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BRASIL

AULA IMPÉRIO– IProf.


01 – História – Prof. Marco
Marco Túlio
Túlio
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BRASIL IMPÉRIO I
DO PERÍODO JOANINO AO PERÍODO REGENCIAL
Prof. Marco Túlio

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PERÍODO JOANINO
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TRANSFERÊNCIA DA CORTE PORTUGUESA
❑ 1806: Napoleão Bonaparte decretou o Bloqueio Continental sobre a
Europa
→ Buscava sufocar economia inglesa;
→ Economicamente dependente da Inglaterra, Portugal não o acatou;

Transferência da
Corte portuguesa
para o Brasil.

Integração da
PLANO DE
Marinha portuguesa
STRANGFORD
à britânica

Lord Strangford, embaixador inglês em Lisboa.


Concessão de
vantagens
comerciais aos
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ingleses no Brasil.
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TRANSFERÊNCIA DA CORTE PORTUGUESA
❑ Acordo de Fontainebleau (1807): formação de tropas franco-
espanholas para promover a invasão de Portugal, a deposição do
príncipe-regente e o desmembramento de suas colônias.

❑ 1808: Diante da invasão de tropas francesas em Portugal, o príncipe-


regente, D. João, optou por transferir a Corte portuguesa para o
Brasil.
→ Contou com a ajuda da Inglaterra, que tinha interesses no mercado
consumidor brasileiro.

PROCESSO DE INTERIORIZAÇÃO METRÓPOLE


→ Brasil deixou de ser governado “de fora”

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FIM DO PACTO COLONIAL
❑ Em Salvador, D. João decretou A Abertura dos Portos às Nações
Amigas (leia-se Inglaterra).
→ Fim do exclusivo metropolitano (ou pacto colonial)
→ Beneficiou proprietários brasileiros e comerciantes ingleses

❑ Aprovação do Alvará de 1808


- Permitiu a instalação de manufaturas no Brasil
- Revogado o Alvará de 1785

❑ Criação do Banco do Brasil (1808)

LIBERDADE ECONÔMICA PARA O BRASIL

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MEDIDAS ECONÔMICAS
❑ Tratado de Comércio e Navegação (1810), que
Já foi dito, e por um inglês, que tão ávida era
estabeleceu taxas alfandegárias de:
naquele tempo a exploração pela Inglaterra
- 15% sobre produtos ingleses vendidos no Brasil; dos mercados sul-americanos que tudo
- 16% sobre produtos portugueses comercializados na mandavam para o Brasil, pouco importando
Colônia que fossem ou não produtos adaptáveis ao
- 24% sobre produtos vindos de outras nacionalidades. clima ou próprios para as necessidades da
gente brasileira. Eram mandados em
“BRITANIZAÇÃO DA ECONOMIA” abundância para o Brasil tropical – agasalhos
de inverno, aquecedores, patins para gelo.
FREYRE, Gilberto. Interpretação do Brasil.
→ Apesar da liberdade econômica, a indústria brasileira não
se desenvolveu diante da política alfandegária que
beneficiava a entrada de produtos ingleses.

→ Inglaterra pressiona pelo fim do tráfico negreiro no Brasil.

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MEDIDAS ECONÔMICAS

DEPENDÊNCIA
TAXAS FAVORÁVEIS AOS ECONôMICA DO BRASIL
PRODUTOS BRITÂNICOS EM RELAÇÃO À
INGLATERRA
TRATADO DE COMÉRCIO E
NAVEGAÇÃO (1810)

DIREITO À MEDIDA HUMILHANTE


EXTRATERRITORIALIDADE PARA PORTUGAL

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MEDIDAS ECONÔMICAS

ABERTURA DOS PORTOS


ÀS NAÇÕES AMIGAS
LIBERDADE ECONÔMICA
(FIM DO PACTO
COLONIAL)
PERÍODO JOANINO
ALVARÁ DE 1808
(MEDIDAS ECONÔMICAS)

TRATADOS DE 1810

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MEDIDAS CULTURAIS
❑ Casa da Moeda e o Banco do Brasil;
❑ Academia Militar e da Marinha;
❑ Hospital Militar;
❑ Escolas de Medicina na Bahia e no Rio de Janeiro (as
primeiras universidades do Brasil);
❑ Imprensa Régia, responsável pela publicação do jornal
Gazeta do Rio de Janeiro;
❑ Academia Real de Belas Artes;
❑ Jardim Botânico;
❑ Biblioteca Real (atual Biblioteca Nacional).

❑ “Missão artística Francesa”


Vista do Morro de Santo Antônio, atual Largo da Carioca,
segundo Taunay (1816). Fonte: Multirio. → Embelezar e europeizar a nova sede do Império luso.

IMPULSO NA PRODUÇÃO ARTÍSTICA, CIENTÍFICA E CULTURAL


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POLÍTICA EXTERNA
❑ Em resposta à invasão de Portugal pelas tropas
napoleônicas, D. João ordenou a ocupação de Caiena
(Guiana Francesa) em 1809, que permanece sob domínio
português até 1815.

❑ Também interveio na região platina, ao sul do continente,


em 1811, com o apoio da Inglaterra.
- 1816: Anexação da Cisplatina (atual Uruguai)

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POLÍTICA EXTERNA

OCUPAÇÃO DE CAIENA
POLÍTICA EXTERNA
(GUIANA FRANCESA)
PERÍODO JOANINO
ANEXAÇÃO DA
CISPLATINA

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BRASIL REINO
❑ 1815: Elevação do Brasil à condição de Reino Unido a
Portugal e Algarve
→ Atendeu exigências do Congresso de Viena (1815)
→ Brasil passou a ter o mesmo status que Portugal no Império

AUTONOMIA ADMINISTRATIVA AO BRASIL

❑ 1818: Coroação de D. João VI

❑ Em Portugal, os súditos de D. João VI mantiveram-se


governados pelo Lorde Beresford, um inglês.
→ Permanência do rei no Brasil gerou insatisfação entre os
súditos de Portugal.

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REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA (1817) - ANTECEDENTES
❑ Crise econômica de Pernambuco
- Grande seca de 1816;
- Queda nos preços do açúcar e do algodão;

❑ Aversão aos portugueses (ANTILUSITANISMO)


- Monopólio comercial luso sobre a economia local;
- Aumento de impostos gerado pela transferência da Corte

VENDA EM RECIFE, JOHANN MORITZ RUGENDAS, 1835.


❑ Propagação das ideias iluministas e republicanas

TAMBÉM CHAMADA DE REVOLUÇÃO DOS PADRES

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REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA (1817)
❑ Movimento de caráter elitista, republicano e emancipacionista
→“Revolução dos padres” (grande participação de membros do clero)

❑ Os rebeldes tomaram o poder e instituíram um governo provisório, o Conselho de Estado.


Por meio da Lei Orgânica, instituíram os seguintes pontos:
→ Criação de uma República;
→ Liberdade de imprensa e de consciência;
→ Tolerância religiosa;
→ Abolição dos tributos sobre gêneros de primeira necessidade.
❑ Teve ecos na Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará;
❑ Rebeldes duramente reprimidos por tropas de D. João VI

ÚNICA REBELIÃO ANTES DE 1822 A FORMAR UM GOVERNO AUTÔNOMO DE PORTUGAL

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REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA (1817) – RESUMO
ANTECEDENTES OBJETIVOS

• Grande seca de 1816; • Separar-se do restante do Império Português,


formando uma República Independente;
• Queda nos preços do açúcar e do algodão;
• Liberdade de consciência e de imprensa;
• Monopólio comercial luso sobre a economia
local; • Tolerância Religiosa;

• Aumento de impostos gerado pela transferência • Abolição dos tributos sobre gêneros de primeira
da Corte necessidade.

• Propagação das ideias iluministas e liberais entre • Rebeldes duramente reprimidos por tropas de D.
as elites João VI

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REVOLUÇÃO LIBERAL DO PORTO (1821)
❑ Um movimento eclodiu na cidade de Porto, reunindo
comerciantes, militares e membros do clero.
→ Exigia o retorno do rei e sua submissão às Cortes (Parlamento).
→ Transformação de Portugal em uma monarquia constitucional

❑ Em 26 de abril de 1821, D. João cedeu às pressões das Cortes


e retornou para Portugal, deixando seu filho, D. Pedro, como
regente do Brasil.

❑ Ficou claro brasileiros as pretensões das Cortes em retirar a


autonomia administrativa e comercial conquistada durante o
período joanino, o que os levaria a cogitar a independência.

POSSÍVEL RECOLONIZAÇÃO DO BRASIL


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ELABORAÇÃO DE
UMA CONSTITUIÇÃO RETORNO DE D. JOÃO
VI E LIMITAÇÃO DOS
(MONARQUIA SEUS PODERES
CONSTITUCIONAL)

OBJETIVOS DA FIM DA LIBERDADE


REVOLUÇÃO DO RECOLONIZAÇÃO DO ECONÔMICA E
PORTO/CORTES BRASIL AUTONOMIA
PORTUGUESAS ADMINISTRATIVA

RETORNO DE D.
PEDRO A PORTUGAL

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PERÍODO JOANINO
ABERTURA DOS
PORTOS ÀS NAÇÕES
AMIGAS
LIBERDADE ECONÔMICA
MEDIDAS EXTINÇÃO DO INICIAM O
ECONÔMICAS ALVARÁ DE 1785
PROCESSO DE
TRATADOS DE EMANCIPAÇÃO
PERÍODO JOANINO

COMÉRCIO E
NAVEGAÇÃO (1810) POLÍTICA DO
MEDIDAS ELEVAÇÃO DO BRASIL
BRASIL
ADMINISTRATIVAS À REINO UNIDO AUTONOMIA ADMINISTRATIVA
TOMADA DE CAIENA
POLÍTICA
EXTERNA
ANEXAÇÃO DA
CISPLATINA

REVOLUÇÃO
PERNAMBUCANA (1817)
REBELIÕES
REVOLUÇÃO LIBERAL
DO PORTO (1821)

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INTERVALO
TIRA-DÚVIDAS
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INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
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O BRASIL EM 1821-1822
❑ Elites brasileiras → conservar a autonomia administrativa e a
liberdade econômica do período joanino.

❑ As Cortes portuguesas (Parlamento) sinalizavam a “recolonização”


do Brasil.
→ Em setembro de 1821, exigiram o retorno de D. Pedro para Portugal.

❑ Partido Brasileiro buscou convencer D. Pedro a:


→ enfrentar as Cortes;
→ficar no Brasil;
As Cortes Constituintes de 1820, por Roque → liderar o processo de independência.
Gameiro, 1917. Fonte: Wikimedia Commons.

❑ José Bonifácio e Gonçalves Ledo eram lideranças do Partido Brasileiro.

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DIA DO FICO
❑ Para convencer o príncipe regente, o Partido Brasileiro organizou um documento com cerca de 8
mil assinaturas de pessoas que o solicitavam a permanecer no Brasil e enfrentar a ordem das
Cortes.

❑ Ele foi entregue no dia 9 de janeiro de 1822, por José Clemente Pereira.

❑ Ao recebê-lo, D. Pedro teria afirmado: “como é para o bem de todos e felicidade geral da nação,
estou pronto: dia ao povo que fico”.

❑ Após a decisão de D. Pedro, o comandante das tropas portuguesas no Brasil, Jorge de Avilez, foi
forçado a abandonar o Rio de Janeiro, enquanto ministros portugueses que estavam no território
foram demitidos.

❑ Foi organizado um novo ministério brasileiro, liderado por José Bonifácio.

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DIA DO FICO
❑ Maio de 1822: “Cumpra-se”

❑ Concessão do título de Defensor Perpétuo do Brasil a D.


Pedro pela Câmara do Rio de Janeiro e a maçonaria.

❑ No mês seguinte, D. Pedro convocou uma Assembleia


Constituinte para elaborar uma Constituição que
ordenaria a vida dos brasileiros quando consumassem a
independência.

❑ Cortes enviaram decretos que anulavam as decisões de


D. Pedro e exigiam o retorno imediato do príncipe.

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INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

❑ Quando os despachos chegaram ao Rio de Janeiro, D. Pedro


estava em São Paulo, onde buscava apoio político.

❑ Sua esposa, D. Leopoldina, atuava como regente na capital,


e, juntamente com José Bonifácio, despachou o mensageiro
Paulo Bregaro para colocá-lo a par da situação.

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INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
❑ No dia 07 de setembro de 1822, o mensageiro
encontrou D. Pedro às margens do Rio Ipiranga,
quando regressava de Santos.

❑ Ao ler as notícias e os posicionamentos de


Leopoldina e Bonifácio, D. Pedro decidiu
proclamar a independência do Brasil, que
oficializava a separação entre Brasil e Portugal.

❑ Em seguida, quando chegou ao Rio de Janeiro,


foi coroado com o título de D. Pedro I do Brasil,
A proclamação da Independência, de François-René Moreaux, em 1º de dezembro de 1822.
1844. Museu Imperial de Petrópolis, Rio de Janeiro.

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A Independência

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GUERRAS DE INDEPENDÊNCIA (1822-1823)
❑ A consolidação da independência do Brasil dependia
da expulsão das tropas portuguesas que a ela se
opunham.

❑ Para tanto, D. Pedro organizou milícias, adquiriu


embarcações e contratou mercenários europeus,
estando entre eles o Lorde Cochrane, Pierre Labatut,
John Tayler e John Grenfell.

❑ Os recursos foram obtidos diante do apoio dado pelos


grandes proprietários da região centro-sul.

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GUERRAS DE INDEPENDÊNCIA (1822-1823)
❑ As guerras de independência foram intensas nas
províncias da Bahia, Maranhão, Pará, Piauí e Cisplatina.

❑ Na Bahia, a atuação de mercenários estrangeiros e


milícias populares desarticulou a resistência
portuguesa comandada por Madeira de Melo.

❑ Liderados por Labatut e depois por Cochrane, os


patriotas derrotaram e expulsaram os lusos de
Salvador, em julho de 1823.

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GUERRAS DE INDEPENDÊNCIA (1822-1823)
❑ No Pará, a atuação do inglês John Grenfell gerou
divergências, pois quando D. Pedro o nomeou
governador da região, logo após a derrota dos
portugueses, políticos locais planejavam formar
um governo próprio.

❑ Diante da resistência ao seu nome, Grenfell


executou prisões e assassinatos de opositores.
- Massacre do Brique Palhaço

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RECONHECIMENTO EXTERNO
❑ Estados Unidos foi o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil.
→ Doutrina Monroe: buscava varrer a influência da Europa no continente e afirmar sua hegemonia.

❑ México → primeiro país latino-americano a reconhecer a independência do Brasil.

❑ Portugal → reconheceu em 1825, por meio da assinatura do Tratado de Paz e Aliança, no qual:
→ O Brasil concordou em indenizar sua ex-metrópole em 2 milhões de libras esterlinas
→ Concedeu a D. João VI o título de imperador honorário do Brasil.
→ Não promover qualquer união com as colônias portuguesas na África.

❑ Inglaterra → por sua mediação nas negociações entre Brasil e Portugal, manteve os seus privilégios
fiscais por meio da renovação do Tratado de 1810. Além disso, diante da pressão inglesa, o
governo imperial se comprometeu dar fim ao tráfico negreiro até 1830, o que não concretizou.

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PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA

1808 1815 1822

Abertura dos Portos Elevação do Brasil à Formalização da


às Nações Amigas condição de Reino Unido ruptura política

LIBERDADE AUTONOMIA INÍCIO DA FORMAÇÃO DO


ECONÔMICA ADMINISTRATIVA ESTADO BRASILEIRO

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PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA
MANTEVE A
MONARQUIA COMO

O PROCESSO DE
INDEPENDÊNCIA
FORMA DE GOVERNO

CONSERVOU A NÃO FOI UMA


GRANDE REVOLUÇÃO, POIS NÃO
PROPRIEDADE GEROU TRANSFORMAÇÕES
SIGNIFICATIVAS NAS
PRESERVOU A ESTRUTURAS POLÍTICAS E
ESCRAVIDÃO
SOCIOECONÔMICAS
CONSERVOU A
EXCLUSÃO DOS MAIS
POBRES

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PRIMEIRO REINADO
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BRASIL EM 1821-1822
GRUPO COMPOSIÇÃO PRINCIPAIS LIDERANÇAS IDEIAS
POLÍTICO
Introduzir uma monarquia
PARTIDO constitucional que
BRASILEIRO Aristocracia rural Antônio Carlos de Andrada e José limitasse os poderes do
Bonifácio de Andrada imperador e garantisse a
hegemonia dos grandes
proprietários.
Promover a recolonização
PARTIDO Militares e comerciantes do Brasil, ou pelo menos
PORTUGUÊS portugueses - garantir a supremacia de
D. Pedro I na condução da
política no Brasil.

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ASSEMBLEIA CONSTITUINTE (1823-1824)
❑ Oficialmente instalada em 3 de maio de 1823.

❑ “CONSTITUIÇÃO DA MANDIOCA” → projeto de Constituição elaborado pelos deputados do Partido


Brasileiro (conservadores), liderados pelo irmão de José Bonifácio, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada.

Principais características:
→ Proibição dos portugueses de ocuparem cargos públicos
→ Limitação dos poderes do imperador (poder executivo)
→ Introdução do voto censitário, que limitava a participação política aos cidadãos-proprietários
- Renda anual mínima equivalente a 150 alqueires de mandioca.
- Tentativa dos grandes proprietários de excluir populares e portugueses da política.

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ASSEMBLEIA CONSTITUINTE (1823-1824)

ELEITORES DE PARÓQUIA (1º TURNO)


- Renda mínima de 150 alqueires de mandioca
- Votavam naqueles que elegeriam os deputados.

ELEITORES DE PROVÍNCIA (2º TURNO)


- Renda mínima de 250 alqueires de mandioca
- Deputados e senados precisavam comprovar renda
mínima equivalente a 500 e 1000 alqueires de
mandioca, respectivamente.

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ASSEMBLEIA CONSTITUINTE (1823-1824)

❑ NOITE DA AGONIA → Na noite do dia 11 para 12 de novembro de


1823, a Assembleia permaneceu em sessão permanente após
portugueses espancarem um farmacêutico brasileiro.

❑ Após receber cobranças do Legislativo para punir os portugueses, D.


Pedro mandou dissolver a Constituinte, e juntamente com membros
do Partido Português, outorgou (impôs) uma Constituição.

❑ Fechamento apoiado pelo Partido Português

❑ D. Pedro considerado autoritário pelo Partido Brasileiro.

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CONSTITUIÇÃO DE 1824

PODER
MODERADOR
(Exclusivo do Imperador)

PODER PODER PODER


EXECUTIVO JUDICIÁRIO LEGISLATIVO

Imperador nomeia e demite Imperador nomeia e Imperador escolhe os senadores e pode dissolver a
ministros e presidentes de Estado. demite juízes. Assembleia Geral. O senado é vitalício.

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CONSTITUIÇÃO DE 1824 – ELEIÇÃO EM DOIS TURNOS

ELEITORES DE PARÓQUIA (1º TURNO)


- Renda mínima de 100 mil réis anuais
- Votavam naqueles que elegeriam os deputados.

ELEITORES DE PROVÍNCIA (2º TURNO)


- Renda mínima de 200 mil réis anuais
- Eleitos pelos eleitores de paróquia, votavam
diretamente nos deputados e nos pretendentes ao
cargo de senador (quem escolhia era D. Pedro I).

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CONSTITUIÇÃO DE 1824 – VOTO CENSITÁRIO
❑ A Constituição de 1824 definiu que eram cidadãos somente os homens maiores de
25 anos*, com renda mínima anual de 100 mil réis.

❑ Eram excluídos:

→ as mulheres;

→ os indígenas;

→ os homens pobres;

→ os escravizados;

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PADROADO
❑ O catolicismo foi mantido como religião oficial do Brasil, sendo as
relações entre Igreja e Estado mediadas por meio do regime de
Padroado.

❑ Com isso, os clérigos eram pagos pelo Estado, como se fossem


funcionários públicos.

❑ Em troca, o imperador poderia nomear sacerdotes de vários cargos


e autorizar ou não a aplicação dos decretos papais, conhecidos
como bulas.

❑ Apesar do padroado, a liberdade de culto em âmbito doméstico foi


assegurada, ou seja, não poderia existir templos não católicos, mas
as pessoas poderiam professar outras religiões em suas casas.
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CONSTITUIÇÃO DE 1824 - Principais características
• Estabelecimento de uma monarquia hereditária e constitucional;
• Criação de 4 poderes, com o predomínio do Poder Moderador sobre os
demais;
• Poder Moderador exercido exclusivamente pelo Imperador;
• Poder Executivo exercido pelo imperador, ministros de Estado e
presidentes de província;
• Poder Legislativo exercido pela Câmara dos Deputados e pelo Senado;
• Voto censitário;
• Eleição indireta (2 turnos);
• Instituição do Padroado (catolicismo como religião oficial);
• Divisão do país em províncias;
• Criação do Conselho de Estado;
• Centralismo administrativo (pouca autonomia para as províncias).

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CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR (1824)
❑ A dissolução da Constituinte e a imposição do texto de 1824 foi
entendido como um gesto autoritário do imperador por setores liberais
do Nordeste.

→ Poder Moderador entendido como chave da opressão;

❑ A região continuava a sofrer com a crise econômica, o que aumentava a


insatisfação de diversos grupos sociais.

❑ Uma revolta eclodiu em Pernambuco, liderada por liberais radicais.

❑ Suas principais lideranças foram o jornalista baiano Cipriano Barata,


detido um ano antes de sua eclosão, e o padre Joaquim da Silva Rabelo,
apelidado de Frei Caneca.

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CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR (1824)
❑ Objetivos dos rebeldes:
→ a separação do restante do Brasil;
→ a implantação de uma República federalista (mais autonomia para as províncias);
→ o fim do tráfico de escravos;

❑ Paraíba, Ceará e Rio Grande Norte aderiram ao movimento.

❑ Temendo a fragmentação do território, o governo central combateu violentamente a


Confederação do Equador,
→ Frei Caneca à morte por enforcamento, e quando ninguém se dispôs a aplicá-la, por
fuzilamento.

❑ A brutalidade empregada contribuiu para o desgaste da figura de D. Pedro I, tido


como liderança autoritária.

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CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR (1824)
ANTECEDENTES OBJETIVOS

• Fechamento da Assembleia Constituinte • Separar o Nordeste do restante do


Império Brasileiro, formando uma
• Imposição da Constituição de 1824 República Independente;
- Poder Moderador considerado autoritário;
• Proclamar uma República Federalista
• Queda nas exportações de açúcar e
miséria socioeconômica da população. • Defendeu o fim do tráfico negreiro/ fim da
escravidão.
• Propagação das ideias iluministas e
liberais.

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CRISE DO PRIMEIRO REINADO
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CRISE DO PRIMEIRO RENADO
GUERRA DE
SUCESSÃO
PORTUGUESA
PANORAMA
EXTERNO
GUERRA DA
CISPLATINA
CRISE DO
PRIMEIRO
REINADO
CRISE
ECONÔMICA
PANORAMA
INTERNO
AUTORITARISMO
DO IMPERADOR

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QUESTÃO SUCESSÓRIA PORTUGUESA

❑ Apesar da renúncia de D. Pedro I do trono português,


a morte de D. João VI reacendeu o medo das elites de
que o Brasil pudesse ser recolonizado;

❑ O imperador cogitou o envio de tropas para seu


antigo país, para que lutassem contra o irmão, D.
Miguel, e garantissem a ascensão de sua filha, Maria
da Glória, ao trono português.

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GUERRA DA CISPLATINA (1825-1828)
❑ Anexada ao Brasil por D. João VI, a província da Cisplatina
deu início a uma luta pela sua independência, contando com
o apoio da República das Províncias Unidas do Prata
(Argentina), que tinha pretensões de absorvê-la.

❑ Os altos custos levaram ao Brasil à uma crise econômica

❑ Comandantes militares se opuseram ao imperador

❑ Com mediação da Inglaterra nas negociações, a Cisplatina


passou a se chamar República Oriental do Uruguai.

❑ Livre-navegação seria assegurada na bacia do Prata

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CRISE ECONÔMICA
❑ A Guerra da Cisplatina contribuiu para o agravamento de uma crise
econômica do Império brasileiro, pois o imperador havia recorrido a
sucessivos empréstimos com bancos ingleses para manter os efetivos
militares no conflito.

❑ O imperador também havia emitido dinheiro desenfreadamente, o que


contribuiu para desvalorizar a moeda do país (réis) e aumentar a inflação.

❑ Em outubro de 1829, o governo decretou a falência do Banco do Brasil. Para


as camadas populares, o aumento do curso de vida poderia ser um indício da
exploração dos comerciantes, especialmente os portugueses.

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ASSASSINATO DE LÍBERO BADARÓ
❑ O cenário interno do Brasil também foi marcado pelo autoritarismo do
Imperador.

❑ O fechamento da Constituinte, a imposição da Constituição de 1824 e a


inexistência de um poder Legislativo até 1826 tornaram D. Pedro I uma
figura impopular entre boa parte do Partido Brasileiro.

❑ A postura despótica (autoritária) do monarca gerava desconfiança entre


os brasileiros, que temiam a recolonização do Brasil.

❑ Em 1830, aliados do governo central assassinaram o jornalista Líbero


Badaró, o que desencadeou protestos em diversas províncias do país.

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ABDICAÇÃO
❑ 13/03/1831: Noite das Garrafadas.

❑ Em 1831, D. Pedro I reuniu liberais brasileiros para formar o


Ministério Brasileiro, com o intuito de diminuir seu desprestígio
naquele momento.

❑ Como as tensões não diminuíram, ele o substituiu por um


ministério composto somente portugueses de tendências
absolutistas, o Ministério dos Marqueses (ou Ministério dos
Medalhões).

❑ Isso serviu para irritar ainda mais setores diversos da sociedade,


que o pressionaram até que ele abdicasse do poder.

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ÚLTIMOS MOMENTOS
❑ Em 1831, D. Pedro I chegou a formar o Ministério Brasileiro,
com o intuito de diminuir seu desprestígio naquele momento.

❑ Em seguida, ele o substituiu por um ministério composto por


portugueses, o Ministério dos Marqueses (ou Ministério dos
Medalhões).

❑ Isso serviu para irritar ainda mais setores diversos da


sociedade, que o pressionaram até que ele abdicasse do
poder, em 1831.

❑ Isolado e pressionado por setores diversos, D. Pedro I abdicou


em 7 de abril de 1831, em favor de seu filho, Pedro de
Alcântara, que contava com 5 anos de idade.

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PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA

1808 1815 1822 1831

Elevação do Brasil à Formalização da Abdicação do


Abertura dos Portos
condição de Reino Unido ruptura política último
às Nações Amigas
governante
AUTONOMIA INÍCIO DA FORMAÇÃO DO português
LIBERDADE
ADMINISTRATIVA ESTADO BRASILEIRO
ECONÔMICA REVOLUÇÃO
DO 7 DE ABRIL

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INTERVALO
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PERÍODO REGENCIAL
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PERIODIZAÇÃO

Regência Trina Regência Una de


Permanente Araújo Lima (1837-
(1831-1835) 1840)
Regência Trina Regência Una de Feijó •Lei de Interpretação
•Guarda Nacional
Provisória (1831) •Ato Adicional de 1834 (1835-1837) do Ato Adicional (1840)
•Lei Feijó (1831) • Golpe da Maioridade

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GRUPOS POLÍTICOS
GRUPO POLÍTICO COMPOSIÇÃO SOCIAL OBJETIVOS ASSOCIAÇÕES E JORNAIS

Defendem o retorno de D. Pedro I ao


poder (até a sua morte, em 1834); Publicam suas ideias no jornal O
RESTAURADORES Comerciantes portugueses, militares e Caramuru;
(OU CARAMURUS) funcionários públicos. Defendem um regime absolutista e
centralizador (sem autonomia para as Se mantêm organizados na Sociedade
províncias). Conservadora.

Querem manter a unidade territorial do


Grandes proprietários de terras, Brasil, a monarquia constitucional a Publicam suas ideias no jornal Aurora
LIBERAIS MODERADOS sobretudo dos estados do Rio de escravidão e a ordem social Fluminense.
(OU CHIMANGOS) Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.
Muitos desejam maior autonomia para Se mantêm organizados na Sociedade
as províncias. Defensora.
Publicam suas ideias nos jornais A
Profissionais liberais, pequenos Lutavam pela ampla autonomia Sentinela da Liberdade, A Malagueta e A
LIBERAIS EXALTADOS comerciantes, funcionários públicos, administrativa (federalismo). República.
(OU JURUJUBAS) padres e membros das camadas médias
urbanas. Muitos eram republicanos. Se mantêm organizados na Sociedade
Federalista.

COTRIM, Gilberto. História global. 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016. p. 451.

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REGÊNCIA TRINA PERMANENTE
❑ Idealizada a Guarda Nacional, milícia de cidadãos criada para:
- defender a Constituição
- Garantir a ordem pública
- Resguardar a unidade territorial.

❑ Lei Feijó (1831) → Tentativa de extinção do tráfico de escravos.


- “Lei para inglês ver”: resposta à pressão britânica
- Não foi efetiva no combate ao tráfico, que se manteve até 1850.

❑ Criação do Código do Processo Criminal → garantiu maiores


atribuições aos juízes de paz;
- Estabeleceu o habeas corpus.

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REGÊNCIA TRINA PERMANENTE

❑ Aprovação do Ato Adicional (1834)


→ criação das Assembleias Legislativas Provinciais,
→ suspensão temporária do Conselho de Estado,
→ transformação do Rio de Janeiro em município neutro;
→ adoção do modelo uno de regência, sendo estabelecido mandato de quatro
anos para o cargo de regente. Eleito pelo voto direto.

AVANÇO LIBERAL (1831-1834)


Período de medidas descentralizadoras.

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AVANÇO LIBERAL
“EXPERIÊNCIA
Restauradores (caramurus)
Liberais moderados (chimangos)
REPUBLICANA”
Liberais exaltados (jurujubas) 1834

ATO ADICIONAL

▪ Criação das Assembleias Provinciais.


▪ Rio de Janeiro se torna município neutro.
▪ Extinção temporária do Conselho de Estado.
▪ Adoção da regência una, com mandato de 4 anos.

AVANÇO LIBERAL (1831-1837)

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REGÊNCIA UNA DE FEIJÓ (1835-1837)
❑ O primeiro regente uno foi o padre Feijó, que exerceu seu
mandato entre 1835 e 1837.

❑ A partir da criação do Ato, a classe política se organizou em dois


grupos:
→ os progressistas (liberais), favoráveis à autonomia provincial e à
descentralização política. Apoiadores do governo Feijó.
→ os regressistas (conservadores), defensor da centralização política
e da unidade territorial. Críticos do governo Feijó.

❑ Renunciou após enfrentar diversas revoltas regenciais;

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REGÊNCIAS UMA DE ARAÚJO LIMA (1837-1840)
❑ O cargo de regente foi ocupado por Pedro de Araújo Lima, líder dos regressistas.

❑ Apelidado de Ministério das Capacidades;


- Criação do Colégio Pedro II
- Criação do Arquivo Público Nacional
- Criação do Instituto Histórico e do Geográfico Brasileiro (IHGB).

❑ Lei de Interpretação do Ato Adicional (1840): diminuiu a autonomia das


províncias ao retirar algumas prerrogativas de suas Assembleias.

❑ subordinação dos órgãos de justiça e polícia ao poder central


REGRESSO (juiz de paz enfraquecido)

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RESUMO
“EXPERIÊNCIA REPUBLICANA”

Restauradores (caramurus)
Regressistas
Liberais moderados (chimangos)
Liberais exaltados (jurujubas) 1834 Progressistas 1840

ATO ADICIONAL LEI DE INTERPRET.

▪ Criação das Assembleias Provinciais. CENTRALIZAÇÃO


▪ Rio de Janeiro se torna município neutro. (MENOS AUTONOMIA)
▪ Suspensão temporária do Conselho de Estado.
▪ Adoção da regência una, com mandato de 4 anos.

AVANÇO LIBERAL (1831-1834) REGRESSO CONSERVADOR (1837-1840)

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PERIODIZAÇÃO
AVANÇO • Da Regência Trina Permanente
até a Regência Una de Feijó;
LIBERAL
• Concede autonomia às
(1831-1837) províncias;

REGRESSO • Corresponde à Regência Una de


Araújo Lima;
CONSERVADOR • Centraliza a administração.
(1837-1840)

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GOLPE DA MAIORIDADE (1840)
❑ Antecipação da maioridade de D. Pedro II: solução para pacificar
as revoltas?

❑ Ideia mantida por políticos liberais opositores da regência de


Araújo Lima (1837-1840), que ao formarem o Clube da
Maioridade, ambicionavam retornar ao poder junto com o jovem
imperador coroado.

❑ 24/07/1840: Golpe da Maioridade


- D. Pedro coroado em julho de 1841
- Liberais retornam ao poder.

❑ Fim do período regencial e o início do Segundo Reinado no Brasil.

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REVOLTAS REGENCIAIS
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Mapa das principais revoltas do período regencial. O barão de Caxias esteve à frente da
pacificação da Balaiada e da Farroupilha.

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REVOLTA DOS MALÊS (1835)
❑ Ocorreu na cidade de Salvador (BA), em janeiro de 1835.

❑ Levante de escravizados africanos muçulmanos, conhecidos como malês.

❑ O objetivo dos rebeldes era lutar contra os donos de escravizados, a fim


de que alcançassem a obtenção de sua liberdade.

❑ Depois de algumas horas de conflito com as forças policiais, muitos


morreram e outros foram presos e condenados à morte.

❑ Fomentou o chamado haitianismo: temor entre as elites escravistas do


Brasil de que os cativos tomassem o poder, tal qual a Revolução do Haiti.

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CABANAGEM (1835-1840)
❑ Ocorreu no Pará (ou Grão-Pará)

❑ Protagonizado pelas camadas populares da região. Eles eram


- Negros, indígenas e mestiços, conhecidos como cabanos.

❑ Luta popular contra o privilégio das oligarquias locais e em busca de


melhores condições de vida para a população.

❑ Os rebeldes tomaram o poder em Belém

❑ Reivindicavam a obtenção de autonomia provincial, o fim da


escravidão e a distribuição de terras para os lavradores.

❑ Derrotado pelas tropas enviadas pelo governo central, em 1840.

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REVOLUÇÃO FARROUPILHA (1835-1845)
❑ Também conhecida como Guerra dos Farrapos, foi a mais longa
revolta da história do Brasil.

❑ Ocorreu na província do Rio Grande do Sul, sendo protagonizada


pelas elites estanceiras da região (criadores de gado).

❑ Insatisfação dos fazendeiros de gado diante da política tributária


instituída pelo governo central, sediado no Rio de Janeiro.
- Tributos tornavam os produtos sulinos menos competitivos que
os platinos no mercado brasileiro.

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REVOLUÇÃO FARROUPILHA (1835-1845)
❑ Objetivos:
- Obtenção de maior autonomia provincial;
- Redução dos impostos que incidiam sobre o charque gaúcho;

❑ A revolta era liderada por Bento Gonçalves, considerado o nome ideal para a presidência da
província, o fazendeiro Davi Canabarro e Giuseppe Garibaldi

❑ Farroupilhas tomam o poder no Rio Grande do Sul, proclamando a República Rio-Grandense (ou
República do Piratini)

❑ Novo governo não planejava dar fim ao voto censitário e à escravidão existente na região.

❑ Proclamação da República Juliana em Santa Catarina (1839)

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REVOLUÇÃO FARROUPILHA (1835-1845)
❑ A partir de 1842 (Segundo Reinado), foi contida pelo comandante militar designado pelo
governo central, Luís Alves de Lima e Silva, posteriormente conhecido com o título de
Duque de Caxias.

❑ Para dar fim ao movimento, Caxias estabeleceu negociações com os líderes rebeldes,
que ocasionaram em um acordo conhecido como Paz de Ponche Verde:
- Concessão de anistia geral dos rebeldes;
- Incorporação dos soldados e oficiais farroupilhas ao exército imperial;
- Perdão das dívidas acumuladas pelos rebeldes;
- Alforria dos escravizados fugidos que lutaram entre os farroupilhas.

❑ Caxias foi agraciado com o título de “Pacificador do Império”.

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SABINADA (1837-1838)
❑ Levante protagonizado pelos grupos médios urbanos da Bahia.

❑ Conhecido como Sabinada diante da liderança do médico Francisco


Sabino Álvares da Rocha Vieira.

❑ Estopim: recrutamento militar forçado imposto pelo governo central.

❑ Defende a autonomia provincial, proclamando a República Bahiense.


- Governo republicano temporário (até o fim do período regencial)

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BALAIADA (1838-1841)
❑ Maranhão disputado entre os grandes fazendeiros e os profissionais urbanos liberais, apelidados
de “bem-te-vis”.

❑ Grave crise econômica na região, decorrente da queda do preço do algodão no mercado


internacional, o que agravou a miséria da população pobre da província, composta por vaqueiros,
sertanejos e escravos.

❑ Movimento popular contra os privilégios dos grandes fazendeiros e comerciantes portugueses e


em busca de justiça social.

❑ Lideranças:
- Manuel Francisco dos Anjos Ferreira (fabricante de balaios)
- Raimundo Gomes (vaqueiro)
- Cosme Bento das Chagas (chefe de quilombo)

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BALAIADA (1838-1841)
❑ Os rebeldes tomaram a cidade de Caxias, uma das mais
importantes do Maranhão, em julho de 1839.

❑ Poder entregue aos bem-te-vis, que haviam incitado a


rebelião para alcançar o poder.

❑ Para conter o movimento no Maranhão, o governo central


enviou coronel Luís Alves de Lima e Silva
- A vitória lhe deu o título de barão de Caxias
- Oferecimento de anistia a alguns rebeldes.

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CONFLITO DURAÇÃO LOCALIZAÇÃO COMPONENTES CARACTERÍSTICAS

- Lutam pela sua libertação – para


1835 Bahia (Salvador) Escravizados muçulmanos (malês) alguns historiadores, pelo fim da
REVOLTA DOS MALÊS escravidão.

- Contra a miséria e a injustiça social.


- Defendem a autonomia provincial,
CABANAGEM 1835-1840 Grão-Pará Camponeses, indígenas e escravos distribuição de terras e o fim da
escravidão.

- Revolta mais extensa da história.


- Contrários à política sobre o charque
e favoráveis à autonomia
administrativa.
GUERRA DOS FARRAPOS 1835-1845 Rio Grande do Sul e Santa Catarina Estancieiros e charqueadores - Fundadas as Repúblicas do Piratini
(RS) e Juliana (SC).
- Manutenção do voto censitário e da
escravidão.
- Rebeldes anistiados, soldados
incorporados ao Exército e cativos
farroupilhas libertos.
- Defendeu a proclamação de uma
SABINADA 1837-1838 Bahia Camadas médias urbanas. República provisória.
- Estopim: recrutamento forçado
- Contra os privilégios das elites e
BALAIADA 1838-1841 Maranhão e Piauí Vaqueiros, sertanejos e escravos. busca de justiça social.

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OBRIGADO
Obrigado
E ATÉ A PRÓXIMA!
Prof. Nome do Professor

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