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SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
GERENCIAIS – SIG
AULA 2
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CONVERSA INICIAL
Sistemas de informações
gerenciais estão relacionados aos processos decisórios das
organizações de
quaisquer tamanhos. Assim como eles estão ligados ao nível estratégico e
tático, os
Ao falarmos de sistemas de
informações, faz-se necessário apenas relembrarmos alguns pontos
importantes.
Um destes pontos encontra-se na definição para sistemas de informações. Para
Stair
Dificilmente conseguimos
imaginar um mundo sem o uso de sistemas de informações
automatizados, sim,
porque o conceito de sistema de informação não necessariamente diz respeito a
algo virtual. Eles estão associados a vendas, anúncios, na produção de bens e
serviços, na emissão de
recurso mais
valioso de uma organização. Termo que não deve ser confundido com dado
(Stair,
valor
(Stair, 2015). Ou seja, a informação corresponde a um conjunto de dados com
determinado
significado. Logo, um dado é um conjunto de números ou
caracteres, que podem estar armazenados
sistemas de informações.
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decisões
estratégicas do negócio.
várias
empresas, de vários tamanhos, consigam automatizar seus processos conforme seus
orçamentos.
estamos falando de
ferramentas, metodologias e tecnologias que ainda não estão tão populares para
pequenos e médios negócios. Quando falamos deste tipo de sistemas, estamos
olhando para
Artificial.
Historicamente os sistemas de
informações vem passando por avanços tecnológicos e
dá-se
início à era do processamento de dados, com alguns relatórios gerenciais
provenientes dos
que a
evolução começa a ficar mais intensa, trazendo consigo a era Windows e logo
após a era Web.
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falando
sobre sistemas que executavam em ambiente Web, trazendo consigo novos conceitos
na
construção de UIs para nossos usuários. Surgiu então o DTD, que derivou o
HTML, posteriormente o
que
converge para o aperfeiçoamento de nossos algoritmos na busca incessante da melhoria
da
inteligência dos negócios empresariais.
Sistemas de Informações
empresariais são utilizados no dia a dia no apoio à toda
operacionalização do
ambiente de trabalho nas diversas organizações públicas ou privadas, no Brasil
Os sistemas de comércio
eletrônico (e-commerce e m-commerce) feitos de negócio para negócio
(B2B
– Business to Business), entre empresas e consumidores (B2C – Busines to
Consumer),
público
para setor público (G2G – Government to Government) estabelecem siglas
muito comuns no
1. Americanas;
2. Renner;
3. Walmart;
4. Magazine
Luiza;
5. Via
Varejo;
6. Saraiva;
7. Privalia;
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8. Carrefour.
As figuras 1 e 2
ilustram algumas empresas que trabalham dentro do conceito de e-commerce.
Figura
1 – Carrefour e-commerce
Figura
2 – Renner e-commerce
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Crédito: Gabriel_Ramos/Shutterstock.
as transações
de negócios é executada pelos sistemas integrados dentro das organizações.
processamento de
transações (TPS – Transaction Processing System), que por meio de um
conjunto
grande
avanço no quesito automatização dos processos manuais, no entanto, o grande
problema
coordena e
monitora, por meio de regras, a execução de um conjunto de tarefas organizadas
que são
usadas nos processos de negócios. Este tipo de sistema tem por
finalidade o roteamento e
preenchendo
formulários, relatórios ou redigitando documentos, são automatizados e
integrados,
facilitando o trabalho de todos (Stair, 2015).
processamento de
transações, tornaram-se importantes entre as décadas de 1980 e 1990, e
representavam uma nova forma de gerir negócios. Estes sistemas agora eram
integrados e capazes
Comercial,
Importação e Exportação, Controladoria, Recursos Humanos, PCP, entre outros que
variam
de negócio para negócio, possibilita que todas as informações, que antes
eram desagregadas, agora
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Figura
3 – Módulos de um ERP
Crédito: ANANALINE/Shutterstock.
Ao faturarmos um produto, o
mesmo é automaticamente retirado do módulo de estoque, entra
automaticamente na
Nota Fiscal, contabiliza, dispara a programação da produção se for o caso, e no
relacionado a
uma indústria de manufatura de bens. E foi desta forma que os ERPs iniciaram
suas
instalações. Eram as grandes indústrias que possuíam orçamento para
implantação destes. Depois
Sistemas de Apoio
à Decisão, Sistemas Executivos e Informações Gerenciais, utilizando-se dos
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informações.
Os Sistemas de Informações
Gerenciais (MIS – Management Information System) tem por
finalidade a
sintetização de todas as operações realizadas no sistema de ERP. São
ferramentas que
de decisões (Stair, 2015). Este tipo de sistema é muito útil quando há uma
complexidade no número
de informações e as decisões se tornam difíceis. Um
exemplo interessante é quando dois gerentes de
apoio de um único sistema, ambos podem incluir seus dados e então tomarem a
decisão mais
correta, utilizando-se da visão e experiência de ambos.
estabelecem a
agregação de informações gerenciais provenientes dos sistemas de ERP com
informações não estruturadas provenientes de dados de concorrentes e do mercado
possibilitando
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Encerramos as categorizações
dos principais tipos de sistemas de informações e informações
gerenciais
utilizados desde meados dos anos 1950, porém impulsionados pela melhoria
incontestável
de recursos computacionais após os anos 1990.
4. Tudo
começou com o que chamávamos de sistemas de apoio à decisão, passando para
sistemas
de informações gerenciais quando em meados dos anos 1990 surge o que
chamamos de inteligência
Figura
4 – Evolução dos Sistemas de Informações Gerenciais (baseado em gráfico de
(Sharda,
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Inteligência de negócios é um
termo considerado guarda-chuva, pois não estamos falando de
manipulação
destes por gestores e analistas que conduzam análises apropriadas. O processo
todo
baseia-se em transformar dados em informações para que decisões se tornem
em ações (Sharda,
2019).
sistemas de
Inteligência de Negócios (BI).
Figura
5 – Tecnologias, Técnicas e Aplicativos que compõem um BI
Crédito: Haali/Shutterstock.
Os Sistemas de Inteligência de
Negócios funcionam de forma diferente dos sistemas baseados
em transações.
Estes não trabalham com processamento de transações online (OLTP – online
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Um modelo multidimensional
possibilita que haja várias visões complexas dos dados.
entre
elas informações de associações, sequenciais, classificatórias, de aglomerações
e de
prognósticos (Sharda, 2019).
lucrativos
para as empresas (Sharda, 2019). Assim, a figura 6 irá ilustrar uma arquitetura
genérica para
um Data Warehouse.
Figura
6 – Arquitetura Genérica de um Data Warehouse
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Crédito: JanneStan/Shutterstock.
com um
desafio em relação à proteção da privacidade (Sharda, 2019). Novamente
esbarramos em
questões éticas dentro dos SIGs. Assim como podemos prever
tendências para o setor de marketing,
interesses
políticos, e tudo isto converge para um grande perigo de invasão da privacidade
dos
E as ferramentas, técnicas e
tecnologias são muitas, com muitas finalidades. Vamos trabalhar
agora um pouco
sobre a análise preditiva e o Text Mining.
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dados
estruturados estão em nossos bancos de dados corporativos. Mas precisamos
identificar o que
transcrições de
chamadas de atendimentos ao cliente, relatórios sobre serviços prestados,
pesquisas
uma fonte
valiosíssima chamada Web. Analisar padrões, tendências e questões
comportamentais de
E a Inteligência de Negócios
não termina por aqui. Trabalhamos dos formatos mais simples aos
mais complexos
na mineração dos dados valiosos para tomada de decisão das áreas estratégicas e
Big Data é a
menina dos olhos dos analistas de dados do momento. Todos querem conhecer e
aprender como utilizar esta nova forma de buscar e analisar dados como apoio ao
processo
decisório.
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relação ao Data
Warehouse, nem tão pouco é um caso de escolhermos um ou outro.
tão próximo, não estejamos mais falando sobre Data Warehouse, porém
sobre algo muitas vezes que
fim, sobre Big Data, Data Warehouse, Data Mining, Text Mining e Web
Mining. O importante é que nós
Data Warehouse não consegue competir, por isto falamos que ambos
caminharão juntos. Apenas
Frequency IDentification),
que empresas de varejo, de logística entre outros segmentos do mercado
utilizam. É armazenagem, catalogação e transporte de produtos trocando
informações. O
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(Marquesone,
2016). A figura 7 demonstra esquematicamente um pouco dos elementos que
Figura
7 – Elementos que interagem com o RFID
Crédito: Trueffelpix/Shutterstock.
Visualização e Viralização).
Figura
8 – 6 Vs do Big Data
Crédito: JanneStan/Shutterstock.
propriedades
3Vs, mas inclui também outros Vs. Alguns falam em 5 Vs outros
em 6Vs. Além da
Há muita informação
estruturada e não estruturada, relacionada e não relacionada percorrendo
as
atividades cotidianas das organizações e nas redes sociais globais, logo, qualquer
empresa, de
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ferramentas
e técnicas, por isso estabelecer os rumos de algo que é apenas conceitual é um
tanto
quanto difícil. Para tanto, vamos elencar alguns elementos que são
importantes para então
Mídias Sociais (como aquisição de dados por meio de Data, Text e Web
Mining), ETL (na conversão de
dados dos sistemas legados (ERP, CRM, SCM)
para repositórios por assuntos nos Data Marts), OLAP
(responsável pela
análise dinâmica e multidimensional dos dados), Análise Preditiva, Prescritiva
e
natural na
interação de usuários com ferramentas e o uso de serviços de BI na
nuvem.
As ferramentas existentes no
mercado para BI são bem diversificadas, sendo que a maioria delas
são
pré-programáveis (shells). Assim o cliente pode customizar de acordo com sua
realidade
1. Artificial
Intelligence (AI) – evolução e novos elementos relacionados a inteligência
2. Natural
Language Processing (NLP) – aplicação de linguagem natural combinando
ciência
da computação e linguística, fornecendo maior facilidade na interação entre
usuários e
ferramentas;
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3. Análises
acionáveis que aceleram o processo de tomada de decisões, mantendo os
usuários
dentro do seu contexto de seus fluxos de trabalho e processos de negócios;
4. Dados
para o bem é uma iniciativa que já conta com grande engajamento com auxílio
das
mídias sociais e que promove o uso de dados públicos e privados protegendo os
indivíduos
5. Códigos
de ética como GDPR e LGPD;
6. Curadoria
de dados por meio da implantação de BI mais moderna, gerando melhorias
7. Aplicação
de Storytelling às informações dando uma nova roupagem à extração e
análise
dos dados;
8. Maior
foco nas estratégias de uso das análises extraídas dos sistemas de BI.
Não bastam
que haja dados, mas também estratégias de uso mais adequadas ao
conhecimento adquirido
9. Destaque
ao profissional chamado cientista de dados. São especialistas em
em relação ao BI;
10. Utilização
dos serviços na Nuvem para acelerar o processo de modernização dos BIs.
melhorias nos
serviços públicos, surgimento e amadurecimento de várias profissões na área de
software
e dados e grandes desafios éticos em mantermos a privacidade das pessoas que
tem seus
dados coletados.
de Data
Mining para gerenciamento de problemas com resultados muito importantes no
processo
decisório.
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1. Mineração
de texto, para a descoberta de padrões e relacionamentos num grande
conjunto de
dados não estruturados, (e-mails, conversas telefônicas transcritas, postagens
em
2. As
plataformas digitais móveis, com milhões de pessoas ligando, enviando mensagens
sociais.
compartilham informações e
influenciam outros clientes com suas opiniões.
preferências e solicitações que não era possível mapear de maneira manual. Foi
utilizada uma
tendências e pontos
problemáticos. Esta ferramenta analisou não somente os e-mails, que eram
inicialmente o grande problema, mas também notas de serviços, respostas de
pesquisas, fóruns na
A tecnologia é capaz de
identificar com precisão as “vozes” dos clientes ao expressarem seu
feedback,
tanto negativos quanto positivos.
importantes
sobre as intenções dos clientes em relação à JetBlue.
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rapidamente
trabalhadas pelo departamento de marketing e relações públicas, em um esforço
de
resgatar a reputação da empresa.
os principais
problemas com os clientes em relação às redes de hotéis, em especial às redes
Gaylord
decisões
importantes sobre a experiência de seus clientes (CX – Customer Experience).
mas depois da
implantação da plataforma de CX Clarabridge, o tempo foi significadamente
diminuído.
Os gestores da Wendy’s
conseguiram agilizar a análise, detectaram emergentes problemas, bem
como
identificaram áreas problemáticas da empresa em vários níveis do grupo: loja,
regional e
corporativo.
de dados não
estruturados que as empresas estão expostas diante da nova era digital. E
demonstra
às melhores soluções.
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FINALIZANDO
em bases de
dados estruturadas e não estruturadas.
episódio, a
base de dados se tornou única, com todos os departamentos compartilhando dados por
suportes à decisão
para os Data Warehouses e ao Big Data. Ambos, mesmo que
equidistantes no
Mesmo mudando o
mercado de trabalho e subdividindo mais uma vez, profissões para relacionadas
ao desenvolvimento de software e manipulação de dados. O grande assunto do
final dos anos 70 até
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casa literalmente em
ordem, o advento da Web nos coloca diante do grande desafio das informações
não
estruturadas e distribuídas em vários aplicativos e em vários formatos.
análise
preditiva, análise descritiva, análise prescritiva, mineração de dados,
mineração de textos,
de TI. Do
nosso lado, nossas preocupações vão além dos negócios. São tecnologias e
artefatos
empresas.
tecnologias já
discutidas até aqui, mas nossa cabeça deve viajar em 3 situações não tão
distantes de
e complexidade
de dados são as subáreas de Machine Learning, redes neurais, algoritmos
genéticos,
agentes inteligentes e sistemas especialistas.
Storytelling,
estranhamente associada à inteligência de negócios é algo realmente bem novo e
pouco maduro. Normalmente este termo está associado às áreas mais criativas,
como Design Visual,
memorizável e agradável.
os
países, é uma preocupação constante. Nossos dados estão circulando pelas redes
no Brasil, do
testarmos aplicativos,
jogos, música, podcasts, quando marcamos nossas atividades nas redes
sociais,
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REFERÊNCIAS
O’BRIEN,
J. Management Information Systems – Managing Information Technology
in the
Internetworked Enterprise. Boston: Irwin McGraw-Hill,
1999.
LAUDON,
Kenneth C.; LAUDON, J. P. Management information systems: managing the
digital
firms. 12. ed. London: Prentice hall, 2012.
MARQUESONE, R. Big
Data: técnicas e tecnologia para extração de valor dos dados. São Paulo:
Casa
do Código, 2016.
AUDY, J. L. N.;
ANDRADE, G. K. de; CIDRAL, A. Fundamentos de sistemas de informação.
Porto
<https://www.tableau.com/sites/default/files/blocks/2019_bi_trends_report_pt-br_1.pdf>.
Acesso em:
09 mar. 2021.
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