EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ª VARA DE
FAMÍLIA DO FÓRUM REGIONAL DX XXXX – COMARCA DX XXXXXX
MARCO ANTÔNIO, brasileiro, separado, profissão, portador da carteira
de identidade n° xx.xxx.xxx-x, expedida pelo (órgão emissor/UF), inscrito no CPF/MF sob n° xxx.xxx.xxx-xx, sem endereço eletrônico, residente e domiciliado na rua xxx, n° xxx, bairro, na cidade/UF, CEP xxxxx-xxx, representado por sua advogada JULIA MAGALHÃES JERONYMO KNEIPP, OAB/(UF), com endereço profissional rua xxxx, n° xxx, no bairro, na cidade de Petrópolis/RJ, CEPxxxxx-xx, para fins do artigo 103 e art. 77, inciso V, do CPC, vem a este juízo, propor:
AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE VISITA
Pelo rito comum, na forma do art. 318, do CPC. Em face de ALINE,
brasileira, separada, profissão, residente e domiciliada na rua xxx, n° xxx, bairro, na cidade/UF, CEP xxxxx-xx, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor.
I. DA AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO
A parte autora não se opõe a realização de audiência de mediação e
conciliação na forma do art. 319, inciso VII do CPC. II. DA TUTELA DE URGÊNCIA
Por se tratar de uma criança, segundo o artigo 300 do CPC, em crescimento e
de extrema necessidade de convivência com seu pai, pois sem este, crescerá sem a presença paterna, causando assim um dano irreparável, por se tratar de laços afetivos.
III. DOS FATOS E FUNDAMENTOS
A presente ação tem por objetivo regulamentar a visitação do autor para
com sua filha. Segundo relatos do autor, em fevereiro/2021, o autor e a ré decidiram dissolver sua união estável de forma litigiosa após 05 (cinco) anos de relação. Ocorre que desta relação, tiveram uma filha que é fruto desta união. O ex-casal então, optou por ingressar com uma ação de reconhecimento e dissolução de união estável.
Ademais, oportuno informar que em fevereiro/2021 o autor saiu do
domicílio familiar e desde este fato não obteve mais nenhum tipo de contato com a menor, que hoje conta com 03 (três) anos de idade.
Insta salientar que o autor não abandonou a menor, de forma alguma e
que é a ré quem impede/dificulta a visitação, muitas vezes proibindo o autor de levar a menor para sua nova residência e/ou passear. Até o presente momento o autor vem convivendo com grande angustia e tristeza, uma vez que tem sido impedido de participar e acompanhar o crescimento de sua filha, bem como de criar e manter forte seu laço afetivo. O autor teme que no futuro ele e sua filha não tenham mais tanto afeto por conta desta situação.
A luz do exposto, entende-se que toda criança tem direito a
convivência familiar, pois sendo observado a mesma crescerá de forma saudável com seus genitores presentes, lhe sendo garantido todos os direitos de forma prioritária, conforme descreve o art. 227, da CRFB/88. Ademais, além de ser um direito do autor e de sua filha de conviverem, é uma obrigação do autor assistir, criar e educar os filhos menores, segundo o art. 229, da CRFB/88.
IV. DA FIXAÇÃO DA VISITAÇÃO
Visando o bem estar da menor, convívio com ambos os genitores e a satisfação de ambos, o Autor propõe uma forma de visitação, para que não seja prejudicial para o crescimento saudável da menor.
a) A visitação se dará quinzenalmente, pegando a menor na casa da
genitora na sexta ás 18h00 e entregando-a no domingo ás 18h00, na casa da genitora; b) Dia dos pais e aniversário do autor, pegando a menor ás 10h00 na casa da genitora e entregando ás 20h00 na casa da genitora; c) Dia das Mães e aniversário da ré permanecerá com a genitora; d) Caso a data de aniversário caia no fim de semana, o autor pegará a menor em um dia da semana que seja melhor para a genitora, pegando-a ás 10h00 e entregando-a ás 19h00; e) Natal, Ano Novo, Carnaval, Páscoa e aniversário da menor em anos pares, o autor pegará no dia 24 na casa da genitora ás 10h00 entregando-a ás 18h00 do dia 25 na casa da genitora; f) Natal, Ano Novo, Carnaval, Páscoa e aniversário da menor nos anos ímpares, permanecerá com a ré; V. DOS PEDIDOS
Diante do exposto, o autor requer a V.Excª:
1. A designação de audiência de conciliação e/ou mediação, devendo a Ré
ser intimada para comparecimento; 2. Seja concedida a tutela de urgência, sendo a parte Ré obrigada a permissão da visitação do Autor a sua filha; 3. A intimação do Ilustre representante do Ministério Público; 4. Seja julgado procedente todos os pedidos do Autor em sua peça exordial e declarado por sentença; 5. A citação da Ré para que, querendo, conteste a presente ação sob pena à de revelia; 6. A condenação do Réu ao pagamento dos ônus sucumbenciais e das custas processuais, no valor ora fixado por V. Exa.
VI. DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos
artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial e testemunhal
Dá-se à causa o valor de R$ 1.100,00 (mil e cem reais)