHA faz matéria preconceituosa sobre o eleitor nordestino mais uma vez. Brasil 247,
24 set. 2018. Disponível em: https://alemdarena.blogspot.com/2018/09/folha-faz-materia-
preconceituosa-sobre.htm.

Acesso em: 25 Maio. 2018.

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