A4 - Fundamentos de Física

Fundamentos de Física nov-20
Fundamentos de Física
Licenciatura em Engenharia Informática
Aula n.º 4
Ano Letivo 2020/2021
José Costa
1
FUNDAMENTOS DE FÍSICA
Lei de Gauss
2.1. Carga e Fluxo elétrico
Fluxo Elétrico:
O fluxo Φ de um campo vetorial constante perpendicular a uma

superfície A é definido como: Φ
Fluxo mede o quanto o campo atravessa a

superfície.
Mede densidade de linhas de campo.
Outubro 2020 José Costa 2
2
1
Lei de Gauss
Fluxo Elétrico:
O fluxo Φ de constante formando um Ângulo θ com A é definido

como:
Φ cos ⃗
Mede o quanto a componente

perpendicular do campo, atravessa a
superfície A, isto é, cos . Ou,
similarmente, o quanto o campo E
atravessa a componente normal da área,
isto é, cos .
3
Lei de Gauss
Fluxo Elétrico:
Generalizando para um campo elétrico qualquer e uma superfície
qualquer, o fluxo elétrico Φ através de A é definido como:
Φ ⃗
onde ⃗ é o vetor área perpendicular à superfície.
Novamente ⃗ cos , onde θ é o ângulo entre e

⃗.
4
2
Lei de Gauss
Fluxo Elétrico:
Uma superfície gaussiana de forma arbitrária imersa em um campo elétrico.
A superfície é dividida em pequenos quadrados de área ΔA.
Fluxo elétrico através da superfície A.
O fluxo é positivo, zero e negativo nos
pontos 1, 2 e 3 respetivamente, de
acordo com o Ângulo θ
• Para θ < 90º, Φ > 0, fluxo sai.
• Para θ > 90º, Φ < 0, fluxo entra.
• Para θ = 90º, Φ = 0, sem fluxo.
5
Lei de Gauss
Fluxo Elétrico:
Nota: O fluxo elétrico de uma superfície gaussiana é proporcional ao
número de linhas de campo elétrico que atravessam a superfície.
A Superfície Gaussiana é uma superfície fechada tridimensional e
imaginária utilizada em Eletromagnetismo para o cálculo do Campo
Elétrico e Fluxo Elétrico através da Lei de Gauss.
6
3
Lei de Gauss
Exemplo: Uma superfície gaussiana com a forma de um cilindro de raio
R imersa em um campo elétrico uniforme , com o eixo do cilindro
paralelo ao campo. Qual é o fluxo Φ do campo elétrico através dessa
superfície fechada?
7
Lei de Gauss
Exemplo:
Para calcular o fluxo Φ através da superfície gaussiana teremos que
fazer o integral do produto escalar ⃗ para toda a superfície.
Para todos os pontos da base esquerda, o ângulo θ entre ⃗ é 180º

e o modulo E do campo é o mesmo.
Onde o integral de será a área da base, A ( )
8
4
Lei de Gauss
Exemplo:
Para todos os pontos da base direita, o ângulo θ entre ⃗ é 0º e o

modulo E do campo é o mesmo.
Para a superfície lateral do cilindro, onde θ = 90º para todos os pontos.
9
Lei de Gauss
Exemplo:
Onde temos que:
Uma vez que todas as linhas que representam o campo elétrico

atravessam a superfície gaussiana, entrando pela base esquerda e
saindo pela base direita, significa que o fluxo total deve ser nulo,
conforme verificado.
10
5
Lei de Gauss
Exemplo:
Um campo gaussiano que aparece na Fig. está submetido a um campo
elétrico não uniforme dado por = 3,0xî + 4,0ĵ, com E em newtons por
coulomb e x em metros. Qual é o fluxo elétrico na face direita, na face
esquerda e na face superior do cubo?
11
Lei de Gauss
Exemplo:
Para calcular o fluxo Φ através da superfície teremos que fazer o
integral do produto escalar ⃗ para toda a superfície.
Face Direita: O vetor área ⃗ é sempre perpendicular à superfície e

aponta para fora. Assim, no caso da face direita do cubo, o vetor d ⃗
aponta no sentido positivo do eixo x. O vetor d ⃗ tem a mesma direção
para todos os elementos de área pertencentes a essa face. Na notação
dos vetores unitários,
⃗ ̂
12
6
Lei de Gauss
Exemplo:
13
Lei de Gauss
Exemplo: Deveríamos calcular essa integral para a face direita, mas
observamos que x tem o mesmo valor, 3,0 m, em todos os pontos da face e,
portanto, podemos substituir x por esse valor. Explicando melhor: Embora x
seja uma variável quando percorremos a face direita do cubo de cima para
baixo e da esquerda para a direita, como a face direita do cubo é
perpendicular ao eixo x, todos os pontos da face têm a mesma coordenada
x. (As coordenadas y e z não estão envolvidas na integração.) Assim, temos
A integral ∫dA nos dá simplesmente a área A = 4,0 m2 da face direita; assim,
14
7
Lei de Gauss
Exemplo:
Face esquerda: O método para calcular o fluxo através da face
esquerda é o mesmo que foi usado para a face direita.
Apenas duas coisas mudam: (1) O vetor área elementar ⃗ agora

aponta no sentido negativo do eixo x e, portanto, ⃗=– ;̂ (2) O valor
constante de x agora é 1,0 m. Com essas duas mudanças, verificamos
que o fluxo Φe através da face esquerda é dado por:
15
Lei de Gauss
Exemplo:
Face superior: Como o vetor área elementar ⃗ agora aponta no
sentido positivo do eixo y, ⃗ = ̂ . O fluxo Φs através da face

superior é, portanto:
16
8
Lei de Gauss
A Lei de Gauss relaciona o fluxo elétrico através de uma superfície
fechada A (superfície gaussiana) com à carga total qenv que é envolvida
por essa superfície.
Φ (lei de Gauss)
Usando a definição de fluxo, podemos escrever a Lei de Gauss como:
Onde (é a Permissividade do vácuo) vale 8.85 x 10-12 C²/N.m²

17
Lei de Gauss
A Lei de Gauss é uma das Equações de Maxwell, sendo uma lei
fundamental do eletromagnetismo.
Vamos mostrar que a Lei de Coulomb para cargas pontuais implica a
Lei de Gauss. Nos exemplos, se irá mostrar que a Lei de Gauss implica
a Lei de Coulomb e, portanto, elas são equivalentes.
Primeiramente, considera-se uma carga pontual como representado na
figura seguinte, cujo campo elétrico, a uma distancia r é dado pela Lei
de Coulomb. Considere o fluxo Φ através de uma superfície
Gaussiana esférica de raio r e centro na carga. Por simetria é paralelo
a ⃗, e temos:
18
9
Lei de Gauss
A Lei de Gauss é uma das Equações de Maxwell, sendo uma lei
fundamental do eletromagnetismo.
Vamos mostrar que a Lei de Coulomb para cargas pontuais implica a
Lei de Gauss. Nos exemplos, se irá mostrar que a Lei de Gauss implica
a Lei de Coulomb e, portanto, elas são equivalentes.
Primeiramente, considera-se uma carga pontual
como representado na figura seguinte:
O campo elétrico, a uma distancia r é dado
pela Lei de Coulomb.
4 0
19
Lei de Gauss
Considerando o fluxo Φ através de uma superfície Gaussiana esférica de
raio r e centro na carga. Por simetria é paralelo a ⃗, e temos:
Portanto a Lei de Gauss é obtida nesse caso.

Considere agora o fluxo em uma superfície qualquer. O ponto crucial é que
o fluxo através dessa superfície é igual ao fluxo através da superfície
esférica.
20
10
Lei de Gauss
Lei de Gauss
Fluxo por uma superfície qualquer devido a uma carga pontual. O fluxo é
igual ao fluxo através de uma superfície esférica interna à superfície
qualquer, , implicando a Lei de Gauss.
21
Lei de Gauss
Distribuição de cargas em materiais: condutor e dielétrico
Materiais podem ser classificados de acordo com a facilidade com que as
cargas negativas (eletrões) se movem no interior deles. Materiais que
permitem que cargas se movam livremente são chamados condutores e
materiais que não permitem tal movimento são chamados isolantes.
Material condutor: a carga elétrica distribui-se de modo a manter o campo
elétrico nulo no interior do material.
Por exemplo: numa esfera a carga ficará uniformemente distribuída na sua
superfície. Portanto, para um material condutor não há diferença entre uma
esfera e uma casca esférica. Em ambos os casos, a carga elétrica se
distribuirá uniformemente na superfície externa.
22
11
Lei de Gauss
Distribuição de cargas em materiais: condutor e dielétrico
Material dielétrico (isolante): a carga não se distribui como no caso do
condutor. Para esse tipo de material não é suficiente conhecermos a
quantidade de carga, há que se saber a forma como ela está a ser
distribuída.
Isto é, necessitamos conhecer a densidade de carga no interior do material.
Portanto, em termos de cálculo de campo elétrico e uso da lei de Gauss,
uma esfera dielétrica pode ser bastante diferente de uma casca esférica.
A lei de Gauss permite demonstrar um teorema importante a respeito dos
condutores:
se uma carga em excesso é introduzida num condutor, a carga concentra-
se na superfície do condutor; o interior do condutor continua a ser neutro.
23
Lei de Gauss
A Lei de Gauss é útil em situações em que a simetria permite o uso de
superfícies gaussianas convenientes, que facilitam a determinação do
campo elétrico. A seguir, alguns exemplos simples.
Linha de Carga Infinita:

Considere uma linha de carga infinita,
com uma superfície gaussiana cilíndrica
envolvendo parte de uma barra de
comprimento infinito com uma densidade
linear uniforme de cargas positivas.
24
12
Lei de Gauss
Nesse caso, o problema tem simetria cilíndrica, já que todos os pontos
a uma distância r da linha de carga são equivalentes. Considerando a
superfície gaussiana mostrada na figura e aplicando a Lei de Gauss,
temos:
⃗ cos 0
Como a circunferência do cilindro é 2 ! e

a altura é h, a área A da superfície lateral é 2 !ℎ
⃗ cos 0 2 !ℎ Só existe fluxo através

da superfície curva
25
Lei de Gauss
O fluxo através das bases do cilindro é zero porque é paralelo aos
planos das bases. Como a carga envolvida pela superfície
gaussiana é λℎ, temos, de acordo com a lei de Gauss,
λ
2 !ℎ λℎ ⇒
2 !
Este é o campo elétrico produzido por uma reta de cargas

infinitamente longa num ponto situado a uma distância r da reta.
26
13
Lei de Gauss
Esta equação também nos diz o valor aproximado do campo
produzido por um segmento de reta de cargas em pontos não muito
próximos das extremidades (em comparação com a distância entre
o ponto e o segmento de reta).
Este resultado é o mesmo resultado de fazer o integral do campo
elétrico na linha infinita. Note-se ainda que a resposta não depende
da altura h da superfície gaussiana, pois essa aparece tanto no fluxo
quanto na carga e é cancelada.
27
Lei de Gauss
Superfície Condutora:
Considere pontos próximos a uma superfície condutora como mostra a
figura. Para uma superfície condutora, toda a carga se concentra na
superfície, e o campo no interior é zero.
28
14
Lei de Gauss
Aplicando a Lei de Gauss na superfície gaussiana mostrada na figura,
obtemos:
⃗ cos 0
A carga envolvida pela superfície gaussiana está na superfície do

condutor e ocupa uma área A. Se σ é a carga por unidade de área,
, é igual a σA. Quando substituímos por σA e Φ por EA, a lei
de Gauss fica:
σ
Φ ⇒ σ ⇒
29
Lei de Gauss
Na equação anterior podemos verificar, um campo constante,
independente da distância à placa.
Assim, o módulo do campo elétrico imediatamente acima da superfície
de um condutor é proporcional à densidade superficial de cargas do
condutor. Se a carga do condutor é positiva, o campo elétrico aponta
para fora do condutor, se for negativa, o campo elétrico aponta para
dentro do condutor.
30
15
Lei de Gauss
Superfície Não Condutora:
Considere agora uma placa não condutora infinita como mostra a
figura. Para uma placa não condutora, o campo existe simetricamente
em ambos os lados da placa.
31
Lei de Gauss
Como verificamos na figura a carga é positiva, deve apontar para
longe da placa, e portanto, as linhas de campo elétrico atravessam as
duas bases do cilindro no sentido de dentro para fora. Como as linhas
de campo são paralelas à superfície lateral do cilindro, o produto
⃗ é nulo nessa parte da superfície gaussiana.
⃗ cos 90 0
32
16
Lei de Gauss
Assim, ⃗ é igual a nas bases do cilindro e é igual a zero na
superfície lateral.
⃗ cos 0
Nesse caso, a lei de Gauss
σ
' σ ⇒
2
onde, σ é a carga envolvida pela superfície gaussiana.
33
Lei de Gauss
Como estamos a considerar uma placa infinita com uma densidade de
cargas uniforme, este resultado é válido para qualquer ponto que se
encontre a uma distância finita da placa, ou seja, novamente um campo
constante, independente da distância à placa.
Verifica-se que esse resultado é consistente com o obtido integrando os
componentes do campo elétrico produzido por elementos de carga,
mas aqui obtido de forma muito mais fácil usando a Lei de Gauss
devido à simetria planar do problema.
34
17
Lei de Gauss
Duas placas condutoras:
A figura (a) mostra uma seção reta de uma
placa fina, infinita, condutora, positivamente
carregada com uma densidade superficial de
carga uniforme σ1. A figura (b) mostra uma
placa igual, negativamente carregada com
uma densidade superficial de carga de
mesmo valor absoluto. Suponha que as
duas placas sejam colocadas lado a lado,
como na figura (c). Nesse caso, as cargas
das duas placas atraem-se mutuamente.
35
Lei de Gauss
Duas placas condutoras:
Como existe agora uma quantidade de cargas duas vezes maior nas
superfícies internas, a nova densidade superficial de cargas (que vamos
chamar σ) nas faces internas é 2 σ1.
Assim, o módulo do campo elétrico em qualquer ponto entre as placas é
dado por: 2σ* σ
Este campo aponta para longe da placa positiva e na direção da placa

negativa. Como não existe excesso de cargas nas faces externas, o
campo elétrico do lado de fora das placas é zero.
36
18
Lei de Gauss
Simetria Esférica:
Vamos agora usar a lei de Gauss para demonstrar os dois teoremas das
cascas esféricas.
- Uma casca com uma distribuição uniforme de cargas atrai ou repele
uma partícula carregada situada do lado de fora da casca como se
toda a carga estivesse no centro da casca.
- Se uma partícula carregada está situada no interior de uma casca
com uma distribuição uniforme de cargas, a casca não exerce
nenhuma força eletrostática sobre a partícula.
37
Lei de Gauss
Simetria Esférica:
A figura mostra uma vista em seção reta de uma casca esférica fina,
uniformemente carregada, com uma carga total q. Duas superfícies
gaussianas, S1 e S2, também são mostradas. A superfície S2 envolve a
casca e a superfície S1 envolve apenas a cavidade vazia que existe no
interior da casca.
38
19
Lei de Gauss
Simetria Esférica:
Observando a figura podemos observar uma casca esférica carregada de
raio R com uma carga total q e duas superfícies gaussianas concêntricas,
S1 e S2. Quando aplicamos a lei de Gauss à superfície S2, para a qual r ≥
R, o resultado é o seguinte:
1
4π !
Este campo é igual ao que seria criado por uma carga pontual q localizada no
centro da casca. Assim, a força produzida por uma casca de carga q sobre uma
partícula carregada, localizada do lado de fora da casca é a mesma que a força
produzida por uma partícula pontual de carga q, situada no centro da casca. Fica
assim demonstrado o primeiro teorema das cascas esféricas.
39
Lei de Gauss
Simetria Esférica:
Aplicando a lei de Gauss à superfície S1, para a qual r < R,
obtemos:
0
já que a superfície S1 não envolve nenhuma carga.

Assim, se existe uma partícula carregada no interior da casca, a
casca não exerce nenhuma força sobre a partícula.
Fica assim demonstrado o segundo teorema das cascas esféricas.
40
20
Lei de Gauss
Simetria Esférica:
Toda distribuição de cargas esfericamente simétrica, como a
distribuição de raio R e densidade volumétrica de cargas ρ, pode ser
substituída por um conjunto de cascas esféricas concêntricas.
Uma superfície gaussiana concêntrica

com r > R, é mostrada em (a).
Uma superfície gaussiana semelhante,
com r < R, é mostrada em (b).
41
Lei de Gauss
Simetria Esférica:
Para fins de aplicação dos dois teoremas das cascas esféricas, a
densidade volumétrica de cargas ρ deve ter um valor único para
cada casca, mas não precisa ser a mesma para todas as cascas.
Assim, para a distribuição de cargas como um todo, ρ pode variar,
mas apenas em função de r, a distância radial a partir do centro de
curvatura. Podemos, portanto, caso seja necessário, examinar o
efeito da distribuição de cargas "camada por camada".
42
21
Lei de Gauss
Simetria Esférica:
No interior de uma esfera com uma densidade volumétrica de carga
uniforme, o campo é radial e o módulo do campo é dado por:
! (distribuição uniforme, campo em r - R).

4π ,
em que q é a carga total, R é o raio da esfera e r é a distância entre

o ponto considerado e o centro da esfera.
43
Lei de Gauss
Resumo:
44
22
Lei de Gauss
EXE1: Uma superfície quadrada tem 3,2 mm de lado e está imersa
num campo elétrico uniforme de módulo E = 1800 N/C e com linhas
de campo fazendo um ângulo de 35º com a normal, como mostra a
figura.
Pense nessa normal como se estivesse a

apontar "para fora", como se a superfície
fosse a tampa de uma caixa. Calcule o fluxo
elétrico através da superfície.
45
Lei de Gauss
EXE1: Continuação
Este problema envolve o fluxo elétrico através de uma superfície
quadrada.
A figura mostra o vetor área ⃗ e o campo elétrico

46
23
Lei de Gauss
EXE1: Continuação
O fluxo elétrico através da superfície é dado por:
Φ . ⃗ cos
Como o ângulo θ entre ⃗ e é 180° – 35° = 145°, o fluxo elétrico
através da superfície é:
Φ cos 1800 /10 3,23104, cos 145° 71,53104 /8 10
O fluxo é máximo, quando ⃗ e apontam na mesma direção (θ = 0),

e mínimo (zero), quando os dois vetores são mutuamente
perpendiculares (θ = 90).
47
Lei de Gauss
EXE2: Um campo elétrico dado por = 4,0 ̂ - 3,0(y2 + 2,0) ̂ atravessa um
cubo gaussiano com 2,0 m de aresta, posicionado da forma como mostra na
Figura. (E é dado em newtons por coulomb e x em metros.) Determine o
fluxo elétrico (a) através da face superior; (b) através da face inferior; (c)
através da face da esquerda; (d) através da face traseira. (e) Qual é o fluxo
elétrico total através do cubo? Este problema envolve o fluxo elétrico
através de uma superfície quadrada.
48
24
Lei de Gauss
EXE2: Continuação
49
Lei de Gauss
EXE2: Continuação
(a) Na face superior do cubo, y = 2,0 m e ⃗ =( ) ̂ . Assim,
= 4,0 ̂ − 3,0(y2 + 2,0) ̂
(b) Na face inferior do cubo, y = 0 m e ⃗ =( )(- ̂). Assim,
= 4,0 ̂ − 3,0(y2 + 2,0) ̂
50
25
Lei de Gauss
EXE2: Continuação
(c) Na face esquerda do cubo, x = 1 m e ⃗ =( )(- )̂ . Assim,
= 4,0 ̂ − 3,0(y2 + 2,0) ̂
(b) Na face de trás do cubo, ⃗ =( )(-9:).
Como o campo não possui componente z, ⋅d ⃗ = 0, logo
Φ ⃗ 0
51
Lei de Gauss
EXE3: Uma rede para apanhar borboletas está imersa em um
campo elétrico uniforme de módulo E = 3,0 mN/C. O plano do aro da
rede, é uma circunferência de raio a = 11 cm, é mantido
perpendicular à direção do campo. A rede é eletricamente neutra.
Determine o fluxo elétrico através da rede.
52
26
Lei de Gauss
EXE3: Continuação
O fluxo elétrico através da rede é igual ao negativo do fluxo elétrico
do aro que sai da rede.
⃗
Φ< 7Φ ⃗ cos 0
! 0,11 0,0388
53
Dúvidas
54
27

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Fundamentos de Física nov-20

Ano Letivo 2020/2021

O fluxo Φ de um campo vetorial constante perpendicular a uma

Fluxo mede o quanto o campo atravessa a

Outubro 2020 José Costa 2

O fluxo Φ de constante formando um Ângulo θ com A é definido

Mede o quanto a componente

onde ⃗ é o vetor área perpendicular à superfície.

Novamente ⃗ cos , onde θ é o ângulo entre e

Outubro 2020 José Costa 4

• Para θ < 90º, Φ > 0, fluxo sai.

• Para θ > 90º, Φ < 0, fluxo entra.

• Para θ = 90º, Φ = 0, sem fluxo.

Outubro 2020 José Costa 5

Outubro 2020 José Costa 6

Outubro 2020 José Costa 7

Para todos os pontos da base esquerda, o ângulo θ entre ⃗ é 180º

Onde o integral de será a área da base, A ( )

Outubro 2020 José Costa 8

Para todos os pontos da base direita, o ângulo θ entre ⃗ é 0º e o

Para a superfície lateral do cilindro, onde θ = 90º para todos os pontos.

Outubro 2020 José Costa 9

Uma vez que todas as linhas que representam o campo elétrico

Outubro 2020 José Costa 10

Outubro 2020 José Costa 11

Face Direita: O vetor área ⃗ é sempre perpendicular à superfície e

Outubro 2020 José Costa 12

Outubro 2020 José Costa 13

A integral ∫dA nos dá simplesmente a área A = 4,0 m2 da face direita; assim,

Outubro 2020 José Costa 14

Apenas duas coisas mudam: (1) O vetor área elementar ⃗ agora

Outubro 2020 José Costa 15

Face superior: Como o vetor área elementar ⃗ agora aponta no

sentido positivo do eixo y, ⃗ = ̂ . O fluxo Φs através da face

Outubro 2020 José Costa 16

Usando a definição de fluxo, podemos escrever a Lei de Gauss como:

Onde (é a Permissividade do vácuo) vale 8.85 x 10-12 C²/N.m²

Outubro 2020 José Costa 18

Portanto a Lei de Gauss é obtida nesse caso.

Outubro 2020 José Costa 23

Linha de Carga Infinita:

Outubro 2020 José Costa 24

Como a circunferência do cilindro é 2 ! e

⃗ cos 0 2 !ℎ Só existe fluxo através

Outubro 2020 José Costa 25

Este é o campo elétrico produzido por uma reta de cargas

Outubro 2020 José Costa 26

Outubro 2020 José Costa 27

Outubro 2020 José Costa 28

A carga envolvida pela superfície gaussiana está na superfície do

Outubro 2020 José Costa 29

Outubro 2020 José Costa 30

Outubro 2020 José Costa 31

Outubro 2020 José Costa 32

Outubro 2020 José Costa 34

Outubro 2020 José Costa 35

Este campo aponta para longe da placa positiva e na direção da placa

Outubro 2020 José Costa 36

Outubro 2020 José Costa 37

Outubro 2020 José Costa 38

Outubro 2020 José Costa 39

já que a superfície S1 não envolve nenhuma carga.

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