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História
Em 1962, a Rádio Clube da Nova Lisboa (actual Huambo) iniciou emissões com as primeiras imagens e a
transmissão de televisão em Angola. Dois anos mais tarde, iniciou em Benguela e depois de 1970 em
Luanda. No entanto, as transmissões foram suspensas por estarem ilegais, visto que a Rádio e Televisão de
Portugal (RTP) tinha monopólio exclusivo nas TVs da então colónia portuguesa.
Em 1973, o Governo colonial português fundou a Radiotelevisão Portuguesa de Angola (RPA), secção da
RTP.
Devido à regulamentação governamental nº 66/97 do canal em 1997, foi renomeado com o seu nome atual
"Televisão Pública de Angola" (TPA).
Em 2000, foi criado o segundo canal em Luanda, chamado de TPA 2 e a então a TPA passou a chamar-se
TPA 1. Em 2003, a TPA lançou a TPA Internacional, que passou a ser transmitida para a Europa via
satélite e que, actualmente, pode ser recebido através da rede de cabo em Portugal.[5]
No início de Maio de 2013, a TPA que ficava 24 horas no ar por anos, foi reduzida pela metade (12 horas),
na sequência de uma determinação anunciada pelo produtor executivo e administrador da Semba
Comunicação, José Paulino dos Santos.[1] No comunicado, José Santos atribuiu a redução do tempo de
antena ao alegado incumprimento, por parte do Ministério da Comunicação Social e da TPA, dos acordos
assinados em 2007 relativos ao pagamento pelo serviços prestados, na qual provocaram grandes prejuízos à
sua empresa que vive de receitas próprias e não é dona de nenhum dos três canais da TPA (1, 2 e
Internacional) e que nega as acusações sobre um alegado enriquecimento pessoal à custa do erário
público.[1] A redução da grelha da TPA gerou inúmeras críticas[1] (Ver Controvérsias).
O novo centro de produção foi concebido de forma a integrar todas as necessidades de um equipamento de
produção televisiva numa área restrita. Cada estúdio está equipado com a sala de controlo, sala de áudio,
sala de luzes e obscuradores e com todos os serviços necessários em termos de equipamentos eléctricos e
mecânicos, apetrechado com tecnologia de ponta - bancadas motorizadas, luzes automatizadas e câmaras de
alta qualidade.
O complexo foi concebido de forma a integrar, assim como pôr em prática, as mais recentes tecnologias de
comunicação, tais como televisão digital e televisão interativa.[6]
Parcerias
RTP
Tem vindo a destacar-se pela sua parceria com a RTP (Rádio Televisão Portuguesa) na elaboração e
exportação de séries e novelas, tal como por exemplo:
Vários actores e actrizes angolanos que tem catapultado para as luzes da ribalta, tais como por exemplo:
TVI
Em 2015, a TVI gravou algumas cenas da novela A Única Mulher (telenovela), em Angola, e a TPA
decidiu comprar a novela e exibi-la no país.[7]
Controvérsias
No início de Maio de 2013, a TPA que ficava 24 horas no ar por anos, foi reduzida pela metade (12 horas),
na sequência de uma determinação anunciada pelo produtor executivo e administrador da Semba
Comunicações, José Paulino dos Santos.[1] José Paulino dos Santos é conhecido por “Coréon Dú” e é o
filho do ex-presidente da República, José Eduardo dos Santos e da Luísa Abrantes.[1]
No comunicado, José Paulino atribuiu a redução do tempo de antena a um alegado incumprimento, por
parte do Ministério da Comunicação Social e da TPA, dos acordos assinados em 2007 relativos ao
pagamento pelo serviços prestados, na qual provocaram grandes prejuízos à sua empresa que vive de
receitas próprias e não é dona de nenhum dos três canais da TPA (1, 2 e Internacional), já que mantém
como emissoras estatais.[1]
Santos já negou inúmeras vezes, as acusações feitas pela imprensa local e dos políticos do MPLA e da
oposição, de aproveitar administração da TPA para seu enriquecimento pessoal, à custa do erário público,
já que é o filho do Presidente da República.[1]
A redução da grelha da TPA gerou inúmeras críticas.[1] O jornalista Makuta Nkondo condenou o silêncio
do Ministério da Comunicação Social e do Conselho da Administração da TPA e considera a atitude do
filho do Presidente da República como reveladora de que o país atingiu o “cúmulo da brincadeira”.[1]
o do es de te da epúb ca co o eve ado a de que o pa s at g u o cú u o da b cade a .
“Nem nas piores ditaduras do mundo isso aconteceu. Até o Ministério da Comunicação Social calou-se
perante estes factos porque os seus membros não querem perder o lugar que ocupam e o seu pão”, disse.[1]
Referências
1. Redacção VOA (21 de Maio de 2013). «Angola: Canal 2 da TPA reduzido» (http://www.voap
ortugues.com/content/televisao-silenciada/1665559.html). Voz da América. Consultado em
26 de janeiro de 2016
2. Estrutura Administrativa da TPA (http://www.tpa.ao/artigo.aspx?sid=8f480575-6888-455a-88
7a-e4673106df96&cntx=7a7Wa9H9cgGF2vNs7piI01eBl4IslhSlDx04Z8zIpQKycQp%2BKD
GkpW2F%2F3PSFAF3)
3. «Público: TPA Internacional inicia hoje emissões em Portugal» (http://www.publico.pt/Media/
tpa-internacional-inicia-hoje-emissoes-em-portugal_1336743) 28 de julho 2008
4. História da TPA (http://www.tpa.ao/artigo.aspx?sid=8f480575-6888-455a-887a-e4673106df9
6&cntx=LGs9L0SGj6h3fLc9epT1tXZgIp3%2BbMhOKXTneaEaxyA%3D)
5. Informação dos novos parâmetros técnicos (http://www.tpa.ao/artigo.aspx?sid=7de463d0-5e
d7-4101-b8d7-44efda05e49d&cntx=MiJaDkg6gTgzb%2BIR5NdpdftfyFExmCmR3aqb88X9i
6u%2F10mPKvy3MfQAa2QR0J%2Fj)
6. Novos estúdios TPA (http://www.tpa.sapo.ao/tpa/novos-estudios-tpa)
7. «TVI vende "A Única Mulher" para a TPA» (http://www.zapping-tv.com/tvi-vende-unica-mulh
er-para-tpa/). Zapping. plus.google.com/+Zappingtv103448/posts. Consultado em 11 de
novembro de 2015
Ver também
Televisão em Angola
Ligações externas
TPA Internacional (http://tpai.tv/)
Livestream TPA no Internet (http://www.angofama.com/entretenimento/tpa-internacional-onli
ne.html)
Antônio Marcos de Guide, São Paulo: "TPA - o modelo de tv pública de Angola" (http://biblio
teca.universia.net/html_bura/ficha/params/title/tpa-modelo-tv-publica-angola/id/48993743.ht
ml)(2007)
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